fabio_bairros, Autor em Estadão Expresso São Paulo - Página 4 de 109
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Parque da Consciência Negra é reaberto após reforma

A Prefeitura de São Paulo reabriu neste sábado (26) o Parque Municipal Linear da Consciência Negra, na Cidade Tiradentes, zona leste da capital. O espaço passou por requalificação com investimento de R$ 4,19 milhões. As obras incluíram melhorias estruturais para ampliar a segurança, o lazer e o uso comunitário da área verde.

Com 118 mil metros quadrados, o parque beneficia cerca de 210 mil moradores da região. Sua criação é resultado da mobilização de setores do movimento negro paulistano, que reivindicaram a criação de um espaço que homenageasse Zumbi de Palmares e estimulasse o debate contemporâneo sobre questões raciais e ambientais.

O que mudou

As obras incluíram novo acesso principal com guarita de vigilância, pergolado, estacionamento para carros, motos, bicicletas e vagas para pessoas com deficiência, além de iluminação pública, drenagem, paisagismo, gradis e nova comunicação visual.

Também foram reformados a edificação administrativa, o espaço de convivência e o quiosque com arquibancada. A revitalização contemplou ainda a requalificação de caminhos, pontes de pedestres, arquibancadas com sombreadores, mini terreiros e terreiro principal, além da implantação de um parquinho infantil e uma Academia da Terceira Idade.

Vegetação

A vegetação do parque reúne áreas de eucaliptal, brejo, trechos em regeneração de Mata Atlântica e arborização recente. Um levantamento de 2021 registrou 69 espécies vasculares, como açoita-cavalo, capixingui, embaúba-vermelha e goiabeira.

Já foram observadas 113 espécies da fauna local, incluindo aves típicas da Mata Atlântica como cuiú-cuiú, saíra-lagarta, tucano-de-bico-verde e registros pontuais do tucano-de-bico-preto, espécie ameaçada de extinção.

Homenagem 

A cerimônia de reabertura também homenageou Valter Hylário, liderança da Cidade Tiradentes com atuação destacada na luta por justiça social e pela criação do parque. Valter foi um dos idealizadores do projeto e teve papel fundamental na defesa da memória negra na região. Seu filho, Daniel Hylário, participou da homenagem e destacou o compromisso do pai com as transformações sociais do território.

O Parque da Consciência Negra fica na rua José Francisco Brandão, 330, e funciona todos os dias, das 6h às 18h.

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Edifício Martinelli

Martinelli reabre com visitas guiadas gratuitas às terças-feiras

O Edifício Martinelli, patrimônio histórico do Centro de São Paulo, volta a receber o público com visitas guiadas gratuitas pelo projeto Vai de Roteiro, da Prefeitura. A atividade acontece às terças-feiras, a partir de 5 de agosto, com grupos de até 25 pessoas em seis horários diferentes.

Os roteiros, conduzidos por guias da Secretaria Municipal de Turismo, têm duração de 45 minutos. Os visitantes poderão conhecer detalhes da história do edifício e apreciar a vista panorâmica da cidade. As visitas ocorrem nos seguintes horários: 12h30, 13h30, 14h30, 15h30, 16h30 e 17h30. As reservas devem ser feitas pela plataforma Sympla.

Criado em 2024 para marcar os 100 anos do início da construção do Martinelli, o projeto M100 abriu espaço para ações culturais diversas, como moda, design, oficinas, dança e música, e recebeu mais de 100 mil visitantes do Brasil e do exterior.

Em 2025, teve início a segunda fase do projeto, com mais de 100 fornecedores envolvidos na continuidade da revitalização do edifício. Durante as obras, o prédio segue ativo com programação cultural em períodos e áreas específicas, mantendo o diálogo com a cidade.

Com cafés, bares, restaurantes e um museu de mais de 500 metros quadrados, o novo Martinelli será um dos maiores complexos criativos do país. A previsão é que o espaço abrigue novos projetos e eventos culturais, com acesso ao térreo, subsolo e aos andares 25 a 28.

