A rede municipal de saúde de São Paulo realiza, gratuitamente, testes convencionais e rápidos para infecções sexualmente transmissíveis como HIV/Aids, sífilis e hepatites B e C.
O procedimento está disponível nas 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 27 serviços da Rede Municipal Especializada (RME) em IST/Aids e na unidade móvel CTA da Cidade, projeto itinerante da Prefeitura.
As ISTs são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem a devida proteção. A transmissão ainda pode atingir a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. Há casos, embora menos frequentes, de contágio a partir de meio não sexual, como o contato de mucosas.
Procedimentos
Nos casos de sífilis e hepatites virais, primeiro é realizado um teste rápido e, em caso de resultado positivo, aplica-se um teste convencional para confirmar o diagnóstico, conforme diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde. No caso do HIV, o diagnóstico positivo é confirmado por meio de dois testes rápidos de fabricantes distintos em duas amostras diferentes, também seguindo as diretrizes do MS. Após a detecção, os casos são enviados para tratamento na rede de saúde do município.
Os testes convencionais, também conhecidos como sorológicos, têm a capacidade de detectar anticorpos ou antígenos e anticorpos (no caso dos testes de 4ª geração). Diante da complexidade, eles passam por processamento em laboratórios, envolvendo a utilização de equipamentos específicos, e o tempo para obtenção dos resultados pode variar de 2 a 15 dias.
Com relação ao HIV, também está disponível o autoteste – um método de triagem que pode ser aplicado pelo próprio indivíduo com o auxílio de um manual ilustrativo e instruções para acessar um manual digital.
O autoteste envolve a coleta de uma amostra de saliva com um swab oral, instrumento contido no kit. O resultado fica disponível em aproximadamente 30 minutos. Se for reagente, a SMS orienta que a pessoa procure uma unidade de saúde para confirmar o diagnóstico e, se confirmado, iniciar o tratamento.
Como acessar
Não há necessidade de agendamento para realizar os testes para ISTs na rede. Basta procurar uma unidade de saúde e apresentar carteira de identidade e, caso tenha, levar cartão SUS.
Nas 27 unidades do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e Serviço de Atenção Especializada (SAE), os testes rápidos, convencionais e autotestes estão disponíveis de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.
Há também a unidade itinerante da RME-IST/Aids, o CTA da Cidade, que funciona de quinta-feira a sábado, das 16h às 21h, deslocando-se semanalmente para diferentes regiões da capital. Nessas unidades, só estão disponíveis os testes rápidos. Confira aqui o cronograma do serviço.
Na Estação Prevenção – Jorge Beloqui, (instalada dentro da estação República do metrô), destinada à oferta das profilaxias pré e pós-exposição ao HIV (PrEP e PEP, respectivamente), é possível fazer o teste de HIV de terça-feira a sábado, das 17h às 23h. Além dessas opções, os cidadãos também podem fazer testagem para HIV e outras ISTs nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Segundo a SMS, o processo de cadastro e encaminhamento é simplificado para garantir o acesso ao serviço. Com relação aos autotestes para HIV, eles estão disponíveis gratuitamente em todas as unidades da Rede Municipal Especializada, incluindo a Estação Prevenção – Jorge Beloqui e na Rede SAMPA Trans.
Embora a celebração do Mês do Hip Hop seja apenas em março de 2024, as inscrições para participar da Comissão Especial de Avaliação Artística e Curadoria Territorial estão abertas até 20 de outubro. Quem quiser participar como um dos curadores das atrações do evento precisa comprovar experiência e conhecimento na área.
A Comissão será composta por 40 membros, dos quais 36 serão selecionados pelo chamamento público, de acordo com sua experiência na Cultura Hip Hop.
Quatro membros servidores públicos municipais serão indicados pelas secretarias municipais de Cultura (SMC) e Educação (SME), que estão envolvidas no evento. A SMC designará o presidente da comissão.
A seleção dos 36 membros da sociedade civil ocorrerá por votação dos proponentes de atrações e atividades para o evento, que depositaram seu voto no candidato de sua escolha ao realizar sua inscrição no próximo edital.
