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Conteúdo sobre as periferias pelo olhar de quem vive nelas
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“Índio” pode ter iPhone?

Samela Sateré Mawé Por Samela Sateré Mawé
26 de setembro de 2023
em Colunas, Na Perifa
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“Índio” pode ter iPhone?

Indígenas da etnia Pataxó, na Bahia - Foto: Felipe Mortara/Estadão

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Por muito tempo, a imagem que os não indígenas tinham dos indígenas, como eu, era o que outros não indígenas reproduziram, seja nos livros, nas novelas, nos noticiários, e em todas as vezes, o que era reproduzido eram estereótipos em relação aos nossos povos, corpos , costumes, língua e crença. A gente não escreveu sobre nós.

E essa figura estereotipada foi reproduzida por diversas gerações, é uma história típica contada apenas por um lado, o lado do colonizador.

Quem não se lembra de estar na escola e no dia 19 de abril os professores te darem um desenho de uma figura caricata que representava um indígena? E depois pintar o rosto com tinta guache e fazer adereços de EVA e usar na cabeça como se fossem as penas das araras, e dançar a música da Xuxa, “vamos brincar de índio”?

E se eu te disser que o indígena não é assim? Se eu te falar que não batemos na boca com a mão? E que usamos todos os tipos de tecnologia, porque a marca com certeza aqui não é uma questão.

A questão vem do preconceito, se você pensou dessa forma, por favor não se sinta desrespeitado, o preconceito nada mais é do que um conceito formado anteriormente, sem conhecer. Então não pare de ler esse artigo e vamos entender alguns pensamentos indígenas do século 21.

Os brasileiros em geral não têm culpa de não conhecerem nós indígenas, o processo colonizadoru trato ainda de nos invisibilizar enquanto sociedade, compartilhando preconceitos e estereótipos sobre nós, nas escolas, nas novelas, nos jornais.

Mas agora, o brasileiro do século 21 tem uma oportunidade de aprender com os indígenas do século 21, é sim, se o mundo mudou, por que nós não podemos mudar também? Não paramos no tempo, pelo contrário, nos adaptamos e resistimos ao tempo.

Somos mais de 305 povos indígenas no Brasil, em todos os biomas e estados, falamos mais de 274 línguas, e cada povo tem sua cultura, língua e tradição. Somos muitos, múltiplos e diversos, cerca de 1,7 milhões segundo o último censo.

Usamos a tecnologia ao nosso favor, principalmente para desconstruir, desmistificar, descolonizar e denunciar tudo sobre a pauta indígena e ambiental, sendo pela primeira vez protagonistas nas nossas próprias narrativas, nos territórios e nas cidades.

Índio do iPhone? Sim, vai ter indígena de iPhone, vai ter indígena na universidade, indígena no ministério, indígena na política, indígena em todos os espaços e usando todo tipo de tecnologia que a sociedade atual tem, porque o que usamos, a marca, o que vestimos , o que conversamos, onde estamos, não nos torna menos indígena, porque ser indígena vai muito além do que um tempo, um lugar e um espaço, é a nossa identidade.

Questionar a nossa identidade por esses estereótipos é nos colonizar, é agir com racismo de não aceitar que o indígena tenha ou seja.

***Este conteúdo é uma coluna de opinião que representa as ideias de quem escreve, não do veículo.

Tags: IndígenasSamela Sataré Mawé
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