Serviço

Vai de Roteiro – Edifício Martinelli
Quando: terças-feiras, a partir de 5 de agosto
Horários: 12h30, 13h30, 14h30, 15h30, 16h30 e 17h30
Endereço: Rua São Bento, 405 – Centro Histórico de São Paulo
Atividade gratuita
Informações: cotur@prefeitura.sp.gov.br

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Vila Itororó

Prefeitura lança festival mensal de samba na Vila Itororó

A Prefeitura de São Paulo lança, no próximo dia 9, o Saudosa Maloca, festival de samba que será realizado mensalmente na Vila Itororó, no bairro da Bela Vista — o tradicional Bixiga, imortalizado nas canções de Adoniran Barbosa, cantor, compositor e ator homenageado no título do projeto.

Inspirado no clássico samba composto por Adoniran em 1951, o evento busca celebrar a tradição do samba paulistano e suas múltiplas expressões, aproximando artistas da nova geração de nomes consagrados da Velha Guarda. A programação ocupará a Vila Itororó sempre aos segundos sábados do mês, com seis horas de música.

A estreia terá como destaque o cantor Luiz Ayrão, convidado especial da Roda Saudosa — conjunto anfitrião formado por músicos de diferentes regiões da cidade, que se apresenta às 17h. Antes, às 16h, sobe ao palco o Pagode da 27, tradicional roda de samba do bairro do Grajaú, na Zona Sul. A DJ Carol Selecta comanda a abertura e os intervalos da programação.

O núcleo fixo do projeto contará com nomes como Raquel Tobias, Maíra da Rosa, Rodrigo Campos, Thiago França e Matheus Crippa, além de percussionistas de coletivos como Batuqueiros e Sua Gente, Tirambaço, Samba da Revoada e Samba de Dandara.

O Saudosa Maloca pretende se consolidar como ponto de encontro para quem vive e ama o samba, reafirmando São Paulo como um dos grandes centros do gênero no país.

Serviço

Festival de Samba Saudosa Maloca
Vila Itororó – Rua Pedroso, 238 – Bela Vista
Data: 9 de agosto (sábado), das 14h às 20h
Gratuito
Programação mensal: sempre no segundo sábado do mês

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São Paulo amplia recuperação de passarelas e reforça segurança viária

A Prefeitura de São Paulo iniciou uma nova etapa do Programa de Recuperação de Pontes e Viadutos, agora com foco na revitalização de passarelas. Desde o início das obras, 53 passarelas já foram requalificadas e outras 37 estão com intervenções em andamento. Estão previstas ainda 58 novas licitações, com investimento estimado em R$ 140 milhões.

As melhorias incluem reparos estruturais, adequações de acessibilidade, sinalização tátil e visual, limpeza, pintura, modernização de guarda-corpos, implantação de ciclofaixas e intervenções urbanísticas no entorno. Até agora, os investimentos somam R$ 128 milhões.

Exemplo

A Passarela Ciccillo Matarazzo, que conecta o Parque Ibirapuera ao Museu de Arte Contemporânea (MAC), passou por sua primeira grande reforma desde 1976. Projetada por Oscar Niemeyer em 1969, a estrutura foi totalmente recuperada em 2024, após anos de abandono, com investimento de R$ 2,5 milhões.

O entorno também foi requalificado, com instalação de sinalização para pedestres e ciclistas, piso tátil, faixas exclusivas, canaletas nas escadas e recomposição do mosaico português.

Outras frentes em andamento

Passarelas como as da Frederico Maia, Varan Keutenedjian e Rua das Noivas também estão em obras. No total, a cidade de São Paulo conta com 221 passarelas. A execução é coordenada pela SPObras, com apoio da Secretaria da Pessoa com Deficiência, CET e Comissão Permanente de Acessibilidade, assegurando o cumprimento das normas técnicas e foco na inclusão.

 

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Parque do Bixiga

Projeto do Parque do Bixiga será definido por concurso de arquitetura

A Prefeitura de São Paulo confirmou que o projeto do futuro Parque do Bixiga será escolhido por um Concurso Público Nacional de Arquitetura, com previsão de lançamento do edital até o início de 2026. O processo será conduzido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), responsável por organizar o certame e coordenar todas as etapas.

A proposta vencedora será contratada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) para elaborar o projeto executivo da nova área verde.

