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violência contra idosos

Saiba como denunciar a violência contra idosos

De janeiro a maio deste ano, foram registrados 1.341 casos de violência contra pessoas com 60 anos ou mais na cidade de São Paulo. Em 2022, foram 2.980 notificações, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. São contabilizados diferentes tipos de violência, como física, psicológica ou moral, sexual e patrimonial ou financeira.

Para chamar atenção à questão, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece, desde 2011, o dia 15 de junho como o Dia Mundial da Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa. O mês ganha também a campanha Junho Violeta, realizada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e endossada por entes estaduais e municipais.

Para identificar esse tipo de situação, a Prefeitura de São Paulo conta com Núcleos de Prevenção à Violência (NPVs), compostos por equipes multiprofissionais, em todos os equipamentos de saúde da rede municipal. Os serviços municipais de saúde e assistência social podem ser acionados para diferentes tipos de violência contra a pessoa idosa.

Assim como em casos de violência contra crianças e adolescentes, os agressores costumam ser membros da família. “Mais de 80% das violações ocorrem dentro dos domicílios. São filhos, netos, irmãos, e muitas vezes o idoso não notifica, porque não quer ver seus parentes com penalidades”, pontua a socióloga Maria do Carmo Guido Di Lascio, de 74 anos, que integra o Conselho Municipal da Pessoa Idosa (CMPI).

Acionando os serviços municipais

Para solicitar visitas domiciliares com o objetivo de averiguar se o idoso se encontra em uma situação de risco, o recomendado é procurar os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). Já para casos de risco de saúde, pode-se entrar em contato com a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as equipes dos NPVs das UBSs podem ser buscadas para articular o cuidado de forma integral e acionar serviços de assistência social.

O Conselho Municipal da Pessoa Idosa, entre outras atribuições, recebe, examina e encaminha denúncias para os órgãos competentes. O mesmo vale para os Fóruns Regionais do Direito da Pessoa Idosa (CMPI), distribuídos por todas as regiões da cidade.

Tipos de violência contra a pessoa idosa:

Negligência: quando os responsáveis pelo idoso se omitem de oferecer cuidados básicos, como higiene, saúde, medicamentos e alimentação;

Abandono: pode ser material ou moral e ocorre quando os responsáveis deixam de atender necessidades da pessoa idosa, de maneira intencional ou não, de forma a colocar em risco sua integridade física, moral ou psíquica;

Violência física: quando empregada força na forma de golpes ou da administração de comida ou remédios compulsoriamente, causando dor, ferimentos, incapacidade ou até a morte;

Violência sexual: qualquer tipo de atividade sexual sem consentimento;

Violência psicológica e moral: atitudes que causam danos emocionais e à autoestima, tais como ofensas, sustos, infantilização, constrangimento e confinamento;

Violência patrimonial: exploração imprópria ou ilegal de recursos financeiros e materiais sem o consentimento da pessoa idosa, como impedí-la de usar seu próprio dinheiro, obrigá-la a fazer um empréstimo ou vender seus bens;

Violência institucional: qualquer tipo de violência exercida dentro de instituições públicas ou privadas (como Casas de Repouso, Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), casas de acolhimento e abrigos);

Discriminação ou idadismo: preconceito que se manifesta, por exemplo, na exclusão do acesso a recursos de saúde e na disseminação de discursos que associam os idosos a improdutividade e inutilidade.

De acordo com Maria do Carmo, as mulheres idosas correspondem a um capítulo à parte na temática, principalmente pelo papel de cuidadoras que muitas assumem, mesmo na velhice. “A gente encontra inúmeros casos de mulheres octogenárias que tomam conta dos seus companheiros também octogenários. Cuidar de uma pessoa com incapacidade cognitiva ou com deficiência é um trabalho do qual se ocupa vinte e quatro horas por dia, então essas mulheres têm essa sobrecarga”, explica.

Ao trabalho que integra a chamada economia do cuidado, somam-se outras especificidades associadas aos papéis de gênero: “A estatística da violência cometida contra as mulheres idosas é muito superior à da violência sofrida pelos homens, e nós também somos mais longevas, então muitas acabam sozinhas porque ficaram viúvas ou os maridos saíram de casa”.

