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Os 10 parques municipais mais visitados de SP

Seja para se aproximar da natureza ou para desfrutar de uma tarde ao ar livre, as mais de 23 milhões visitas em parques municipais no primeiro semestre deste ano mostram que eles se mantêm como uma opção de lazer atemporal na vida dos paulistanos.

Em contraposição ao visual urbano de São Paulo, os 114 pontos de encontro com a natureza espalhados pelas regiões sul, norte, leste e oeste já receberam mais de 100 milhões de visitas quando observado desde março de 2020, mês inicial da contagem. A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) informou que o mês de junho, de 5/6 a 11/6, teve a semana mais movimentada com 1,5 milhão de visitas.

Além do panorama geral de visitação aos parques, a pasta divulgou também quais são os 10 mais visitados até o momento e a lista vai além do eixo central. Confira:

1- Ibirapuera

 

Crédito: Sebastião Moreira/Estadão

O Parque Ibirapuera lidera com folga o ranking dos mais visitados em 2023. São 7.383.436 de visitas somente neste primeiro semestre do ano. Mas, esses números não são novidade. O parque foi o mais visitado em 2022 (12.048.988 visitas). Por concentrar diversas atrações ao longo do ano, museus e espaços para atividade esportiva, o Ibirapuera atrai muitos munícipes e turistas.

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Vila Mariana. Horário: 5h às 23h

 

2- Parque do Povo

 

O Parque do Povo recebeu 2.494.569 visitas nos primeiros meses de 2023. Oferecendo um lazer completo para famílias, tem alguns pontos centrais que atraem visitantes: os seus tabuleiros gigantes de xadrez, o Jardim Sensitivo e as pistas para práticas esportivas.

Endereço: Av. Henrique Chamma, 420 – Pinheiros. Horário: 6h às 22h.

 

3 – Parque Independência

 

parques mai visitados

Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros

Cenário de muitas fotos de turistas e de todos que ali passam, o Parque Independência reuniu 1.977.801 visitas em 2023. Com seus jardins de estilo francês, esse parque abriga um dos museus mais importantes do país: o Museu do Ipiranga. Fica às margens do riacho Ipiranga, onde foi declarada a Independência do Brasil, além de contar com pistas de cooper e o Museu de Zoologia.

Endereço: Avenida Nazareth, s/n°, Ipiranga. Horário: 5h às 20h

 

4- Parque do Carmo

 

Alcançando 1.298.616 de visitas neste primeiro semestre do ano, o Parque do Carmo é uma opção de lazer em meio à natureza na zona leste. Com cerca de 1,5 milhão de metros quadrados, é o maior parque de São Paulo. Abriga bosque de cerejeira e o Museu do Meio Ambiente, além de uma variada fauna e flora.

Endereço: Av. Afonso de Sampaio e Sousa, 951 – Itaquera. Horário: 5h30 às 20h

 

5- Parque Jardim da Luz

 

Crédito: Tiago Queiroz/Estadão

O parque mais antigo da cidade não poderia ficar de fora do ranking. Só nos seis primeiros meses deste ano, foram 870.637 visitas ao Parque Jardim da Luz, que oferece  grutas, aquários, mirantes, lagos, trilhas e exposição permanente de esculturas.

Endereço: Praça da Luz, s/n°, Bom Retiro. Horário: 9h às 18h

 

6- Parque Aclimação

 

parques mais visitados

Crédito: Alf Ribeiro/Estadão

Quem passa pelos bairros Liberdade e Paraíso já deve ter visto o verde do Parque Aclimação cortando a cidade. Neste ano, até o momento, o parque recebeu 759.836 visitas. Sede do primeiro zoológico de São Paulo, o Parque Aclimação oferece pistas de caminhada, playground, concha acústica e jardim japonês com espelho d’água.

Endereço: Rua Muniz de Sousa, 1.119 – Aclimação. Horário: 6h às 22h

7 – Parque Augusta

 

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Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros

O mais novo desta lista, o Parque Augusta recebeu 724.550 visitas neste primeiro semestre de 2023. Próximo da Praça Roosevelt, corta o visual de prédios com a sua flora formada por centenas de árvores. Muito utilizado para piqueniques, disponibiliza espaço redário, deck elevado, parquinho infantil e um cachorródromo.

Endereço: Rua Augusta, 200 – Consolação. Horário: 5h às 21h

 

8- Parque Trianon

 

parques mais visitados

Crédito: Hélvio Romero/Estadão

 

O fato de ter uma de suas entradas pela avenida Paulista não foi o bastante para colocar o Parque Trianon no topo da lista. Ele recebeu 465.732 visitas este ano. Com uma flora vasta, os visitantes podem observar esculturas, aproveitar as trilhas, sendo a Trilha do Fauno a mais conhecida, ou apenas descansar nos bancos para esquecer um pouco o trânsito de uma das vias mais movimentadas de São Paulo.

Endereço: Rua Peixoto Gomide, 949, Cerqueira César. Horário: 6h às 18h

 

9- Parque Santos Dias

O Parque Santos Dias recebeu 453.093 nestes seis meses de 2023. Os moradores do bairro Capão Redondo e outros munícipes que vão ao parque podem aproveitar a diversidade de quadras poliesportivas, academia para terceira idade, viveiro de mudas e plantas e o Bosque da Leitura.

