A cidade de São Paulo tem 2,1 mil pessoas trabalhando na coleta de materiais recicláveis de rua, segundo dados da Prefeitura. Em junho, esses trabalhadores ganharam mais um local para vender os itens recolhidos. Está em funcionamento, no Mercado Municipal de Pinheiros, na zona oeste, a Estação Preço de Fábrica.
A iniciativa tem como objetivo proporcionar uma remuneração maior aos coletores, que muitas vezes recebem uma parcela mínima da receita gerada pelos materiais recicláveis.
De acordo com a startup Green Mining, que desenvolve o programa de logística reversa em parceria com a Prefeitura e outras empresas, na venda do material coletado para os sucateiros, os carroceiros e coletores ficam apenas com 20% do valor comercializado, recebendo algo em torno de R$ 480 por mês.
Pela Estação, estima-se que eles vão conseguir receber de R$ 1.800 a R$ 2 mil por mês, pela mesma quantidade coletada.
Na Estação Preço de Fábrica, os coletores entregam e pesam o material reciclável, recebendo um recibo da transação. Pelo aplicativo de celular, o trabalhador tem o controle das entregas e monitoramento dos ganhos, pagos automaticamente todas as sextas-feiras via Pix, desde que o valor mínimo acumulado na semana seja de R$ 10.
Segunda unidade
A “Estação Preço de Fábrica” do Mercado de Pinheiros é a segunda instalação desse tipo na Capital. Há outra na região do Jabaquara e uma terceira em Embu das Artes.
Entre abril e setembro, a estação do Jabaquara coletou 61.755,11 kg de materiais recicláveis, em 3.778 entregas, realizadas por 118 pessoas. Enquanto a de Pinheiros, desde junho, recebeu 33.634,68 kg de recicláveis, em 1.349 entregas, feitas por 102 pessoas.
A Estação Preço de Fábrica de Pinheiros fica na área externa do Mercado de Pinheiros, na rua Pedro Cristi, 89. A do Jabaquara está no estacionamento do mercado Pão de Açúcar da avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 2022. Os pontos de coleta ficam abertos de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h.
A Câmara Municipal de São Paulo realizou uma sessão solene para a entrega da 18ª edição do Prêmio Paulo Freire de Qualidade do Ensino Municipal. Neste ano, a premiação atingiu o recorde de 186 inscritos, contemplando 12 projetos distribuídos em quatro categorias.
Uma banca julgadora, composta por representantes de diversas instituições, avaliou os projetos. Essa avaliação considerou critérios que incluíram a promoção de aprendizagens diversificadas, a participação efetiva da comunidade, a inovação e criatividade, o alcance de objetivos, a conformidade com os princípios de Paulo Freire, bem como a forma e o conteúdo do projeto.