Estão previstas consultas públicas para incorporar as necessidades da comunidade do Bixiga, bairro com forte identidade cultural e histórica. A escolha por concurso é apontada pela SVMA como forma de promover diversidade de ideias e respeito ao território, modelo já adotado em outros projetos estratégicos da cidade.

O Parque do Bixiga foi oficialmente incluído no sistema de áreas verdes com a sanção da Lei 18.157/2024, aprovada durante a Revisão Intermediária do Plano Diretor Estratégico. A implantação está prevista por meio da Transferência do Direito de Construir (TDC), instrumento também utilizado nos parques Augusta e Mooca.

Localizado em uma área densa e urbanizada, o parque deve contribuir para a requalificação ambiental, urbanística e social do centro expandido. A criação do espaço responde a uma demanda histórica de moradores e movimentos sociais por mais áreas públicas acessíveis e integradas à cidade.

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Prefeitura entrega 120 novos ônibus elétricos

A Prefeitura de São Paulo colocou em circulação nesta quarta-feira (23) mais 120 ônibus elétricos, elevando para 841 o total de veículos movidos a energia limpa no sistema municipal de transporte. Segundo a plataforma internacional E-Bus Radar, a cidade já possui a maior frota de coletivos não poluentes do país.

Também foi anunciado pela gestão municipal que será publicado até 20 de agosto um edital de chamamento público para fornecimento de biometano, combustível que deve complementar os esforços para reduzir a emissão de carbono na mobilidade urbana.

Cada novo ônibus elétrico deixa de emitir, em média, 87 toneladas de dióxido de carbono por ano. Com a nova entrega, a redução estimada é de 10,4 mil toneladas anuais. Os veículos são dos modelos eBásico e ePadron 13m, com carrocerias da Caio e Marcopolo, e tecnologia fornecida por BYD, Mercedes-Eletra, Mercedes e Marcopolo.

Os ônibus contam com ar-condicionado, Wi-Fi e portas USB, e serão operados por cinco concessionárias: Nortebuss, Transcap, Mobibrasil, Sambaíba e Alfa Rodobus. Eles atenderão quatro regiões da cidade: Noroeste, Oeste, Sul e Norte. O financiamento foi viabilizado pelo BNDES (69 ônibus) e pela Caixa Econômica Federal (51 ônibus).

A Prefeitura também pretende instalar carregadores próprios BESS (sistemas de armazenamento de energia por bateria) em sete garagens municipais. Segundo a gestão, isso reduzirá a dependência da rede elétrica convencional. Já foram firmados protocolos de intenções com a Matrix Energia e a Huawei para viabilizar essa instalação, que deve atender cerca de 400 veículos com 44 carregadores.

 

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FabLab

Saiba como aprender e criar com o programa FabLab

A Prefeitura de São Paulo oferece gratuitamente cursos que ensinam desde cortes a laser, eletrônica, programação de jogos, arduino, modelagem e impressão 3D até marcenaria, corte e costura, crochê e outras habilidades manuais e tecnológicas.

A iniciativa é do programa Fab Lab, que disponibiliza aulas práticas em 17 laboratórios públicos espalhados por diferentes regiões da cidade. Os espaços contam com estrutura completa para capacitação e desenvolvimento de projetos voltados à inovação, criatividade e inclusão digital.

Os laboratórios são equipados com impressoras 3D, cortadoras a laser, fresadoras CNC, computadores com softwares de desenho digital (CAD), equipamentos de eletrônica e robótica, além de ferramentas de marcenaria e mecânica. Em 2024, mais de 21 mil pessoas participaram dos cursos oferecidos. Outras 2,4 mil estiveram em workshops e palestras, e cerca de 1,5 mil receberam orientação técnica para projetos próprios.

Formada recentemente pelo Fab Lab, Fernanda Albano contou que o curso superou suas expectativas e despertou seu interesse por novas possibilidades profissionais. Ela aprendeu a operar impressora 3D, usar resina e trabalhar com marcenaria e elétrica.

Voltado a públicos de diferentes faixas etárias, o Fab Lab oferece oficinas a partir dos 12 anos e permite o uso dos equipamentos mediante agendamento.

