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Prefeitura de São Bernardo quer impedir Batalha da Matrix; o hip-hop resiste

Organizadores acusam prefeito Orlando Morando de utilizar Guarda Municipal para tentar acabar com evento

Luiz Carvalho, colaborador do Na Perifa Por Luiz Carvalho, colaborador do Na Perifa
20 de junho de 2022
em Cultura e Lazer, Na Perifa
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Batalha da Matrix, em São Bernardo do Campo (SP), está ameaçada. Foto: Jorge Nascimento/Divulgação

Batalha da Matrix, em São Bernardo do Campo (SP), está ameaçada. Foto: Jorge Nascimento/Divulgação

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Há nove anos uma referência do movimento hip-hop em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, a Batalha da Matrix luta para sobreviver à resistência da prefeitura, da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Toda terça-feira, a partir das 19h, a festa reúne mil pessoas diante da Igreja Matriz, no centro. Mas sofre para realizar a máxima expressa em uma das letras do rapper Emicida: “a rua é nóis”.

Batalha da Matrix luta para sobreviver à resistência da prefeitura, da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana de São Bernardo do Campo (SP). Foto: Jorge Nascimento/Divulgação
Batalha da Matrix luta para sobreviver à resistência da prefeitura, da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana de São Bernardo do Campo (SP). Foto: Jorge Nascimento/Divulgação
Batalha da Matrix, em São Bernardo do Campo (SP), está ameaçada. Foto: Jorge Nascimento/Divulgação
Toda terça-feira, a festa reúne mil pessoas diante da Igreja Matriz, no centro. Mas sofre para realizar a máxima expressa em uma das letras do rapper Emicida: ‘a rua é nóis’. Foto: Jorge Nascimento/Divulgação
Batalha da Matrix, em São Bernardo do Campo (SP), está ameaçada. À direita, Kroye, vencedor de uma edição recente. Foto: Jorge Nascimento/Divulgação
Batalha da Matrix, em São Bernardo do Campo (SP), está ameaçada. À direita, Kroye, vencedor de uma edição recente. Foto: Jorge Nascimento/Divulgação
Batalha da Matrix, em São Bernardo do Campo (SP), está ameaçada. Foto: Jorge Nascimento/Divulgação
Batalha da Matrix, em São Bernardo do Campo (SP), está ameaçada. Foto: Jorge Nascimento/Divulgação
O produtor dovaLe mostra as multas que recebeu. Foto: divulgação

A repressão começou ainda sob a gestão do ex-prefeito Luiz Marinho (PT), no início da ocupação do espaço público, de maneira sutil, com a presença de guardas civis metropolitanos que tentavam desligar os amplificadores e impedir que o evento ocorresse.

Diante da resistência dos organizadores, realizadores e do público que comparece religiosamente toda semana, o enfrentamento cresceu até atingir o momento mais tenso, em 2016, quando a Polícia Militar interviu e utilizou bombas de gás para acabar com a atividade.

A violência, porém, não conseguiu impedir a batalha e, sob gestão de Orlando Morando (PSDB), que alega o incômodo a moradores numa área majoritariamente comercial, o enfrentamento aos MCs que se encontram para colocar à prova os versos de improviso, aos DJs e grafiteiros ganhou um caráter econômico.

O produtor cultural, rapper e professor de inglês Lucas Fonseca do Vale, o dovaLE, é um dos organizadores da festa. Ele conta que a partir da eleição do tucano, em 2017, a estratégia tem sido minar os movimentos culturais que aconteciam nas ruas. “No segundo mês de mandato estávamos numa festa de reggae no Jardim Floral e ele enviou viaturas da GCM e caminhões com ordem de apreender o som. Ali ele deu um sinal de que não permitiria mais ocuparmos as ruas”, explica dovaLE. Um dos métodos para sangrar os eventos é multar e fazer apreensões. No início de junho, o produtor recebeu duas multas no valor de R$ 7.548,06 por infringir a lei 6.323/2013, que estabelece as normas para ruídos e sons no município.