Inscrição
Podem se inscrever somente pessoas residentes na cidade de São Paulo, com conhecimento, atuação e/ou pesquisa em ações culturais ligadas aos quatro elementos do HIP HOP: Breaking, Graffiti, MC/Beatbox e DJ, sendo obrigatória a comprovação de experiência na área. Cada um dos curadores selecionados receberá um cachê de R$ 5.000.
Em 2024, o mês da Cultura Hip Hop completa 20 anos. O evento acontece desde 2004 e foi instituído pela Lei Municipal 13.924/2004 para promover o movimento cultural por toda a capital, assegurando que ele esteja no calendário oficial de eventos da cidade. Confira o formulário de inscrição .
A terceira edição do Festival Mário de Andrade começa nesta sexta-feira, 13 de outubro, em São Paulo. Além da tradicional feira de livros, que conta com 52 editoras e livrarias neste ano, a programação é diversificada. O evento vai até domingo (15) e celebra os 85 anos da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade.
O festival é gratuito. Não é necessário se inscrever para participar das atrações, mas a entrada estará sujeita à lotação dos espaços e, para algumas, pode ser preciso retirar senha com uma hora de antecedência.
Mário de Andrade, que dá nome ao festival, é considerado uma das figuras mais importantes da cultura brasileira. Foi um influente escritor, poeta, músico, crítico literário e folclorista brasileiro. Entre suas obras mais famosas estão “Macunaíma” (1928), “Paulicéia Desvairada” (1922), e “Amar, verbo intransitivo” (1927).
A maioria das atrações artísticas estará concentrada na Biblioteca Mário de Andrade, a maior biblioteca pública do estado e a segunda maior do país, mas outros equipamentos da região central também vão sediar atividades e mesas de debate durante os três dias de evento.
Destaques da programação
Nesta sexta-feira (13), a programação no Centro Cultural São Paulo (CCSP) inclui a exposição “Matrizes afro-brasileiras: Quilombos e Sincretismos” do fotógrafo Lamberto Scipioni. Além disso, em toda a Biblioteca Mário de Andrade será possível explorar várias exposições temáticas.
Na Praça Dom José Gaspar vão ocorrer apresentações musicais, leituras de poesia, e a intervenção artística “Mário pelas ruas”, que leva imagens da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade pelas ruas do centro.
No sábado, na Biblioteca Mário de Andrade, uma exposição intitulada “As missões de Mário de Andrade” destaca a importância das comunidades negras e indígenas na formação da sociedade brasileira. Outra exposição, “Mário de Andrade e a estética fotográfica modernista”, demonstra a paixão do autor pela fotografia.
Já a instalação “RORAIMARS”, de Gustavo Caboco, explora a conexão da cosmologia de seu povo com Marte. Há também exposições sobre divindades afro-brasileiras como Oxossi, Exu, Ogum, Omolu e Oxalá, mostrando como essas divindades influenciam a imaginação criativa de artistas em todo o Brasil.
No domingo também haverá intervenções artísticas, apresentações de contação de histórias, debates sobre moda e decolonialidade, e apresentações poéticas de diversos artistas. O evento terminará com um show de Tom Zé, celebrando os 50 anos de seu álbum “Todos os Olhos”.
Entre os destaques do festival, estão nomes como Davi Kopenawa, Tom Zé, Geovani Martins, Ana Maria Gonçalves, Iara Rennó, Katu Mirim, Sidnei Nogueira, Neli Pereira, Cidinha da Silva, Letrux, Veronica Stigger, Arnaldo Lorençato, Dudu Bertholini e Helena Rizzo. Confira a programação completa no site da SMC.
Novidades
Uma das novidades desta edição é a atuação de uma equipe curatorial convidada para garantir pluralidade e relevância nas atividades do evento. Haverá também um espetáculo inédito encabeçado pela Companhia do Latão, que reflete sobre a presença do circo na literatura de Mário de Andrade.