Endereço: Travessa Jasmim da Beirada, 71 (Portão I) – Capão Redondo. Horário: Diariamente das 6h às 18h

10 – Parque Vila Prudente

O Parque Vila Prudente fecha a lista com 419.038 visitas nos primeiros seis meses deste ano. Oferecendo um lazer completo para a família inteira, conta com jardim japonês, playground, equipamentos de ginástica e viveiro. O parque nasceu com o nome Parque Ecológico de Vila Prudente, mas passou a se chamar Parque Professora Lydia Natalízio Diogo.

Endereço: Rua João Pedro Lecor, S/n°- Vila Prudente. Horário: Diariamente 6h às 22h

Laura Abreu

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6 hortas comunitárias para conhecer na Capital

Entre bairros residenciais e canteiros de bares e restaurantes, as hortas comunitárias conquistaram um espaço significativo na urbanidade de São Paulo. Além de contribuírem para a segurança alimentar, os cultivos fortalecem a consciência ambiental e estimulam práticas mais saudáveis de consumo.

A capital paulista conta atualmente com 347 hortas urbanas registradas na plataforma Sampa+rural, que reúne iniciativas relacionadas à agricultura e turismo sustentável e é organizada pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo. No site da plataforma, é possível localizar as hortas.

O Estadão Expresso Bairros selecionou 6 hortas comunitárias em diferentes bairros de São Paulo para você se engajar. Confira a lista:

 

Horta City Lapa

 

Focada em Plantas Alimentícias Não-Convencionais (Pancs), a horta comunitária da City Lapa foi criada em 2014 como alternativa para revitalizar a esquina das ruas João Tibiriçá e Barão de Itaúna, no Alto da Lapa. As atividades são coordenadas pela nutricionista Neide Rigo. Os mutirões ocorrem sempre no segundo domingo de cada mês e o horário é divulgado no Instragram: @neiderigo

Endereço: entre as ruas Barão de Itaúna e João Tibiriçá

 

Horta Comunitária da Saúde 

 

Próxima à estação de metrô Saúde, em Mirandópolis, a horta é resultado de uma parceria da Subprefeitura  Vila Mariana com moradores da região para evitar o acúmulo de lixo na área. Funcionando em um sistema agroecológico, a horta utiliza a técnica da compostagem para recicla alimentos que seriam descartados. Os mutirões acontecem toda segunda-feira e domingo pela manhã. 

Endereço: rua Paracatu, n° 66, Parque Imperial

 

AgroFavela-Refazenda

 

Com uma capacidade para cerca de mil pés de verduras, os 900 metros quadrados de horta em Paraisópolis reúnem o plantio de legumes, verduras, frutas e hortaliças de todas as variedades. A produção é inteiramente doada para moradores da comunidade. São oferecidas oficinas e vendas de produtos para a manutenção das atividades via instagram, pelo perfil @agrofavela_refazenda.  

Endereço: rua Itamotinga, n°100, Paraisópolis 

 

Horta CCSP

 

Em parceria com a rede Hortelões Urbanos, a horta comunitária do Centro Cultural São Paulo tem como objetivo produzir alimentos de qualidade e ampliar a relação entre o CCSP e seus frequentadores. Os mutirões são organizados mensalmente e divulgados previamente no instagram @centroculturalsp.

Endereço: rua Vergueiro, n° 1000, Paraíso

 

Horta das Cojuras

 

Cultivada na Praça das Corujas, na Vila Beatriz, a horta é aberta para acesso de moradores e voluntários. A única regra de convivência é a proibição da entrada de animais. Para participar das ações, basta acompanhar o grupo nas redes sociais.

Endereço: Avenida das Corujas, 39, Vila Beatriz

 

Horta Orgânica da Tia Bela

 

Montada no terreno entre as torres das linhas de transmissão de energia da Enel, na região de São Mateus (zona leste), a horta da Tia Bela surgiu como uma opção para ocupar 27 terrenos inutilizados na região. O projeto beneficia diretamente cerca de 400 famílias com a doação de legumes e hortaliças. Mais informações podem ser obtidas no instagram @hortadatiabela

Endereço: rua Sargento Noel de Camargo, 785

 

Luiza Nobre

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Onde doar sangue e o que é fake sobre o assunto

Neste junho vermelho, mês dedicado à conscientização sobre a doação de sangue, é importante saber o que verdade e o que é mentira sobre o procedimento e onde fazê-lo, o que pode salvar até quatro vidas e dura menos de uma hora.

Segundo o Ministério da Saúde, apenas entre 1,6% e 1,9% da população é doadora. As doações são utilizadas em atendimentos de urgências e emergências, cirurgias e tratamento de pessoas com doenças crônicas, que precisam de transfusão. Os estoques dos bancos de sangue, contudo, costumam ficar em níveis críticos nesta época do ano, devido à proximidade do inverno e das férias escolares.

