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Confira a programação do Agosto Indígena na cidade

Até o dia 31 de agosto, os equipamentos públicos de São Paulo recebem rodas de conversa, contação de histórias e apresentações sobre a temática indígena. É o Agosto Indígena 2023, realizado pela Coordenação dos Povos Indígenas da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (Smdhc) em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura (SMC).

Até quarta-feira, estão programadas Rodas de Saberes Indígenas e a exibição de curtas do Festival Entretodos. Já no fim de semana, o Teatro Flávio Império recebe o Encontro dos Povos Indígenas, que terá também venda de artesanato.

A programação se estende às bibliotecas municipais até o dia 31 de agosto. O projeto Povos Originários traz povos indígenas de diversas regiões do país para mostrarem sua cultura e tradições.

Povos indígenas em São Paulo

No dia 9, comemora-se o Dia Internacional dos Povos Indígenas. A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas para homenagear e reconhecer as tradições desses povos originários e promover a conscientização sobre a sua inclusão na sociedade e as garantias dos seus direitos.

Segundo o censo de 2022 do IBGE, São Paulo tem uma população de 19.777 pessoas que se autodeclaram indígenas. Dessas, apenas 7% moram em territórios oficialmente delimitados nas regiões do Jaraguá e Parelheiros; as demais vivem em contexto urbano.

São 18 aldeias indígenas existentes no município: Pyau, Itakupe, Yvy Porã, Ita Endy, Itawera e Ytu, que ficam na Terra Indígena do Jaraguá; as aldeias Kalipety, Karumbe’i, Yyrexakã, Tekoa Porã, Tape Mirim, Yporã, Ka’aguy Miri, Tenondé Porã, Kuaray Oua, Takua Ju Miri, Ka’aguy Hovy, naTerra Indígena Tenondé Porã; e a aldeia Krukutu, na Terra Indígena Krukutu.

Coordenação dos Povos Indígenas

A Coordenação dos Povos Indígenas da Smdhc foi criada em 2020 para atuar na defesa e na promoção da ancestralidade e dos direitos dos povos indígenas aldeados e em contexto urbano do município.

As ações da Coordenação visam dar condições para que essa população tenha participação ativa no desenvolvimento de projetos e políticas públicas voltados a suas comunidades, além de terem preservadas a cultura e a estrutura social.

O Conselho Municipal dos Povos Indígenas, vinculado à secretaria, tem composição paritária e é integrado por quatro titulares e quatro suplentes, com representantes do poder público e da população indígena das etnias Guarani-Mbya, Pankararu, Fulni-ô, Kariri-Xocó e Pankararé.

 

Serviço

 

Agosto Indígena 2023

 

Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania

 

09/08

Exibição de curtas do Festival Entretodos, no período da manhã
Local: Auditório da Smdhc (Rua Líbero Badaró, 119, Centro)

Filmes: Priara Jõ – Depois do Ovo, A Guerra; Para onde vão as andorinhas; Bandeira; Fantasia de Índio; Ava Marangatu; (Des)matamento; Mandayaki e Takino; Nigiro: Meu Nome, Minha Ancestralidade; Topawa; Ñande Mbaraete’I Katu.

10/08

Roda de Saberes Indígenas com Avani Fulni-Ô, do Povo Fulni-Ô
Horário: 10h às 12h30
Local: Casa de Cultura Chico Science (Av. Pres.Tancredo Neves, 1265, Vila Moinho Velho)

Roda de Saberes Indígenas com Renato, do Povo Pankararé
Horário: 10h às 12h30
Local: Centro de Referência de Promoção da Igualdade Racial na Fábrica de Cultura da Brasilândia (Av. General Penha Brasil, 2508, Brasilândia)

Roda de Saberes Indígenas com Tranquilino, do povo Guarani M’bya da Aldeia Krukutu
Horário: 14h às 17h30
Local: Centro de Referência de Promoção da Igualdade Racial na Fábrica de Cultura da Brasilândia (Av. General Penha Brasil, 2508, Brasilândia)

11/08

Roda de Saberes Indígenas sobre a cosmovisão andina com Juan, do Povo Aymara
Horário: 10h às 12h30
Local: Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (CRAI) Oriana Jara (Rua Major Diogo, 834, Bela Vista)

Roda de Saberes Indígenas com Ivone, do Povo Pankararu
Horário: 14h às 17h30
Local: Centro de Cidadania da Mulher Santo Amaro (Praça Salim Farah Maluf, s/n, Santo Amaro)

12/08 e 13/08

Encontro de Povos Indígenas, com apresentações, rodas de conversa e venda de artesanato indígena
Horário: 10h às 17h30
Local: Teatro Flávio Império, tenda central (Rua Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaíba)

 

Secretaria Municipal da Cultura

 

Minha Infância pelas Águas do Rio Negro; contação de histórias por Maã Dahse (Caiçaró)

Classificação indicativa: Criança (7 a 14 anos). Duração: 60 minutos.

