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O que sobra na ausência de chuva é a fome

Instituto Família Criativa do Campo é apoiado pela rede Gerando Falcões e oferece oficinas de esporte, cultura e educação

Ana Paula Silva, Rede Gerando Falcões Por Ana Paula Silva, Rede Gerando Falcões
23 de novembro de 2021
em Colunas, Gerando Falcões, Na Perifa
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Hoje, o Família Criativa do Campo oferece oficinas de esporte, cultura e educação. Na pandemia, mais de 2 mil famílias foram impactadas através da distribuição de mais de 6 mil cestas básicas. Além do apoio da Gerando Falcões, o instituto se mantém por meio de doações e de uma rede em expansão de voluntários. Foto: Gerando Falcões/Divulgação

Hoje, o Família Criativa do Campo oferece oficinas de esporte, cultura e educação. Na pandemia, mais de 2 mil famílias foram impactadas através da distribuição de mais de 6 mil cestas básicas. Além do apoio da Gerando Falcões, o instituto se mantém por meio de doações e de uma rede em expansão de voluntários. Foto: Gerando Falcões/Divulgação

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O Rio Grande do Norte é conhecido por suas praias, o imponente Forte dos Reis Magos e, claro, as extensas dunas de areia, tão famosas e procuradas por turistas de todo o Brasil. Ainda assim, em meio ao paraíso de águas, há também problemas graves e constantes que atingem profundamente parte de sua população.

Dados revelados em setembro de 2021 pelo Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) mostram que a área seca do Rio Grande do Norte passou de 38% para 52% do território. É a situação mais grave desde 2018 e a pior entre os nove estados da região nordeste neste ano.

As consequências são especialmente dramáticas para o agricultor que tira da terra o sustento para sua família. O que sobra na ausência de chuva é a fome. Neste cenário de estiagem, em meio ao agreste, encontra-se o município de Senador Elói de Souza, onde vive Ana Paula Silva de Souza, idealizadora e CEO do Instituto Família Criativa do Campo.

A iniciativa nasceu num assentamento da reforma agrária na cidade. Atende cerca de 200 crianças e adolescentes, ofertando, entre outros projetos, aulas de capoeira, caratê, desenho, reforço escolar, curso de manutenção de instrumentos musicais, aulas de informática, libras, alfabetização de idosos, acompanhamento psicoterapêutico individualizado e em grupo e teatro.

O teatro, aliás, foi peça-chave na mudança de vida de Ana Paula. Natural de Fortaleza, ela teve uma infância marcada por dificuldades. Foi vítima de agressões do pai, que era alcoólatra. Sem suportar os abusos, fugiu de casa aos nove anos de idade. Esteve em situação de rua até os 15 e, enquanto as probabilidades a deixavam sem alternativas, começou a mudar sua própria realidade.

O dormitório em frente ao teatro José de Alencar a permitiu sonhar com a transformação. Fez curso e entrou para uma companhia de teatro, que a possibilitou fazer parte do elenco das peças do “Menino Maluquinho”, de Ziraldo e O Gato Malhado e Andorinha Sinhá, escrita por Jorge Amado.

Reencontrou sua mãe, que havia se mudado para uma cidade no sertaneja do Rio Grande do Norte. Ao conhecer o local e impressionar-se com as dificuldades da população, organizou, com suas amigas de Natal, visitas periódicas com intuito assistencialista, levando doações de roupas e brinquedos para as crianças. Depois, soube de uma casa — em péssimas condições — disponível em Elói de Souza, onde a matriarca da família estava morando. Desde então, nem mesmo as duas paredes da residência que foram ao chão a impediram de continuar com os trabalhos voluntários.

Em 2011, junto a seus alunos de teatro, iniciou o trabalho com as crianças do assentamento, realizando pequenos eventos e ministrando aulas de teatro, culinária e artesanato para a comunidade. Por muito tempo, antes da própria sede, os trabalhos da professora aconteciam embaixo de uma árvore.

Hoje, o Família Criativa do Campo é apoiado pela rede Gerando Falcões. Além das oficinas de esporte, cultura e educação, durante o período de pandemia, mais de 2 mil famílias foram impactadas através da distribuição de mais de 6 mil cestas básicas digitais, disponibilizadas pela campanha Corona no Paredão, Fome Não. Além do apoio da GF, o instituto se mantém por meio de doações e de uma rede em expansão de voluntários

Moradores de comunidades vizinhas, como São Paulo do Potengi (Colorau, Lixão e Barra de Santo Estevam), São Tomé (Gameleira), Lagoa de Velhos, São Pedro, Ielmo Marinho, Boa Saúde e Canguaretama também foram assistidos com o valor das cestas digitais, que não permitiram a entrada da insegurança alimentar nessas casas.

Segundo Ana Paula, “quem quer fazer, faz”. Levar cultura, alimento, educação, esporte e lazer a um local castigado há mais de uma década com a seca fustigante não é só promover cidadania. É mais do que isso. É a missão de levar esperança de um amanhã com chuvas de bons exemplos.

Tags: ação socialGerando FalcõesMeio ambienteSustentabilidadeVoluntariado
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