O evento contará com exposições que apresentam parte do acervo da Missão de Pesquisas Folclóricas, mantido pelo CCSP, incluindo objetos, gravações musicais, filmes, fotografias, ente outros elementos. Fotos dos itens serão expostos ao longo da rua Xavier de Toledo.
As bancas da Feira de livros ficarão instaladas no entorno da Biblioteca, na Praça Dom José Gaspar e na Avenida São Luís, que terá uma das faixas reservadas para o evento. Neste ano, a Praça também contará com uma rede de comerciantes de alimentos e bebidas.
SERVIÇO
3ª Festival Mário de Andrade
Quando: de 13 a 15 de outubro
Onde: Biblioteca Mário de Andrade – rua da Consolação, 94 – República; Centro Cultural de São Paulo – rua Vergueiro, 1.000 – Liberdade; Praça das Artes; e Praça Dom José Gaspar.
Programação completa: no site da Secretaria Municipal da Cultura
Praças de todas as regiões de São Paulo receberão atrações culturais infantis gratuitas nesta quinta-feira, 12, Dia das Crianças. A programação especial da ação Praças da Cultura vai das 10h às 14h. Com diversas linguagens artísticas, as atividades oferecidas pela Prefeitura se estendem durante o dia pelos Centros Culturais e Casas de Cultura.
Zona leste
Entre os destaques estão A Rainha da Dança Esquisita, performance de dança misturada com contação de histórias, na Praça Sampaio Vidal, na Vila Formosa. Em Guaianases, o Teatro da Mafalda apresenta dois espetáculos circenses na sequência: Encontro de Palhaças e Cabaré da Mafalda, na praça da Rua Miguel Martins Lisboa. O Centro Esportivo Mooca recebe o espetáculo Os Mequetrefe, dos Parlapatões.
Zona sul
A Praça Campo Limpo recebe uma programação circense que inclui O Abrazo Girafa, da Cia Duna, e O Mundo dos Irmãos Becker. No Jardim Santa Fé, na Praça do Jardim Myrna, a Cia do Núcleo apresenta o musical Tucantaconto!, com canções do universo popular. Em Cidade Ademar, na Praça Comunitária Lígia Maria Salgado, o Cortejo Brincante Cacuriá Brincadeiras Encantadas, do KalungaErê, trará músicas sobre a vida nas periferias urbanas. Já em Santo Amaro, a Casa de Cultura Manoel Mendonça contará com a Ocupação Mundo Giras, com recreações artísticas para as crianças. Em Sapopemba, a 4 Praças Grimaldi recebe o espetáculo de dança Um Voo na Floresta, da Cia Meu Corpo Meu Brinquedo, e muito mais.
Zona norte
O público da Casa Verde recebe na praça da Avenida Koshun Takara a intervenção artística Rolê de Nenê, da Cia Mover, com brincadeiras voltadas para bebês e crianças da primeira infância. Na Brasilândia, a Praça Itálico Ancona Lopez recebe o teatro infantil Putakaryy Kakykary, O Sopro da Vida, inspirado no livro infantil homônimo do autor indígena Kamuu Dan Wapichana. Em Santana, a Praça Vereador Antônio Sampaio (“Pista de Skate do Lauzane”) recebe o espetáculo Canta e Conta, adaptação do livro “Dez sacizinhos”, de Tatiana Belinky; na Vila Maria, a TáDito Cia das Artes apresenta Capelinha de Melão, teatro infantil com quadrilha junina e a confecção da capelinha de cravo, rosa e manjericão na Praça Padre João Bosco Penido Burnier.
Zona oeste
A rua Jacques Pilon, na Lapa, recebe a peça O Livro do Improviso, da Cia. Teatro Enlatado. na região de Pinheiros, a Praça Arlindo Rossi recebe O Pescador e a Mulher-Esqueleto, do Grupo Caleidoscópio, usando bonecos com a técnica de manipulação japonesa Bunraku. No Butantã, a Companhia Madeirite Rosa apresenta a peça Pro Mundo Virar na Praça Eng. Noriyuki Yamamoto.