A desinformação e o medo, e isso independentemente da época do ano, também afetam os níveis dos estoques. Veja abaixo o que é verdade e o que é falso sobre a doação:

 

MENTIRA – Quem tem tatuagem não pode doar
Pessoas com tatuagem, maquiagem definitiva ou micropigmentação nas sobrancelhas, por exemplo, podem doar. Porém, após 12 meses do procedimento. Esse prazo cai para seis meses se foi feito em estabelecimento adequado, seguindo todos os cuidados necessários, incluindo assepsia correta e uso de material descartável.

VERDADE – Doar sangue dá direito a folga no trabalho
A legislação trabalhista prevê como falta justificada o dia em que o empregado tem esse ato de solidariedade, desde que comprovado mediante apresentação de atestado oficial emitido pela instituição que fez a coleta. Só é permitido, no entanto, faltar uma vez a cada 12 meses por esse motivo.

MENTIRA – Apenas maiores de idade estão aptos a doar
A partir dos 16 anos já é possível doar, mas é exigido o acompanhamento do pai, mãe ou responsável com o menor de idade para autorizar a coleta.

VERDADE – Há limite de peso para ser doador
É preciso pesar pelo menos, 50 quilos, além de estar com boa saúde e ter dormido, no mínimo, seis horas no dia anterior.

MENTIRA – É preciso estar de jejum
Pelo contrário, a orientação é estar alimentado, mas evitar comida pesada (gordurosa) nas quatro horas que antecedem a doação. Bebidas alcoólicas não devem ser consumidas 12 horas antes do procedimento.

VERDADE – Pessoas com HIV nunca podem doar sangue
Quem testou positivo para HIV não pode ser doador. Também nunca poderão doar pessoas que já tiveram malária, hepatite após os 11 anos de idade, câncer, foram submetidas a transplante de órgãos ou medula, têm problema de coagulação de sangue, problemas graves no pulmão, ente outras condições.

MENTIRA – Mulher não pode doar no período menstrual
Cada pessoa tem, em média, cinco litros de sangue e são retirados, no máximo, 450 ml na coleta. Porém, por causa da perda mensal durante a menstruação, a mulher pode doar menos vezes no ano: três, enquanto os homens, quatro. Isso porque os estoques de ferro são recuperados em 60 dias nos homens e de 60 a 90 dias nas mulheres, que já podem ter níveis mais baixos por causa do ciclo menstrual.

DEPENDE – Doar sangue garante isenção em concurso público
Não em 100% dos casos. A atitude pode livrar o candidato de pagar a taxa de inscrição em alguns concursos, quando há legislação local com essa previsão. Normalmente, é necessário comprovar pelo menos duas doações em um período de 12 meses. É fundamental ler atentamente o edital de abertura, pois as informações sobre a isenção vêm expressas no documento.

MENTIRA – Covid-19 impede a doação
Quem foi diagnosticado com Covid-19 pode doar após 10 dias da recuperação total dos sintomas. Quanto à vacina, quem tomou a Coronavac está apto a passar pelo procedimento 48 horas após a aplicação, enquanto os que receberam os demais imunizantes podem doar após sete dias da vacinação.

VERDADE – Não precisa saber o tipo sanguíneo para doar
O sangue coletado passa por testes e um deles é o do sistema de classificação ABO. Assim, independentemente do tipo, a sua doação será destinada a um atendimento.

 

Onde doar na Capital

 

Na cidade de São Paulo, a Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan) é responsável pelos hemocentros na rede pública de saúde. A coleta é realizada em quatro hospitais municipais, de segunda a sábado, das 8h às 13h, mediante agendamento no aplicativo Colsan – Doe Sangue, Doe Vidas.

Confira o endereço dos hospitais:

Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio
Endereço: avenida Celso Garcia, 4.815, Tatuapé
Telefone: (11) 2942-8094 / 3394-7081

Hospital Municipal Alípio Correa Neto
Endereço: Al. Rodrigo de Brum, 1.989, Ermelino Matarazzo
Telefone: (11) 2545-4652

Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro P. da Rocha
Endereço: Estrada Itapecerica, 1.661, Campo Limpo
Telefone: (11) 5812-1379

Hospital do Servidor Público Municipal
Endereço: rua Castro Alves, 60 – 4º andar, Aclimação
Telefone: (11) 3277-5303

Além desses locais, é possível doar sangue na Capital em outros três postos de coleta da Fundação Pró-Sangue, que aceita agendamento de forma online pelo seu site. Consulte aqui ode ficam as unidades. Em caso de dúvida, basta ligar para o Alô Pró-Sangue no número (11) 4573-7800.

 

Mylena Lira

 

 

 

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Saiba quais são os bairros com mais denúncias no Psiu

Reportagem do Estadão Imóveis sobre poluição sonora mostrou que o distrito de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, lidera o ranking de reclamações referentes ao Programa Silêncio Urbano (Psiu). Das 41.059 denúncias registradas nos últimos cinco anos na cidade pelo portal SP156 (via telefone, internet ou aplicativo) da Prefeitura, 1.406 vieram da região, conhecida pela vida noturna agitada.

O Psiu fiscaliza estabelecimentos comerciais, instituições de ensino e templos religiosos para coibir ruídos previstos na legislação municipal. O cidadão pode pedir a fiscalização da Prefeitura em estabelecimentos não residenciais, como comércios, indústrias, empresas, escolas, bares, lojas de conveniência e academias de ginástica. Também é possível recorrer ao serviço nos casos de veículo estacionado com som alto e de ruídos em obras particulares sujeitas a alvarás. 

