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Conteúdo sobre as periferias pelo olhar de quem vive nelas
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Em 43% das favelas o acesso à internet é ruim, aponta estudo

Nas periferias brasileiras, conexão instável prejudica rotina de moradores

Ariel Freitas, Favela em Pauta Por Ariel Freitas, Favela em Pauta
3 de setembro de 2021
em Direitos Humanos, Na Perifa
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Morador do Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, João Paulo, tem prejuízo em seu comércio de eletrodomésticos por causa da instabilidade da internet. Ele já chegou a ficar duas horas procurando sinal, e perdendo vendas. Foto: Ariel Freitas/Periferia em Pauta

Morador do Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, João Paulo, tem prejuízo em seu comércio de eletrodomésticos por causa da instabilidade da internet. Ele já chegou a ficar duas horas procurando sinal, e perdendo vendas. Foto: Ariel Freitas/Favela em Pauta

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A fragilidade dos acessos dificulta a vida dos empreendedores locais e prejudica ainda mais o ensino remoto nas comunidades

Morador do Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, João Paulo trabalha no comércio de eletrodomésticos e a instabilidade da internet impacta direta e negativamente na renda mensal do seu empreendimento. “A comunicação que tenho com o cliente é direto pelo zap e, quando o sinal da cai, eu perco vendas, oportunidades. Resumindo, dinheiro”, diz. João conta que os serviços estão piores na pandemia. Se antes o sinal caía algumas vezes durante o dia, hoje fica instável por horas. A queixa do comerciante tem sido comum no Brasil.

Dados de 2020 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registram aumento de 31,6% nas reclamações nos canais que oferecem internet

A internet é uma presença integrada ao cotidiano da sociedade. Entre outras oportunidades de acesso à informação e conhecimento, comunicação, produtos e serviços, as plataformas digitais oferecem possibilidades de capacitação, trabalho e estudo remoto — e consequente melhora na empregabilidade e na ascensão financeira. Por isso, a inexistência ou a pouca eficiência de conexão representa um aumento significativo na desigualdade social de um país.

De acordo com uma pesquisa do Instituto Locomotiva, o acesso à internet é ruim em 43% das favelas brasileiras. Além disso, a desconexão contribui para o isolamento da população favelada quando os assuntos são relacionados aos direitos humanos.

Desde 2011, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que a internet é um direito humano

Estrutura — Os índices de desigualdade no mundo digital também se refletem no aparelho que os moradores de zonas periféricas utilizam para acessar os serviços na internet. Ainda segundo a pesquisa do Instituto Locomotiva, 83% da população mais rica (classes A e B) tem computador em casa, os números caem para 44% nas faixas D e E. Quando o recorte se concentra nas favelas, o número despenca para 20%. E mais: 8% dos estudantes brancos não estão assistindo aulas online na pandemia — o índice vai a 26% entre os negros, sendo que desses 29% não têm computador.

No Rio Grande do Sul, especificamente no bairro de Vila Ipiranga em Porto Alegre, vive Carlos Alberto. Ele usa o celular para estudar, mas a instabilidade dificulta o acesso às plataformas que transmitem os conteúdos. Carlos trabalha com materiais recicláveis e no tempo livre se prepara para concursos públicos. “A maioria das aulas é em vídeo, então, quando o sinal cai ou tá fraco, eu não consigo assistir”, diz.

Uso de computador* e/ou  celular para acessar a internet
Público: crianças e adolescentes de 9 a 17 anos 

computador
classe DE 1%
classe C 2%
classe AB 1%

celular
classe DE 73%
classe C 59%
classe AB 25%

celular e computador
classe DE 20%
classe C 37%
classe AB 74%
*notebook, desktop ou tablet. Fonte: DataFavela/TIC Kids Online 2019

Cobertura insuficiente — É importante ressaltar que, segundo as regras da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a cobertura de serviço de telefonia móvel tem de atingir 80% da área urbana nos municípios do Brasil. A Anatel ainda disponibiliza um painel de conectividade dos municípios e estados. Em Porto Alegre, por exemplo, a plataforma aponta que 99,8% dos domicílios possuem cobertura do sinal de internet. Já no Rio de Janeiro, o site indica uma cobertura de 98,3%.

A determinação também obriga que cada operadora de telefonia ofereça em suas plataformas digitais os mapas atualizados dos locais onde há instabilidade no sinal e a definição das regiões conhecidas como “zonas de sombra” – áreas com baixo ou nenhum sinal devido a presença de obstáculos que afetam a conexão do aparelho de celular com a antena.


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Tags: Acesso à internetFavela em Pauta (RJ)Infraestrutura na periferiaInternet na periferiaPeriferia de Porto AlegrePeriferia do Rio de Janeiro
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  1. Pingback: Conexão ruim e falta de acesso à internet ampliam desigualdade social - Mobilidade - Na perifa

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