Centro
A Biblioteca Monteiro Lobato sedia o show Cortejo Vem Brincar, com cantigas populares do universo infantil.
Clique aqui e veja a programação completa de atividades.
Os equipamentos culturais da Prefeitura também recebem uma programação. Nos Centros Culturais, estão entre os destaques a Banda Pequeno Cidadão, no Tendal da Lapa; a peça Gato Malhado e Andorinha Sinhá, no Teatro Arthur Azevedo; a projeção mapeada Vrumvrumzinho, no Teatro Paulo Eiró; e o Festival da Primeiríssima Infância, no Teatro Flávio Império.
Casas de Cultura
Já nas Casas de Cultura, o grupo KalungaErê se apresenta nas casas Hip Hop Sul, às 14h, Freguesia do Ó, às 15h, e Chico Science, às 17h. Já o circo Bando Golíardis se apresenta às 15h na Casa de Cultura Freguesia do Ó e a brincadeira Voltando a Ser Criança acontece às 12h, na Casa de Cultura Raul Seixas. Outro destaque é a contação de histórias Helena Black – A princesa e a Costureira, na Casa de Cultura São Rafael.
Os serviços do 156 agora podem ser acessados pelo WhatsApp. A Prefeitura de São Paulo anunciou a novidade nesta terça-feira, 10. Trata-se do Chat SP156, um robô de atendimento que permite acompanhar o andamento de pedidos e solicitar serviços.
Segundo a Prefeitura, para utilizar o chatbot basta adicionar o número 11 3230-5156 no WhatsApp e mandar uma mensagem. Caso o usuário necessite de um serviço ainda não disponível no chat, será transferido para um atendimento humano na própria plataforma.
Nesta fase de operação assistida estarão disponíveis 11 serviços fixos considerados essenciais e um irá variar de acordo com o calendário da cidade e do cronograma da Prefeitura, como o “Baixas Temperaturas”, no inverno, e o de “Altas Temperaturas”, no verão. No período de chuvas, o serviço de “Alertas de alagamento”. A expectativa da administração municipal é de incluir ao menos duas novas opções a cada mês.
Não é necessário senha ou cadastro para acessar o chatbot, mas para solicitar alguns serviços como adoção de cães e gatos, é preciso estar cadastrado no SP156.
Serviços disponíveis no chatbot
Tapa-Buraco
Baixas Temperaturas – Solicitar atendimento social
Adotar cães e gatos
Denunciar violência contra mulher
Denunciar racismo
Árvore – Solicitar avaliação em calçadas e praças para fins de poda ou remoção
Entulho e grandes objetos em via pública – Solicitar remoção
Solicitar remoção de veículos/carcaça abandonado na via pública
Solicitar limpeza de bueiros, boca de lobo e poços de visita
Foco de dengue – Solicitar vistoria de local com água parada
Ponto de ônibus – Solicitar manutenção, conserto e/ou limpeza de equipamento existente
Pessoas com deficiência auditiva ou surdos podem ter acesso a um intérprete de Libras na cidade de São Paulo por meio do aplicativo CIL–SMPED. O serviço é oferecido pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) para usuários que precisam ser atendidos na Língua Brasileira de Sinais nos equipamentos públicos.
Com o app instalado no smartphone, a pessoa faz login e clica em “Iniciar Videochamada”. Na sequência, um intérprete da Central de Intermediação em Libras (CIL) inicia o atendimento e media a conversa com o funcionário.
É possível, por exemplo, utilizar o aplicativo para obter informações sobre transporte público, vacinas, matrícula na escola ou em um centro esportivo, Cadastro Único para receber benefícios no CRAS, equipamentos culturais e seguro-desemprego no Descomplica SP.
O intérprete pode ser acionado via CIL–SMPED 24 horas por dia. A plataforma é gratuita e não consome o pacote de dados móveis do celular.