Os pedidos para vistorias do Psiu estão disponíveis na central de atendimento 156,  portal SP156 e nas praças de atendimento das subprefeituras. O solicitante deve informar o endereço do local, os horários de maior incômodo e a atividade exercida pelo estabelecimento.

Constatado o ruído acima do permitido, o proprietário do estabelecimento ou do veículo estacionado com som alto é notificado e autuado. As multas variam de R$ 12 mil a R$ 36 mil. Se o problema persistir, o local pode ser interditado e fechado administrativamente. Já aparelhos sonoros de veículos ou o próprio veículo podem ser apreendidos na repetição da ocorrência.

Queixas no Psiu de 2018 a abril de 2013 por bairros

Pinheiros – 1406

Santana – 1250

Itaim Bibi – 1122

Vila Prudente – 1088

Santa Cecília – 1062

Tatuapé – 942

Mooca – 799

Capão Redondo – 776

República- 744

Vila Mariana – 727

 

Danos à saúde

De acordo com a Secretaria Municipal de Subprefeituras (Smsub), a média de limites de decibéis permitidos na Capital é de 60 dB das 7h às 19h,  55 dB das 19h às 22h e de 50 dB das 22h às 7h. Em zonas residenciais, os limites são menores.

Ruídos excessivos podem provocar distúrbios do sono, estresse, dores de cabeça e aumento do batimento cardíaco, entre outros problemas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que a poluição sonora de 50 decibéis (dB) já é prejudicial. A partir de 75 dB, a exposição rotineira pode acarretar perda auditiva. A buzina de um carro, por exemplo, chega a cerca de 100 dB.

Preste atenção aos sinais do corpo. O zumbido no ouvido é um alerta, explica Ektor Onishi, professor afiliado da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo Onishi, o comum é o incômodo passar no período de 24 horas. Caso contrário, é recomendável procurar ajuda médica para avaliar possível comprometimento da audição.

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Prepare-se para o Enem com 5 cursinhos gratuitos

Termina nesta sexta-feira (16) o prazo de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, prova que permite o ingresso em universidades públicas e privadas em todo o país por meio do ProUni, Fies e Sisu. O formulário deve ser preenchido na página do estudante do Inep. 

As provas ocorrem em 5 e 12 de novembro. Então, até lá, há um tempo considerável para se preparar. O Estadão Expresso Bairros selecionou cinco cursinhos pré-vestibulares gratuitos, em todas as regiões de São Paulo, que podem te ajudar a se sair bem. Confira a lista: 

 

Zona Sul 

 

Cursinho Carolina de Jesus

Fundado dentro da Rede Emancipa em 2010, o cursinho Carolina de Jesus atua hoje de forma autônoma. Está localizado no Capão Redondo, região de Campo Limpo e já contribuiu com a formação de mais de 4 mil estudantes. As inscrições acontecem duas vezes ao ano, no início de cada semestre. 

Contatos: (11) 98284-3294
Instagram: @cursinhocarolina
E-mail: cursinhocarolinadejesus@gmail.com
Endereço: rua Cantorias Paulistas, n°20 – Conj. Hab. Jardim São Bento
Formulário de inscrição 

 

Zona Leste

 

Curso Popular Mafalda 

Com a máxima de “colaborar para além do vestibular”, o Curso Popular Mafalda é um preparatório para a universidade tradicional com foco no Enem e processos seletivos tradicionais de São Paulo. Desde 2022, atua em sistema híbrido, com aulas regulares presenciais aos sábados em período integral e aulas remotas às terças-feiras no turno da noite. 

Contatos:
(11) 2097-5300
(11) 93723-3764
Instagram: @cursomafalda
Endereço: rua Honório Maia, n° 292, Maranhão, região da Mooca
Formulário de inscrição 

 

Zona Norte

 

Cursinho Popular Queixadas

Localizado no CEU Emef Perus, o cursinho faz parte do movimento social pela educação da Rede Emancipa, na zona norte. Recebe novos alunos de forma contínua e também trabalha com a formação de educadores populares. 

Contatos:
(11) 96804-5546
Endereço: rua Bernardo José de Lorena, S/N, Vila Fanton
Instagram: @emancipa_queixadas
E-mail: emancipaperus@gmail.com
Formulário de inscrição

 

Zona Oeste 

 

Cursinho Livre Cláudia Silva Ferreira

Às terças, quartas e quintas-feiras à noite, o curso oferece aulas regulares e reforço escolar no período noturno. Funciona na sala da UniCEU, do CEU Uirapuru, e não é obrigatória a realização da matrícula para participar das atividades e oficinas. 

Contatos:
Instagram: @cursinhoclaudia
E-mail: cursinholivredazo@gmail.com
Endereço: CEU Uirapuru, rua Nazir Miguel, n°849, Jardim João 23

 

Centro

 

Cursinho Popular Arcadas

Criado por estudantes da Faculdade de Direito da USP em 2011, o Arcadas é voltado para vestibulandos que desejam ingressar nas universidades públicas mais concorridas do estado de São Paulo.

