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festival de curtas

Escola municipal cria festival de curtas-metragens

A criatividade e o talento cinematográfico de crianças e adolescentes vão ganhar destaque no 1º Festival de Cinema LiberArte, criado e promovido pela Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Gal. Liberato Bittencourt, localizada na região de Pirituba/Jaraguá. Com inscrições abertas até o dia 4 de agosto, a iniciativa proporciona uma oportunidade para que jovens talentos exibam seus curtas-metragens.

Alunos de todas as escolas, públicas ou privadas, podem participar. O objetivo é valorizar as produções audiovisuais amadoras na rede de ensino da cidade de São Paulo, ao incentivar, divulgar e proporcionar acesso a essas obras durante o evento, marcado para o dia 26 de agosto, das 8h às 12h.

Na origem, o festival estava planejado para ser realizado exclusivamente com alunos da Emef, porém os profissionais da unidade perceberam o potencial de crescimento do projeto e abriram para a participação de outras escolas. Os curtas selecionados serão exibidos no evento, que vai premiar os vencedores em três categorias:

 

  • Prêmio Melhor Filme, votado por um júri oficial; 
  • Prêmio Especial das Crianças, votado por um júri infantil; e 
  • Prêmio Aclamação Popular, votado por todos os presentes no evento.

 

O ganhador da primeira categoria vai receber um kit de luz softbox com dois tripés, enquanto o escolhido pelo júri infantil será premiado com um kit high light colorido, com tripé e controle bluetooth. Por fim, o vencedor por aclamação popular vai ganhar como prêmio um microfone e uma lapela sem fio para gravações.

Crianças e adolescentes que estudam em São Paulo podem se inscrever no site oficial, clicando aqui. O 1º Festival de Cinema LiberArte será realizado na própria Emef, situada na Rua Arnaldo Alvernaz Nunes, 320, Jardim São José, na zona norte da Capital. A entrada será gratuita e aberta a todos.

Origem do festival

A iniciativa foi idealizada pelo professor de História Renan Joele, que atua na Emef Gal. Liberato Bittencourt há cinco anos e, nos últimos três, assumiu o papel de professor orientador de Educação Digital (Proed). O festival nasceu a partir de um laboratório de cinema que introduziu os alunos ao mundo do stop motion.

No ano passado, Renan lançou o Cine Clube Liberato, com o intuito de discutir obras relacionadas aos direitos humanos. Em uma segunda etapa do projeto, os alunos foram guiados em um laboratório de cinema, aprendendo sobre roteiro, edição, direção, fotografia e direção de arte. O resultado desse esforço colaborativo foi o curta-metragem “Clara Beethoven”.

A obra retrata a história de uma jovem de origem humilde que enfrenta o bullying de seus colegas após conquistar uma bolsa de estudos em uma escola de elite. “A apresentação foi no Dia da Família, em dezembro, e todos se emocionaram. Esse trabalho teve a mobilização de toda a escola, de alunos, professores, coordenadores. Fizemos teste de elenco e mais de cem pessoas participaram.” 

No início de 2023, o projeto ganhou o apoio da Kino Filmes, parceira responsável pelo Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo. Os alunos participaram de uma oficina prática de 16 horas, fortalecendo suas habilidades cinematográficas. O envolvimento de todos os professores e o engajamento ativo da diretora Marlene Banhos foram essenciais para o sucesso do projeto.

Regras

O 1º Festival de Cinema LiberArte aceita produções audiovisuais de diversos formatos e gêneros de curta-metragem, desde que tenham sido criados por crianças e adolescentes de escolas das redes pública e privada do município. Ao efetuar a inscrição, é necessário preencher a ficha e fornecer um link seguro e que não expire (como Vimeo, YouTube, servidor próprio, entre outros) para que a obra seja avaliada pela comissão de seleção.

As versões dos filmes devem estar em resolução adequada para streaming, garantindo a melhor experiência para o público do festival. A comissão de seleção, responsável por escolher os filmes que farão parte do evento, é composta por representantes da gestão, professores, funcionários e alunos da Emef Gal. Liberato Bittencourt, além de um representante do Núcleo de Educomunicação (Educom) da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e um representante da Associação Cultural Kinoforum.

A curadoria do festival terá como critérios a qualidade técnica e artística das produções, de caráter lúdico e/ou educativo, além de considerar o conteúdo apropriado para o público infanto-juvenil, de acordo com a classificação indicativa do Ministério da Justiça. 