Conscientização 

De janeiro a maio deste ano, o serviço Disque 100 registrou um aumento de 57% nas denúncias de violência contra a pessoa idosa, segundo dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Foram mais de 47 mil denúncias, contra 30 mil realizadas no mesmo período do ano passado. Quase 15% da população brasileira é composta por pessoas com 60 anos ou mais — são cerca de 31,2 milhões de idosos, segundo dados do IBGE divulgados no ano passado.

Para especialistas, trata-se de um fenômeno complexo que demanda uma abordagem multiprofissional voltada para a política de cuidados, já que não basta suspender o contato com o agressor ou removê-lo do ambiente. “A gente precisa pensar na articulação de todos os serviços de assistência e saúde para resolver, porque se não ela (a pessoa idosa) pode sofrer uma violência institucional”, ressalta Renata Tibyriça, coordenadora do Núcleo Especializado de Direitos da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência (Nediped) da Defensoria Pública do Estado.

A defensora pública considera que a conscientização acerca da violência contra a pessoa idosa tem crescido, mas falta, ainda, um conhecimento mais amplo sobre onde deve ser feita cada tipo de denúncia.

A Defensoria Pública, por exemplo, é buscada para uma diversidade de casos, mas como uma instituição jurídica de defesa de direitos, não pode, por exemplo, iniciar uma ação penal. O correto, portanto, é acionar o órgão em casos como a omissão de outros serviços.

Outras formas de denunciar

Demais órgãos que recebem, examinam e encaminham denúncias para órgãos competentes: Disque 100 (ligações anônimas e gratuitas e atendimento 24 horas) e Conselho Estadual do Idoso (CEI).

Em casos de risco grave de saúde: acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ligando 192. Para situações que configuram crimes ou demandam auxílio e orientação: Delegacias Especializadas de Proteção ao Idoso.

Atendimento urgente de flagrantes de violência, agressões ou ofensas: Disque 190 da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Para casos em que algum atendimento solicitado a outros serviços públicos não foi prestado (por exemplo, uma vaga em Instituição de Longa Permanência não foi fornecida): Nediped da Defensoria Pública do Estado de São Paulo ou Centro de Apoio Operacional (CAO) do Ministério Público do Estado de São Paulo (pode ser contatado pelo e-mail caoidoso@mpsp.mp.br ou pelos telefones (11) 3119-9944 e (11) 3119-9086).

 

Raisa Toledo

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Como obter cartão de vaga para idoso sem sair de casa

O cartão de estacionamento para idoso é uma autorização especial que permite estacionar veículos em vagas reservadas, sinalizadas com a inscrição “Idoso”. Além de ser obrigatório para usufruir dessas vagas em vias públicas, também é necessário para as de estacionamentos privados de uso coletivo, como shoppings, supermercados, hospitais e bancos.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET/SP), emite o documento de forma online, sem custo. Têm direito ao cartão as pessoas com 60 anos ou mais, residentes na Capital e que conduzam ou sejam transportadas em veículo automotor.

O pedido deve ser feito pelo Portal 156. É preciso digitalizar e enviar um documento de identificação com foto e número do CPF, que pode ser a CNH ou o RG, e um comprovante de residência emitido, no máximo, há três meses. São aceitas correspondências de bancos, cartões de crédito, planos de saúde, condomínio, multas de trânsito, além de contas de luz, água, telefone ou gás.

Caso o requerente não tenha correspondências em seu nome, é possível apresentar um comprovante de residência em nome do cônjuge ou terceiro, acompanhado de uma declaração de que moram juntos.

Confira abaixo o passo a passo para fazer o requerimento on-line:

-Acesse o Portal 156 e faça faça login;

-Selecione o serviço “Cartão de estacionamento idoso – Solicitação” e informe os dados necessários (nome completo, endereço, RG, gênero e data de nascimento);

-Leia e concorde com o termo de aceite eletrônico;

-Anexe o comprovante de residência (a declaração, quando for o caso, deve ser enviada no mesmo arquivo);

-Anexe o documento de identificação;

-Clique em enviar e, na sequência, em “Finalizar”.

Será enviado um e-mail com o protocolo para acompanhamento, que poderá ser realizado pelo próprio Portal 156. O prazo para ficar pronto é de 15 dias. Após a solicitação ser deferida, basta imprimir o cartão em uma folha sulfite A4 comum. Para isso, acesse “Minhas Solicitações”, localize o protocolo do serviço, clique em “Imprimir o seu cartão” e, por fim, confirme o CPF.