Contatos:
Instagram: @cursinhoarcadas
E-mail: arcadasvestibulares@gmail.com
Endereço: Largo São Francisco, n°95, Centro Histórico de São Paulo
Edital de inscrição para vagas remanescentes

 

Luiza Nobre

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violência contra idosos

Saiba como denunciar a violência contra idosos

De janeiro a maio deste ano, foram registrados 1.341 casos de violência contra pessoas com 60 anos ou mais na cidade de São Paulo. Em 2022, foram 2.980 notificações, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. São contabilizados diferentes tipos de violência, como física, psicológica ou moral, sexual e patrimonial ou financeira.

Para chamar atenção à questão, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece, desde 2011, o dia 15 de junho como o Dia Mundial da Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa. O mês ganha também a campanha Junho Violeta, realizada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e endossada por entes estaduais e municipais.

Para identificar esse tipo de situação, a Prefeitura de São Paulo conta com Núcleos de Prevenção à Violência (NPVs), compostos por equipes multiprofissionais, em todos os equipamentos de saúde da rede municipal. Os serviços municipais de saúde e assistência social podem ser acionados para diferentes tipos de violência contra a pessoa idosa.

Assim como em casos de violência contra crianças e adolescentes, os agressores costumam ser membros da família. “Mais de 80% das violações ocorrem dentro dos domicílios. São filhos, netos, irmãos, e muitas vezes o idoso não notifica, porque não quer ver seus parentes com penalidades”, pontua a socióloga Maria do Carmo Guido Di Lascio, de 74 anos, que integra o Conselho Municipal da Pessoa Idosa (CMPI).

Acionando os serviços municipais

Para solicitar visitas domiciliares com o objetivo de averiguar se o idoso se encontra em uma situação de risco, o recomendado é procurar os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). Já para casos de risco de saúde, pode-se entrar em contato com a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as equipes dos NPVs das UBSs podem ser buscadas para articular o cuidado de forma integral e acionar serviços de assistência social.

O Conselho Municipal da Pessoa Idosa, entre outras atribuições, recebe, examina e encaminha denúncias para os órgãos competentes. O mesmo vale para os Fóruns Regionais do Direito da Pessoa Idosa (CMPI), distribuídos por todas as regiões da cidade.

Tipos de violência contra a pessoa idosa:

Negligência: quando os responsáveis pelo idoso se omitem de oferecer cuidados básicos, como higiene, saúde, medicamentos e alimentação;

Abandono: pode ser material ou moral e ocorre quando os responsáveis deixam de atender necessidades da pessoa idosa, de maneira intencional ou não, de forma a colocar em risco sua integridade física, moral ou psíquica;

Violência física: quando empregada força na forma de golpes ou da administração de comida ou remédios compulsoriamente, causando dor, ferimentos, incapacidade ou até a morte;

Violência sexual: qualquer tipo de atividade sexual sem consentimento;

Violência psicológica e moral: atitudes que causam danos emocionais e à autoestima, tais como ofensas, sustos, infantilização, constrangimento e confinamento;

Violência patrimonial: exploração imprópria ou ilegal de recursos financeiros e materiais sem o consentimento da pessoa idosa, como impedí-la de usar seu próprio dinheiro, obrigá-la a fazer um empréstimo ou vender seus bens;

Violência institucional: qualquer tipo de violência exercida dentro de instituições públicas ou privadas (como Casas de Repouso, Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), casas de acolhimento e abrigos);

Discriminação ou idadismo: preconceito que se manifesta, por exemplo, na exclusão do acesso a recursos de saúde e na disseminação de discursos que associam os idosos a improdutividade e inutilidade.

De acordo com Maria do Carmo, as mulheres idosas correspondem a um capítulo à parte na temática, principalmente pelo papel de cuidadoras que muitas assumem, mesmo na velhice. “A gente encontra inúmeros casos de mulheres octogenárias que tomam conta dos seus companheiros também octogenários. Cuidar de uma pessoa com incapacidade cognitiva ou com deficiência é um trabalho do qual se ocupa vinte e quatro horas por dia, então essas mulheres têm essa sobrecarga”, explica.

Ao trabalho que integra a chamada economia do cuidado, somam-se outras especificidades associadas aos papéis de gênero: “A estatística da violência cometida contra as mulheres idosas é muito superior à da violência sofrida pelos homens, e nós também somos mais longevas, então muitas acabam sozinhas porque ficaram viúvas ou os maridos saíram de casa”.

Conscientização 

De janeiro a maio deste ano, o serviço Disque 100 registrou um aumento de 57% nas denúncias de violência contra a pessoa idosa, segundo dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Foram mais de 47 mil denúncias, contra 30 mil realizadas no mesmo período do ano passado. Quase 15% da população brasileira é composta por pessoas com 60 anos ou mais — são cerca de 31,2 milhões de idosos, segundo dados do IBGE divulgados no ano passado.