09/08 às 10h – Biblioteca Raimundo de Menezes

10/08 às 14h – Biblioteca Vicente Paulo Guimarães

17/08 às 14h30 – Biblioteca Vinicius de Moraes

22/08 às 14h30 – Biblioteca Rubens Borba Alves de Moraes

24/08 às 14h – Biblioteca Jamil Almansur Haddad

30/08 às 14h – Biblioteca Hans Christian Andersen

Histórias da tradição oral indígena com Auritha Tabajara

Classificação indicativa: Criança (7 a 14 anos). Duração: 45 minutos.

12/08 às 11h – Ponto de Leitura Parque do Piqueri

18/08 às 14h – Biblioteca Thales Castanho de Andrade

24/08 às 10h – Biblioteca Nuto Sant’Anna

24/08 às 14h – Biblioteca Afonso Schmidt

26/08 às 11h – Bosque de Leitura Parque Anhanguera

Curumierê Desperte a Criança em Você; intervenção artística musicalizada por Raízes Afroindígena Coletiva

Classificação indicativa: Criança (7 a 14 anos). Duração: 2 horas.

09/08 às 15h – Biblioteca Ricardo Ramos

17/08 às 11h – Biblioteca Lenyra Fraccaroli

23/08 às 14h – Biblioteca Padre José de Anchieta

25/08 às 10h – Ponto de Leitura Praça Bambuzal

30/08 às 14h – Biblioteca Professor Arnaldo Magalhães Giácomo

31/08 às 13h – Ponto de Leitura Graciliano Ramos

Algum destes é seu parente?; cortejo musical por Coletivo Estopô Balaio

Classificação indicativa: Criança (7 a 14 anos). Duração: 60 minutos.

09/08 às 14h30 – Biblioteca José Mauro de Vasconcelos

13/08 às 11h – Bosque de Leitura Parque Lions Clube Tucuruvi

17/08 às 14h – Biblioteca Cassiano Ricardo

25/08 às 10h – Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda

Cortejo Encantado; obra cênica por Grupo Refinaria Teatral

Classificação indicativa: Adulto (18 a 59 anos). Duração: 40 minutos.

10/08 às 10h – Biblioteca Afonso Schmidt

24/08 às 14h – Biblioteca Helena Silveira

 

Vozes Periféricas; circuitos de debates poéticos e literários em referência ao Dia Internacional dos Povos Indígenas

Classificação indicativa: Jovem (15 a 17 anos). Duração: 60 minutos.

16/08 às 14h: Originárias Resistências, com Brisa Flow e Ayra Arruda – Biblioteca Brito Broca

17/08 às 14h: Coração na Aldeia, Pés no Mundo, com Auritha Tabajara e Wescritor – Biblioteca Marcos Rey

18/08 às 14h: Livros por uma Literatura Nativa, com Olívio Jekupé e Owerá MC – Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato

19/08 às 11h: Ritual: Almas Indomáveis, com Souto MC e Auritha Tabajara – Biblioteca Adelpha Figueiredo

22/08 às 14h: A Resistência Tybyra, com Juão Nyn e Diego Rbor – Biblioteca Malba Tahan

 

Mais informações sobre a programação nas bibliotecas municipais podem ser encontradas aqui.

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Cidade Solidária recebe novos cadastros até 14 de agosto

Criado em 2020 como uma ação emergencial para atender a pessoas em situação de vulnerabilidade social durante a pandemia de Covid-19, o programa Cidade Solidária se transformou no ano passado em política permanente da Prefeitura de São Paulo.

De acordo com balanço da atual gestão municipal, 7,9 milhões de cestas básicas já foram adquiridas para distribuição desde o início do programa. Nos primeiros sete meses deste ano houve mais de 878 mil encaminhamentos. Com investimento anual de R$ 134 milhões e integrado ao Programa de Segurança Alimentar e Nutricional do município de São Paulo, a iniciativa funciona em parceria com entidades sem fins lucrativos.

Este ano o Cidade Solidária passou por uma reformulação no cadastramento para incluir informações como o perfil do público a ser atendido. Entidades interessadas em receber as cestas devem realizar o novo cadastro por meio do portal SP156 até 14 de agosto. 

No portal, o interessado deve apresentar informações como o nome da organização da sociedade civil, endereço, número de famílias ou grupos atendidos, indicação de duas ou mais pessoas para representar a instituição e comprovante de CNPJ atualizado. 

Melhoria no cadastro

Para a coordenadora do Cidade Solidária, Lylian Concellos, as mudanças vão aprimorar o cadastro para o monitoramento da distribuição de cestas a partir da identificação do perfil e da quantidade de atendidos. “É um monitoramento também para subsidiar as políticas de segurança alimentar do município”, afirma. 

O programa conta com 3,2 mil entidades cadastradas, que devem realizar o recadastramento. É o caso da Instituição Esperança para Todos. Segundo o presidente da organização, Jaimielto Rodrigues, são distribuídas 200 cestas por mês nos distritos do Jaçanã e Tremembé, na zona norte, e cem no Jardim Ângela, na zona sul. ”A iniciativa é um grande incentivo para as comunidades se reabilitarem”, diz.  