Como usar o cartão de estacionamento para idoso?

Com o cartão impresso em mãos, sempre que for estacionar em vaga reservada para idoso, é preciso deixar o documento de forma visível no painel, com a frente voltada para cima para evitar multa. O documento não dá direito a estacionar de graça, sendo necessário utilizar também o Cartão Azul Digital-CAD em área de estacionamento rotativo pago Zona Azul.

Conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estacionar sem credencial que comprove a condição de idoso é infração gravíssima, punida com multa de quase R$ 300, sete pontos na CNH e remoção do veículo, que implicará em gastos com guincho e diária de pátio. É proibido o empréstimo para terceiros.

Não esqueça: mesmo em vagas de estádio, supermercado, shoppings ou qualquer outro estabelecimento privado o uso do cartão é obrigatório. A credencial tem prazo de validade de cinco anos, devendo ser renovada após esse período.

A segunda via, se necessária, pode ser obtida pelo Portal 156. Também é possível requerer presencialmente em uma unidade do Descomplica SP, mediante agendamento prévio – que pode ser feito via telefone 156 ou pelo site agendadesc.prefeitura.sp.gov.br.

O cartão é válido em todo o território nacional. Da mesma forma, quem reside em outra cidade e obteve o documento com a prefeitura local pode usá-lo para estacionar nas vagas para idosos de São Paulo. Quando o município não é integrado ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT), a emissão é feita pelo Detran.SP.

 

Mylena Lira

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ONG promove ação para inserir jovem no mercado 

O CEU Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, receberá no dia 2 de julho uma edição do Recruta Jovem. O evento, promovido pela Vocação – ONG que atua na área da educação, busca auxiliar jovens no ingresso ao mercado de trabalho. 

Com acesso gratuito, a ação está prevista para começar às 13h e terminar às 16h45. Na programação, estão palestras sobre diversos temas, como o programa Jovem Aprendiz, empreendedorismo e projeto de vida.  

Haverá também espaços para o público conhecer, pedir orientações e tirar dúvidas sobre profissões, realizar cadastro em banco de vagas e participar de processos seletivos para cursos de nível técnico e superior. “Às vezes, o jovem não percebe essas oportunidades e é isso que a gente quer abrir (o leque de opções)”, diz Paulina Christov, gerente pedagógica da Vocação. 

O público-alvo são pessoas de 16 a 29 anos que procuram qualificação profissional. Para participar, é preciso realizar inscrição até 2 de julho por meio de formulário eletrônico.

De acordo com a Vocação, as dificuldades das empresas de encontrarem profissionais preparados para desafios atuais, como o intenso processo de digitalização das atividades e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, levaram à criação do Recruta para estimular a capacitação e inserção da juventude no mercado. 

 

Programação

 

13h – Abertura – Tour pelas Mesas das Profissões 

14h10h –Inclusão produtiva, perfil do Jovem Aprendiz, plano de carreira e importância das formações gratuitas da Vocação (Palestra)

14h30  – UNICEU – Projeto de vida e formação acadêmica no plano de carreira Palestra)

14h50  – Profissões e oportunidades dos cursos tecnológicos (Palestra)

15h30  -Empreendedorismo e oportunidades do mercado de trabalho (Palestra)

15h50- Inscrições QR Code

16h45 – Encerramento

 

Serviço 

 

Recruta Jovem 


CEU Campo Limpo
Avenida Carlos Lacerda, 678 – Pirajussara
2/7 – 13h às 16h45

 

Abel Serafim

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PerifaSul

Fundo injeta até R$ 4 mil em projetos sociais do M´Boi Mirim

Se você tem um projeto social ou cultural nos distritos Jardim Ângela e Jardim São Luís, na zona sul de São Paulo, e pretende ampliar a presença no universo digital, o Fundo Comunitário PerifaSul M’Boi Mirim lançou um edital para distribuir até R$ 4 mil a dez iniciativas.  

As inscrições seguem abertas até as 18h do dia 15 de julho e devem ser feitas por meio de um formulário eletrônico. Essa é a primeira ação de fomento do PerifaSul, que busca investir em ações desenvolvidas na região do M’Boi Mirim a partir da captação de recursos financeiros mediante doação e participação em editais.  

