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Conteúdo sobre as periferias pelo olhar de quem vive nelas
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Preços nas alturas, contas que não fecham

Para garantir três refeições por dia, quem perdeu emprego e renda faz ‘milagre’

Felipe Migliani e Géssika Costa, PerifaConnection Por Felipe Migliani e Géssika Costa, PerifaConnection
26 de outubro de 2021
em Finanças, Na Perifa
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Preços nas alturas, contas que não fecham
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Flávia Fernandes tem 36 anos e mora na comunidade da Palmeirinha, em Honório Gurgel, na zona norte do Rio de Janeiro. Mãe solteira, ela vive com os quatro filhos. Quando trabalhava regularmente como costureira em um ateliê, Flávia recebia R$ 2.000 por mês. Desempregada há mais de um ano, viu sua renda mensal ser reduzida aos R$ 375 do programa Bolsa Família. “Olha, vou ser bem sincera. Tento fazer milagre, porque às vezes eu junto dinheiro de um mês para no mês seguinte comprar o gás. Tive que cortar a carne e o biscoito das crianças. Muitas das vezes eu pego uma cesta básica na igreja para poder complementar com algumas coisas aqui em casa”, diz Flávia.

Para garantir três refeições por dia, moradores da periferia substituem itens básicos e cortam (ainda mais) os gastos. Quem perdeu emprego e renda faz ‘milagre’ para equilibrar contas que nunca fecham

No nordeste, a realidade de Maria Lúcia Ribeiro, de 44 anos, desempregada e moradora de Maceió (AL), não é muito diferente. Apesar de ter feito magistério e dado aula em escolas de bairro, a professora nunca teve registro em carteira. Nos últimos meses, passou a trabalhar como diarista — e está difícil arrumar trabalho. “Não chegamos a passar fome, mas, se você visitasse a minha casa, [ia ver que] antes tinha carne suficiente para 15 dias”, conta Maria. “Agora é diferente: congelador quase vazio. Se alimentando bem, mesmo, não estamos, sabe?”

Maria vive com o marido Manoel e o filho Mikael, de 12 anos, em uma casa alugada no bairro da Levada, periferia da capital alagoana. Pagam R$ 400 de aluguel e o que sobra dos R$ 1.100 do salário de Manoel tem de dar para a feira e as contas. Com os preços nas alturas, foi preciso enxugar os gastos para conseguir manter as três refeições diárias da família. Na geladeira, não tem fartura. Em junho, não teve festa de São João. No Dia das Crianças, nada. O lanche que Mikael leva para a escola mudou. A bolacha do tipo cream cracker – mais barata e que dá sensação maior de saciedade – entrou no lugar do biscoito recheado. Pratos preferidos de Manoel nos dias especiais, a exemplo de rabada, camarão e galinha caipira, praticamente sumiram.

R$ 100 são quase nada de feira. Então tivemos de apertar e cortar tudo, porque não há motivos para comprar se nós não conseguiremos pagar”, diz Maria Lúcia Ribeiro, professora e dona de casa

“Me dói ver o meu filho pedir as coisas e eu ter que negar”, afirma Maria. “Ele prefere ficar em casa [a ir às compras], porque sabe que hoje não tenho como trazer nada para ele. R$ 100 são quase nada de feira. Então, tivemos de apertar e cortar tudo, porque não há motivos para comprar se nós não conseguiremos pagar.”

No Brasil inteiro, a crise atinge com mais força quem vive longe dos centros urbanos, nas favelas e comunidades vulneráveis. No Brasil inteiro, tem gente que faz ‘milagre’ para se alimentar

ESTÃO MAIS CAROS
Cesta básica
Combustível
Energia elétrica
Botijão de gás
MAIS HORAS DE TRABALHO PARA COMPRAR O MÍNIMO
O brasileiro está trabalhando mais para comprar os produtos da cesta básica. Em julho de 2020, considerando uma jornada de 8 horas por dia, o trabalhador levava 12 dias para comprar a cesta. Em julho de 2020, esse tempo subiu: são 14 dias
Fontes de dados: Agência Nacional de Petróleeo (ANP); Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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Tags: Caminhos para sair da criseCrise econômicaDesigualdadeDesigualdade EconômicaDesigualdade SocialFinançasFinanças pessoaisPandemia na periferiaPerifaConnection (RJ)
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