Os kits alimentícios contêm leite em pó integral, arroz, feijão, farinha de mandioca, açúcar, óleo de soja, sal, macarrão,  polpa ou purê de tomate e sardinha em óleo comestível.  

Em média, são distribuídas 7 mil cestas por dia. O intervalo de entrega para cada entidade é, em média, de 70 dias. O prazo considera o tempo de envio e análise da prestação de contas feitas pelas organizações para liberação de novas remessas. 

 

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Linha Mestra leva exposições de arte têxtil a 5 CEUs

Cinco Centros de Educação Unificada de São Paulo (CEUs) recebem ao longo de 2023 o projeto Linha Mestra, uma iniciativa para a formação de mulheres periféricas em artes têxteis, com foco em empreendedorismo e geração de renda.

A partir de agosto até novembro, o projeto lança também uma exposição itinerante para mostrar as obras autorais criadas por mulheres das comunidades e por artistas convidadas. A mostra inclui rodas de conversas, oficinas gratuitas e apresentações artísticas.

Entre outras curiosidades que fazem referência ao cotidiano dessas mulheres e a imagens da literatura brasileira, o público poderá conferir como trabalhos individuais bem finalizados nas oficinas deram origem a uma grande obra coletiva: a Rede de Retalhos, na qual partindo da pergunta “o que nos une?”, cada mulher escolheu um tecido quadrado para bordar a sua resposta. A obra é compartilhada entre os CEUS e vai crescendo até o final do ano.

Já a Árvore da Memória é uma estrutura de ferro retorcido em formato de árvore, onde estão pendurados círculos de duas faces contendo, de um lado, uma memória marcante bordada por cada integrante e no verso o retrato das autoras.

O Teia de Aranha, que é responsável pelas oficinas de bordado e foi formado há mais de 20 anos por mulheres que utilizam a literatura brasileira como fonte para o trabalho, leva para a exposição uma série de bordados que compõem a obra “Memórias do Sertão”. O grupo multiplica seu trabalho por todo o país, com oficinas que estimulam a leitura e a tradução artística.

 

Exposição no CEU Parque Novo Mundo (zona Norte), de 5 a 10 de agosto

Além da exposição oficial, o Parque Novo Mundo recebe também o grupo Tereza Vale a Pena, um negócio social criado pelo Instituto Humanitas360 para mulheres egressas do sistema prisional e vítimas de violência doméstica. O Tereza apresentará peças criadas a partir da reciclagem de garrafas PET e ministrará oficinas gratuitas de empreendedorismo social.

Mostra segue para o CEU Alvarenga (zona Sul), de 12 a 17 de agosto

A exposição no CEU Alvarenga inclui o coletivo BordaEMia, da Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA), que apresentará o “Jardim de Boro”, uma investigação entre linhas, mulheres e plantas; e “Raízes: narrativas da terra,” uma trama têxtil que vislumbra outros modos de vida e desfaz narrativas de hierarquias humanas.

CEU Perus (9 a 14 de setembro), CEU Parelheiros (4 a 9 de novembro) e CEU Sapopemba (11 a 16 de novembro)

Desenvolvido pela empresa Mina Cultural, o Linha Mestra conta em sua equipe com coletivo Teia de Aranha (oficinas de arte) e a especialista Vera Santana (oficinas de empreendedorismo). O projeto acontece por meio do Promac da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, com parceria da Secretaria de Educação e patrocínio da Meta.

No final do ano, o Linha Mestra lançará um webdocumentário sobre o projeto e impactos do novo trabalho artístico na vida dessas mulheres. “Uma vez capacitadas, essas mulheres poderão estar mais tempo em casa e em grupos (em oposição aos longos trajetos para o trabalho precarizado ou à vida solitária de privações e violências nas periferias), utilizando materiais de baixo custo para produzir objetos e vestimentas com valor artístico que poderão ser comercializados na própria comunidade e em quaisquer outros lugares”, afirma a produtora executiva da Mina Cultural, Maysa Lepique.

 

Serviço

 

Exposição Linha Mestra

 

CEU Parque Novo Mundo

De 5 a 10 de agosto, das 10h às 19h, entrada gratuita

Endereço: Av. Ernesto Augusto Lopes, 100 – Parque Vila Maria

Atividades: 05/08, 11h: roda de conversa e ciranda; 06/08, 11h e 14h: oficinas gratuitas de empreendedorismo social

 

CEU Alvarenga

De 12 a 17 de agosto, das 10h às 19h, entrada gratuita

Endereço: Estrada do Alvarenga, 3752 – Balneário São Francisco

Atividades: 12/08, 11h: Roda de conversa e ciranda; 14h: vivência gratuita de bordado; e 17h: apresentação artística com o Coletivo BordaEmia

 

Próximas exposições

 

CEU Perus (zona Norte)

De 9 a 14 de setembro

Rua Bernado José de Lorena, S/N – Vila Fanton

 

CEU Sapopemba (zona Leste)

De 11 a 16 de novembro.