Criado em 1998 em homenagem ao educador e filósofo Paulo Freire (1921 – 1997), o prêmio tem como objetivo reconhecer iniciativas voltadas para a melhoria da qualidade do ensino em centros de educação e escolas municipais de São Paulo. Confira os vencedores:
Categoria 1 – Educação Infantil
1º lugar:
Projeto “Poéticas do território: devolvendo a cidade a bebês e crianças”
Responsáveis: Natália Tazinazzo Figueira, Adriana Abade Santana, Dalva Dias da Rocha e Gislane Novais da Conceição
CEI (Centro de Educação Infantil) Jardim São Joaquim
2º lugar:
Educação Infantil Projeto “Fórum da Infância: a criança como centro da gestão democrática e participativa”
Responsáveis: Juciele Nobre Souto, Eliane de Souza Jorge, Carolina de Paula Teles Duarte e Lorena Henrique de Souza
EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) Feitiço da Vila
3º Lugar:
Projeto “Nossa identidade, nosso povo, nossa luta – educação antirracista para crianças pequenas”
Responsáveis: Willian Vinicius Silva e Karina dos Santos Cabral
EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) Pérola Ellis Byington
Categoria 2 – Ensino Fundamental 1
1º Lugar:
Projeto “Vidas Negras Importam – Reconhecendo a história e cultura dos antepassados”
Responsáveis: Luiz Roberto Serralheiro Viana, Maria do Socorro de Souza, Simone Ferreira Lima e Priscila de Oliveira Rodrigues
EMEF (Escola Municipal de Educação Fundamental) Benedito de Jesus Batista Laurindo – Pe. Batista
2º lugar:
Ensino Fundamental I Projeto “Meio ambiente ao meu redor”
Responsáveis: Simone Cristina Baptista Loredo da Silva, Miriam Araújo de Andrade, Elisabete de Jesus Freire e Carlindo Alves Rodrigues Junior
EMEF (Escola Municipal de Educação Infantil) Manoel Vieira de Queiroz Filho
3º lugar:
Projeto “Guardiões da Leitura”
Responsável: Raquel Ataíde de Cesare
EMEF (Escola Municipal de Educação Infantil) Francisco Alves Mendes Filho – Chico Mendes
Categoria 3 – Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio
1º Lugar:
Projeto “TCA Expedição: território, cidadania e pertencimento”
Responsáveis: Gracinda Souza de Carvalho, Marcia Maria Dalla Vecchia, Andreza Costa da Silva e Ana Claudia Pento
EMEF (Escola Municipal de Educação Infantil) Professor Carlos Correa Mascaro
2º lugar:
Projeto “Super Pretos: nossos heróis viveram de verdade”
Responsável: Denis Ricardo Bezerra
EMEF (Escola Municipal de Educação Infantil) Assad Abdala
3º lugar
Projeto “Origens”
Responsáveis: Cristiane da Silva Santos e Karina Fortunato
EMEF (Escola Municipal de Educação Infantil) Heraldo Barbuy
Categoria 4 – Educação de Jovens e Adultos
1º Lugar:
Projeto “Cordel dos viajantes”
Responsáveis: Josiane Rodrigues Marques, Francisco Alvanter Beltrão, Selmo Henrique de Araújo e Silvio Aparecido de Souza
CIEJA (Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos) Rolando Boldrin
2º lugar:
Projeto “Ler, escrever e esperançar: histórias para ninar gente grande”
Responsáveis: Juliana Machado Olavo dos Santos, Alamir Tatiano Locatelli, Karina de Souza Barros e Tatiana Cristina Locatelli
MOVA (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos) Associação Santa Cecília
3º lugar:
Projeto “O esporte enquanto direito dos corpos diversos”
Responsáveis: Jacqueline Cristina Jesus Martins, Maria Paula Borges Cruz, Sérgio Tenório de Almeida e Isabela Silveira Machado
CIEJA (Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos) Aluna Jéssica Nunes Herculano
A Capital sedia até o próximo domingo, 24 de setembro, a 13ª edição da Virada Sustentável. A programação inclui mais de 800 atrações gratuitas e abrange todas as regiões da cidade. Entre as opções estão peças de teatro, oficinas, exposições, shows musicais, apresentações circenses, contação de histórias, rodas de conversa e aulas de dança.
Em São Paulo, a 13ª edição da virada teve início no último sábado (16) e entre as organizações participantes, além da prefeitura, estão a Unicef, Fundação Amazônia Sustentável (FAS), SOS Mata Atlântica, Agência da ONU para Refugiados (Acnur), Greenpeace Brasil, Sesc SP e Menos1Lixo.
Oficina de brinquedos – 20, 21 e 22/9, das 6h às 18h
Atividade ensina a construir brinquedos com materiais recicláveis que seriam descartados.