Atendimentos
Segundo a Prefeitura, o tempo de espera para ser atendido por um intérprete é de 34 segundos, em média. Até setembro deste ano, foram registradas 914 horas de atendimento via aplicativo. Em 2022 foram cerca de 847 horas.
O CIL–SMPED já teve 22 mil downloads desde a sua criação. No ano passado, o aplicativo recebeu 11.665 chamadas e neste ano, até o momento, 11.120 atendimentos foram feitos, de acordo com a SMPED. O aplicativo está disponível gratuitamente para celulares e tablets com sistema operacional Android ou iOS.
Ampliação
A Prefeitura informou que também ampliou em mais de 110% o número de equipamentos públicos que contam com Posto de Atendimento Presencial – (PAP CIL) nos últimos três anos. Até o final de 2020, eram 264. Hoje, são 574.
Nessas unidades, são disponibilizados computadores com a Central de Intermediação em Libras instalada para que os funcionários acionem os intérpretes. A lista dos equipamentos com a PAP-CIL pode ser consultada aqui.
A advogada Gabriela Roux, de 25 anos, e o publicitário Renan Bucci Soeiro, de 26 anos, após decidirem morar juntos, alimentaram o desejo de adotar um cachorro.
Visitaram feiras de adoção promovidas por pet shops, mas nenhuma negociação chegou a ser concretizada. Foi então que, pela campanha da Prefeitura de São Paulo, descobriram o programa de adoção de animais do município.
“Explorando o site, vimos as fotos de vários animais em busca de um lar e uma cachorrinha de porte médio despertou nosso interesse”, lembra Gabriela em entrevista ao Expresso São Paulo. “Marcamos uma visita com o intuito de conhecer o ambiente. Não tínhamos a intenção de sair de lá com um novo membro na família.”
Assim que Demerara, a cadelinha, se aproximou do casal, foi paixão à primeira latida. “Ela era menor do que parecia na foto. Veio toda animada brincar conosco e se deitou de barriga para cima, pedindo carinho. Depois disso, seria impossível irmos embora sem ela”, recorda.
Além da boa impressão de Gabriela ao ver que o abrigo dos animais estava bem cuidado, outros pontos favoráveis à adoção eram o fato de Demerara já ter sido castrada, vermifugada, estar em dia com todas as vacinas, possuir um microchip e dispor do Registro Geral do Animal (RGA), conforme estipulado na Lei Municipal nº 13.131/01.
“A confiança no trabalho realizado com os animais e na qualidade do cuidado oferecido, nos deu confiança para levar a cachorra para casa”, afirma.
Gabriela e Renan com a cadelinha Demerara – Foto: Luly Zonta/Especial para o Estadão
Atualmente, o Centro Municipal de Adoção abriga mais de 200 animais em busca de uma nova família. No site é possível encontrar um breve perfil de alguns deles.
No ano de 2022, 369 animais encontraram novos lares. Até julho de 2023, foram efetivadas 159 adoções. O programa é gerenciado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap).
Aqueles que têm o interesse de adotar um animal devem comparecer ao Centro Municipal de Adoção no dia agendado, portando uma coleira com guia, no caso de adoção de um cão, ou uma caixa de transporte, no caso de adoção de um gato. Além disso, é necessário apresentar o Registro Geral (RG) e o Cadastro de Pessoa Física (CPF), um comprovante de residência recente (emitido nos últimos três meses) e realizar o pagamento de uma taxa pública no valor de R$ 31,20.
Cerca de seis meses após a adoção de Demerara, um funcionário da Prefeitura fez uma visita surpresa ao casal para verificar o bem-estar da cachorrinha. “Fomos informados de que, em algum momento após a adoção, receberíamos uma visita. Essa atitude demonstra o comprometimento com o cuidado dos animais adotados”, observa Gabriela.
Cuida Bem do Idoso
A cachorra já estava com mais de um ano, sendo considerada uma adulta, quando foi adotada pelo casal em agosto de 2022. A Prefeitura tem atualmente uma campanha de adoção de cachorros adultos e idosos “Cuida Bem Idoso”.