Rua Manuel Quirino De Mattos, S/N – Jardim Sapopemba

 

CEU Parelheiros (zona Sul)

De 4 a 9 de novembro

Rua José Pedro de Borba, 20 – Jardim Novo Parelheiros

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CET oferece Curso de Pilotagem Segura para motociclistas

Foi durante um evento familiar que o mecânico aposentado Jorge Marcos Vigo Langrafi, 62 anos, ficou sabendo do Curso de Pilotagem Segura, promovido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O treinamento é disponibilizado gratuitamente desde 1998, quando houve aumento significativo de motocicletas no trânsito de São Paulo.

“Me inscrevi por curiosidade. Mas saí muito impressionado com a quantidade de informações passadas e a paciência dos professores, tanto na teoria quanto na prática”, afirma Langrafi ao Expresso Bairros. “Me abriu um leque de novas visões para o trânsito atual e a realidade de São Paulo, nossa cidade.”

O mecânico optou pelo curso presencial, composto por dois dias intensos, um de teoria e outro de prática. Neste formato, os alunos têm a oportunidade de praticar os conceitos aprendidos por meio de atividades contextualizadas e exercícios para fixação.

“Os exercícios propiciam a correção de ações e posturas que interferem na nossa pilotagem”, acrescenta.

Langrafi enfatiza a importância das aulas para se livrar de vícios ao dirigir. “Praticamos a parada brusca sem apertar a embreagem — o que é muito desafiador para quem já está acostumado a dirigir usando esses comandos. Isso me ajudou a acabar com a crença limitante de que eu não posso deixar a moto morrer. A moto pode morrer, sim. Eu que não posso correr o risco de machucar uma pessoa”, conclui.

O curso

O curso é dividido em quatro módulos, abrangendo o histórico da motocicleta desde seus primórdios até os dias de hoje, além de destacar a importância dos equipamentos de segurança. Nas aulas, também são abordadas estratégias para evitar acidentes, como manter distância segura, lidar com condições adversas e compreender os riscos do trânsito.

Além das aulas presenciais, há o formato online, criado em 2010. A modalidade contempla todos os conteúdos do presencial, e os tutores são os mesmos. A principal diferença está na parte prática. No presencial, o aluno participa de aulas em uma pista de treinamento com motocicletas da CET. No entanto, quem concluiu o curso à distância pode complementá-lo fazendo a parte prática na mesma pista de treinamento.

Desde 1998 até hoje, 11.137 alunos já fizeram o Curso de Pilotagem Segura presencial, enquanto 4.438 motociclistas concluíram no formato de ensino à distância. O presencial tem duração de 16 horas, sendo oito horas de teoria e oito horas de prática, enquanto o curso EaD são oito horas, que podem ser cursadas em duas semanas. 

As inscrições podem ser feitas pelo site da CET (http://www.cetsp.com.br/consultas/educacao/ensino-a-distancia/inscricao-ps.aspx). Para mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 3871-8625 ou por e-mail dco2@cetsp.com.br.

 

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Centro de Tratamento de Queimados é referência no país

O Brasil soma mais de um milhão de casos de queimaduras por ano, dos quais cerca de 40 mil requerem hospitalização, de acordo com a Sociedade Brasileira de Queimaduras. Para lidar com essa demanda, o País conta com 57 unidades de terapia de queimados, sendo uma delas referência no tratamento: o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), instalado no Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio, no Tatuapé, zona leste de São Paulo.

O CTQ é uma instituição que atende a pacientes com diversos graus de queimaduras, provenientes de diferentes tipos de acidentes. A maior parte dos atendimentos varia entre as queimaduras de primeiro e terceiro graus. Neste ano, já foram assistidos 266 pacientes.

A equipe do centro é composta por profissionais como cirurgiões plásticos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistente social e nutricionistas.

Para o coordenador do CTQ, André Toshiaki Nishimura, a presença de uma equipe qualificada é essencial para garantir atendimentos mais precisos e de melhor qualidade.

“Dependendo da gravidade da queimadura e do acidente, os pacientes podem necessitar de cuidados intensivos durante o tratamento. A pele com cicatriz perde elasticidade precisando de fisioterapeuta. Já os acidentes graves ou que atingem o rosto precisam de um acompanhamento psicológico.”

Estrutura

O CTQ possui 20 leitos de enfermaria e mais quatro unidades de cuidados intensivos. Em períodos específicos, o número de internações pode aumentar, principalmente devido a festas que envolvem o uso de fogo, como as comemorações de Ano Novo com fogos de artifício e as festas juninas com fogueiras improvisadas. 

O Hospital do Tatuapé, subordinado à Administração Hospitalar Municipal (AHM), pertence à Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste, que abrange uma população de mais de 2 milhões de moradores. Além de atender à população local, o hospital também recebe pacientes encaminhados de outros estados.

 

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Vila Reencontro

Da rua à universidade após a Vila Reencontro

Uma história de superação e resiliência tomou forma na Vila Reencontro Cruzeiro do Sul, na zona norte de São Paulo. Foi lá que Jenneferly Silva, de 39 anos, encontrou um novo caminho. Ex-moradora em situação de rua e uma das primeiras residentes do local, recebeu em 24 de dezembro de 2022 as chaves da moradia número 14: seu lar temporário e o início de uma jornada transformadora.