Para especialistas, trata-se de um fenômeno complexo que demanda uma abordagem multiprofissional voltada para a política de cuidados, já que não basta suspender o contato com o agressor ou removê-lo do ambiente. “A gente precisa pensar na articulação de todos os serviços de assistência e saúde para resolver, porque se não ela (a pessoa idosa) pode sofrer uma violência institucional”, ressalta Renata Tibyriça, coordenadora do Núcleo Especializado de Direitos da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência (Nediped) da Defensoria Pública do Estado.

A defensora pública considera que a conscientização acerca da violência contra a pessoa idosa tem crescido, mas falta, ainda, um conhecimento mais amplo sobre onde deve ser feita cada tipo de denúncia.

A Defensoria Pública, por exemplo, é buscada para uma diversidade de casos, mas como uma instituição jurídica de defesa de direitos, não pode, por exemplo, iniciar uma ação penal. O correto, portanto, é acionar o órgão em casos como a omissão de outros serviços.

Outras formas de denunciar

Demais órgãos que recebem, examinam e encaminham denúncias para órgãos competentes: Disque 100 (ligações anônimas e gratuitas e atendimento 24 horas) e Conselho Estadual do Idoso (CEI).

Em casos de risco grave de saúde: acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ligando 192. Para situações que configuram crimes ou demandam auxílio e orientação: Delegacias Especializadas de Proteção ao Idoso.

Atendimento urgente de flagrantes de violência, agressões ou ofensas: Disque 190 da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Para casos em que algum atendimento solicitado a outros serviços públicos não foi prestado (por exemplo, uma vaga em Instituição de Longa Permanência não foi fornecida): Nediped da Defensoria Pública do Estado de São Paulo ou Centro de Apoio Operacional (CAO) do Ministério Público do Estado de São Paulo (pode ser contatado pelo e-mail caoidoso@mpsp.mp.br ou pelos telefones (11) 3119-9944 e (11) 3119-9086).

 

Raisa Toledo

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Como obter cartão de vaga para idoso sem sair de casa

O cartão de estacionamento para idoso é uma autorização especial que permite estacionar veículos em vagas reservadas, sinalizadas com a inscrição “Idoso”. Além de ser obrigatório para usufruir dessas vagas em vias públicas, também é necessário para as de estacionamentos privados de uso coletivo, como shoppings, supermercados, hospitais e bancos.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET/SP), emite o documento de forma online, sem custo. Têm direito ao cartão as pessoas com 60 anos ou mais, residentes na Capital e que conduzam ou sejam transportadas em veículo automotor.

O pedido deve ser feito pelo Portal 156. É preciso digitalizar e enviar um documento de identificação com foto e número do CPF, que pode ser a CNH ou o RG, e um comprovante de residência emitido, no máximo, há três meses. São aceitas correspondências de bancos, cartões de crédito, planos de saúde, condomínio, multas de trânsito, além de contas de luz, água, telefone ou gás.

Caso o requerente não tenha correspondências em seu nome, é possível apresentar um comprovante de residência em nome do cônjuge ou terceiro, acompanhado de uma declaração de que moram juntos.

Confira abaixo o passo a passo para fazer o requerimento on-line:

-Acesse o Portal 156 e faça faça login;

-Selecione o serviço “Cartão de estacionamento idoso – Solicitação” e informe os dados necessários (nome completo, endereço, RG, gênero e data de nascimento);

-Leia e concorde com o termo de aceite eletrônico;

-Anexe o comprovante de residência (a declaração, quando for o caso, deve ser enviada no mesmo arquivo);

-Anexe o documento de identificação;

-Clique em enviar e, na sequência, em “Finalizar”.

Será enviado um e-mail com o protocolo para acompanhamento, que poderá ser realizado pelo próprio Portal 156. O prazo para ficar pronto é de 15 dias. Após a solicitação ser deferida, basta imprimir o cartão em uma folha sulfite A4 comum. Para isso, acesse “Minhas Solicitações”, localize o protocolo do serviço, clique em “Imprimir o seu cartão” e, por fim, confirme o CPF.

Como usar o cartão de estacionamento para idoso?

Com o cartão impresso em mãos, sempre que for estacionar em vaga reservada para idoso, é preciso deixar o documento de forma visível no painel, com a frente voltada para cima para evitar multa. O documento não dá direito a estacionar de graça, sendo necessário utilizar também o Cartão Azul Digital-CAD em área de estacionamento rotativo pago Zona Azul.

Conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estacionar sem credencial que comprove a condição de idoso é infração gravíssima, punida com multa de quase R$ 300, sete pontos na CNH e remoção do veículo, que implicará em gastos com guincho e diária de pátio. É proibido o empréstimo para terceiros.

Não esqueça: mesmo em vagas de estádio, supermercado, shoppings ou qualquer outro estabelecimento privado o uso do cartão é obrigatório. A credencial tem prazo de validade de cinco anos, devendo ser renovada após esse período.

A segunda via, se necessária, pode ser obtida pelo Portal 156. Também é possível requerer presencialmente em uma unidade do Descomplica SP, mediante agendamento prévio – que pode ser feito via telefone 156 ou pelo site agendadesc.prefeitura.sp.gov.br.

O cartão é válido em todo o território nacional. Da mesma forma, quem reside em outra cidade e obteve o documento com a prefeitura local pode usá-lo para estacionar nas vagas para idosos de São Paulo. Quando o município não é integrado ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT), a emissão é feita pelo Detran.SP.