As vantagens para o tutor em adotar um animal mais velho são: já saber o tamanho real, conhecer desde o primeiro dia o temperamento; ser mais resistes às doenças; fazer menos bagunça e destruir menos objetos nos primeiros meses com os novos tutores.
No caso específico de Demerara, a adaptação à rotina do casal foi notável em poucas semanas. “Ela já dominava comandos como “descer do sofá” e rapidamente aprendeu onde fazer suas necessidades. Não causou destruição em nossa casa”, destaca.
Gabriela ressalta ainda que a presença do animal de estimação no apartamento fortaleceu os laços do casal e melhorou o bem-estar de todos. “A responsabilidade mútua e a atenção um pelo outro aumentaram com a chegada de Demerara. Brincamos que ela é nossa fonte de vitamina D, pois nossos passeios diários com ela se tornaram um hábito saudável. Além disso, sua presença tornou nossa casa mais alegre e vibrante”, conclui.
O Centro Municipal de Adoção de Cães e Gatos está situado na Rua Santa Eulália, 86, Santana. O horário de atendimento para adoções é das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 15h aos sábados. Para mais informações, entre em contato com o número 2974-7892.
O Programa “Melhor em Casa” é indicado a pessoas estáveis clinicamente que necessitam de atenção médica em situação de restrição ao leito ou ao lar, quando a atenção domiciliar é considerada a oferta mais oportuna para tratamento, reabilitação e prevenção.
Atualmente, mais de 4 mil munícipes são assistidos diretamente pelo serviço. Pelo “Melhor em Casa”, a aposentada Marlene Alheiros de Freitas, 62 anos, moradora no bairro de Higienópolis, conta com o suporte de uma equipe de atenção domiciliar para cuidados com seus familiares.
A irmã Marli, 61 anos, acolhida por Marlene, recebe atendimento em domicílio. “Ela começou a adoecer em outubro de 2022. Repentinamente, teve um ‘apagão’, não fazia nada sozinha e eu a trouxe para morar e ficar perto de mim. O Melhor em Casa tem feito a diferença e nos ajudado muito”, comenta Marlene.
Pouco a pouco, Marli tem se recuperado e está voltando a andar. “Estou seguindo os exercícios de fisioterapia. Já me sinto bem melhor e não vejo a hora de ser liberada para caminhar e ter condições de voltar para a minha casa”, diz a paciente, acompanhada pela Emad do bairro Santa Cecília.
O acesso ao Melhor em Casa é geralmente intermediado pelo hospital em que o usuário está internado, pela UBS de referência ou ainda por uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Vantagens do programa
Cuidado individualizado com maior resolutividade;
Evita internações em casos de média e baixa complexidade;
Reduz tempo de internação, possibilitando tratamento em casa;
Diminui os índices de infecção hospitalar;
Disponibiliza leitos para usuários que realmente necessitam.
Os Centros de Estudos de Línguas Paulistanos (CELPs) dos CEUs Quinta do Sol e Tiquatira estão com as matrículas abertas para os cursos básicos de japonês até o dia 20 de outubro. As aulas no Quinta do Sol ocorrem às segundas e quintas-feiras, enquanto no Tiquatira, às terças e quartas-feiras.
As turmas estão disponíveis tanto no período matutino, das 7h às 9h15 e das 9h35 às 11h50, quanto no período vespertino, das 13h às 15h15 e das 15h35 às 17h50. Os horários disponíveis podem ser verificados no CEU de interesse.
Os cursos são exclusivos para os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio da rede municipal. Atualmente, quase 3 mil estudantes estão participando dos cursos de idiomas, recebendo material didático para uso em sala de aula.
A duração dos cursos é de três anos e meio e as aulas são ministradas nas salas web da Rede UniCEU. São 46 CELPs que oferecem aulas de inglês, italiano, espanhol, alemão e francês, além do japonês. Esses centros funcionam dentro dos CEUs em diferentes áreas da cidade.
