Pesquisas nos postos e cuidados diários estão entre as principais ações reduzir os custos com a gasolina
Motoristas ainda encontram um grande desafio para driblar o custo elevado do combustível em todo o País — mesmo com a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Na cidade de São Paulo, por exemplo, ao fazer uma pesquisa por postos é possível economizar até R$ 0,81 por litro. A redução é de até 15%, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural (ANP).
Cada centavo faz a diferença
Além de procurar o posto com o litro mais barato na hora de encher o tanque, quem trabalha com carro também deve seguir alguns hábitos relacionados ao modo de dirigir, além de cuidados diários com o automóvel que também diminuem o consumo de combustível.
“Para um veículo com motor convencional a gasolina ou etanol, com transmissão manual, é aconselhável que sejam empregadas as marchas mais altas”, explica Clayton Barcelos Zabeu, professor de Engenharia Mecânica do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). “E desde que compatíveis com a velocidade de condução, fazendo com que o motor entregue a mesma potência necessária para a condução, porém em uma rotação menor”, acrescenta.
Por exemplo, se o motorista estiver dirigindo a 30 km/h, um menor consumo de combustível pode ser obtido se o automóvel estiver na 3ª marcha engatada do que na 2ª marcha.
O especialista lembra que muitos veículos possuem indicadores de mudança de marcha no painel de instrumentos para informar o momento ideal de troca de marcha. Independentemente do recurso, o condutor deve evitar acelerações bruscas. A condução mais “suave”, com o motor trabalhando entre 1.500 e 3.000 rpm, sem grandes pisadas agressivas no pedal do acelerador, também tende a reduzir o consumo de combustível urbano.
8 Cuidados que ajudam a diminuir a conta
1. Um check up preventivo é fundamental para prevenir os problemas mais usuais. Entre eles, faça a manutenção regular dos pneus, segundo a fabricante do veículo/pneu quanto à calibragem para evitar a pressão baixa, além de alinhamento e balanceamento regulares; 2. Verifique sempre o estado das peças: filtro de ar extremamente restritivo, velas de ignição usadas além de seu limite (folga entre eletrodos excessiva), falha em sonda de oxigênio (sonda lambda) e desregulagem de convergência de pneus também são situações que impactam no aumento do consumo de combustível, assim como o uso do ar-condicionado; 3. Não transporte peso desnecessário: massa adicional representa maior necessidade de potência do motor e, consequentemente, o veículo consome mais combustível; 4. Faça a regulagem adequada de freios (lonas não “tocando” nos tambores); 5. Evite “descansar” o pé no pedal do freio; 6. Não seja agressivo nas acelerações; 7. Use a indicação de troca de marchas (quando presente); 8. Carros automáticos também requerem os mesmos cuidados: ao se pisar fundo e bruscamente no pedal do acelerador, os sistemas de controle reagem como se o motorista quisesse efetuar uma manobra de aceleração brusca, o que ocasiona uma redução de marcha (o famoso kick-down do acelerador). Ao reduzir a marcha de engrenamento, ocorre um aumento de velocidade do motor e, usualmente, um aumento de consumo de combustível para a mesma potência entregue na roda.
Ganhos garantidos no app da 99
Para preservar os rendimentos dos motoristas, a 99, empresa de tecnologia voltada à mobilidade urbana e à conveniência, também oferece a quem roda pela plataforma o Adicional Variável de Combustível, que soma R$ 0,10 por quilômetro rodado para cada R$ 1 de aumento da gasolina. A solução foi desenvolvida pelo DriverLAB, centro de inovações da empresa 100% focado nos motoristas parceiros.
O objetivo é garantir o ajuste dos repasses de acordo com as flutuações no preço da gasolina. “Nosso compromisso é cuidar dos motoristas parceiros, por isso agilizamos o desenvolvimento dessa tecnologia que anula a subida dos preços”, diz Thiago Hipólito, diretor do DriverLAB da 99.
Antes, a 99 considerava um valor base, ganho por quilômetro e ganho por minuto para calcular a tarifa do motorista. Agora, a essas variáveis é incorporado o “Adicional Variável de Combustível”. Ou seja, o condutor tem mais um componente acrescentado ao seu ganho.
Como a base para a comparação é o valor registrado pela ANP em cada Estado, o adicional será sempre positivo (em caso de aumento) ou zero (se a gasolina ficar mais barata). Motoristas que rodam com carros movidos a álcool, diesel ou gás natural veicular também recebem o Adicional Variável de Combustível normalmente.