A lista dos curtas-metragens escolhidos será divulgada até o dia 15 de agosto de 2023 no site oficial do festival: www.festivaldecinemaliberarte.com.br. Após a divulgação, a equipe organizadora vai contatar os autores dos filmes selecionados para envio online dos arquivos para a exibição no dia do evento.

 

SERVIÇO

 

1º Festival de Cinema LiberArte

Inscrições: até o dia 4 de agosto nesta página

Quando: dia 26 de agosto, das 8h às 12h, com entrada gratuita

 

Mylena Lira

 

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1.561 mulheres são convocadas pelo programa Mães Guardiãs

A Prefeitura de São Paulo está convocando para os dias 10, 11 e 12 de julho 1.561 mães e mulheres da comunidade escolar, pré-selecionadas para o Programa Operação Trabalho – POT Mães Guardiãs.

Após verificação do nome divulgado na lista, por este link, as candidatas devem comparecer em uma das 16 unidades selecionadas do Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo, das 8h às 16h.

É preciso apresentar documentos pessoais comprobatórios, com cópias simples, para confirmação dos dados fornecidos no cadastro on-line, realizado neste ano. Estando apta, no ato da entrega, é assinado o termo de compromisso e responsabilidade, que permite a entrada no programa.

As selecionadas receberão uma bolsa auxílio no valor de R$ 1.386 para seis horas por dia de atividade, totalizando 30 horas semanais. As mulheres atuarão no programa por no máximo 24 meses, em virtude da legislação do programa, informa a Prefeitura.

Atualmente, há 3,5 mil mulheres ativas no programa. O novo grupo vai reforçar o trabalho para evitar a evasão escolar na cidade dos alunos na rede municipal de ensino.

São 16 unidades do Cate selecionadas para atender as convocadas. De acordo com a Prefeitura, as mulheres também serão contatadas pela equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, por SMS, email e telefone fornecidos no cadastro. No atendimento presencial, as novas beneficiárias serão orientadas sobre a escola onde devem se apresentar ao longo do mês de julho.

Durante a entrega de documentos, a Prefeitura verifica se critérios exigidos para participar do programa: estar desempregada e sem receber benefícios como o seguro-desemprego, possuir filho matriculado na rede municipal de ensino, ter entre 18 e 59 anos, entre outros. Na triagem também são aplicados critérios de desempate, como maior tempo de desemprego, menor renda per capita, menor escolaridade e maior idade.

Busca ativa

As mulheres em situação de vulnerabilidade social irão atuar em escolas da rede municipal de ensino, com atividades voltadas à busca ativa, a fim de evitar a evasão escolar.

As Mães Guardiãs realizam, prioritariamente, ações voltadas à proteção do direito à escolarização, como o apoio no acompanhamento da frequência escolar e as visitas domiciliares nos casos de frequência irregular.

Após a assinatura do contrato, o grupo selecionado realizará uma capacitação para atuar na função, por meio do Portal do Cate, e também com apoio em atividades pedagógicas pela Secretaria Municipal de Educação. Para realizar os cursos é necessário fazer um cadastro na plataforma: www.cate.prefeitura.sp.gov.br.

 

Serviço

 

Lista de aprovadas, confira aqui
Comparecer em um dos 16 Cates, conforme indicação na lista
Dias: 10, 11 e 12 de julho
Horário: 8h às 16h

  • Cate Central – Av. Rio Branco, 252
  • Cate Interlagos – Av. Interlagos, 6122
  • Cate Cidade Ademar – Av. Yervant Kissajikian, 416
  • Cate Parelheiros – Estrada Ecoturística de Parelheiros, 5252
  • Cate Santo Amaro – Praça Floriano Peixoto, 54
  • Cate Vila Prudente – Av. do Oratório, 172
  • Cate Lapa – Rua Guaicurus, 1000
  • Cate Pirituba – Av. Dr. Felipe Pinel, 12
  • Cate Perus – Rua Ylídio Figueiredo, 349
  • Cate Jaraguá – Estrada de Taipas, 990
  • Cate Brasilândia – Av. João Marcelino Branco, 95
  • Cate Jaçanã – Rua Luis Stamatis, 300
  • Cate Itaquera – Rua Augusto Carlos Bauman, 851
  • Cate Itaim Paulista – Av. Marechal Tito, 3012
  • Cate Guaianases – Rua Hipólito de Camargo, 479
  • Cate Sapopemba – Av. Sapopemba, 9064

Lista de documentos obrigatórios:

• RG original e cópia simples

• CPF original e cópia simples

• Carteira de trabalho e cópias das páginas que constam a foto e o último emprego

• Comprovante de residência

É obrigatório levar a cópia simples e os documentos originais.