“Estou há oito anos em situação de vulnerabilidade. Passei por vários abrigos e no Natal passado ganhei um presentão. Fui convidada a morar na Vila Reencontro, onde recebi o meu módulo 14, número que vou levar para sempre na minha vida. Nunca houve um projeto tão inovador, tão humano, tão digno. Isso aqui é dignidade pura,. Não é a minha casa, mas é o começo de uma nova vida”, disse à reportagem do Expresso São Paulo.

A Vila Reencontro é inspirada no modelo internacional “Housing First”. Busca tirar as pessoas das ruas, proporcionando-lhes moradia transitória e oportunidade de reinserção social. Jenneferly encontrou mais do que um teto, pois lá viu suas perspectivas serem ampliadas, após se livrar de um relacionamento abusivo.

“Quando estamos em situação de vulnerabilidade, ficamos tempo demais em abrigos. Quando conheci a Vila, vi que ia ter uma geladeira, um fogãozinho, meu banheiro! Nossa, fiquei feliz ao extremo.”

Mãe de dois filhos, um de 1 ano e 8 meses e uma menina de 7 anos, Jenneferly contou que houve uma mudança significativa na rotina familiar. Antes, ao sair com eles, precisava voltar para um abrigo.

“Hoje em dia, quando saímos para algum lugar, falamos que vamos voltar para casa, para a nossa casa. E isso significa demais.”

Além de obter moradia, Jenneferly encontrou espaço para o desenvolvimento pessoal e profissional. Na Vila, teve a chance de retomar sua educação e conquistou um emprego formal. Finalizou o ensino médio via Enceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos), alcançando uma nota expressiva na redação.

“Até o ano passado só tinha a sétima série. Fiz a prova do Enceja, passei, concluí o ensino médio e tirei 7,8 na redação. Estava havia mais de 15 anos tentando entrar na escola. Levava meus filhos comigo para estudar à noite. Agora, na segunda semana de agosto, vou começar minha faculdade de Serviço Social”, conta orgulhosa.

A escolha pelo curso tem como objetivo ajudar outros em situação semelhante à que ela enfrentou. “A Vila é um marco na minha vida. Espero que um dia eu possa voltar aqui para ajudar outras pessoas, como eles me ajudaram.”

A busca por emprego também era um desafio antes, pois a ausência de um endereço fixo dificultava a contratação. Mas ao ver uma vaga anunciada no mural da Vila Reencontro, conseguiu o trabalho que desejava.

Há mais de dois meses atua como agente de saúde no projeto Consultório na Rua em função que envolve atender pessoas que ainda estão em situação de rua.

“Todo dia acordo muito feliz para trabalhar, pois amo o que faço. Atendemos homens em situação de vulnerabilidade e eu entendo porque sou como eles também.”

Sobre a Vila Reencontro

A Vila Reencontro faz parte do Programa Reencontro, da Prefeitura de São Paulo, baseado em três eixos de atuação: conexão, cuidado e oportunidade. São realizadas ações voltadas à capacitação, inclusão produtiva e integração familiar e comunitária nas vilas.

Vila reencontro

Unidade Vila Cruzeiro, inaugurada em dezembro – Crédito: L. Santana/Estadão Expresso São Paulo

 

Hoje, já são duas unidades em funcionamento: a pioneira Vila Reencontro Cruzeiro do Sul, que fica no Canindé, e a unidade Anhangabaú, na Ladeira da Memória, no centro. Juntas, abrigam 226 pessoas. Ainda este ano, estão previstas as entregas de mais duas vilas, a Vila Reencontro “Pari”, também no Centro, e a Vila Reencontro “Santo Amaro”, na zona sul.

Todas oferecem casas modulares com 18m² de área, compostas por um banheiro privativo, ventilador de teto, uma mini cozinha equipada com fogão de duas bocas, geladeira e pia, além de um quarto mobiliado com cama, beliche ou berço, de acordo com a necessidade da família, e um guarda-roupa.

Além das unidades habitacionais, os espaços possuem áreas comuns, como cozinha equipada, refeitório, lavanderia, playground, banheiros, sala para atendimentos sociais, depósito para alimentos, bicicletário, estacionamento para carroças e até mesmo uma horta. Diariamente, são servidas quatro refeições completas: café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.

Para ingressar na Vila Reencontro, é necessário atender a alguns critérios. É dada prioridade para famílias com crianças e mulheres em situação de vulnerabilidade. É necessário ter passado por algum serviço da Assistência Social, como um centro de acolhida, ou ter sido atendido por uma equipe do Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas).

 

Mylena Lira

 

 

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Prefeitura seleciona cooperativas de reciclagem para habilitação e incubação

Prefeitura seleciona cooperativas de reciclagem para habilitação e incubação

Estão abertas até o próximo dia 8 de agosto as inscrições para habilitação e incubação de 50 cooperativas de reciclagem da cidade de São Paulo. A iniciativa do programa SP Coopera, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, busca impulsionar o setor de coleta de resíduos recicláveis no município.