Local: Parque Lions Club Tucuruvi (rua Alcindo Bueno de Assis, 500, Barro Branco)
Trilha Dia da Árvore – 21/9, das 8h30 às 14h30
Para comemorar o Dia da Árvore, a UMAPAZ (Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz) vai promover uma trilha pelo Parque Ibirapuera e visita ao Viveiro Manequinho Lopes nesta quinta-feira. No Brasil, comemora-se esse dia em 21 de setembro porque, há cerca de 30 anos, os povos indígenas brasileiros faziam culto às árvores na época das chuvas ou quando se preparava o solo para semear. Assim, o Dia da Árvore passou a ser celebrado no dia que antecede a primavera. Inscrições no site da prefeitura.
Local: UMAPAZ (avenida Quarto Centenário, 1.268, Jardim Luzitânia)
Fórum Virada Sustentável – 22/9, das 9h às 18h
Evento reunirá mentes inovadoras e apaixonadas pelo tema da sustentabilidade, para discutir um futuro mais consciente e resiliente para o planeta. Qualquer pessoa interessada em aprender e colaborar pode participar. Serão abordados temas como agroecologia, biocombustíveis, juventude e o clima, eco-ansiedade, o papel do jornalismo, educação ambiental e inclusão e acessibilidade. Inscrição na plataforma Sympla.
Local: Unibes Cultural (rua Oscar Freire, 2.500 – Pinheiros)
Aula de dança – 22/9, a partir das 11h
Na sexta-feira, haverá aula de Dança Flash Back e Dança do Ventre, além de apresentação de teatro infantil e mini orquestra.
Local: Parque Linear Tiquatira (Avenida Governador Carvalho Pinto, s/n, Vila São Geraldo)
Stand UP, contação de história e teatro – 23/9, a partir das 10h
O Parque Augusta será palco para diversas apresentações no sábado. A programação começa às 10h com contação de história e termina às 17h30 com o Stand Up Rindo da crise climática. Das 11h às 16h ocorrem quatro peças de teatro: às 11h, a Cia. Buzum sobe ao Palco Tablado com a peça Floresta Viva; às 14h é a vez da Cia. Talagadá com o espetáculo Romeu e Julieta; às 15h, a Cia. Os Crespos apresenta Sonhos; e a peça Poetas Empoeirados, da Cia. Variante será às 16h.
Local: Parque Augusta (rua Augusta, 344, Consolação)
Peça teatral Bichos Vermelhos – 23/9, das 14h às 14h50
A peça “Bichos Vermelhos” conversa com as crianças. Nela, a importância da preservação da natureza é retratada com humor e poesia. Dirigido por Adriana Telg e inspirado no livro homônimo de Lina Rosa, o espetáculo destaca o risco de extinção e mostra os bichos brasileiros que já se encontram ou estão prestes a entrar na lsita vermelha das espécies em risco de extinção.
Choque-Rosa ou Com que Armas Lutamos – 23/9, das 12h às 13h
Circo di SóLadies|Nem SóLadies apresenta espetáculo para público de todas as idades. Por meio da palhaçaria, de forma lúdica, a peça leva a refletir sobre questões de gênero e diversidade.
Local: Ocupação 9 de Julho (rua Álvaro de Carvalho, 427, Centro)
A Espetacular Charanga do França – 23/9, das 17h às 18h
Conhecido bloquinho de rua nos carnavais de São Paulo, o grupo levará sua fanfarra à zona oeste da cidade. O repertório conta com música autoral e clássicos de carnavais passados.
Local: Parque Villa-Lobos (avenida Queiroz Filho, 1.205, Vila Hamburguesa)
Observação Noturna com Telescópio – 23/9, das 18h30 às 22h
Será possível contemplar as estrelas no planetário que fica dentro do Parque do Carmo, na zona leste. As inscrições são feitas no local do evento por ordem de chegada.