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Operação Baixas Temperaturas ultrapassa 280 mil atendimentos

A Operação Baixas Temperaturas (OBT), da Prefeitura de São Paulo, ultrapassou 280 mil atendimentos na manhã desta quarta-feira, 5 de julho, segundo balanço da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads). Iniciada em 30 de abril, a OBT tem como objetivo proteger moradores em situação de rua dos efeitos do frio.

Ao todo, foram prestados 281.229 atendimentos, dos quais 45.012 resultaram em acolhimentos. Foram distribuídos 131.261 cobertores, 1.087.849 alimentos (sopa, pão, chocolate quente, chá e água) e aplicadas 3.797 doses de vacina contra a Influenza (gripe) e a Covid-19.

As ações são colocadas em prática sempre que a temperatura ou a sensação térmica atingem 13ºC ou menos na Capital. A operação ocorre diariamente, nos períodos da noite e da madrugada, com a participação de agentes da Smads e das secretarias municipais da Saúde e de Direitos Humanos e Cidadania, e vai até o dia 30 de setembro.

Os atendimentos são realizados em dez tendas montadas estrategicamente em diferentes regiões da cidade. Todas disponibilizam refeições, cobertores, encaminhamentos para abrigos, atendimento médico e vacinação. Elas funcionam até a elevação das temperaturas, quando são desmobilizadas.

OBT para animais de rua

A Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap), da SMS, também oferece atendimento veterinário aos animais da população em situação de rua como parte da Operação Baixas Temperaturas. A iniciativa começou na semana passada, quando 67 animais receberam cuidados nos dias 29 e 30 de junho e 1º de julho, em Santana, na zona norte.

Nova ação voltada aos pets será promovida nesta quinta, sexta e sábado, dias 6, 7 e 8 de julho, das 9h às 14h, na Praça da República, na região central. Estarão presentes dois veterinários e quatro agentes de endemias para aplicação de vermífugos, antipulgas e vacinas.

Casos de baixa complexidade são sanados na hora pela equipe, segundo a Prefeitura. Já os que necessitam de atendimento mais complexo são encaminhados a um dos quatro hospitais públicos veterinários da cidade, localizados nas zonas norte, sul, leste e oeste. Os profissionais também verificam se os animais estão castrados e encaminham para a castração, caso o responsável pelo pet autorize.

Saiba com ajudar

A população também pode contribuir com a OBT e ajudar as pessoas em situação de rua. É possível solicitar uma abordagem social pela Central 156, que funciona 24 horas por dia.

A ligação é gratuita e pode ser feita de forma anônima, mas é fundamental informar o endereço onde o morador em situação de rua está, citar pontos de referência, características físicas e detalhes sobre a vestimenta para que a ajuda chegue até ele.

Os atendimentos são realizados por equipes do Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas), que respondem aos chamados da Central 156, e também pelas equipes da Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS) da Smads e do Ampara SP.

Como forma de sensibilizar a população e incentivar que liguem para o 156, a Prefeitura começou a iluminar de azul o Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera, e a Ponte Estaiada Octavio Frias de Oliveira sempre que a temperatura atinge 13ºC na cidade. Portanto, ao ver a iluminação e identificar pessoa desabrigada na rua, pode acionar a Central.

 

Locais das tendas

 

Centro

Praça da República
Praça Marechal Deodoro

 

Zona Norte

Avenida Cruzeiro do Sul, 3.180, em Santana
Praça Novo Mundo, na Vila Maria

 

Zona Oeste

Rua do Curtume, s/nº, esquina com Guaicurus, na Lapa

 

Zona Sul

Praça Floriano Peixoto, 54, em Santo Amaro
Praça José Boemer Roshel, na Capela do Socorro

 

Zona Leste

Praça Presidente Getúlio Vargas, s/nº, em Guaianases
Avenida Musgo de Flor, com a avenida Imperador, embaixo do viaduto Jacu-Pêssego, em Itaquera
Praça Cid José da Silva Campanella, na Mooca

 

Mylena Lira

 

 

 

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Obras garantem habitação a 3 mil famílias na Favela Guaicuri

As obras do Residencial Girassol, primeiro condomínio habitacional da Favela Guaicuri, estão concluídas. O empreendimento conta com 32 apartamentos e o futuro Centro Educacional Infantil (CEI), que atenderá 90 crianças. A escola será entregue à Secretaria Municipal de Educação para a instalação de mobiliário e estruturas necessárias. Em setembro, mais dois condomínios com 38 apartamentos serão entregues.