Ex-aluno e hoje técnico do laboratório do Fab Lab no CEU Alvarenga, Bruno Cruz lembra que a tecnologia antes parecia distante, mas que a experiência no laboratório mudou sua visão de futuro e sua vida.

Os cursos são focados no desenvolvimento de pequenos projetos e na criação de soluções práticas que ensinam qualquer pessoa a criar, consertar e modificar seus próprios objetos.

Serviço: Para encontrar o Fab Lab mais próximo, acesse o link e selecione no mapa.

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Escola nova no extremo sul marca volta às aulas na rede municipal

Mais de 1 milhão de estudantes voltaram às aulas nesta segunda-feira (21) na Rede Municipal de São Paulo. A retomada foi marcada pela inauguração da Emei Gilda Figueiredo Portugal Gouvea, na Cidade Júlia, extremo sul da capital. A escola tem capacidade para atender 240 crianças de 4 e 5 anos em período integral, das 8h às 16h, e conta com brinquedoteca, banheiros adaptados, elevadores, sistema de reuso de água e placas solares para aquecimento.

A unidade ocupa dois pavimentos e tem 1.300 metros quadrados de área construída. O investimento foi superior a R$ 9,5 milhões. Desde 2023, já foram entregues 35 novas unidades educacionais na cidade — sendo 24 Centros de Educação Infantil (CEIs), 2 Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis), 4 Emeis, 2 Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) e 2 Centros Educacionais Unificados (CEUs). A cidade soma agora 511 escolas participantes do Programa São Paulo Integral.

A Emei presta homenagem à cientista social Gilda Figueiredo Portugal Gouvea, nome de destaque na formulação de políticas públicas educacionais no Brasil. Gilda foi professora da Unicamp, secretária estadual da Educação entre 1983 e 1987 e teve atuação importante no governo federal nos anos 1990. Morreu em setembro de 2024, aos 80 anos.

Volta às aulas

No retorno das aulas para o segundo semestre, todas as mais de 4 mil unidades da rede estão funcionando normalmente. Seguem em andamento as atividades de contraturno e a distribuição de material e uniforme escolar. As famílias que ainda têm saldo disponível no aplicativo Kit Escolar DUEPAY podem usá-lo até o fim de outubro nas lojas credenciadas. A consulta pode ser feita pelo CPF do responsável no site www.personalcard.com.br, na página consultasaldo.kitescolarpc.com.br ou pelo telefone 0800 003 8400.

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Órgão define diretrizes para moradia popular e fiscaliza uso de recursos na cidade de São Paulo

Entenda como funciona o Conselho Municipal de Habitação

O Conselho Municipal de Habitação (CMH) é um órgão deliberativo e consultivo que participa da formulação e fiscalização da política habitacional da cidade de São Paulo. Previsto na Lei Municipal nº 13.425/2002, reúne representantes do poder público, movimentos populares e da sociedade civil. Entre suas atribuições estão definir diretrizes para a habitação de interesse social, acompanhar a aplicação de recursos e avaliar programas desenvolvidos pela Prefeitura.

A eleição dos novos conselheiros para o mandato de 2025 a 2027 foi realizada neste domingo (20) em subprefeituras e unidades do Descomplica SP. Mais de 67 mil pessoas participaram do pleito, que é um dos principais instrumentos de participação direta da população nas decisões sobre moradia. O processo foi coordenado pela Secretaria Municipal de Habitação (Sehab).

Ao todo, foram registrados 67.320 votos. A chapa vencedora foi a 202, com 46.570 votos (69%). A chapa 404 obteve 7.815 (17%) e a 303, 3.800 (8%). O resultado será publicado no Diário Oficial, e os novos conselheiros serão empossados posteriormente.

As chapas foram organizadas conforme os segmentos previstos em edital, abrangendo movimentos de moradia, associações de bairro, ONGs, cooperativas e entidades religiosas com atuação comprovada na área habitacional.

A nova gestão do Conselho terá papel estratégico nos próximos anos, especialmente na avaliação e no aprimoramento de programas habitacionais, na definição de prioridades para aplicação de recursos e na implementação das diretrizes do Plano Diretor voltadas à habitação popular.

