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Home Na Perifa Coletivos

“Sou mãe e quero falar de putaria”, diz funkeira Mac Julia

Beatriz de Oliveira, Nós Mulheres da Periferia Por Beatriz de Oliveira, Nós Mulheres da Periferia
4 de março de 2024
em Coletivos, Mulheres da periferia, Nós, Na Perifa
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Mac Julia - Foto: lettsousa/Divulgação

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A funkeira Mac Julia, natural de Betim (MG), descobriu o amor e a vocação pela música por meio do rap ainda na adolescência. Frequentadora de batalhas de rima, começou a cantar em bares de sua cidade natal aos 17 anos, alimentando assim o sonho de viver da música.

Ao engravidar aos 19 anos, Mac Julia sentiu a pressão das imposições sociais para ser uma mãe solo e jovem. “Engravidei muito cedo, mesmo antes de ter qualquer música estourada. A sociedade coloca a gente em uma posição de desistência dos nossos. Nesse período, ouvi que agora que tenho filho, tudo acabou. Não poderia ir para batalhas e cantar em barzinhos. Fiz tudo bem desesperada até o final da minha gravidez, pensando que não conseguiria fazer depois.”

Como forma de provar o contrário aos críticos de suas escolhas e com o objetivo de ver seus sonhos se concretizarem, trabalhando em um shopping e sendo mãe, Julia dedicou-se ao lançamento de seu primeiro disco “Suasória” (2018).

Mulher periférica, mãe solo e cantora, uma funkeira que canta proibidão (estilo de funk carioca surgido na década de 1990), ritmo aplaudido na voz de homens e criticado quando cantado na voz de uma mulher. Mac Julia diz sentir o machismo na pele, mas aprendeu ao longo da carreira a não se intimidar com esses comentários. “Minha personalidade artística de mulher selvagem nasceu junto com minha gravidez. Entendi que sou uma mulher que tem libido, que fala sobre sexo, vontade e sonhos sem medo de ser julgada. Quero falar de putaria, assunto tabu para as mulheres, mas não para os homens, que ganham muito dinheiro com isso.”

Todo o seu trabalho é feito de modo independente, e para conciliar o início da carreira com a maternidade, Julia mudou-se para Belo Horizonte (MG), para gravar novos trabalhos e realizar shows. Em contrapartida, essa decisão a afastou de sua mãe e filho. Lembrando dos tempos mais difíceis de sua vida, não parou de gravar músicas. “Me amarrei nos meus sonhos, e as oportunidades começaram a aparecer. Vivi uma depressão pela distância com meu filho; todo o dinheiro que eu ganhava pagava o aluguel e mandava para minha mãe.”

Os anos de glória ainda demoraram a chegar, mas ela revela que cada semente plantada no passado vem gerando resultados nos dias de hoje, com uma ascensão de seu nome na cena do funk e do trap. “Fui abraçada pela galera do funk, que me enxergou e me convidou para cantar. Hoje em dia, quem domina as minhas playlists, sem sombra de dúvidas, é o funk de BH”, explica Mac Julia.

Mac Julia define seus sonhos como ilimitados. No auge de seus 25 anos, pouco mais de seis de carreira, hoje é uma das referências femininas na música, ao lado de Mc Luanna, Ajulia Costa, Tasha & Tracie, N.I.N.A e tantas outras. “Sou completamente apaixonada pelo que eu faço, canto funk de BH e sem pudor. Quero ganhar dinheiro para deixar meus filhos e minha mãe confortáveis.” 

Ela tem a esperança de conquistar o mundo através de sua música e, para isso, em 2024, se prepara para lançar seu próximo disco “MET MAC – Volume Dois”, em parceria com outros artistas do funk e do trap. “Eu quero virar o Brasil fazendo shows, ser premiada, alcançar o mundo e ficar no topo global das paradas.”

Tags: Beatriz de OliveiraColetivosFunkMac JuliaNós Mulheres da Periferia
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