O projeto completo do empreendimento habitacional Guaicuri prevê a construção de 1.090 unidades habitacionais em 22 condomínios. Atualmente, 11 condomínios estão em obras, totalizando 407 unidades habitacionais, sob responsabilidade da subprefeitura de Cidade Ademar.

Os condomínios terão unidades de dois dormitórios, com áreas entre 47 e 49 metros quadrados. Haverá salão de festas e áreas de convivência internas e externas. Todos os condomínios contarão com bicicletários e vagas para motos.

Além do CEI, alguns conjuntos habitacionais serão equipados com unidades comerciais e/ou equipamentos públicos integrados, como Unidades Básicas de Saúde (UBS) e espaços compartilhados de trabalho (Teia).

Urbanização

Localizado em terreno com zoneamento ZEIS-1, o empreendimento está integrado a um projeto de urbanização do bairro. Simultaneamente à construção dos condomínios, estão sendo realizadas obras de infraestrutura, a exemplo de canalização do córrego, construção de vias, vielas, escadarias, calçadas, arborização e medidas de segurança viária.

A margem esquerda do córrego Guaicuri está sendo requalificada, com campos/espaços esportivos, áreas de lazer infantil, equipamentos de ginástica e acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Até o momento, foram investidos R$ 7,4 milhões no primeiro condomínio e nas obras de urbanização. Somente no Centro Educacional Infantil, foram investidos R$ 2 milhões.

 

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Hospital municipal é referência em cirurgia intrauterina

A cirurgia intrauterina é uma intervenção complexa e delicada, realizada dentro do útero materno para corrigir problemas que afetam o desenvolvimento do feto. Essa técnica permite tratar condições como espinha bífida, hidrocefalia e outras anomalias congênitas antes mesmo do nascimento da criança.

São poucos os hospitais, no entanto, com capacidade para realizar esse procedimento. O Hospital Municipal e Maternidade-Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva – Vila Nova Cachoeirinha, localizado na zona norte, destaca-se como o único na rede municipal de São Paulo a oferecer essa modalidade cirúrgica.

Em 2021, a equipe do hospital realizou a primeira cirurgia intrauterina pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Capital, utilizando a técnica de mini-histerotomia para correção de coluna no feto.

A cirurgia, conduzida pelos obstetras especialistas em medicina fetal, Dr. Enoch Quinderé de Sá Barreto e Dra. Clarice Hideko Yamaguchi, teve duração aproximada de três horas. Os profissionais realizaram a correção da mielomeningocele, uma anomalia congênita, por meio de um orifício no útero da mãe, seguindo o mesmo procedimento utilizado em cirurgias neonatais.

A equipe médica do Hospital e Maternidade-Escola Vila Nova Cachoeirinha, composta por obstetras, neurocirurgiões infantis, anestesistas e intensivistas, passou por treinamento ministrado por Fabio Peralta, médico do renomado Hospital e Maternidade Santa Joana/Pro Matre e Hospital do Coração (HCOR).

Além disso, o Hospital e Maternidade Santa Joana contribuiu fornecendo materiais utilizados durante a cirurgia. O feito inédito despertou interesse e foi transmitido no anfiteatro do hospital, alcançando alunos, médicos e enfermeiros da unidade.

A Maternidade Escola Vila Nova Cachoeirinha destaca-se como referência no atendimento à saúde da mulher e do recém-nascido. Além de sua expertise em assistência às gestantes de alto risco e seus bebês, o hospital oferece serviços especializados em ginecologia, oncologia pélvica e mamária, planejamento familiar e apoio às mulheres vítimas de violência sexual.

 

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Cursos de férias da Rede Daora têm inscrições até 10/07

A economia criativa movimenta, no mundo, cerca de US$ 8 trilhões por ano, com crescimento anual entre 10 e 20%, segundo os dados da Unesco. No Brasil, os números também são significativos. Cerca de R$ 171 bilhões, de acordo com pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan-Rio).

Jovens a partir de 14 anos interessados em entrar nesse mercado podem fazer parte da Rede Daora, que está com matrículas abertas para os cursos de férias, até dia 10 de julho, e para os regulares, até 27 de julho.

A proposta do programa é criar oportunidades de inserção dos jovens das regiões periféricas na economia criativa por meio do ensino de nove linguagens multimídia nas áreas de som, imagem e audiovisual, com foco na produção artística.