Podem pleitear apoio projetos com equipes de no mínimo três pessoas com idade acima de 18 anos, cujo proponente more na periferia da zona sul. Não serão aceitos os que estiverem com vínculos político-partidários e religiosos e organizações internacionais. O resultado será divulgado em 31 de julho nas mídias sociais do fundo. 

De acordo com o edital, estão entre as ações para ampliar a presença digital: criação de logomarca, portfólio digital, vídeo institucional, identidade visual e manutenção de site. 

Criatividade, inovação e capacidade técnica de gerenciamento e de trabalho em rede e alinhamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU são alguns dos critérios para selecionar as propostas. 

O certame surgiu após o fundo identificar a dificuldade de iniciativas locais para obter recursos visando ao “fortalecimento institucional, principalmente no que diz respeito à presença digital, fundamental para divulgar seus trabalhos e conquistas e, consequentemente, atrair possíveis doadores”, conforme consta do edital. 

Como funciona o fundo 

Impulsionado pela Fundação ABH, o Fundo Comunitário PerifaSul busca captar recursos provenientes de doações e de editais de instituições para manutenção própria, fomento e aplicações financeiras de baixo risco. 

Os rendimentos das aplicações serão utilizados também para manter a estrutura do fundo e investimentos de projetos do M´Boi Mirim, segundo Naiara Padial, gestora de comunicação da iniciativa. Em atividade desde janeiro, o PerifaSul conta com um Comitê Construtivo, formado por lideranças comunitárias da zona sul, para tomada de decisões. 

 

Abel Serafim

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7 restaurantes para descobrir a comida nortista na Capital

Conhecida nacionalmente pela produção e distribuição do açaí, a gastronomia do Norte do Brasil reúne sabores que carregam a ancestralidade indígena, portuguesa e africana nas refeições.

Do exotismo do jambu à popular farinha de mandioca, a cozinha nortista é composta pela diversidade de peixes de água doce, castanhas, frutas nativas e preparos quase ritualísticos, como a maniçoba, prato típico do Pará que precisa de 5 dias de cozimento. 

Mesmo com certa dificuldade para encontrar ingredientes, as receitas tradicionais, pouco a pouco, vêm se espalhando por São Paulo. Quer fazer a prova? Conheça dez restaurantes paulistanos que te levam até os sabores da região Norte.

 

Banzeiro 

 

Reconhecido pelo Guia Michelin Bib Gourmand 2020 como um dos melhores restaurantes com relação custo benefício, o Banzeiro é comandado pelo chef manauara Felipe Schaedler e mescla técnicas contemporâneas de preparo e sabores amazônicos. Oferece um cardápio com muitas opções de pescados de rio, como a costelinha de tambaqui agridoce (R$ 56), a matrinxã assada na folha de bananeira (R$ 195) e o bao de tucumã e queijo (R$ 26). Funciona de segunda a sábado, das 12h às 15h30 e das 19h às 23h30; e domingo, das 12h às 16h30. Serviço de refeição no local, delivery e retirada.

Onde: rua Tabapuã, 830, Itaim Bibi – Instagram: @banzeirosp 

 

Quintal Paraense 

 

Com unidades no centro e na zona norte, o Quintal Paraense iniciou literalmente no quintal da chef Karina Fonseca. Seguindo à risca a tradição das barraquinhas da cidade de Belém, o restaurante trabalha com pratos típicos sem nenhuma firula, como o vatapá de camarão paraense (R$ 53), o arroz de pato no tucupi (R$ 49) e opções veganas, com o arroz paraense de cogumelos (R$ 50) e a maniçoba de carne de jaca (R$ 54). O espaço também promove aulas de carimbó e celebra o Círio de Nazaré. Funciona de quarta a sexta, das 16h às 22h; e sábado e domingo, das 12h às 22h. Serviço de refeição no local, delivery e retirada.

Onde: rua Augusta, 1291, Consolação – dentro do Calçadão Urbanoide e na Horácio Vergueiro Rudge, Casa Verde – Instagram: @quintalparaense

 

Casa Tucupi

 

Com menu sazonal, a Casa Tucupi é o primeiro restaurante acreano em São Paulo. Apresentando-se como um espaço multicultural, o menu oferece da clássica baixaria (R$ 38), prato composto por cuscuz de milho, carne moída, cheiro-verde e ovo frito, até a seção “acreana vai à praia”, dedicada aos frutos do mar, com arroz de polvo no tucupi (R$ 88). Para os dispostos a se aventurar por sabores mais exóticos, a chef Amanda Vasconcelos desenvolveu o creme de graviola com formiga Saúva (R$ 32). Funciona de quarta a domingo, das 12h às 16h30 no almoço, e 18h30 às 21h30 no jantar. Serviço de refeição no local, delivery e retirada.