Parcerias
Os cursos de idiomas são fruto de parcerias com consulados e organizações internacionais, que colaboram na formação e seleção de professores e no desenvolvimento de um currículo específico para o CELP. Os docentes que lecionam são selecionados entre os profissionais que já atuam na rede.
Está em cartaz no Pavilhão Ciccilo Matarazzo, no Parque do Ibirapuera, a 35ª edição da Bienal Internacional de Arte de São Paulo. A exposição é o principal evento das artes visuais da América Latina.
A atual edição reúne mais de mil trabalhos de 121 artistas vindos de países como Brasil, Estados Unidos, Tailândia, El Salvador, África do Sul e Espanha.
O coletivo de curadores, composto pela portuguesa Grada Kilomba, pelo espanhol Manuel Borja-Villel e pelos brasileiros Hélio Menezes e Diane Lima, realizou um feito histórico: 93% dos artistas participantes são não-brancos, ou seja, pardos ou negros. É também a primeira vez que a curadoria não tem um curador-chefe, sendo assinada pelo coletivo.
Para chegar ao título “Coreografia do Impossível”, os curadores se inspiraram no trabalho da poeta e ensaísta Leda Maria Martins, que trabalha com a ideia de um tempo em espiral. “Aqui, numa coreografia de retornos, dançar é inscrever no tempo e como tempo as temporalidades curvilíneas”, escreveu Martins no livro “Performances do tempo espiralar: poéticas do corpo-tela”.
O pensamento da autora inspirou na escolha de trabalhos que incitam não apenas o movimento, mas também novas relações de passado, presente e futuro. “Essa exposição é um ensaio. No sentido literário e no sentido do teatro, é uma ação”, explica Borja-Villel.
Outro marco da edição é a expografia desenhada pelo escritório de arquitetura Vão. Os arquitetos optaram por fechar o guarda-corpo do segundo andar do prédio projetado por Oscar Niemeyer com grandes paredes que circundam o vão, enfatizando o movimento das serpentinas do desenho do arquiteto.
Essa escolha faz com que o visitante acostumado a frequentar o prédio perca a sua referência do espaço, propondo uma nova vivência da área.
O Estadão Expresso São Paulo destaca oito obras que você não pode deixar de conferir em sua visita:
Ayrson Heráclito e Tiganá Santana
Ayrson Heráclito (Macaúbas, BA, Brasil, 1968. Vive entre Cachoeira e Salvador, BA, Brasil) e Tiganá Santana (Salvador, BA, Brasil, 1982. Vive em Salvador)
Instalação “Floresta de infinitos” de Ayrson Heráclito e Tiganá Santana – Foto: Levi Fanan/Fundação Bienal de São Paulo/Divulgação
“Floresta de Infinitos” da dupla de artistas é um tributo à natureza. Tiganá e Aryson levam para a Bienal uma instalação imersiva que recria uma floresta povoada de vidas materiais e imateriais. No caminho labiríntico formado de bambus, plantas, terras e projeção de espíritos protetores, o visitante é convidado a se perder e parar, contemplar e refletir sobre a importância das florestas e dos seres que habitam dentro e fora dela.
Diego Araújo e Laís Machado
Diego Araújo (Salvador, BA, Brasil, 1986. Vive em Salvador) e Laís Machado (Salvador, BA, Brasil, 1990. Vive em Salvador)
Em “Sumidouro n. 2”, a dupla de artistas soteropolitanos convida o espectador para uma dança. As cortinas de palha, que vão do teto ao chão, correm em trilhos na cadência de um canto que preenche toda a sala. Ao entrar no espaço, tente se desconectar do mundo frenético lá fora e se conectar ao ritmo e ao tempo dos objetos dançantes feitos de palha, que somem e aparecem entre as paredes, ocupando o ambiente.