Entre os cursos gratuitos oferecidos estão: locução, produção e mixagem de som, DJ, design, corte de moda, maquiagem, visagismo, iluminação para fotografia, produção de conteúdo audiovisual, programação web e comunicação digital.

Os Estúdios Criativos, onde acontecem as oficinas, estão localizados em equipamentos públicos nas zonas oeste e leste da cidade. O primeiro estúdio foi inaugurado em novembro de 2022 no Teatro Flávio Império, em Cangaíba, zona leste.

Novas unidades

Já o segundo está em atividade desde fevereiro de 2023 na Casa de Cultura do Butantã, bairro Jardim Peri Peri, zona oeste. Estão previstas ainda mais duas unidades da Rede Daora, uma na zona sul (Ipiranga) e outra na zona norte, abrangendo as quatro macrorregiões da cidade.

O programa faz parte do Plano de Metas da Prefeitura de São Paulo e envolve a participação de várias secretarias: Secretaria Executiva de Projetos Estratégicos, Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico e Trabalho e Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.

Além dos cursos regulares, a Rede Daora também oferece oficinas de férias. Estão disponíveis aulas sobre criação musical em plataforma digital, técnicas de estúdio para MC’s e locutores, design de figurino para palco e audiovisual, visagismo (cabelo e maquiagem), fotografia com smartphone e câmera, marketing digital e produção de conteúdo audiovisual para redes sociais, design e desenvolvimento de jogos 2D, programação web.

Os interessados em participar dos cursos regulares ou das oficinas de férias podem fazer sua inscrição no site da prefeitura.

 

 

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Recreio nas Férias oferece lazer e refeições nos CEUs

Começa na segunda-feira (10/07) a 42ª edição do Recreio nas Férias. Com o tema “O brincar é de todos e para todos”, a iniciativa da Secretaria Municipal de Educação vai ocorrer no período de recesso escolar.

As atividades ocorrem entre 10 e 21 de julho, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, em 62 centros educacionais e em duas associações de moradores da Capital paulista.

Além de atividades de esporte, lazer, recreação e arte, serão distribuídas, gratuitamente, três refeições para os participantes: café da manhã, almoço e lanche da tarde. A SME espera atender a cerca de 16 mil pessoas, entre 4 e 14 anos. Não é necessário estar vinculado à rede municipal de ensino para participar do evento.

Para aproveitar as atrações é preciso se inscrever nos locais que sediarão o programa, mediante apresentação dos seguintes documentos: RG ou certidão de nascimento da criança ou do adolescente e do responsável e comprovante de residência. O procedimento estará disponível durante a realização do programa, ou seja, até 21 de julho.

Esta edição levará a programação gratuita para 56 Centros Educacionais Unificados (CEUs), 3 Centros de Educação e Cultura Indígena (Cecis), 2 associações de moradores do Jardim Jaraguá e às Escolas Municipais Bernardo O’Higgins, Wanda Ovídio Gonçalves e Jardim das Laranjeiras. Em razão de obras, os únicos CEUs que não participarão da programação são: Três Pontes e Alto Alegre.

Outras atrações

Além do Recreio nas Férias, teatro, música e circo estão entre as atrações gratuitas aproveitarem o período de recesso das aulas. Confira as dicas:

 

Teatro

Em cartaz até 16 de julho, aos sábados e domingos, às 16h, o espetáculo infantil “Inimigos”, que conta a história de dois soldados que, embora fiquem em lados opostos, têm muitas coisas em comum, é um dos destaques do Teatro Arthur Azevedo, na av. Paes de Barros, 955, Alto da Mooca. É preciso retirar os ingressos uma hora antes do evento.

 

Centros Culturais

Os Centros Culturais também vão entrar no clima de férias. No Polo Cultural da Lapa (Praça da Balança), no dia 8, às 14h, tem o show “Todo Disco Vira História”. No palco, os músicos apresentam, de maneira lúdica, a cultura musical brasileira para crianças de todas as idades. No Centro Cultural da Lapa, dia 26, às 15h, a atração circense fica por conta do Figaza Show, com malabarismo, balões, bolas de cristal, música ao vivo e bolhas de sabão.

 

Circuito Municipal de Cultura

Uma das atrações do circuito é o Queen Live Kids, que resgata as melhores músicas do lendário grupo de rock britânico e exibe um show para todas as gerações. Música, brincadeiras, contação de histórias, animações estão na programação. As apresentações ocorrerão em CEUs e centros culturais.