 

Mylena Lira

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ONG promove ação para inserir jovem no mercado 

O CEU Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, receberá no dia 2 de julho uma edição do Recruta Jovem. O evento, promovido pela Vocação – ONG que atua na área da educação, busca auxiliar jovens no ingresso ao mercado de trabalho. 

Com acesso gratuito, a ação está prevista para começar às 13h e terminar às 16h45. Na programação, estão palestras sobre diversos temas, como o programa Jovem Aprendiz, empreendedorismo e projeto de vida.  

Haverá também espaços para o público conhecer, pedir orientações e tirar dúvidas sobre profissões, realizar cadastro em banco de vagas e participar de processos seletivos para cursos de nível técnico e superior. “Às vezes, o jovem não percebe essas oportunidades e é isso que a gente quer abrir (o leque de opções)”, diz Paulina Christov, gerente pedagógica da Vocação. 

O público-alvo são pessoas de 16 a 29 anos que procuram qualificação profissional. Para participar, é preciso realizar inscrição até 2 de julho por meio de formulário eletrônico.

De acordo com a Vocação, as dificuldades das empresas de encontrarem profissionais preparados para desafios atuais, como o intenso processo de digitalização das atividades e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, levaram à criação do Recruta para estimular a capacitação e inserção da juventude no mercado. 

 

Programação

 

13h – Abertura – Tour pelas Mesas das Profissões 

14h10h –Inclusão produtiva, perfil do Jovem Aprendiz, plano de carreira e importância das formações gratuitas da Vocação (Palestra)

14h30  – UNICEU – Projeto de vida e formação acadêmica no plano de carreira Palestra)

14h50  – Profissões e oportunidades dos cursos tecnológicos (Palestra)

15h30  -Empreendedorismo e oportunidades do mercado de trabalho (Palestra)

15h50- Inscrições QR Code

16h45 – Encerramento

 

Serviço 

 

Recruta Jovem 


CEU Campo Limpo
Avenida Carlos Lacerda, 678 – Pirajussara
2/7 – 13h às 16h45

 

Abel Serafim

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PerifaSul

Fundo injeta até R$ 4 mil em projetos sociais do M´Boi Mirim

Se você tem um projeto social ou cultural nos distritos Jardim Ângela e Jardim São Luís, na zona sul de São Paulo, e pretende ampliar a presença no universo digital, o Fundo Comunitário PerifaSul M’Boi Mirim lançou um edital para distribuir até R$ 4 mil a dez iniciativas.  

As inscrições seguem abertas até as 18h do dia 15 de julho e devem ser feitas por meio de um formulário eletrônico. Essa é a primeira ação de fomento do PerifaSul, que busca investir em ações desenvolvidas na região do M’Boi Mirim a partir da captação de recursos financeiros mediante doação e participação em editais.  

Podem pleitear apoio projetos com equipes de no mínimo três pessoas com idade acima de 18 anos, cujo proponente more na periferia da zona sul. Não serão aceitos os que estiverem com vínculos político-partidários e religiosos e organizações internacionais. O resultado será divulgado em 31 de julho nas mídias sociais do fundo. 

De acordo com o edital, estão entre as ações para ampliar a presença digital: criação de logomarca, portfólio digital, vídeo institucional, identidade visual e manutenção de site. 

Criatividade, inovação e capacidade técnica de gerenciamento e de trabalho em rede e alinhamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU são alguns dos critérios para selecionar as propostas. 

O certame surgiu após o fundo identificar a dificuldade de iniciativas locais para obter recursos visando ao “fortalecimento institucional, principalmente no que diz respeito à presença digital, fundamental para divulgar seus trabalhos e conquistas e, consequentemente, atrair possíveis doadores”, conforme consta do edital. 

Como funciona o fundo 

Impulsionado pela Fundação ABH, o Fundo Comunitário PerifaSul busca captar recursos provenientes de doações e de editais de instituições para manutenção própria, fomento e aplicações financeiras de baixo risco. 

Os rendimentos das aplicações serão utilizados também para manter a estrutura do fundo e investimentos de projetos do M´Boi Mirim, segundo Naiara Padial, gestora de comunicação da iniciativa. Em atividade desde janeiro, o PerifaSul conta com um Comitê Construtivo, formado por lideranças comunitárias da zona sul, para tomada de decisões. 

 

Abel Serafim

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7 restaurantes para descobrir a comida nortista na Capital

Conhecida nacionalmente pela produção e distribuição do açaí, a gastronomia do Norte do Brasil reúne sabores que carregam a ancestralidade indígena, portuguesa e africana nas refeições.

Do exotismo do jambu à popular farinha de mandioca, a cozinha nortista é composta pela diversidade de peixes de água doce, castanhas, frutas nativas e preparos quase ritualísticos, como a maniçoba, prato típico do Pará que precisa de 5 dias de cozimento. 

Mesmo com certa dificuldade para encontrar ingredientes, as receitas tradicionais, pouco a pouco, vêm se espalhando por São Paulo. Quer fazer a prova? Conheça dez restaurantes paulistanos que te levam até os sabores da região Norte.

