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Conteúdo sobre as periferias pelo olhar de quem vive nelas
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Parece que a gente incomoda, diz catadora de recicláveis

Anne Caroline Barbosa sabe o valor de seu trabalho, e se engaja para que a sociedade o reconheça

Rebeca Motta, Embarque no Direito Por Rebeca Motta, Embarque no Direito
6 de setembro de 2021
em A voz é delas, Direitos Humanos, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Na Perifa
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Apresenta e representa: Anne Caroline Barbosa é designer, estudante de jornalismo e catadora de recicláveis (não necessariamente nessa ordem, mas tudo junto) consciente de seu papel da sociedade. Foto: Giovanna Lima/Expresso na Perifa

Apresenta e representa: Anne Caroline Barbosa é designer, estudante de jornalismo e catadora de recicláveis (não necessariamente nessa ordem, mas tudo junto) consciente de seu papel da sociedade. Foto: Giovanna Lima/Expresso na Perifa

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Todos os dias, Anne Caroline Barbosa sai de casa, no centro de São Paulo, para recolher garrafas, papelão e outros resíduos que as pessoas descartam nas ruas

Nascida e criada em Corumbá, no interior de Mato Grosso do Sul, Anne Caroline Barbosa tem 29 anos, é filha de professores de educação física e teve uma infância feliz. Com o passar do tempo, “a cidade ficou pequena” para seus sonhos e há quatro anos ela vive em São Paulo. Quando se mudou, era designer gráfico. Hoje é estudante de jornalismo e catadora de materiais recicláveis comprometida com a causa.

Sem conhecer ninguém e sem emprego, passou quatro meses em um albergue da prefeitura. Usou cocaína e desistiu da moradia. “A cocaína e o crack te tornam dependente funcional, quando não está usando, está trabalhando pra usar e não cabem as regras dos abrigos”, afirma.

O trabalho de coleta de recicláveis começou depois que conheceu Lucas, seu marido. “A gente começou a trabalhar juntos para sustentar o vício, mas com o tempo passei a achar incrível ter uma renda vinda do que as pessoas jogavam fora e ao mesmo tempo retirava aquilo do meio ambiente.”

Responsáveis por quase 90% do lixo reciclado no Brasil, pessoas como Anne e Lucas são muito importantes para a sociedade e para a saúde do planeta. Mas falta reconhecimento.

“Apesar de estarmos inseridos na sociedade e fazer um trabalho tão necessário, parece que a gente incomoda. Saio de casa esperando ser xingada e humilhada”

Anne Caroline Barbosa, catadora de recicláveis

“Para mulher, o sofrimento é dobrado”, diz Anne. Por ser uma profissão marginalizada e dominada por homens, a maioria das trabalhadoras tem dificuldade em se impor em relação aos colegas e à sociedade. Ela já foi insultada por causa da aparência e ouviu que pegava lixo por não servir “nem para prostituta”. Um motorista chegou a passar a mão em seu corpo sem consentimento.

Compartilhando conhecimento – Na tentativa de interromper o ciclo de violência, Anne criou uma série de vídeos no YouTube em parceria com o movimento Pimp my Carroça, que combate a invisibilidade dos catadores e realiza ações afirmativas e de conscientização. Na Cataflix, os episódios mostram a rotina dos profissionais e dicas de consumo consciente e sustentável.

Além dos vídeos, Anne trabalha esses temas no Instagram @annecatadora. As principais dúvidas dos seguidores são a respeito do descarte correto dos materiais. “Ficava indignada em como as pessoas não separavam o lixo e depois que comecei a gravar percebi que era muito mais sobre falta de informação que desinteresse”, afirma a influenciadora.

Anne Caroline Barbosa, 29, é catadora de materiais recicláveis em São Paulo. Todos os dias ela sai de casa, no centro da cidade, para recolher do chão garrafas, papelão e outros resíduos que as pessoas descartam nas ruas. Foto: Giovanna Lima/Expresso na Perifa
Anne Caroline Barbosa, 29, é catadora de materiais recicláveis em São Paulo. Todos os dias ela sai de casa, no centro da cidade, para recolher do chão garrafas, papelão e outros resíduos que as pessoas descartam nas ruas. Foto: Giovanna Lima/Expresso na Perifa
O trabalho de coleta de recicláveis começou depois que conheceu Lucas, seu marido. “A gente começou a trabalhar juntos para sustentar o vício, mas com o tempo passei a achar incrível ter uma renda vinda do que as pessoas jogavam fora e ao mesmo tempo retirava aquilo do meio ambiente.” Foto; Giovanna Lima/Expresso na Perifa
O trabalho de coleta de recicláveis começou depois que conheceu Lucas, seu marido. Foto; Giovanna Lima/Expresso na Perifa
“Apesar de estarmos inseridos na sociedade e fazer um trabalho tão necessário, parece que a gente incomoda. Saio de casa esperando ser xingada e humilhada.” Foto: Giovanna Lima/Expresso na Perifa
“Apesar de estarmos inseridos na sociedade e fazer um trabalho tão necessário, parece que a gente incomoda. Saio de casa esperando ser xingada e humilhada.” Foto: Giovanna Lima/Expresso na Perifa
Há quatro anos, ela vive em São Paulo. Quando se mudou, era designer gráfico. Hoje é estudante de jornalismo e catadora de materiais recicláveis comprometida com a causa. Foto: Giovanna Lima/Expresso na Perifa
Há quatro anos, ela vive em São Paulo. Quando se mudou, era designer gráfico. Hoje é estudante de jornalismo e catadora de materiais recicláveis comprometida com a causa. Foto: Giovanna Lima/Expresso na Perifa
Responsáveis por quase 90% do lixo reciclado no Brasil, pessoas como Anne e Lucas são muito importantes para a sociedade e para a saúde do planeta. Mas falta reconhecimento." Giovanna Lima/Expresso na Perifa
Responsáveis por quase 90% do lixo reciclado no Brasil, pessoas como Anne e Lucas são muito importantes para a sociedade e para a saúde do planeta. Mas falta reconhecimento.” Giovanna Lima/Expresso na Perifa
“A gente começou a trabalhar juntos para sustentar o vício, mas com o tempo passei a achar incrível ter uma renda vinda do que as pessoas jogavam fora e ao mesmo tempo retirava aquilo do meio ambiente.” Foto; Giovanna Lima/Expresso na Perifa
“A gente começou a trabalhar juntos para sustentar o vício, mas com o tempo passei a achar incrível ter uma renda vinda do que as pessoas jogavam fora e ao mesmo tempo retirava aquilo do meio ambiente.” Foto; Giovanna Lima/Expresso na Perifa
QUEM CUIDA DO SEU LIXO


Dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, de 2020, mostram que cada brasileiro produz em média, 379,2 quilos de lixo por ano, mais de 1 quilo por dia. A capital paulista é campeã: só na região metropolitana, são mais de 27 mil toneladas diariamente, segundo levantamento do jornal Bom dia São Paulo.

Esse material é coletado, separado, higienizado, transportado, armazenado e distribuído por catadores autônomos ou de cooperativas. O Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis calcula que há entre 800 mil e 1 milhão de pessoas neste trabalho. Em 2019, a prefeitura da capital estimava a presença de 2.100 trabalhadores na cidade.
Tags: annecatadoraCatadores de recicláveisCataflixEmbarque no Direito (SP)Material reciclávelSustentabilidade
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