Para acessar a programação completa da Prefeitura de São Paulo,  clique aqui.

 

POLOS DO RECREIO NAS FÉRIAS

 

Confira aqui a lista dos CEUs

 

Centros de Educação e Cultura Indígena (Cecis)

Ceci Jaraguá
Rua Comendador José de Matos, 386 – V. Clarice – Jaraguá

Ceci Tenondé Porã
Estrada João Lang, 153 – Parelheiros

Ceci Krukutu
Estrada do Curucutu, s/n – Parelheiros

 

Escolas Municipais

Emef Bernardo O’Higgins
Rua Palacete das Águias, 585 – Vila Alexandria

Emef Wanda Ovídio Gonçalves
Rua Aristides de Basile, 18 – Jardim das Oliveiras

Emef Jardim das Laranjeiras
Rua Luísa Sarazim, 139 – Jardim Bandeirante

 

Associações

Associação de Moradores de Jardim Jaraguá
Travessa Dª. Luiza Ursula, 103 – Itaim Paulista

Associação de Moradores de Jardim Jaraguá – Nazaré
Rua Santo Antônio da Vargem Alegre, 02 – Itaim Paulista

 

 

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GCM fortalece o combate à violência doméstica

Com foco na atuação preventiva e comunitária da Guarda Civil Metropolitana (GCM), o programa “Guardiã Maria da Penha” vem fortalecendo a luta contra a violência doméstica. O objetivo é monitorar o cumprimento de medidas protetivas já emitidas e orientar as vítimas quanto aos serviços municipais disponíveis, o que ocorre por meio de visitas periódicas dos guardas civis aos lares das mulheres cadastradas no programa.

Mais de 86 mil visitas foram realizadas desde 2014 para prevenir e combater as violências física, psicológica, sexual, moral e patrimonial, previstas na Lei Maria da Penha. Nove viaturas atuam de forma exclusiva na fiscalização das medidas protetivas — três ficam à disposição das Delegacias de Defesa da Mulher e uma presta apoio à Casa da Mulher Brasileira, que conta com uma base fixa do “Guardiã Maria da Penha”.

Mais de 1.700 mulheres são assistidas pelo programa, que é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), Ministério Público e a Coordenação de Políticas para Mulheres da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).

Atuação da GCM

O programa Guardiã Maria da Penha está hoje inserido no rol de atividades da Inspetoria de Defesa da Mulher e Ações Sociais (Idmas) da GCM, criada em 2019 e composta por equipes com formação específica e dedicação exclusiva. Entre as atribuições, estão a garantia de atendimento qualificado e acolhimento humanizado e apoio às Delegacias de Defesa da Mulher.

Nos seis primeiros meses de 2022, foram registrados um total de 11.249 atendimentos, 265 ações de apoio às Delegacias de Defesa da Mulher e 296 à Casa da Mulher Brasileira por parte do efetivo do programa, que conta com um total de 98 agentes.

A corporação também oferece às vítimas um aplicativo de socorro imediato para uso em situações de emergência. No ano passado, em que 1.185 mulheres estavam cadastradas na plataforma, foram registrados 125 chamados.

Onde encontrar atendimento em caso de violência contra a mulher

Fazem parte da rede municipal de atendimento a vítimas de violência doméstica da SMDHC:

Casa da Mulher Brasileira: funciona todos os dias da semana, durante 24 horas, e integra serviços como os da Delegacia de Defesa da Mulher, Defensoria Pública e Tribunal de Justiça – Rua Vieira Ravasco, 26 – Cambuci.

Centros de Referência da Mulher (CRMs): orientação e atendimento psicológico, social e jurídico – CRM Casa Eliane de Grammont (Rua Dr. Bacelar, 20 – Vila Clementino); CRM Casa Brasilândia (Rua Sílvio Bueno Peruche, 538 – Brasilândia); CRM 25 de Março (Rua Líbero Badaró, 137 – 4º andar – Centro); CRM Maria de Lourdes Rodrigues (Rua Luiz Fonseca Galvão, 145 – Capão Redondo).

Postos Avançados: espaços voltados à orientação e encaminhamento à rede de enfrentamento à violência contra a mulher, localizados no Metrô e terminais de ônibus – Estação Santa Cecília (Linha 3 Vermelha); Estação da Luz (Linha 1 Azul) e Terminal de ônibus Sacomã, na zona sul

Unidade Móvel: responsável por levar ações a regiões distantes dos centros de atendimento.