Local: Parque do Carmo (rua John Speers, 137, Itaquera)
Peça Vozes da Floresta: Chico Mendes Vive – 23 e 24/9, das 20h às 0h
“Vozes da Floresta” retrata uma memória da luta de Chico Mendes, sob a retina histórica de Valdiza Alencar, Cecília Mendes e Lucélia Santos, três mulheres da Resistência. Organizada em três atos, a partir de áudios originais e inéditos de Chico Mendes, gravados e preservados pela atriz Lucélia Santos por mais de três décadas, a peça, criada especialmente para a interpretação de Lucélia, destaca o protagonismo feminino na luta contra a destruição das florestas do Acre.
Local: Centro Cultural da Penha (Largo do Rosário, 20, Penha de França)
Las Fanfarronas – 24/9, das 10h às 10h50
Espetáculo-show “Fanfarronas Sisisi!”, uma apresentação musical e circense, embalada pelo ritmo cumbia. As seis artistas latinoamericanas do grupo realizam performances variadas, com bom-humor, coreografias, destrezas e comicidade.
Local: Beco do Batman (rua Gonçalo Afonso, s/n, Vila Madalena)
Peça Bichos do Brasil – 24/9, das 14h às 15h
A premiada Companhia Pia Fraus leva o espetáculo teatral para o palco Cênicas do Parque Villa-Lobos, na zona oeste, no domingo. Nele, a riqueza da fauna brasileira é mostrada por meio de recursos plásticos, com música, coreografia e bonecos. Requer inscrição prévia via Sympla.
Local: Parque Villa-Lobos (avenida Queiroz Filho, 1.205, Vila Hamburguesa)
Gê de Lima – 24/9, das 15h às 16h
No show “Samba Futuro Hoje”, a base principal é a instrumentalização dos tambores em sua diversidade de timbres e sons. No repertório, há criativas releituras e canções autorais que tratam de temas como o afeto preto e LGBTQIAPN+, o cotidiano de trabalhadores das cidades, resistência e exaltação, orgulho e referência da identidade negra e suas diásporas ancestrais.
Local: Parque Villa-Lobos (avenida Queiroz Filho, 1.205, Vila Hamburguesa)
Orquestra Mundana Refugi com Adriana Calcanhoto – 24/9, das 17h às 18h
A cantora e compositora Adriana Calcanhoto se apresenta com a orquestra, composta por músicos imigrantes e refugiados de dez nacionalidades, no Parque Villa-Lobos. O show vai ocorrer no próximo domingo e trará temas e canções dos dois primeiros álbuns da filarmônica (2017 e 2019), além de canções inéditas do próximo álbum, em fase de finalização. Entre os instrumentos utilizados estão o kanun, acordeom, piano, kemanche, cítara chinesa, bouzouki, alaúde, ronroco, derbak, djembe e doudouk.
Local: Parque Villa-Lobos (avenida Queiroz Filho, 1.205, Vila Hamburguesa)
Exposição “Liberdade, igualdade e justiça” – Até 15/10
Os postes do canteiro central da avenida Paulista recebem a exposição inédita do artista peruano Ivan Ciro Palomino, premiado pela ONU. A mostra celebra os 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e indica que todas as pessoas têm direito à educação, à saúde, à informação, aos esportes e a uma vida digna.
A Defesa Civil alerta que os termômetros podem atingir uma média histórica de 37,1°C na Capital paulista, podendo até superar o recorde de 37,8°C registrado em 2014. Para tentar mitigar os impactos desta onda de calor, a Prefeitura de São Paulo está lançando a Operação Altas Temperaturas, que entra em vigor nesta quarta-feira (20).
Entre as ações, inclui a instalação de dez tendas em locais estratégicos para distribuição de água à população. A Prefeitura informa também que haverá aumento na aquisição de ventiladores para unidades de acolhimento e a disponibilização de uma ambulância de referência para atender aos casos de exposição ao calor nas tendas.
A conscientização da população também é uma prioridade. A Prefeitura recomenda às pessoas em situação de vulnerabilidade buscar a rede de acolhimento, onde poderão se proteger do sol e receber assistência.
