No mês da conscientização sobre a doença, é preciso mencionar a importância dos tratamentos complementares, diz especialista
O câncer de mama acomete principalmente as mulheres. Para ter uma ideia, no ano de 2021 foram informados cerca de 66 mil novos casos — o que representa cerca de 44 casos a cada 100 mil mulheres. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os principais fatores de risco da doença são excesso de peso, idade avançada e histórico familiar. Por isso, o Outubro Rosa é uma campanha que conscientiza as mulheres sobre a importância de exames de rotina para um diagnóstico precoce e prevenção da doença.
Entre os principais tratamentos estão a quimioterapia, radioterapia, hormonoterapia e cirurgia, que podem incluir a remoção do tumor ou mastectomia — retirada completa da mama. Os meses de tratamento, dependendo do caso, podem ser longos e, muitas vezes, mexem com a autoestima da mulher — já que pode haver queda de cabelo e pele ressecada, no caso da quimioterapia.
De acordo com Natália Brezinski, fundadora da Lieve, empresa de cosméticos que busca fazer produtos de beleza que melhoram o bem-estar e a autoestima de pacientes oncológicos, alguns produtos, como os de sua marca, são pensados em impulsionar a autoestima dos pacientes, que devido ao tratamento, podem ser infligidos a perda de cabelo ou problemas dermatológicos.
“Nossas fórmulas foram estudadas com base neurocientífica para trazer experiências sensoriais prazerosas durante os momentos de auto cuidado com a pele. São texturas inovadoras, que se fundem na pele de maneira extremamente delicada, aveludado, que age como uma carícia e higieniza, hidrata e restaura a barreira cutânea”, relata Natália.
Complemento a outros tratamentos — Investir em cosméticos e atividades complementares pode ser ótima alternativa para a mulher se sentir mais feliz e confiante para enfrentar a doença. Quanto mais força de vontade a paciente apresenta, maior são as possibilidades dela se recuperar logo.
“No estudo intitulado ‘O uso e os benefícios percebidos decorrentes do uso de medicina complementar e alternativa por pacientes com câncer na Austrália’, 80% dos pacientes reportaram que os tratamentos complementares podem ser benéficos à saúde, mesmo quando a eficácia de alguns deles não tenha sido comprovada. Esse levantamento mostrou que o estado mental positivo levava a uma melhora do quadro clínico dos pacientes, que sentiam menos dor ou incômodo durante as práticas médicas de químio e radioterapia”, complementa Natália.
Além disso, apostar no uso de uma linha completa de cosméticos desenvolvidos exatamente para pessoas que enfrentam o câncer, pode diminuir as dificuldades dos tratamentos comuns, que podem estar envolto em dores e desconforto. “Certamente esses pequenos momentos de felicidade distribuídos ao longo do dia durante as rotinas de cuidados com a pele, o banho, a preparação para dormir e até para relaxar podem beneficiar enormemente os pacientes em qualquer fase do tratamento da doença”, ressalta.