 

Banzeiro 

 

Reconhecido pelo Guia Michelin Bib Gourmand 2020 como um dos melhores restaurantes com relação custo benefício, o Banzeiro é comandado pelo chef manauara Felipe Schaedler e mescla técnicas contemporâneas de preparo e sabores amazônicos. Oferece um cardápio com muitas opções de pescados de rio, como a costelinha de tambaqui agridoce (R$ 56), a matrinxã assada na folha de bananeira (R$ 195) e o bao de tucumã e queijo (R$ 26). Funciona de segunda a sábado, das 12h às 15h30 e das 19h às 23h30; e domingo, das 12h às 16h30. Serviço de refeição no local, delivery e retirada.

Onde: rua Tabapuã, 830, Itaim Bibi – Instagram: @banzeirosp 

 

Quintal Paraense 

 

Com unidades no centro e na zona norte, o Quintal Paraense iniciou literalmente no quintal da chef Karina Fonseca. Seguindo à risca a tradição das barraquinhas da cidade de Belém, o restaurante trabalha com pratos típicos sem nenhuma firula, como o vatapá de camarão paraense (R$ 53), o arroz de pato no tucupi (R$ 49) e opções veganas, com o arroz paraense de cogumelos (R$ 50) e a maniçoba de carne de jaca (R$ 54). O espaço também promove aulas de carimbó e celebra o Círio de Nazaré. Funciona de quarta a sexta, das 16h às 22h; e sábado e domingo, das 12h às 22h. Serviço de refeição no local, delivery e retirada.

Onde: rua Augusta, 1291, Consolação – dentro do Calçadão Urbanoide e na Horácio Vergueiro Rudge, Casa Verde – Instagram: @quintalparaense

 

Casa Tucupi

 

Com menu sazonal, a Casa Tucupi é o primeiro restaurante acreano em São Paulo. Apresentando-se como um espaço multicultural, o menu oferece da clássica baixaria (R$ 38), prato composto por cuscuz de milho, carne moída, cheiro-verde e ovo frito, até a seção “acreana vai à praia”, dedicada aos frutos do mar, com arroz de polvo no tucupi (R$ 88). Para os dispostos a se aventurar por sabores mais exóticos, a chef Amanda Vasconcelos desenvolveu o creme de graviola com formiga Saúva (R$ 32). Funciona de quarta a domingo, das 12h às 16h30 no almoço, e 18h30 às 21h30 no jantar. Serviço de refeição no local, delivery e retirada.

Onde: rua Maj. Maragliano, 74 – Vila Mariana – Instagram: @casatucupi 

 

Culinária Paraense

 

Inaugurado em 2021 durante a pandemia, o restaurante Culinária Paraense ocupa uma sala dentro do lava-jato da família Gomes, que migrou para a zona leste em 2016. Com ingredientes vindos diretamente do interior do Pará, o lugar reproduz pratos como o tacacá (R$ 20), o camuquim (R$ 28) e a unha de carangueijo (R$ 10); além de comercializar produtos congelados, entre eles o litro do açaí (R$ 40) e a farinha de tapioca (R$ 8). Funciona de quarta a domingo, das 12h às 22h. Serviço de refeição no local, delivery e retirada.

Onde: rua Italina, 540, Itaquera – Instagram: @oparaensepoint

 

Amazônia Soul 

 

Com um ambiente repleto de referências à cultura amazônica, o restaurante Amazônia Soul tem como carro-chefe “o melhor açaí do mundo”, puro e orgânico extraído nos açaizais do Pará. Entre as opções, o pastel de pato no tucupi (R$ 26) e a isca de dourada (R$ 44,90) são boas pedidas para quem ainda tem medo de se aventurar pelos novos sabores. Funciona de segunda a sábado, das 12h às 22h; e aos domingos, das 12h às 18h. Serviço de refeição no local, delivery e retirada.

Onde: rua Áurea, 361, Vila Mariana – Instagram: @amazoniasoulsp

 

É do Pará

 

Mesclando bar, restaurante e empório, o É do Pará tem unidades nos bairros Morumbi e Saúde. Com um cardápio detalhado, a casa tem a opção de prato degustação, com maniçoba, vatapá, arroz paraense, casquinha de caranguejo, caruru e farofa de mandioca (R$ 95). Funciona de terça a domingo, das 10h às 18h. Serviço de compra no local e delivery.

Onde: Av. Miguel Estefno, 240, Vila da Saúde e rua Germano Ulbrich, 5, loja 2, Vila Andrade, Morumbi –Instagram: @edoparasp

 

Amazônia Casa Brasileira 

 

Em funcionamento desde 2008, o restaurante é dedicado à culinária paraense de raiz. Com serviço à la carte, a cozinha comandada pelo chef Paulo Leite oferece buffet self-service com os clássicos paraenses aos finais de semana: pato no tucupi, peixada, caranguejada, maniçoba, vatapá do pará, caruru e pirarucu de casaca. Funciona de terça a domingo, das 12h às 15h para o almoço; e de quarta a sábado, das 19h às 23h para o jantar. Serviço de refeição e retirada.

Onde: rua Rui Barbosa, 218, Bela Vista – Instagram: @amazonia_casabrasileira

 

Luiza Nobre 

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