Estadão Expresso
  • Na Perifa
    • Home
    • Ação social
    • A voz é delas
    • Cidadania e Política
    • Ciência e Saúde
    • Colunas
      • Barkus
      • Gerando Falcões
      • Joel Luiz Costa
      • Mulheres da periferia, Nós
    • Crianças
    • Cultura e Lazer
    • Direitos Humanos
    • Educação
    • Esporte
    • Finanças
    • Meio Ambiente e Sustentabilidade
    • Mobilidade
    • Mulheres da Periferia
    • Podcast Expresso na Perifa
    • Segurança Pública
    • Artigos
      • Embarque no Direito
      • Lá da Favelinha
      • PerifaConnection
      • PerifaConnection
  • Expresso São Paulo
No Result
View All Result
  • Na Perifa
    • Home
    • Ação social
    • A voz é delas
    • Cidadania e Política
    • Ciência e Saúde
    • Colunas
      • Barkus
      • Gerando Falcões
      • Joel Luiz Costa
      • Mulheres da periferia, Nós
    • Crianças
    • Cultura e Lazer
    • Direitos Humanos
    • Educação
    • Esporte
    • Finanças
    • Meio Ambiente e Sustentabilidade
    • Mobilidade
    • Mulheres da Periferia
    • Podcast Expresso na Perifa
    • Segurança Pública
    • Artigos
      • Embarque no Direito
      • Lá da Favelinha
      • PerifaConnection
      • PerifaConnection
  • Expresso São Paulo
No Result
View All Result
Estadão Expresso
No Result
View All Result
Conteúdo sobre as periferias pelo olhar de quem vive nelas
Home Na Perifa Direitos Humanos

Como identificar, denunciar e combater o racismo

A população brasileira ainda não se deu conta de como as diversas camadas do racismo afetam as estruturas da sociedade

Rebeca Motta, Embarque no Direito Por Rebeca Motta, Embarque no Direito
31 de março de 2022
em Direitos Humanos, Na Perifa
0 0
0
Foto: Matheus Alves/Jornalistas Livres/Divulgação

Em tempos em que ainda se discute racismo reverso, temos que ampliar o debate. E isso parte de nos reconhecermos racistas. Foto: Matheus Alves/Jornalistas Livres/Divulgação

Share on FacebookShare on Twitter

Quanta diversidade existe nos lugares em que você frequenta? Quantos negros estão em volta de você no seu dia a dia e qual a posição eles ocupam nesses espaços? Esse exercício é uma maneira de sensibilizar o olhar para identificar a reprodução da desigualdade racial nas organizações, nas empresas e na mídia.

A Constituição Federal e a Declaração Universal de Direitos Humanos determinam a garantia da dignidade da pessoa humana e a promoção do bem-estar de todos, independentemente de raça, cor, ou religião. Já a lei 7.716, que torna o racismo crime, completou 33 anos em janeiro de 2022, mas, apesar da legislação vigente, o combate ainda não é eficaz.

A sociedade brasileira foi construída a partir de privilégios, ou seja, uma pequena parcela da sociedade deteve o poder de decidir políticas e o acesso a determinados espaços. Entender isso é parte fundamental para o combate ao racismo e a violência estrutural. Muitas das instituições que existem hoje tiveram início no fim do século 19 em meio ao processo de inicial de abolição da escravatura, e foram criadas por uma elite branca colonizadora. Essa elite determinou quais eram as regras para acessar esses lugares, isso se aplicou a tudo que você pode imaginar como espaço de poder, desde as universidades até a Presidência da República. Tudo foi pensado a partir da realidade de uma minoria e assim segue até os dias atuais.

O racismo é um sistema de opressão em que a cor da pele determina quais espaços uma pessoa pode acessar, quais trabalhos deve exercer, se é inteligente ou não, se tem direito a viver ou não

O racismo é um sistema de opressão em que a cor da pele determina quais espaços uma pessoa pode acessar, quais trabalhos deve exercer, se é inteligente ou não, se tem direito a viver ou não. Para além da injúria à pele, o racismo se estende a uma educação precarizada e escolas sucateadas, interfere na qualidade do alimento que chega à mesa e até no direito à cidade.

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, 56% dos negros (pretos e pardos) afirmam já terem se sentido socialmente menosprezado em algum momento. Os dados apontam ainda que 52% dos trabalhadores negros já sofreram alguma discriminação no ambiente de trabalho. Além disso, 54% dos 1630 entrevistados, em abril de 2021, acreditam que brasileiros não reagiriam bem diante de um chefe negro.


ENTENDA OS TERMOS
Racismo é o nome que se dá para a discriminação e preconceito de forma direta ou indireta contra um grupo de pessoas por causa de sua etnia, cultura, descendência e cor de pele. Ele se manifesta de diversas formas e todas elas devem ser combatidas por todos e todas

Racismo estrutural: está presente historicamente em todas as camadas e ambientes da sociedade e suas consequências são vistas como naturais — e jamais deveriam ser. Como ele se manifesta? Se há poucas pessoas (ou nenhuma) de origem negra ou indígena em poder, cargos de chefia e nas universidades, existe racismo estrutural.