Onde: rua Maj. Maragliano, 74 – Vila Mariana – Instagram: @casatucupi 

 

Culinária Paraense

 

Inaugurado em 2021 durante a pandemia, o restaurante Culinária Paraense ocupa uma sala dentro do lava-jato da família Gomes, que migrou para a zona leste em 2016. Com ingredientes vindos diretamente do interior do Pará, o lugar reproduz pratos como o tacacá (R$ 20), o camuquim (R$ 28) e a unha de carangueijo (R$ 10); além de comercializar produtos congelados, entre eles o litro do açaí (R$ 40) e a farinha de tapioca (R$ 8). Funciona de quarta a domingo, das 12h às 22h. Serviço de refeição no local, delivery e retirada.

Onde: rua Italina, 540, Itaquera – Instagram: @oparaensepoint

 

Amazônia Soul 

 

Com um ambiente repleto de referências à cultura amazônica, o restaurante Amazônia Soul tem como carro-chefe “o melhor açaí do mundo”, puro e orgânico extraído nos açaizais do Pará. Entre as opções, o pastel de pato no tucupi (R$ 26) e a isca de dourada (R$ 44,90) são boas pedidas para quem ainda tem medo de se aventurar pelos novos sabores. Funciona de segunda a sábado, das 12h às 22h; e aos domingos, das 12h às 18h. Serviço de refeição no local, delivery e retirada.

Onde: rua Áurea, 361, Vila Mariana – Instagram: @amazoniasoulsp

 

É do Pará

 

Mesclando bar, restaurante e empório, o É do Pará tem unidades nos bairros Morumbi e Saúde. Com um cardápio detalhado, a casa tem a opção de prato degustação, com maniçoba, vatapá, arroz paraense, casquinha de caranguejo, caruru e farofa de mandioca (R$ 95). Funciona de terça a domingo, das 10h às 18h. Serviço de compra no local e delivery.

Onde: Av. Miguel Estefno, 240, Vila da Saúde e rua Germano Ulbrich, 5, loja 2, Vila Andrade, Morumbi –Instagram: @edoparasp

 

Amazônia Casa Brasileira 

 

Em funcionamento desde 2008, o restaurante é dedicado à culinária paraense de raiz. Com serviço à la carte, a cozinha comandada pelo chef Paulo Leite oferece buffet self-service com os clássicos paraenses aos finais de semana: pato no tucupi, peixada, caranguejada, maniçoba, vatapá do pará, caruru e pirarucu de casaca. Funciona de terça a domingo, das 12h às 15h para o almoço; e de quarta a sábado, das 19h às 23h para o jantar. Serviço de refeição e retirada.

Onde: rua Rui Barbosa, 218, Bela Vista – Instagram: @amazonia_casabrasileira

 

Luiza Nobre 

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Coletivo oferece oficina de xilogravura em Parelheiros

De origem chinesa, a xilogravura é uma técnica milenar que possibilita a reprodução de imagens na madeira passadas para papel ou outro suporte. No Brasil, ficou muito associada às ilustrações dos folhetos de cordel na região Nordeste do país. Já pensou em aprender essa técnica?  

Neste sábado (17), o movimento cultural Sarauê promoverá em Parelheiros, na zona sul de São Paulo, uma oficina gratuita de xilogravura, das 15h às 17h30, na Casa di Fatel. Com capacidade para 12 pessoas, a atividade teórica e prática será ministrada pelo artesão, cordelista e produtor de eventos João Gomes de Sá. 

Após a oficina, o coletivo exibirá para 25 pessoas o filme “Inferno de Pedra”, das 18h às 20h30. Dirigido por Huytilan Mazahua, o longa narra a história de um cangaceiro que, apesar das dificuldades de morar na cidade grande, encontra proteção em entidades fantásticas a partir de uma condição: não perder de vista as suas raízes culturais.  

No dia seguinte (18), será realizada uma visita, das 15h às 18h30, ao Estúdio Popular Coletivo Sertãoperifa, no Recanto Campo Belo. O Sertãoperifa  é um coletivo de Parelheiros que busca fortalecer e dar visibilidade à arte popular a partir da organização de eventos, como bailes de forró e  rodas de conversa. Com transporte e alimentação inclusos,  a atividade está limitada a 15 pessoas. 

