“Eu cheguei até aqui porque eu mereci.” A frase que já virou meme e é a justificativa de muita gente para defender privilégios, postos de trabalho e oportunidades encobre, muitas vezes, a chamada meritocracia. Mas afinal, o que significa essa palavra?
Segundo o dicionário Priberam, o termo é um substantivo feminino e traduz uma forma de liderança que se baseia no mérito, nas capacidades e nas realizações alcançadas, em detrimento da posição social.
A jornalista Bruna Rocha conversou com o cientista social e mestre em Antropologia Lucas Barbosa para entender melhor os impactos desse conceito na “vida real”. Barbosa explica como a meritocracia não leva em conta as desigualdades social, racial e de gênero. Saiba mais neste episódio do podcast Estadão Expresso na Perifa.
Podcast Estadão Expresso na Perifa Pauta, coordenação e direção: Lucas Veloso Reportagem, apresentação e edição: Bruna Rocha Locução de abertura e encerramento: Viviane Zandonadi
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Não leva e nem deve levar. Beneficiar alguém pela sua cor de pele é racismo.
É verdade. As pessoas ficam dizendo que mereceram estar onde estão, mas a gente vive num país desigual que criança tem que trabalhar para comer e tem gente usando lenha para cozinhar. Isso é uma vida justa para todos? Não podemos ser ignorantes.
Na iniciativa privada a seleção de pessoas segue os critérios do dono da empresa ou dos acionistas/sócios.
No serviço público por concurso de provas e títulos e indicação para cargos de confiança.
Já existem cotas para cargos públicos segundo critérios legais que procuram compensar efeitos das desigualdades sociais por cor da pele e fenótipo africano.
O choro é livre , que vençam os melhores. comecei a trabalhar aos 14 anos só estudei em escolas públicas aposentei aos 51 anos já com minha vida financeira resolvida, tudo que tenho foi comprado com dinheiro do meu trabalho. Hoje minha vida se resume a cruzeiros e viagens pelo Brasil e Europa.
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