Casas de Acolhimento: alojamentos temporários de endereço sigiloso, para mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos.

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centro de referência para pessoas trans

Centro de referência para pessoas trans chega a 1.673 atendimentos

Inaugurado pelo Prefeitura de São Paulo na região central em janeiro deste ano, o Centro de Referência de Saúde Integral para a População de Travestis e Transexuais – Janaína Lima já prestou 1.673 atendimentos até junho, uma média de 278 por mês. Trata-se do primeiro equipamento desse tipo na Capital paulista.

Com investimento de mais de R$ 143 mil em equipamentos e custeio mensal de R$ 522 mil, o nome da unidade homenageia a travesti e ativista morta em 2021, que se tornou um símbolo de luta para a comunidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o modelo da rede de atenção a essa população é inédito no país.

O centro tem capacidade mensal de 1.252 consultas médicas e 516 consultas com equipe multiprofissional, formada por endocrinologista, ginecologista, hebiatra, psicólogo, psiquiatra, urologista e fonoaudióloga, além da equipe de enfermagem, assistência social e administrativa. Ao todo, o espaço conta com 33 profissionais e 11 consultórios.

O CR POP TT é mais um equipamento da saúde pública que compõe a linha de cuidados para transexuais e travestis na Atenção Básica do município. A cidade conta também com unidades da Rede Sampa Trans em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e outros equipamentos que seguem com atendimentos direcionados ao público.

Entre os serviços oferecidos estão hormonização para adolescentes a partir dos 16 anos; apoio psicossocial a familiares de crianças e adolescentes com variabilidade de gênero; acolhimento em saúde mental (oficinas e grupos terapêuticos); pré-natal; abordagem para possíveis complicações causadas após implante de silicone; acompanhamento de pessoas intersexo; atendimentos a complicações cirúrgicas de afirmação de gênero e endocrinopatias de base afetadas pelo uso de hormônios; e sangria terapêutica.

Há duas formas para procurar atendimento: demanda espontânea ou agendamento por meio da regulação da Rede Sampa Trans. Além disso, o centro é  uma unidade referência para capacitação e treinamento de profissionais da rede, que engloba um centro de pesquisas.

Rede 

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) mantém a Área Técnica de Saúde Integral da População LGBTIA+, que promove políticas públicas de saúde para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, pessoas não binárias, intersexo, assexuais.

De janeiro a dezembro de 2022, foram acompanhadas pela rede 4.146 pessoas, sendo 1.969 mulheres trans e 2.177 homens trans. Desse total, 2.839 pessoas estavam em uso de hormônio.

 

Serviço 

 

Centro de Referência de Atenção à Saúde das Pessoas Transexuais e Travestis – Janaína Lima

Rua Jaraguá, 866 – região central de SP

Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h

 

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Vila reencontro

Vila Reencontro vai ganhar duas novas unidades

Mais do que moradia, uma oportunidade para recomeçar e construir a vida, com autonomia e dignidade. É o que o Programa Vila Reencontro, da Prefeitura de São Paulo, proporciona aos mais de 200 ex-moradores em situação de rua acolhidos nas duas unidades que estão em operação atualmente, na zona norte (Cruzeiro do Sul) e na região central da cidade (Anhangabaú).

Segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads), estão previstas as entregas de duas novas vilas neste ano: a Vila Reencontro “Pari”, também no Centro, na segunda quinzena de julho, e a Vila Reencontro ‘Santo Amaro’, na zona sul, em agosto.

Inspirado no modelo internacional “Housing First” (moradia primeiro), o programa foi colocado em prática há seis meses e já fez a diferença na vida de muitos nesse período. O projeto tem como objetivo principal promover a reinserção social daqueles que estão em situação de vulnerabilidade. Por isso, começa tirando as pessoas da rua e dando um lar temporário a elas.

As vilas têm casas modulares com 18m² de área e oferecem um ambiente completo para os moradores. Cada unidade possui um banheiro privativo, ventilador de teto, uma mini cozinha equipada com fogão de duas bocas, geladeira e pia, além de um quarto mobiliado com cama, berço (se houver necessidade) e um guarda-roupa.

“Uma coisa que é simples para todo mundo, para mim foi um choque: eu entrei na casa e tinha uma geladeira”, afirma Luiz Henrique dos Santos, da Vila Cruzeiro do Sul, no Canindé. A mudança externa também provocou mudanças internas. “Parece que a mente da gente abre e aí começamos a focar em outras coisas, como o trabalho, conversar com pessoas diferentes, isso tudo com a ajuda do programa”, explica.

