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Eleições 2022: ‘falta interesse e esperança’, diz adolescente em Maceió

Organizações promovem campanhas de incentivo a quem tem de 16 a 17 anos; saiba como obter o primeiro título

Géssika Costa, PerifaConnection Por Géssika Costa, PerifaConnection
30 de março de 2022
em Cidadania e Política, Na Perifa
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Thauanne tirou o título do dia em que completou 16 anos, porque quer exercer um direito. Foto: arquivo pessoal

Thauanne tirou o título no dia em que completou 16 anos, porque quer exercer um direito. Foto: arquivo pessoal

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A primeira eleição direta no Brasil após o período da ditadura militar ocorreu em 1989. Nem 18 anos haviam se passado quando, em 2006, nasceram Thauanne Santos e Allan da Silva. A Varig, empresa aérea, encerrava suas atividades após entrar em processo de recuperação judicial. Naquele mesmo período, Dalai Lama fez a terceira visita ao País e a Lei Maria da Penha, contra a violência doméstica, era sancionada.

Fatos históricos dos primeiros dias de vida em comum, mas perfis diferentes: Thauanne estuda no curso Técnico em Agropecuária no Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e se interessa por direitos humanos, igualdade de gênero e participação popular na política. Allan, que está no primeiro ano do Ensino Médio, prefere manter distância desses debates. Acha ‘chatos’ e desnecessários.

Os dois moram na periferia de Maceió — Thauanne no Clima Bom e Allan em Vergel do Lago — e integram um grupo bastante disputado: o de pessoas entre 16 e 17 anos que têm o voto facultativo e podem fazer a diferença nas eleições de 2022. O Brasil tem cerca de seis milhões de adolescentes nessa faixa etária e, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apenas 731 mil emitiram título de eleitor até agosto, número mais baixo desde 1992.

A Justiça Eleitoral e outras organizações estão em campanha para conquistar esses eleitores até o dia 4 de maio, prazo dado pela Lei das Eleições. Ela determina o fechamento do cadastro eleitoral 150 dias antes de cada pleito.

Na corrida contra o tempo, nas redes sociais, alguns artistas já se manifestaram em prol de mais adeptos ao título, como as cantoras Anitta, Juliette e Luíza Sonza, além de Zeca Pagodinho e o comediante Whindersson Nunes. Em São Paulo, no último fim de semana de março, o festival Loolapaloza foi repleto de chamadas para o engajamento da juventude nas eleições deste ano (e protestos contra a censura).

Ativismo democrático — A ONG Nossas, organização que impulsiona o ativismo democrático e solidário, lançou a campanha Cada Voto Conta, em que meninos e meninas podem ganhar celular, videogame e livros, se conseguirem com que mais pessoas nessa faixa etária tirem o documento.

No caso de Thauanne, esse incentivo não precisou ser dado. Por acreditar no poder de transformação social do voto, ela tirou o título de eleitor exatamente no dia do seu aniversário, 29 de março. Com o celular na mão, fez tudo enquanto estava no intervalo das aulas. “O atual governo deste País não me representa. Resolvi aproveitar do direito que eu tenho”, diz. “A maioria dos jovens ainda não tirou o título porque falta interesse e esperança no assunto”, argumenta a jovem.

Para Allan Santos a realidade é bem diferente. Além de dizer que não gosta de política, a falta de acesso à internet tornou-se a principal barreira para a tirar o título. “Meu pacote de internet é só para WhatsApp, praticamente”, comenta. “Isso de entrar no site é complicado para mim. Se eu já não tenho interesse, agora mais ainda. Vou deixar para fazer  quando for obrigatório, só daqui a dois anos. Não acredito que nada mude, e não vou resolver problema algum com isso”, diz o adolescente.

Desigualdade também afasta jovem eleitor — Adson Amorim, doutorando em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFScar), ressalta que a desigualdade de oportunidades deve ser levada em conta. e que os mais pobres são prejudicados não somente no que diz respeito à decisão de tirar o título de eleitor, mas também nos acessos às instâncias institucionais da vida política. “Se pensamos nas estratégias de digitalização do registro eleitoral, por exemplo, não podemos perder de vista o fato de que um conjunto relevante do público alvo das campanhas recentes não têm acesso à internet banda larga, utilizando dispositivos móveis de acesso”, afirma. “Muitas vezes eles só têm planos limitados à utilização de aplicativos de mensagens e redes sociais.”

Sobre a importância do voto, o sociólogo relembra que o período de redemocratização fortaleceu instituições republicanas e criou condições para a ampliação da participação de diferentes setores da sociedade na vida política. No período mais recente, entretanto, a democracia brasileira tem atravessado uma profunda crise. “A ampliação e a diversificação do público ativo na vida política — não só na eleição — pode colocar temas importantes em pauta. No caso dos menores de 18 anos, por exemplo, demandas de educação e geração de empregos têm sido questões sensíveis para este público”, explica.

COMO TIRAR O TÍTULO DE ELEITOR
É possível tirar o título de eleitor por três diferentes vias. A primeira, mais antiga, seria procurar um fórum eleitoral mais próximo. As duas últimas podem ser feitas pela internet por meio da plataforma TítuloNet ou ainda pelo aplicativo E-título, disponível para iOS e Android.
Tags: CidadaniaEleiçõesEleições 2022PerifaConnection (RJ)PolíticaTítulo de Eleitor
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Homem que vive nas ruas. Foto: Traphitho/Unplash

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Comments 4

  1. Regina says:
    3 anos ago

    Saibam aproveitar a oportunidade de não se sujeitarem a essas eleições que nada mudam. Se eu estivesse nesta condição não tiraria, o problema é que na “democracia” vc é obrigado a participar do êngodo, senão te deixam sem documentos…

  2. Maria Lopes says:
    3 anos ago

    A matéria coloca algo fundamental: empresas e instituições estão passando para o digital obrigatório alienando milhões de brasileiros. Não só por falta de acesso, mas por falta de habilidades para lidar com a tecnologia. Isso é totalmente absurdo. Não estamos na Suécia, ou na Suíça!

  3. Marcelo Bondioli says:
    3 anos ago

    Se esse governo for reeleito, podem realmente perder todas as esperanças. Sinto pena das crianças e jovens de hoje. Que eles consigam nos perdoar.

  4. Cicero Silva says:
    3 anos ago

    A falta de esperança é exatamente reflexo do que o país não apresenta: Liberdade.

    Quando a pessoa acredita que pode mudar, que pode fazer, que é respeitada na sua escolha, as coisas ficam mais fáceis.

    Mas aqui o que temos é obrigatoriedade para tudo: votar, impor regras, limitar a liberdade, divulgar que somente tirando do próximo conseguimos algo.

    Não se incentiva a produzir, a ser melhor, a ser respeitado.

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