O SP Coopera é um programa de apoio ao cooperativismo, que atua para geração de renda voltada ao desenvolvimento de cooperativas, cooperados e empreendimentos coletivos por meio da qualificação, orientação técnica, incubação e assistência educativa e socioemocional.

Para habilitação, serão selecionadas 30 cooperativas, que vão receber o apoio do programa em diversos eixos, como suporte técnico de especialistas da área e compra de equipamentos de proteção individual. Desse total, 20 ainda serão beneficiadas com o pagamento do aluguel do espaço de trabalho.

Na área da incubação, estão sendo destinadas 20 vagas para promover o desenvolvimento, melhoria do desempenho e sustentabilidade econômica das cooperativas em estágios iniciais e prepará-las para o processo de habilitação na Prefeitura.

A incubação será realizada de outubro de 2023 a março de 2024. Nesse período, os participantes contarão com apoio técnico com consultorias, atividades de capacitação e qualificação profissional e integração e cooperação entre as iniciativas selecionadas

Cada cooperativa vai trabalhar em parceria com um analista, que realizará visitas técnicas presenciais uma vez por semana para apoiar a cooperativa no período de seis meses.

Como participar

As cooperativas interessadas na habilitação devem preencher requisitos como estar em São Paulo; não possuir fins lucrativos; ser constituída por maioria de cooperados de baixa renda; ter o número mínimo de sete cooperados para cooperativas de trabalho, ou 20 membros no caso de cooperativas tradicionais; contar com esteira ou bancada de separação de resíduos, balança digital e prensa.

Para se inscrever, os interessados devem entregar plano de trabalho que consta do edital preenchido até 8 de agosto, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, na avenida São João – 473, 5º andar, das 10h às 16h. Após o procedimento, a comissão de seleção terá o prazo de dez dias corridos, contados a partir do encerramento do período de envio da documentação, para análise dos dados apresentados.

Incubação

Além da residência em São Paulo, os candidatos precisam atender a critérios como ser uma organização de catadores (formal ou informal); não estar credenciada ao Programa Socioambiental de Coleta Seletiva da Cidade de São Paulo; ter um grupo de membros ativos de no mínimo sete pessoas e uma forma de trabalho no modelo cooperativista.

Também podem participar grupos formais e informais, ou seja, cooperativas, associações, além de grupos que trabalhem coletivamente na coleta, triagem e comercialização de materiais recicláveis e que tenham interesse em receber apoio para organizar o trabalho.

As inscrições devem ser feitas por meio deste formulário. De acordo com a Smdet, todas as organizações inscritas receberão visitas da equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, instituição parceira do programa SP Coopera, para verificação de dados e levantamento de informações adicionais para o processo de seleção.

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Copan recebe incentivo da Lei Cidade Limpa para restauração

A Prefeitura de São Paulo concedeu nesta terça-feira (1) um incentivo da Lei Cidade Limpa para viabilizar o restauro da fachada do Edifício Copan, no centro da cidade. A administração do prédio recebeu autorização para instalar publicidade na fachada durante os reparos.

O recurso captado com o anúncio terá de ser integralmente aplicado nos reparos, segundo a Prefeitura. A autorização foi concedida pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), um conselho da Secretaria de Urbanismo e Licenciamento (SMUL).

A arrecadação com propaganda para restauração de bens (móveis ou imóveis) de interesse cultural está prevista na Lei Cidade Limpa. Esse dispositivo foi regulamentado em 2017. Somente na região central existem mais de 1.100 bens do tipo que poderiam ser beneficiados com a medida, de acordo com a gestão municipal. O interesse precisa partir do representante do imóvel.

A comissão autorizou nesta terça que, na fachada superior do edifício Copan voltada à avenida Ipiranga, seja instalada uma placa com anúncio publicitário e informações sobre o Termo de Cooperação a ser firmado com o município para o restauro. A peça poderá exibir logomarcas, mensagens ou produtos de um ou mais patrocinadores do restauro. Ela não poderá ser de LED e terá de ser removida após as obras.

O painel deverá ter 71 metros de comprimento por 28 metros de altura, ou seja, uma área total de 1.988 metros quadrados, condizente com o decreto municipal que estabelece dimensão máxima de 2 mil m² para materiais do tipo.

A análise da inserção de publicidade no Copan foi solicitada pela Secretaria Municipal de Cultura. A Pasta foi procurada pelo Condomínio Copan e pelo o Instituto Pedra (responsável pelo projeto de restauração do equipamento) para celebrar um Termo de Cooperação. O projeto arquitetônico foi aprovado pelo Conpresp em 2021. Após a deliberação da CPPU, o Termo de Cooperação poderá ser formalizado.

Síndico do Copan há 30 anos, Affonso Celso Prazeres, comemorou. “Desde 1993 estamos nesta luta de busca de recursos para o restauro. Hoje já iniciamos o restauro da fachada sul, no fundo do prédio. Mas faltam os recursos para fazer a fachada norte (frente) do edifício. Só tenho a agradecer.”