Nas áreas comuns, os moradores podem desfrutar de uma cozinha comunitária, refeitório, lavanderia, playground, banheiros, sala para atendimentos sociais, depósito para alimentos, bicicletário, estacionamento para carroças e até mesmo uma horta. Além disso, diariamente são servidas refeições completas, como café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.

Toda essa infraestrutura traz mais segurança para Cintia dos Santos Freitas, grávida de sete meses e acolhida com sua família na unidade Canindé. Para ela, estar no programa significa ter o conforto de um lar para recomeçar e poder cuidar dos seus filhos dignamente.

“Agora não terei mais o problema de pensar: ‘meu filho vai nascer e será que eu ainda estarei nessa casa?’, como aconteceu com o Antony [filho mais velho]. Desta vez, eu vejo que vou viver mais a maternidade, vou ter um cantinho para cuidar do meu filho sem medo de amanhã ter que mudar de lugar”, diz.

Estudo e trabalho

O Programa Reencontro é baseado em três eixos de atuação: conexão, cuidado e oportunidade. Além de fornecer moradias transitórias em casas modulares, o programa oferece capacitação profissional e encaminhamento para empregos, promovendo assim a reinserção no mercado de trabalho.

O projeto presta serviços socioassistenciais, disponibiliza cursos profissionalizantes e faz a intermediação de mão de obra, com busca ativa de vagas e incentivos para contratação tanto no setor público quanto privado.Já foi realizado mutirão para cadastramento em vagas de emprego, capacitação para entrevistas e preparação de currículos.

Há quatro meses, Marta Rodrigues da Mota foi residir na Vila Cruzeiro do Sul justamente com o objetivo de conseguir um emprego. “Já consegui. Tenho duas filhas que estão encaminhadas para trabalhar também, uma faz parte do POT (Programa Operação Trabalho) e a outra foi chamada para o jovem aprendiz”, comemora.

Jenneferly da Silva Vieira é moradora da mesma unidade e já está empregada há dois meses. “Hoje eu estou na BomPar como agente de saúde e estou muito feliz”, conta com um sorriso no rosto. Ela afirma que viu no mural de informações da vila que a BomPar teria um processo seletivo, inscreveu-se e passou para atuar no Consultório na Rua, exatamente com o que desejava trabalhar.

“Eu também vou fazer minha matrícula na faculdade para cursar Serviço Social e eu espero que um dia eu possa voltar aqui pra ajudar outras pessoas como eles me ajudaram”, diz. Jenneferly tem dois filhos e estava há seis anos em busca de moradia digna. “A Vila Reencontro é um marco na minha vida. Ano passado eu não tinha nem ensino médio e, neste ano, eu vou fazer faculdade”, completa.

Além de emprego, o acolhido Cléber Fernandes também quer finalizar os estudos. “Minha meta é terminar os estudos e aqui eu sei que vou ter espaço para conseguir”, salienta. Ele afirma que foi incentivado a me inscrever no ENCCEJA (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos) para obtenção dos certificados do ensino fundamental e médio.

Também conseguiu na vila Cruzeiro do Sul a oportunidade de participar do Programa Operação Trabalho (POT), iniciativa da prefeitura que gera oportunidade de trabalho para os que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Unidades em funcionamento

A Vila Reencontro Cruzeiro do Sul foi a primeira a ser inaugurada, em dezembro de 2022, e funciona no antigo clube da Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), em terreno com mais de 30 mil m². O investimento total na instalação dessa vila foi de R$ 2,796 milhões.

A segunda unidade, chamada Vila Reencontro Anhangabaú, foi inaugurada em fevereiro deste ano em uma área de 1.917 m² na Ladeira da Memória, no centro de São Paulo. Foram investidos mais de R$ 3 milhões nessa vila.

Ambas têm 40 casas modulares e cada uma tem capacidade para até quatro pessoas. Portanto, as vilas podem abrigar até 320 moradores no total, mas hoje têm 226 acolhidos, sendo 120 na Cruzeiro do Sul e 106 na Anhangabaú.

Para ser elegível a residir nas vilas, é necessário estar em situação de rua por um período mais recente, entre seis e 36 meses. Tanto pessoas solteiras quanto famílias podem ser acolhidas, sendo dada prioridade para as que têm crianças de 0 a seis anos ou mulheres com histórico de violência doméstica.

 

Mylena Lira

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