Racismo institucional: funciona como um critério de tratamento discriminatório e, como todo tipo de racismo, alimenta a injustiça social. Pode ocorrer, por exemplo, em escolas, espaços de saúde ou na polícia, quando indivíduos agem de forma violenta ou negam direitos a pessoas não-brancas.

Racismo ambiental: está relacionado a questões territoriais. Os mais afetados por ele no Brasil são os indígenas, quilombolas e outros povos tradicionais; além de populações periféricas e faveladas e moradores de áreas de risco.

Racismo recreativo: quando a característica ou cultura preta é motivo de chacota ou apresentada de forma caricata.

Racismo reverso: não existe, porque não há escravização e marginalização de povos brancos por povos não brancos

Preconceito: pré-julgamento direcionado a pessoas consideradas diferentes pelo senso comum. Pode se manifestar por conta do gênero, orientação sexual, raça, classe social, deficiências etc.

Discriminação: dar um tratamento diferente a uma pessoa com base em características físicas, religiosas, econômicas e raciais

SOFRI RACISMO, O QUE EU FAÇO? DENUNCIE

*Disque 190, reúna as testemunhas, vídeos ou áudios (casa haja) e aguarde a chegada da polícia militar
*As denúncias de racismo podem ser registradas em qualquer delegacia e também nas especializadas em crimes raciais e de intolerância
*Registre boletim de ocorrência
*A denúncia tem de ser encaminhada para o Ministério Público que dará seguimento no processo criminal

ATENÇÃO: na internet, as pessoas se sentem mais seguras para repetir discurso de ódio. Mas há delegacias especializadas nos crimes cibernéticos. Nesse caso, reúna também as provas (prints, áudios e vídeos) e faça o boletim de ocorrência. É importante também denunciar o usuário para a própria rede social em que o ato foi praticado para a exclusão do perfil
Tags: Embarque no Direito (SP)RacismoRacismo estrutural
Anterior

A importância de políticas públicas para enfrentar a violência contra a mulher

Próxima

São Paulo terá Feira de Empregabilidade para o público LGBTQIA+ no dia 4 de abril

Próxima
Casa 1 promove Feira de Empregabilidade para trans e travestis no dia 4 de abril, no Bixiga, centro de São Paulo. Foto: Carla Carniel/Divulgação

São Paulo terá Feira de Empregabilidade para o público LGBTQIA+ no dia 4 de abril

Recomendados Expresso Na Perifa

Aplicativos se tornam aliados das mulheres em situação de violência 

26 de março de 2024
“O funk é libertador”: Deize Tigrona, uma das maiores funkeiras do país, fala sobre seu novo álbum

“O funk é libertador”: Deize Tigrona, uma das maiores funkeiras do país, fala sobre seu novo álbum

22 de março de 2024

E eu não sou uma mulher? 

21 de março de 2024

Conheça Concita Braga, a mulher que comanda o ‘Boi de Nina Rodrigues’

20 de março de 2024

Sobre o Expresso na Perifa

O Expresso na Perifa é um hub de conteúdo multimídia produzido por quem vive e conhece o dia a dia das comunidades e periferias do Brasil. É composto por este site, mídia social e vídeos e faz parte de um projeto da 99, empresa de mobilidade e conveniência, em parceria com o Estadão e coletivos periféricos. Oferece uma leitura leve, rápida e sem complicação para ajudar você a compreender questões importantes da vida, da cidade e do mundo.

Categorias

  • Cultura e Lazer
  • Direitos Humanos
  • Educação
  • Meio Ambiente e Sustentabilidade
  • Segurança Pública

Tags

#fiqueemcasa 99app Amazônia Amazônia Centro do Mundo App de transporte Bem-estar Cinema Coronavírus Covid-19 Cultura Desigualdade Direitos humanos Economia Educação Educação financeira Embarque no Direito (SP) empreendedorismo Favela em Pauta (RJ) Finanças pessoais governo federal Juca Guimarães (SP) Literatura Livros Meio ambiente Mobilidade Mobilidade Urbana Motoristas de aplicativo mulheres da periferia Na Perifa Indica Nós Mulheres da Periferia Pandemia Passeios PerifaConnection (RJ) Periferia em Foco (PA) Quarentena Racismo Receitas Roteiro cultural Saúde Segurança Sustentabilidade São Paulo Tecnologia transporte por aplicativo Violência policial
  • Sobre
  • Como Anunciar
  • Expediente Expresso
  • Expediente Expresso na Perifa

©️ 2019-2021 Produzido por Estadão Blue Studio | Todos os direitos reservados

No Result
View All Result
  • Na Perifa
    • Home
    • Ação social
    • A voz é delas
    • Cidadania e Política
    • Ciência e Saúde
    • Colunas
      • Barkus
      • Gerando Falcões
      • Joel Luiz Costa
      • Mulheres da periferia, Nós
    • Crianças
    • Cultura e Lazer
    • Direitos Humanos
    • Educação
    • Esporte
    • Finanças
    • Meio Ambiente e Sustentabilidade
    • Mobilidade
    • Mulheres da Periferia
    • Podcast Expresso na Perifa
    • Segurança Pública
    • Artigos
      • Embarque no Direito
      • Lá da Favelinha
      • PerifaConnection
      • PerifaConnection
  • Expresso São Paulo

©️ 2019-2021 Produzido por Estadão Blue Studio | Todos os direitos reservados

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In