Copan

O edifício Copan, localizado no centro da cidade, é símbolo da arquitetura moderna brasileira. Famoso pelas suas curvas sinuosas, seu projeto foi concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com colaboração de Carlos Alberto Cerqueira Lemos, em 1954. Após interrupções de obra, no entanto, o edifício residencial viria a ser inaugurado em 1966. Devido à sua importância cultural, foi tombado pelo Conpresp em 2012.

Com 115 metros de altura, possui 1.160 apartamentos que abrigam cerca de 5 mil pessoas. O número de unidades habitacionais no Copan é superior ao de 254 cidades no Brasil. Ele também recebe diversos tipos de comércio no térreo, entre bares, restaurantes, salão de beleza, floricultura e até uma fábrica de chocolate.

A edificação tem passado, nos últimos anos, por um processo de desgaste e problemas de manutenção e conservação, o que resultou em danos significativos em sua estrutura e fachada.

 

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Confira destaques gratuitos da programação cultural de agosto

A programação cultural do mês de agosto de São Paulo está repleta de atrações nos equipamentos da Prefeitura. Entre elas estão as peças “O Dragão Dourado”, uma tragicomédia que aborda a exclusão social, e “O Samba da Pauliceia e Sua Gente”, que revive a história do samba na cidade. A exposição “Profundus, Sertanus, Incantatus” apresenta obras inspiradas na música de Elomar Figueira Mello. Os shows incluem a cantora Mirianês Zabot interpretando canções de seu álbum mais recente e o animado “Clube do Balanço e Simoninha”. Os cinéfilos podem desfrutar de um mini documentário e curtas-metragens do Festival Kinoforum. Confira mais detalhes da programação. 

 

TEATRO

 

O Dragão Dourado

Com a dramaturgia premiada mundialmente de Roland Schimmelpfennig, a peça é uma tragicomédia que discute a exclusão. A partir do recorte da comunicação como fronteira basilar nas relações de poder, Dagoberto dirige um elenco composto por cinco atores ouvintes e uma atriz surda para falar sobre a invisibilização social. A montagem explora a fábula da cigarra e da formiga como uma poderosa metáfora das relações estabelecidas entre os personagens.

Local: Teatro Alfredo Mesquita — Av. Santos Dumont, 1770, Santana. Horários: Sex./sáb.: 21h; dom.: 19h. Até 20 de agosto. Grátis.

 

O Samba da Pauliceia e Sua Gente

A peça mergulha na história do samba de São Paulo e nas transformações urbanas que afetaram os locais emblemáticos do samba na cidade. A trama se desenrola durante os momentos finais da Vila Primavera, uma fictícia comunidade paulistana do samba que está prestes a ser despejada para dar lugar ao suposto progresso da cidade.

Locais e datas: 

– Teatro Cacilda Becker — R. Tito, 295, Lapa. Qui./sáb.: 21h; dom.: 19h. Grátis.

– Teatro Artur Azevedo (Sala Multiuso) – Av. Paes de Barros, 955, Mooca. De 17 a 20 de agosto. Qui./sáb.: 21h; dom.: 19h. Grátis.

– Teatro Paulo Eiró — Av. Adolfo Pinheiro, 765, Santo Amaro. De 24 a 27 de agosto. Qui./sáb.: 21h; dom.: 19h. Grátis.

 

EXPOSIÇÃO

 

Profundus, Sertanus, Incantatus

No final dos anos 1970, o artista plástico Júlio Veredas ficou profundamente encantado pela obra do músico e compositor Elomar Figueira Mello, ao ganhar uma fita cassete com suas músicas. Elas contavam com um dialeto próprio e uma sonoridade que estabelecia um novo paradigma para a música erudita brasileira. Sua aproximação com a obra de Elomar fez com que se iniciasse ali uma série de obras artísticas atravessadas pela musicalidade do músico, reunidas na exposição Profundus, Sertanus, Incantatus.

Local: Centro Cultural São Paulo — Rua Vergueiro, 1000, Paraíso. Horários: Ter./Dom.: 10h/22h. Grátis. Até 23 de agosto.

 

TEXTO

A exposição é um trabalho que promete envolver os visitantes em uma experiência profunda, refletindo sobre o poder da palavra e sua conexão com a arte. O artista Thiago Honório, conhecido por sua abordagem criativa e conceitual, convida o público a mergulhar em suas próprias reflexões e interpretações.

Local: Capela do Morumbi — Av. Morumbi, 5387, Morumbi. Horários: Ter./Dom.: 9h/17h. Grátis. Até 1º de outubro.

 

SHOWS

 

Mirianês Zabot canta Gonzaguinha com Xondaros

A cantora Mirianês Zabot está realizando um espetáculo onde entoa canções de seu mais recente álbum intitulado “Mirianês Zabot canta Gonzaguinha – Pegou um Sonho e Partiu”. Acompanhada pelo pianista Elias Jó, ela interpreta músicas como “Sangrando”, “Espere por mim Morena” e “Com a perna no Mundo”. Com uma voz distinta e versátil, Mirianês Zabot é uma intérprete dos mais diversos estilos da MPB.