São Paulo dispõe de uma rede socioassistencial com mais de 25 mil vagas de acolhimento distribuídas em diversos tipos de serviços, direcionados de acordo com o perfil das pessoas em situação de rua e suas necessidades.
A situação meteorológica se agrava devido a uma massa de ar quente que se espalhou por grande parte do país, bloqueando a passagem de frentes frias e sistemas meteorológicos que provocam chuva. Essa condição pode resultar em recordes de temperatura entre sexta-feira e domingo, com riscos de altos índices de poluição do ar e propagação de incêndios.
De acordo com a previsão do tempo, na quarta-feira (20), São Paulo amanhecerá com poucas nuvens e temperaturas de 18°C, acima da média de setembro, que é de 15,1°C. Durante o dia, o sol predominará entre poucas nuvens, elevando a máxima para 32°C. Já na quinta-feira (21), as condições serão semelhantes, com sol predominante entre poucas nuvens e temperaturas entre 17°C e 32°C.
Endereços das tendas
Região Central – Praça da República e Praça Marechal Deodoro;
Região Sul – Santo Amaro (Praça Floriano Peixoto, nº 54) e Capela do Socorro (Praça José Boemer Roschel);
Região Norte – Santana (Avenida Cruzeiro do Sul, nº 3.180) e Vila Maria (Praça Novo Mundo);
Região Leste – Guaianases (Praça Presidente Getúlio Vargas, s/n), Itaquera (Avenida Musgo de Flor com Avenida Imperador, embaixo do viaduto Jacu Pêssego) e Mooca (Praça Cid José da Silva Campanella);
Região Oeste – Lapa (Rua do Curtume, s/n – esquina com Guaicurus).
Confira algumas dicas para enfrentar a onda de calor:
– Evite a exposição direta ao sol das 11h às 16h;
– Use roupas leves e claras;
– Evite atividades físicas extenuantes sob o sol;
– Mantenha-se hidratado;
– Dê preferência a alimentos frescos, como frutas, verduras e saladas;
– Permaneça em locais com sombra;
– Aplique protetor solar;
– Proteja os olhos com óculos escuros e chapéus;
– Em ambientes sem ar-condicionado, manter as janelas abertas é uma medida importante para a ventilação.
São Paulo apresentou nesta segunda-feira (18) 50 novos ônibus elétricos a bateria. Com isso a frota passa a ter 270 veículos sustentáveis em circulação, sendo 201 trólebus e 60 ônibus.
Segundo a Prefeitura, a meta é chegar a 20% da frota de ônibus movidos a energia limpa até o fim de 2024. Se o objetivo for cumprido, serão 2.400 veículos desse tipo em circulação.
Dos 50 novos veículos elétricos a bateria adquiridos pelas concessionárias, 25 são da Transwolff, 12 da Transpass, 12 da Ambiental e 1 da Campo Belo. Os modelos irão substituir parte de sua frota de ônibus a diesel.
Foto: Leon Rodrigues/Prefeitura SP/Divulgação
Os ônibus elétricos terão suas baterias carregadas nas garagens durante a noite e a autonomia permitirá que operem durante todo o período diurno.
Os novos ônibus incluídos são dos modelos Básico e Padron. O Básico tem capacidade para 69 a 70 pessoas, sendo 27 sentados. Já o Padron opera com capacidade para 92 a 93 passageiros, sendo 38 sentados. Ambos possuem área para pessoas com deficiência.
Há ainda um ônibus articulado de 18 metros. Os modelos são fabricados pela Eletra com carroceria Caio e tração elétrica WEG, além de veículos com chassis Mercedes Benz e Scania, fabricados no Brasil.
Cada veículo movido a tração elétrica deixa de emitir anualmente, em média: 0,24 toneladas de NOx (óxidos de nitrogênio); 0,002 toneladas de MP (material particulado); 106 toneladas de CO2 (dióxido de carbono).