Para participar das ações do projeto “Nosso quintal é maior que o mundo”, é preciso se inscrever por meio de formulário digital. Segundo a produtora cultural, Joziane Soares, o objetivo dessa iniciativa é desenvolver o sentimento de pertencimento da população com o território a partir da pluralidade de linguagens artísticas. 

Fundado em 2015, o movimento cultural Sarauê promove, a cada dois meses, um sarau na praça Júlio César de Campos, com atrações como dança, poesia, lançamento de livro e exposição de arte. Além do sarau, são realizadas ao longo do ano ações para formação cultural dos moradores da região.  As atividades são divulgadas no perfil @sarauesarau

 

ONDE 

 

Casa di Fatel

Rua Nazle Mauad Lutfi, 169 – Parelheiros (zona sul)

 

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CCBB abre espaço no Centro com mostra de holandeses

É difícil passar incólume pela claraboia do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, na Sé, projetada por Hippolyto Pujol (1880–1952). Todo artista ou curador que planeja uma exposição nesse espaço sabe que é melhor tê-la como aliada, em vez de tentar confrontar sua presença.

A dupla holandesa do Studio Drift, formada pelos artistas Lonneke Gordijn e Ralph Nauta, encontrou ali o espaço perfeito para a obra “Shylight”, que faz parte da exposição “Vida em coisas”, aberta ao público nesta quarta-feira (14/6). A instalação simula o desabrochar de flores com objetos feitos em seda que despencam, abrem e flutuam no vão livre em uma delicada coreografia.

“Parece que criamos a instalação especificamente para esse espaço”, comenta Gordijn. A feliz coincidência se deve ao diálogo do trabalho, criado entre 2006 e 2014, com elementos da natureza — as conchas dos gradis e flores do mosaico do piso — presentes na ornamentação do prédio do início do século XX.

A exposição inaugura ainda o anexo do CCBB-SP, que fica ao lado do prédio histórico. Embora o novo espaço não possua a mesma imponência arquitetônica da sede principal, ele se destaca por suas salas neutras e mais amplas, oferecendo maior flexibilidade para a montagem de exposições. Um alívio para a instituição conhecida por seus espaços expositivos estreitos.

“O anexo será um espaço multiúso. Além de mostras, vai abrigar outras atividades como dança, música e pequenos espetáculos de teatro”, explica Claudio Mattos, gerente geral do CCBB-SP. Com dois andares e uma área total de 300 m², o endereço vizinho amplia a capacidade expositiva da instituição para 1000 m².

Movimento da natureza

Nesta nova área, há duas grandes obras da dupla holandesa. Logo no térreo, está “Amplitude”, que materializa os movimentos presentes na natureza, como o das ondas do mar e o do voo dos pássaros, com tubos transparentes que sobem e descem em perfeita sincronia. A escultura cinética “Ego”, inspirada na ópera “Orfeu”, do italiano Claudio Monteverdi (1567–1643), o cupa o primeiro andar. Um grande bloco feito de fios de nylon realiza uma dança que representa a oscilação de emoções e o dinamismo do pensamento humano.

“O movimento é a linguagem que fala ao coração. Basta apenas olhar, deixar entrar e sentir”, explica Gordijn. A coreografia lenta das obras permite que o espectador relaxe e se desconecte do frenesi do centro da cidade. “Shylight”, “Amplitude” e “Orfeu” preparam o visitante para a contemplação do restante da exposição no prédio histórico.

Cada um no seu quadrado

Do que é feito um Fusca, uma bicicleta ou um pandeiro? Na série “Materialism”, objetos do cotidiano passam por uma verdadeira autópsia, desvendando os elementos presentes em sua estrutura. Cada conjunto de materiais é compactado em blocos, criando relevos que visualmente apresentam a proporção de cada componente no objeto.

“Ao desmontarmos um Fusca de 1980, descobrimos que a maior parte de sua composição é feita de crina de cavalo e algodão. Ou seja, por dentro, ele é composto por materiais mais macios do que parece externamente”, explica a artista. Para a mostra no Brasil, são apresentados dois novos trabalhos, um que revela a composição de um chinelo Havaianas e outro que explora a estrutura de um pandeiro.