Local: Casa de Cultura Santo Amaro — Manoel Mendonça. Praça Dr. Francisco Ferreira Lopes, 434, Santo Amaro. Data: Sab. (18/8) às 19h. Grátis. Duração: 60 minutos.

 

Clube do Balanço e Simoninha

O Clube do Balanço é um grupo musical brasileiro de samba-rock, fundado em 1999 e idealizado por Marco Mattoli. Os vocais são comandados por Tereza Gama. Em 2001, o grupo lançou seu primeiro álbum “Swing & Samba-rock”, contando com participações especiais de artistas como Ivo Meirelles, Seu Jorge, os irmãos Wilson Simoninha (que estarão no show realizado no CCN), Max de Castro, Marku Ribas, Bebeto e Luís Vagner. O álbum foi definido pelos integrantes da banda como “o fruto de uma feliz, divertida e inusitada formação de uma comunidade artística, com o objetivo de redescobrir e revigorar esse tal de samba-rock”.

Local: Centro de Culturas Negras — R. Arsênio Tavolieri, 45, Jabaquara. Data: Sáb. (12/8) às 19h. Duração: 180 minutos. Grátis.

 

CINEMA

 

Cine Memória com Danielle

O mini documentário narra a história dos moradores do bairro Jd. das Laranjeiras, em São Mateus. Produzido pelos próprios moradores, o documentário busca preservar suas histórias e memórias, destacando como construíram o lugar que chamam de lar. Após a exibição, haverá uma roda de conversa para resgatar memórias dos moradores do território, desde os mais antigos até os mais recentes, gravando essas histórias e memórias com recursos audiovisuais para exibição no local e nas redes sociais.

Local: Casa de Cultura São Rafael — R. Quaresma Delgado, 354, Jardim Vera Cruz. Data: Qui. (24/08) às 14h. Grátis. Duração: 50 minutos.

 

Curtas Infantojuvenis do Festival Kinoforum (Cineclube)

O festival é um dos maiores e mais tradicionais eventos dedicados ao formato de curta-metragem no mundo. Realizado desde 1990, a cada ano são selecionados cerca de 200 produções de uma ampla gama de países, procurando representar a diversidade e a variedade da produção de curta-metragem no mundo, e ampliar o diálogo do audiovisual internacional com a produção latino-americana.

Local: Vila Itororó — R. Maestro Cardim, 60, Bela Vista. Data: Sáb. (18/8) às 14h. Duração: 60 minutos. Grátis.

 

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Ampliado prazo de adesão para desconto em débitos municipais

A Prefeitura de São Paulo prorrogou, até 21 de agosto, o período de adesão ao programa de desconto de até 95% em multas e juros do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto Sobre Serviços (ISS) inscritos na dívida ativa. Segundo estimativa da gestão municipal, a medida deve ajudar 26 mil devedores a regularizar R$ 2 bilhões em débitos.

Com objetivo de beneficiar os setores mais impactados pelas restrições decorrentes da pandemia de Covid-19, a regularização do débito exclui o nome do devedor do Cadastro Informativo Municipal (Cadin) e evita o protesto e a cobrança judicial.

No caso do IPTU, podem solicitar o benefício os imóveis situados no Centro Histórico ou que tenham tenham o uso cadastrado na Prefeitura como 70 (cinema, teatro, casa de diversão, clube ou congênere) ou 80 (hotel, pensão ou hospedaria), independentemente da região da cidade.

Com relação ao ISS, o programa alcança os setores de serviço, como transporte, turismo, entretenimento, lazer, entre outros. De acordo com a Prefeitura, podem ser incluídos no acordo os débitos inscritos em dívida ativa que já estejam protestados ou em cobrança judicial.

A medida prevê desconto de 95% em juros e multa para pagamento à vista. Já no caso de parcelamento, o desconto é de 80% para pagamento em até 120 vezes, desde que o valor mínimo da parcela seja de R$ 25 para pessoa física ou R$ 150 para pessoa jurídica. Para solicitar, acesse o portal Fique em Dia mediante a senha web da Prefeitura.

Inscritos no Cadastro Informativo Municipal ficam impedidos de celebrar contratos com o poder público, alerta a Procuradoria Geral do Município. No caso de ação judicial, o órgão pode buscar bens (em dinheiro, investimento e imóveis) para o pagamento do valor pendente. No caso específico de débito de IPTU, o imóvel pode ser penhorado e até vendido.

Regularização de outros débitos

A Prefeitura informou que os débitos, como IPTU, ISS, multas de trânsito e de subprefeitura, podem ser regularizados durante o ano. O parcelamento está disponível em até 60 vezes, desde que o valor mínimo da parcela seja de R$ 150. Para débitos do Simples Nacional, o valor mínimo é de R$ 300. Clique aqui para consultar a sua situação.

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