Estadão Expresso
  • Na Perifa
    • Home
    • Ação social
    • A voz é delas
    • Cidadania e Política
    • Ciência e Saúde
    • Colunas
      • Barkus
      • Gerando Falcões
      • Joel Luiz Costa
      • Mulheres da periferia, Nós
    • Crianças
    • Cultura e Lazer
    • Direitos Humanos
    • Educação
    • Esporte
    • Finanças
    • Meio Ambiente e Sustentabilidade
    • Mobilidade
    • Mulheres da Periferia
    • Podcast Expresso na Perifa
    • Segurança Pública
    • Artigos
      • Embarque no Direito
      • Lá da Favelinha
      • PerifaConnection
      • PerifaConnection
  • Expresso São Paulo
No Result
View All Result
  • Na Perifa
    • Home
    • Ação social
    • A voz é delas
    • Cidadania e Política
    • Ciência e Saúde
    • Colunas
      • Barkus
      • Gerando Falcões
      • Joel Luiz Costa
      • Mulheres da periferia, Nós
    • Crianças
    • Cultura e Lazer
    • Direitos Humanos
    • Educação
    • Esporte
    • Finanças
    • Meio Ambiente e Sustentabilidade
    • Mobilidade
    • Mulheres da Periferia
    • Podcast Expresso na Perifa
    • Segurança Pública
    • Artigos
      • Embarque no Direito
      • Lá da Favelinha
      • PerifaConnection
      • PerifaConnection
  • Expresso São Paulo
No Result
View All Result
Estadão Expresso
No Result
View All Result
Conteúdo sobre as periferias pelo olhar de quem vive nelas
Home Na Perifa Cultura e Lazer

Longa sobre escolas ocupadas é ambientado na periferia

Filme fala da luta de jovens estudantes contra o fechamento de escolas públicas em 2018

Juca Guimaraes Por Juca Guimaraes
15 de outubro de 2021
em Cultura e Lazer, Educação, Na Perifa
0 0
0
Longa sobre escolas ocupadas é ambientado na periferia
Share on FacebookShare on Twitter

O longa-metragem Selvagem, do diretor Diego da Costa, narra as aventuras de Sofia (Fran Santos) e Ciro (Kelson Succi), estudantes da periferia que mobilizam a comunidade para que sua escola não feche. Estão no elenco a atriz Lucelia Santos e o rapper Rincon Sapiência.

Filmado em julho de 2018 em uma escola pública de São Paulo, Selvagem chegou a ser cotado para representar o Brasil no Oscar 2022 [a escolha da academia brasileira, divulgada nesta sexta, 15, foi Deserto Particular]. Não emplacar, porém, não nem o brilho nem a relevância do trabalho: “Além de um filme, Selvagem é a ponta de lança de uma série de coisas que a gente acredita e pelas quais a gente luta. Tem sido tudo muito intenso”, diz Well Darwin, produtor de Selvagem. 

Além de um filme, Selvagem é a ponta de lança de uma série de coisas que a gente acredita e pelas quais a gente luta

Well Darwin, produtor do longa de Selvagem

Os realizadores contam que o trabalho da equipe de 30 pessoas foi marcado do início ao fim por uma nova forma de ver o cinema e discutir seu papel na sociedade. “Foi um modo muito incomum e com muito respeito. O bem-estar das pessoas é mais importante que o filme. Todos estavam na mesma energia e comungando do mesmo objetivo. A opinião de um ator sobre a cena, por exemplo, tinha o mesmo peso e a mesma importância da opinião do diretor ou da diretora de fotografia. E essa convivência do set está impressa no filme”, afirma Darwin.

A atriz Fran Santos cresceu no Capão Redondo, na zona sul da capital paulista, e fez curso de teatro no CEU Vila do Sol, no Jardim Vera Cruz. Selvagem é sua estreia no cinema. “Estava atuando em coletivos da região que abordavam questões como negritude e LGBTQIA+, porém, o cinema não estava presente na minha vida. A escolha para participar do teste para o filme foi muito importante”, afirma a atriz, que chegou a trabalhar em telemarketing.

Assim como a personagem Sofia, Fran também acompanhou o movimento de ocupações das escolas públicas pelos estudantes secundaristas em 2015. A mobilização dos estudantes paulistas, que teve repercussão nacional, é o pano de fundo para a história contada na tela. “A Sofia me fez relembrar tudo o que eu vivi naquele ano de ocupação. Eu era muito nova, não podia sair ou dormir fora de casa  e tinha um pouco da revolta que a personagem também tem, porque aconteceu da mesma forma comigo”, diz a atriz.

A Sofia me fez relembrar tudo o que eu vivi naquele ano de ocupação. Eu era muito nova, não podia sair ou dormir fora de casa  e tinha um pouco da revolta que a personagem também tem, porque aconteceu da mesma forma comigo”, diz a atriz Fran Santos. Foto: divulgação
“A Sofia me fez relembrar tudo o que eu vivi naquele ano de ocupação. Eu era muito nova, não podia sair ou dormir fora de casa  e tinha um pouco da revolta que a personagem também tem, porque aconteceu da mesma forma comigo”, diz a atriz Fran Santos. Foto: divulgação/Pietà Filmes e Produções

O diretor Diego da Costa destaca que a obra foi desenvolvida pensando nos jovens periféricos e professores brasileiros. “É um longa essencialmente brasileiro voltado para os brasileiros. É um filme feito por pessoas do interior, de outros estados, com bastante diversidade. A história conversa e se identifica com muitos públicos. Também é uma história de amor no meio da luta”, indica o diretor.