A Prefeitura de São Paulo planeja canalizar 57 córregos na cidade até o fim de 2024 para conter transbordamentos causados por chuvas intensas.
Com investimento previsto de aproximadamente R$ 630 milhões, os trabalhos incluem revitalização, drenagem, requalificação e contenção dos córregos.
Atualmente, 16 obras estão em andamento em todas as regiões da Capital, outras 11 em processo de licitação e 30 em fase de planejamento. O programa foi iniciado em abril deste ano.
Segundo a Prefeitura, a escolha dos córregos partiu do cruzamento de dados que incluíram trabalho de mapeamento e as demandas dos cidadãos registradas pelo canal SP156.
O programa de recuperação dos córregos também prevê um projeto de transformação dos leitos em parques lineares multifuncionais. Parques que serão equipados, de acordo com o programa, com:
quadras poliesportivas
Academias da Terceira Idade (ATIs)
áreas com mesas e cadeiras
pistas de corrida
brinquedos infantis
pistas de skate
Obras em andamento
Uma das obras em progresso é a do Córrego Itaquera, na região de Cidade Tiradentes, zona leste. No local, estão em andamento trabalhos de contenção e a criação de um parque linear em suas margens, o que beneficiará aproximadamente 500 famílias que residem nas proximidades, segundo cálculo da administração municipal.
Outro córrego que passa por obras de revitalização e canalização é o Domênico Palma, em Cidade Ademar, na zona sul. Em época de chuvas intensas, o local costuma encher, afetando residências e estabelecimentos comerciais.
Para Júlio Francisco, mecânico de 37 anos, a obra vai melhorar o fluxo de clientes e evitar o fechamento de sua loja. “Quando chove, isso vira uma cachoeira aqui, ninguém consegue passar devido à quantidade de água. Essa obra vai trazer mais pessoas”, afirma.
Obras finalizadas
Além das 57 obras previstas e em andamento, a Prefeitura concluiu neste ano a recuperação do sistema de drenagem de vários córregos. Entre eles se destaca o Córrego Violão, na zona norte, que recebeu contenção em sua margem para evitar alagamentos.
O córrego Recanto Verde do Sol, na zona leste, também teve suas margens recuperadas. As obras custaram R$ 28,1 milhões e foram finalizadas em março.
A administração municipal também está prestes a concluir a contenção do Córrego Itaim, que há 25 anos alaga, prejudicando os moradores do seu entorno, na zona leste. Além de executar a contenção das margens do córrego, a Prefeitura pretende ampliar a capacidade das galerias, com um investimento de aproximadamente R$ 36,6 milhões.
Em 2007, Rodrigo Muniz, hoje com 34 anos, tinha terminado o ensino médio e procurava emprego. Resolveu fazer um curso de informática, mas, no início, sentiu muita dificuldade.
Recebeu então a indicação de um agente de inclusão digital do programa Telecentro, da Prefeitura de São Paulo, para passar por um processo de capacitação na área em uma unidade que ficava a 200 metros da casa dele, no Jardim Julieta, zona norte.
Muniz topou e as visitas frequentes ao Telecentro acabaram direcionando sua carreira. Desde 2008, ele atua como agente de inclusão digital do programa. Já passou por onze unidades.
“A gente atende a pessoas que, assim como eu, não tinham conhecimento de informática”, diz Muniz.
“Não é só inclusão digital, é inclusão social”, destaca. As palavras do agente resumem o propósito da iniciativa criada em 2001 pela administração municipal.
Hoje, São Paulo conta com 141 unidades do Telecentro espalhadas pelas cinco regiões da cidade. No total, elas prestam, em média, cerca de cem mil atendimentos por mês. Funcionam, em geral, das 9h às 18h, de segunda a sábado. Os horários dependem do espaço no qual estão inseridas, como Centros Educacionais Unificados e bibliotecas.