 

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São Paulo expande áreas verdes e adota novas soluções sustentáveis

Com o reforço nas ações voltadas à sustentabilidade e ao enfrentamento das mudanças climáticas, a Prefeitura de São Paulo implementou avanços ambientais significativos nos últimos dois anos. Entre as medidas, estão a expansão da cobertura vegetal, a criação de zonas de conservação, a instalação de jardins para conter enchentes e a adoção de tecnologias menos poluentes na gestão de resíduos e no transporte público.

Hoje, mais de 50% do território da capital já conta com cobertura verde. A cidade atingiu a marca de 120 parques públicos, com a inauguração de 12 novas unidades entre 2021 e junho de 2025. Entre os investimentos previstos até o fim deste ano, estão o plantio de 120 mil novas árvores, das quais mais de 50 mil já foram plantadas até maio, e a implementação de mil jardins de chuva para reduzir o risco de acúmulo de água. Também estão em andamento projetos para a criação de 20 novos bosques urbanos, com meta de chegar a 50 até 2028.

Uma das medidas de maior impacto foi o decreto de utilidade pública de 49 áreas verdes particulares desde fevereiro de 2024, somando 17.854 hectares. A área corresponde a 11,7% do território do município — maior que a cidade de Paris — e será incorporada ao sistema de proteção ambiental da capital. Quando as desapropriações forem concluídas, São Paulo terá 26% de sua área sob preservação oficial

O investimento total em ações ambientais desde 2023 chega a R$ 40 bilhões. Além das medidas relativas às áreas verdes, a cidade modernizou a coleta de resíduos com veículos menos poluentes: são 26 caminhões a biometano em operação na coleta domiciliar, com previsão de mais 120 até o fim de 2025. A frota da saúde também passou a contar com sete caminhões do tipo, e outros nove estão em fase de entrega. No transporte final de resíduos, foram incorporadas 27 carretas a biometano, além de três veículos elétricos e oito movidos a gás no apoio logístico.

No transporte público, 115 novos ônibus elétricos foram entregues em abril, elevando para 226 o número de veículos desse tipo integrados à frota desde janeiro. Com as entregas, a cidade passou a contar com 728 veículos não poluentes, sendo 527 a bateria e 201 trólebus.

Outra frente é o Programa de Serviços Ambientais (PSA), que conta com a maior remuneração do mundo a produtores rurais pela preservação de áreas de interesse ecológico.

Novos parques

O mais recente parque inaugurado é o Morumbi Sul, na zona sul, que, em menos de 20 dias, passou a integrar o ranking dos dez mais visitados da capital. Aberto em 7 de junho, o espaço de 84 mil metros quadrados recebeu mais de 17 mil visitantes na semana seguinte à abertura. Com investimento de mais de R$ 15 milhões, o local oferece quadras esportivas, trilhas, playgrounds, academia ao ar livre, área para cães e ampla vegetação. São 22 mil metros quadrados de áreas verdes com 108 espécies de plantas, das quais 62 são nativas do município, e tornou-se um refúgio para dezenas de aves silvestres.

Primeira floresta municipal

A cidade de São Paulo criou oficialmente sua primeira floresta municipal. Assinado no dia 6 de junho, o decreto institui a Floresta Municipal Fazenda Castanheiras, no distrito do Grajaú, zona sul. A área protegida tem mais de 250 hectares e deve chegar a quase 400 hectares com a incorporação de terrenos vizinhos que estão em processo de desapropriação.

Fazenda Castanheiras – Foto: Gustavo Scatena/Divulgação/Secom

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) está elaborando o plano de manejo para que, após sua conclusão, seja programada a abertura do parque. A proposta é usar a floresta para trilhas ecológicas, ecoturismo e ações de educação ambiental, com geração de renda sustentável para a comunidade local. Estão previstas parcerias para a implantação de sistemas de agrofloresta, cultivo de plantas medicinais e alimentícias não convencionais, coleta de sementes e produção de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica.

A criação da Fazenda Castanheiras integra o projeto São Paulo Capital Verde, que busca ampliar as áreas protegidas, conter a ocupação irregular e enfrentar os efeitos das mudanças climáticas. Situada na Área de Proteção Ambiental Bororé-Colônia, às margens da Represa Billings, a nova floresta contribui para a preservação da biodiversidade e para a segurança hídrica da região.

 

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