Ciro é um estudante que gosta de poesia e arte, enquanto Sofia é uma aluna dedicada, muito inteligente e focada em passar no vestibular. Ela se posiciona contra a ocupação no início. Os dois são então absorvidos pelo movimento de indignação por melhorias na qualidade do ensino. Foto: Pietà Filmes e Produções
Ciro é um estudante que gosta de poesia e arte, enquanto Sofia é uma aluna dedicada, muito inteligente e focada em passar no vestibular. Ela se posiciona contra a ocupação no início. Os dois são então absorvidos pelo movimento de indignação por melhorias na qualidade do ensino. Foto: Pietà Filmes e Produções

Os personagens que conduzem a narrativa dão o tom das transformações: Ciro é um estudante que gosta de poesia e arte, enquanto Sofia é uma aluna dedicada, muito inteligente e focada em passar no vestibular. Ela se posiciona contra a ocupação no início. Os dois são então absorvidos pelo movimento de indignação por melhorias na qualidade do ensino.

“Ciro é um cara avoado, um poeta e não se liga muito no que os colegas estão fazendo até entender que a arte tem tudo a ver com a luta. Essa foi a essência das ocupações de 2015, quando os jovens descobriram que o espaço público também pertence a eles, com direitos de cuidar e opinar sobre eles”, avalia o diretor.


VEJA TAMBÉM

  • Coletivos promovem cinema na zona leste de São Paulo

 

Tags: Cinema na periferiaCinema nacionalDia dos ProfessoresEducaçãoEducação na perifaJucaJuca Guimarães (SP)Ocupar e ResistirSelvagem
Anterior

Ensino híbrido ainda reproduz dificuldades do modelo remoto

Próxima

Pandemia afeta trabalho e saúde mental dos professores

Próxima
Estudantes com máscara de proteção acompanham a disciplina em sala de aula da Escola Estadual Elisa Rachel, na Rua Darcy Mano, 97, Vila Odete, extremo da zona leste, conhecida como a antiga escola da Vila Chabilândia. Foto: Tiago Queiroz/Agência Estado

Pandemia afeta trabalho e saúde mental dos professores

Recomendados Expresso Na Perifa

Aplicativos se tornam aliados das mulheres em situação de violência 

26 de março de 2024
“O funk é libertador”: Deize Tigrona, uma das maiores funkeiras do país, fala sobre seu novo álbum

“O funk é libertador”: Deize Tigrona, uma das maiores funkeiras do país, fala sobre seu novo álbum

22 de março de 2024

E eu não sou uma mulher? 

21 de março de 2024

Conheça Concita Braga, a mulher que comanda o ‘Boi de Nina Rodrigues’

20 de março de 2024

Sobre o Expresso na Perifa

O Expresso na Perifa é um hub de conteúdo multimídia produzido por quem vive e conhece o dia a dia das comunidades e periferias do Brasil. É composto por este site, mídia social e vídeos e faz parte de um projeto da 99, empresa de mobilidade e conveniência, em parceria com o Estadão e coletivos periféricos. Oferece uma leitura leve, rápida e sem complicação para ajudar você a compreender questões importantes da vida, da cidade e do mundo.

Categorias

  • Cultura e Lazer
  • Direitos Humanos
  • Educação
  • Meio Ambiente e Sustentabilidade
  • Segurança Pública

Tags

#fiqueemcasa 99app Amazônia Amazônia Centro do Mundo App de transporte Bem-estar Cinema Coronavírus Covid-19 Cultura Desigualdade Direitos humanos Economia Educação Educação financeira Embarque no Direito (SP) empreendedorismo Favela em Pauta (RJ) Finanças pessoais governo federal Juca Guimarães (SP) Literatura Livros Meio ambiente Mobilidade Mobilidade Urbana Motoristas de aplicativo mulheres da periferia Na Perifa Indica Nós Mulheres da Periferia Pandemia Passeios PerifaConnection (RJ) Periferia em Foco (PA) Quarentena Racismo Receitas Roteiro cultural Saúde Segurança Sustentabilidade São Paulo Tecnologia transporte por aplicativo Violência policial
  • Sobre
  • Como Anunciar
  • Expediente Expresso
  • Expediente Expresso na Perifa

©️ 2019-2021 Produzido por Estadão Blue Studio | Todos os direitos reservados

No Result
View All Result
  • Na Perifa
    • Home
    • Ação social
    • A voz é delas
    • Cidadania e Política
    • Ciência e Saúde
    • Colunas
      • Barkus
      • Gerando Falcões
      • Joel Luiz Costa
      • Mulheres da periferia, Nós
    • Crianças
    • Cultura e Lazer
    • Direitos Humanos
    • Educação
    • Esporte
    • Finanças
    • Meio Ambiente e Sustentabilidade
    • Mobilidade
    • Mulheres da Periferia
    • Podcast Expresso na Perifa
    • Segurança Pública
    • Artigos
      • Embarque no Direito
      • Lá da Favelinha
      • PerifaConnection
      • PerifaConnection
  • Expresso São Paulo

©️ 2019-2021 Produzido por Estadão Blue Studio | Todos os direitos reservados

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In