Serviços
Os Telecentros oferecem, de forma gratuita, computadores com acesso à internet para navegação livre e assistida e cursos. Outra vertente do programa é a formação para o mercado de trabalho. Por ano, são realizados cerca de 300 cursos elaborados por organizações parceiras, que contratam agentes para ministrá-los. A maioria na modalidade presencial. Até agosto deste ano, as capacitações atingiram 78.210 pessoas. As inscrições são abertas mensalmente.
Como acessar
O usuário deve ter idade mínima de 7 anos para acessar os Telecentros. No caso de navegação livre ou assistida ou impressão de documentos, não é necessário realizar agendamento. Para fazer os cursos, o interessado tem duas opções: inscrição via link no cronograma mensal ou se dirigir a uma unidade mais próxima para inscrição.
Dez cursos mais procurados
1- Alfabetização Digital;
2- Informática Básica;
3- Oficina de Currículos;
4- Editor de Texto;
5- Editor de Planilhas;
6- Ferramentas Digitais;
7- Como criar um e-mail;
8- Acesso às Redes Sociais;
9- Editor de Apresentações;
10- Técnicas de Empreendedorismo.
Para o próximo ano, estão previstos os lançamentos de cursos de impressão 3D e produção musical e a instalação de salas de games para atender a demandas do setor de inovação e tecnologia, informou a Prefeitura. Ainda não foram definidas as unidades que vão sediar esses projetos.
Foi entregue no último dia 13 de setembro o Belvedere Roosevelt, espaço público de lazer e convivência instalado em uma área antes subutilizada e isolada da Praça Roosevelt, após o cruzamento da rua Augusta, no centro da cidade. O investimento da Prefeitura de São Paulo na obra foi de R$ 4,3 milhões.
O Belvedere oferece uma arquibancada para descanso, acesso para food truck, iluminação, novo piso, bicicletário e jardins para absorção de chuva. A Subprefeitura Sé será a responsável pela zeladoria do espaço.
Uma escultura em formato de árvore que se move de acordo com o fluxo do vento foi instalada no Belvedere. O novo equipamento também presta homenagem à arte de rua com grafites temáticos do artista Gabriel Nunes nas áreas com vista para o Viaduto Júlio de Mesquita Filho e para a Praça Roosevelt.
Crédito: Edson Lopes Jr./Prefeitura SP/Divulgação
Segundo a Prefeitura, parte do entulho do local foi usado na obra para reduzir o descarte de resíduos sólidos. O espaço ganhou árvores nativas para a composição de um ecossistema propício para a região. Um dos muros voltados ao Viaduto Júlio de Mesquita Filho recebeu vegetação da espécie unha-de-gato.
Para oferecer maior segurança nas travessias, foi pintada uma faixa de pedestre elevada na Rua Augusta em frente ao espaço inaugurado hoje.
A escadaria lateral foi requalificada. Ela começa na rua Augusta e vai até o Viaduto Júlio de Mesquita Filho, servindo como conexão para os pedestres acessam o sacolão Avanhandava e o corredor de ônibus da avenida Nove de Julho. Essa área do Belvedere recebeu jardins de chuva capazes não só de absorver a água, mas também de filtrá-la.
O projeto Favela 3D, anunciado na Favela do Haiti no início do ano, começou a apresentar resultados. A comunidade da Vila Prudente, na zona leste, que é lar de cerca de 300 famílias, recebeu melhorias nas moradias, construção de sobrados sustentáveis, abastecimento de água e tratamento de esgoto, além de ações de empregabilidade, empreendedorismo e capacitação profissional.
Fruto de parceria da Prefeitura de São Paulo com os organizadores do festival The Town, com as ONGs Gerando Falcões e Vozes da Periferia e com as empresas Gerdau e Fundação Grupo Volkswagen, as ações incluem a revitalização da Praça Chicão, inaugurada no dia 24 de agosto, que passou por obras de infraestrutura, ganhou área de lazer e o mural de grafite “Raízes do futuro”, feito pelo artista Wes Gama com apoio da comunidade local.
