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Para enfrentar o racismo, grupo Atinúké aproxima mulheres negras

Espaço de escuta e troca de saberes, coletivo de Porto Alegre acolhe, fortalece e inspira participantes

Beatriz de Oliveira, Nós Mulheres da Periferia Por Beatriz de Oliveira, Nós Mulheres da Periferia
27 de abril de 2022
em A voz é delas, Ação social, Na Perifa
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Grupo de estudos Atinúké foi criado em 2016 em Porto Alegre. Foto: reprodução/Instagram

Grupo de estudos Atinúké foi criado em 2016 em Porto Alegre. Foto: reprodução/Instagram

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Aquela que merece carinho desde o ventre. Este é o significado de Atinúké, palavra iorubá que dá nome a um grupo de estudos sobre o pensamento de mulheres negras. O coletivo feminino foi criado em 2016, em Porto Alegre (RS). “Um dos elementos principais que fortalecem essa iniciativa e nos mantém ativas é a possibilidade de nos fortalecer para enfrentar o racismo cotidiano na sociedade sulina”, afirma Fernanda Oliveira, historiadora e uma das fundadoras do grupo.

O grupo escolheu Atinúké em memória de Tatiana Renata Machado, farmacêutica e militante na luta das mulheres e da população negra no Rio Grande do Sul. Quando entrou para a religião batuque, Tatiana foi batizada assim. “A escolha desse nome pretende homenagear a vida da Tati, mas também reivindicar o direito que nós, mulheres pretas, temos ao afeto e ao cuidado”, explica outra integrante do grupo, a professora de teatro Dedy Ricardo.

Nos encontros, as participantes fazem leituras de textos produzidos por mulheres negras e a partir daí são abertas discussões que tratam de vários temas, a exemplo de amor, religiosidade e corporeidade. Outro papel importante do Atinúké é o lugar de escuta. “Além do compartilhamento de ideias e saberes, compartilhamos experiências e nos sentimos suficientemente protegidas para expor nossas dores e nossas fragilidades. A partir dessa troca, constituímos uma força comum”, conta Dedy.

Além do compartilhamento de ideias e saberes, compartilhamos experiências e nos sentimos suficientemente protegidas para expor nossas dores e nossas fragilidades. A partir dessa troca, constituímos uma força comum (Dedy Ricardo, professora de teatro)

Presença negra  — O senso comum enxerga a região sul do País representada por pessoas brancas. Mas a população negra em Porto Alegre é expressiva: 20,2%, segundo dados municipais de 2017. Para Fernanda Oliveira, o imaginário invisibiliza a presença negra. A historiadora diz que, na serra e no norte do Estado, a representatividade é ainda mais baixa. Já nas regiões central e sul a cultura negra é mais reconhecida. “Ser uma mulher negra nesta região é uma experiência compartilhada com mulheres negras de outras regiões do Brasil, é lidar muito de perto com o racismo e com uma experiência constante de impedimento”, afirma Fernanda.

Publicado em 2020 pelos professores Vanessa Marx e Paulo Roberto R. Soares, o artigo Por uma Porto Alegre para as Mulheres e Antirracista mostra que os bairros com maior percentual de negros são também os de menor renda. O texto diz que a cidade “apresenta em seu tecido urbano territórios tradicionais específicos, como quilombos urbanos e aldeias indígenas, os quais merecem toda a nossa atenção para seu reconhecimento, preservação e inclusão na política urbana e nas políticas públicas do município”.

DESIGUALDADE

Estudo de 2021 do Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), mostrou a desvantagem de negros em relação a brancos em itens como educação, saúde, mercado de trabalho e representação política no Rio Grande do Sul.

O desemprego, por exemplo, atingiu 13,5% da população preta e 12,8% dos pardos no primeiro trimestre de 2020. Entre os brancos, a taxa diminui para 7,2%. No campo político, nas eleições de 2018, dos 94 eleitos, 91 eram brancos e três eram negros.

Ação social — Além das atividades do grupo de estudos, o Atinúké promove distribuição de cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade e estimula a participação das mulheres do coletivo em eventos culturais. As integrantes pretendem ainda formalizar o grupo como uma associação sem fins lucrativos.

Em seis anos de história, o coletivo já marcou presença, por exemplo, no Uruguai, na apresentação dos resultados do Plan Nacional de Equidad Racial y Afrodescendia 2019-2021. A escritora e filósofa norte-americana Angela Davis, nome fundamental do feminismo negro, esteve no evento e foi fotografada com o grupo.

 

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Uma publicação compartilhada por Atinúké (@atinukemulheresnegras)

É muito bom saber que temos irmãs Atinúkés espalhadas por toda a cidade, em todas as funções (…). É lindo ter a certeza de que não estamos sós na presença de uma irmã (Dedy Ricardo, professora de teatro)

O companheirismo e a ajuda mútua entre as participantes é significativo. “É muito bom saber que temos irmãs Atinúkés espalhadas por toda a cidade, em todas as funções: nas escolas, nos postos de saúde, nas universidades, nos terreiros, nas manifestações, nas festas, nos bares, nas escolas de samba, nos centros culturais. É lindo poder concretizar a certeza de que não estamos sós na presença de uma irmã. Isso é muito marcante”, conclui.


 

Tags: AtinúkéFeminismo negroNós Mulheres da Periferia
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