Edgar Cleijne e Ellen Gallagher
Cleijne (Eindhoven, Holanda, 1963. Vive entre Rotterdam, Holanda, e Nova York, EUA) e Gallagher (Providence, RI, EUA, 1965. Vive entre Rotterdam, Holanda, e Nova York, EUA)
“Highway Gothic”, de Edgar Cleijne e Ellen Gallagher – Foto: Levi Fanan/Fundação Bienal de São Paulo/Divulgação
Enquanto a instalação de Tiganá e Aryson faz uma homenagem à floresta e aos espíritos protetores da natureza, o trabalho desta dupla mostra o perigo da mão humana que acelera a destruição do planeta, com suas práticas predatórias; e da humanidade, com violências raciais e sociais. A instalação “Highway Gothic” propõe um mergulho nas profundezas dos problemas criados durante o período das grandes navegações que se desdobram nos dias atuais.
Elena Asins
(Madri, Espanha, 1940 – Azpíroz, Espanha, 2015)
Obra de Elena Asins – Foto: Levi Fanan/Fundação Bienal de São Paulo/Divulgação
A artista fez parte do grupo espanhol de vertente concreta, que se opunha aos artistas de estética expressionista. Em seu processo, Asins priorizava a construção mais racional da imagem dentro de uma rigorosa geometria, apresentando uma progressão da linha e das formas. Entretanto, ser racional não significa perder o lirismo. O conjunto de trabalhos apresentados nesta edição da Bienal mostra que a linha reta também dança.
Geraldine Javier
(Makati, Filipinas, 1970. Vive ao sul de Manila, Filipinas)
Na instalação “Oblivious to Oblivion” (Alheios ao esquecimento), de 2017, por meio de espelhos, Geraldine Javier alerta: você faz parte da natureza. A artista borda, em tecidos transparentes, imagens de plantas, quase numa catalogação têxtil de espécies. Os espelhos e os bordados pendurados em fios de nylon formam uma grande constelação mostrando que, apesar do antagonismo do homem, tudo faz parte desse sistema.
Igshaan Adams
(Bonteheuwel, Cidade do Cabo, África do Sul, 1982. Vive na Cidade do Cabo)
Quando você encontra a instalação “Samesyn”, parece que o ar se materializou em uma nuvem de fios brilhantes. Utilizando materiais diversos, como cordas, miçangas, tecidos e objetos, o artista explora temas relacionados à sua própria identidade como um homem queer de origem muçulmana. Os padrões apresentados em alguns de seus tapetes, são inspirados nos desenhos de tapetes de oração e nos pisos de linóleo da Cidade do Cabo.
Luana Vitra
(Contagem, MG, Brasil, 1995)
“Pulmão da Mina”, de Luana Vitra – FOTO: Levi Fanan/Fundação Bienal de São Paulo
Reza a lenda que o canário é sensível à presença de gases tóxicos, por isso, pessoas escravizadas levavam o pássaro para as minas para alertá-las de uma possível intoxicação letal. A instalação (“Pulmão da Mina”) de Vitra parte dessa história. No trabalho, traz escultura de 125 canários que se misturam aos elementos construtivos, como cruzes e as linhas que formam um grid. Destaca-se ainda a presença do azul, feita de pó de anil — substância utilizada para limpeza energética.
Tadáskía
(Rio de Janeiro, Brasil, 1993. Vive no Rio de Janeiro)
“Ave Preta Mística”, de Tadáskía – FOTO: Levi Fanan/Fundação Bienal de São Paulo/Divulgação
O misticismo é um elemento muito presente no trabalho da artista. Tadáskia costuma dizer que uma das premissas de seu processo criativo é “to show, to hide” (mostrar e esconder). A instalação “Ave Preta Mística” (2022) é “to show”. A artista ocupou todo espaço da sala — do teto ao chão — com desenhos e objetos. Com carvão e pastel seco nas mãos, Tadáskia criou uma paisagem vertiginosa com desenhos que vão do figurativo ao abstrato.
Serviço
35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível
Curadoria: Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel
6 setembro – 10 dezembro 2023
ter, qua, sex, dom: 10h – 19h (última entrada: 18h30); qui, sáb: 10h – 21h (última
entrada: 20h30)
Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Parque Ibirapuera · Portão 3
Entrada gratuita