O novo nome da praça foi escolhido pelos moradores e sua idealização contou com a participação de alunos voluntários da Escola da Cidade. O espaço tem dois decks de madeira, um palco para shows e um novo parquinho para as crianças, com balanço, gangorra e um jogo de amarelinha.
O mural traz com desenhos vibrantes e coloridos temas importantes para a história da comunidade, como a natureza que representa as origens haitianas e margaridas, simbolizando empoderamento feminino. Obras de canalização da rede de esgoto e pavimentação também melhoraram a área da praça, segundo a Prefeitura.
Empregabilidade e empreendedorismo
Em levantamento da Gerando Falcões que precedeu as obras foi identificado que 17% dos moradores estavam desempregados — percentual maior que a média da cidade, que é de 8%.
Baseada nesse cenário, a Prefeitura promoveu ações de empregabilidade, empreendedorismo e capacitação profissional na região. Mais de 45 pessoas foram contratadas via Programa Operação Trabalho (POT) para agricultura nos cuidados da horta comunitária e para o POT Zeladoria, que engloba cuidados de praças no entorno.
No mês de maio, a Favela do Haiti recebeu as unidades móveis do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate) e da Agência São Paulo de Desenvolvimento (Ade Sampa), que oferecem atendimento para trabalhadores à procura de emprego, qualificação ou apoio ao empreendedorismo.
Entre os próximos passos estão previstos a construção do Centro Comunitário; cursos de maquiagem e educação financeira e o programa Jovem do Futuro, em parceria com a Escola da Cidade, informa a Prefeitura.
A iniciativa promoverá cursos para aperfeiçoamento de competências socioemocionais e técnicas com foco na preparação de jovens de 16 a 20 anos para o mercado de trabalho.
Favela 3D
Um medidor de evolução, o “dignômetro”, foi instalado para acompanhar as entregas previstas. Até o fim de agosto, 67% dos espaços tinham passado por revitalização, 28% das moradias transformadas com melhorias como reformas de banheiro e troca de portas e janelas, 66% das pessoas inseridas no mercado de trabalho e 23% qualificadas para o mercado.
O projeto Favela 3D adota uma metodologia de atuação sistêmica baseada na colaboração entre entidades do terceiro setor, poder público e empresas privadas para propor soluções de combate à pobreza nas comunidades participantes. Os três Ds correspondem a “digna, digital e desenvolvida”.
Até 1940, o bairro de Santo Amaro, na zona Sul, era uma cidade independente de São Paulo. As duas cidades, no entanto, cresceram tanto que Santo Amaro foi incorporado à capital paulista.
Essa é uma das histórias que aqueles que participam do programa “Vai de Roteiro,” promovido pela Secretaria Municipal de Turismo de São Paulo (SMTUR), conhecerá no roteiro disponível desde agosto.
A visita guiada destaca não apenas o aspecto turístico, mas também o histórico do bairro. Durante o passeio, os participantes são acompanhados por guias de turismo credenciados que contam histórias e curiosidades de pontos importantes do bairro, como a Catedral Santo Amaro, Praça Floriano Peixoto, Coreto do Jardim de Santo Amaro, Paço Cultural Júlio Guerra, Protetor dos Santamarenses, Praça Santa Cruz, Teatro Municipal de Santo Amaro e Santo Mercado.
A atividade ocorre aos sábados, às 11h, partindo da estação de Metrô Largo Treze, com duração prevista de duas horas. Para adquirir os ingressos, basta reservá-los gratuitamente pela plataforma Sympla.
Santo Amaro é o 16º roteiro do projeto, que atende a áreas como Vila Madalena, Avenida Paulista, Ipiranga e Freguesia do Ó. Cerca de 15 mil pessoas já participaram da atividade, segundo a Prefeitura.