Segundo dovaLE, as notificações se deram de maneira irregular. Primeiro, porque a aferição deve ocorrer a partir do local onde foi realizada a denúncia de barulho excessivo, mas a guarda utilizou o decibelímetro no próprio local onde ocorre a festa. Segundo, porque as multas exigem notificação, semelhante às multas de trânsito em que a vítima indica o condutor, mas o boleto para pagamento chegou sem qualquer indicação prévia.

O caso repercutiu e gerou manifestações de apoio de lideranças dos movimentos sociais como Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Douglas Belchior, da Coalização Negra por Direitos, e do deputado federal Vicentinho de Paula (PT), que utilizou as tribunas da Câmara dos Deputados para questionar a repressão às batalhas. Ele apontou que a Constituição Federal garante o acesso às vias públicas. “Esse movimento vem sofrendo ameaças, a administração não permite ou não quer permitir que se reúnam. O artigo 5º garante o direito à ocupação das praças sem autorização prévia. Não há nenhum impedimento para que esses jovens se manifestem”, destacou.

A batalha de Morando — A criação de dificuldades é constante. Em setembro 2017, os organizadores da Batalha da Matrix solicitaram a utilização da pista de skate no Parque da Juventude para fazer uma das seletivas a um encontro estadual. A prefeitura exigiu R$ 20 mil pelo acesso, mas uma manifestação diante da casa do então secretário da Cultura, Adalberto Guazelli, fez a prefeitura mudar de ideia e o evento ocorreu, da mesma forma que os encontros na Matriz. Até o início da pandemia.

Se o isolamento social abriu uma espécie de trégua (entre aspas), a tensão voltou assim que atividades presenciais começaram a ser retomadas. “Em novembro de 2021, entramos em contato com o poder público para voltar. A Secretaria de Cultura aprovou; a de Segurança Urbana, não.”

Na primeira festa aberta ao público, em 12 de abril deste ano, a prefeitura negou acesso à tomada e não deu para usar amplificadores. As demais tiveram de ocorrer com o uso de caixas de som alimentadas por bateria, com tempo de duração menor e que precisam ser trocadas ao longo do encontro.

O movimento denuncia ainda a presença de guardas sem identificação, que realizam abordagens violentas e pressionam bares e lanchonetes a fechar às 20h.

Mudança de local — A gestão Morando propõe que as batalhas saiam da praça e sigam para o Parque da Juventude sob a alegação de que não há estrutura para receber o evento no local, ponto histórico de lutas e manifestações do movimento sindical na cidade durante a ditadura militar e que continua a sediar atos e assembleias. O argumento de que não há contingente de guardas para fazer a segurança do local contrasta com a presença de várias viaturas estacionadas no espaço a cada encontro.

Em maio de 2022, o Ministério Público de São Bernardo instaurou um Procedimento Administrativo de Acompanhamento para apurar denúncias de racismo institucional contra a prefeitura a partir de um documento apresentado por movimentos sociais com denúncias sobre a falta de políticas públicas para a população negra e indígena da cidade.

De acordo com dovaLe, os organizadores não conseguem dialogar sobre um plano conjunto que seria comercialmente favorável ao município. Ele aponta que a produção do encontro apresentou um planejamento de economia criativa a um local que já recebe outros eventos, como quermesses, e poderia trazer vendedores ambulantes registrados para comercializarem comidas, bebidas e artesanato. Uma forma de gerar mais renda para os trabalhadores e para a cidade.

“Isso ajudaria até mesmo na segurança, quanto mais pessoas ocupando o espaço, menor o número de crimes. Temos esse plano traçado, mas o Orlando Morando nunca aceitou sentar para conversar com a gente”, critica.

Sem resposta – A reportagem do Expresso na Perifa fez contato com a prefeitura e com a assessoria da GCM, mas, até o fechamento desta reportagem, não obteve retorno. O espaço está aberto.

Tags: Batalha da MatrixHip-hopMovimentos SociaisSão Bernardo do Campo
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