Os blocos retos são uma forma presente em diversos trabalhos da dupla — ponto de contrataste às formas orgânicas da natureza. Embora a inspiração dos artistas venha da fauna e da flora, não há nenhum interesse em falsificar qualquer aparência biológica ou enganar o espectador.

Todos as obras expõem e exploram esteticamente seus componentes tecnológicos vindos da indústria: plugs, fios de nylon, motores, tubos de vidro. Um dos pontos centrais do trabalho de Gordijn e Nauta é apresentar como essas máquinas conseguem reproduzir  a beleza da natureza  em seus movimentos ou em sua delicadeza.

A instalação “Futuro Frágil” apresenta bem essa simbiose entre meio-ambiente e tecnologia. Para criá-la, a dupla e sua equipe coletaram 15 mil sementes de dentes-de-leão durante a primavera em Amsterdã, na Holanda. Cada uma dessas delicadas hastes foi cuidadosamente fixada em uma luz de LED.

Essas pequenas luminárias estão conectadas a um circuito elétrico visível, formando uma estrutura retangular que ressalta a presença artificial dos componentes elétricos. “Com essa obra, mostramos como a natureza e a tecnologia podem conviver em harmonia”, conclui.

 

Serviço

 

CCBB-SP: R. Álvares Penteado, 112 — Centro Histórico.
Qua./seg.: 9h/20h.
Site: ccbb.com.br/sao-paulo. Grátis.

 

Karina Sérgio Gomes

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brechós

5 brechós descolados para garimpar em São Paulo

Se houve um tempo em que as pessoas olhavam com receio para lojas de roupas usadas, isso ficou para trás. De acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o número de brechós e lojas que vendem produtos de segunda mão aumentou 23,8% de 2019 para 2022.

Esse crescimento reflete o interesse da população por esse comércio. No Brasil, um levantamento realizado pelo Google mostrou um crescimento de 572% nas buscas por itens usados entre os primeiros semestres de 2019 e 2022.

“As pessoas estão cada vez mais desapegando e isso tem atraído adeptos de todas as classes sociais. As peças estão circulando mais nos guarda-roupas, impulsionando o crescimento desse mercado”, comenta Fernanda Maia, empresária e proprietária do brechó Etiqueta12.

O Estadão Expresso Bairros selecionou cinco brechós em diferentes bairros de São Paulo para você entrar na onda do garimpo. Confira a lista:

 

Brechó Boutique Vintage

 

A loja oferece uma variedade de produtos usados, não apenas roupas. Você encontrará móveis e itens de decoração. Toda semana há reposição no estoque de roupas e outros objetos. Nas redes sociais, são divulgadas as novidades que chegam à loja, bem como sugestões de looks, algumas criadas pela estilista Talita de Lira. As peças abrangem desde a moda vintage até peças mais contemporâneas.

Endereço: Rua da Mooca, 1.731 — Mooca. Instagram: @brechoboutiquevintage

 

Brechó Colméia

 

O espaço é colaborativo, abrigando mais de um brechó em um único local. Entre os produtos disponíveis, há roupas, objetos de decoração, acessórios e móveis vintages. A loja ocupa os três primeiros pavimentos do prédio. Na seção de vestuário, você encontrará roupas tanto de passarelas quanto de grifes nacionais e importadas, com opções femininas e masculinas. Pelo Instagram, são divulgados os produtos do brechó, incluindo dicas de looks com preços e tamanhos das peças.

Endereço: Largo do Arouche, 438 — República. Instagram: @brecho_colmeia

 

Etiqueta12 Brechó

 

Se você gosta de roupas e acessórios atuais, além de peças novas com etiqueta, vale a pena conferir o brechó Etiqueta12. Criado pela jornalista Fernanda Maia, o local se diferencia do estereótipo vintage dos brechós. Suas araras apresentam mais de 150 opções de saias, camisetas, calças e vestidos, renovadas diariamente. Entre as marcas que você pode encontrar estão Dior, Chanel, Ted Baker, Lethicia Bronstein, A. Niemeyer, Uma, Pade D, Le Soleil D’Été, Farm e Shoulder. O brechó também oferece o serviço de “garimpo personalizado”, que ajuda você a encontrar a peça de acordo com suas preferências. Para atender quem mora longe ou em outro Estado, a Fernanda faz Live pelo Instagram todas as terças e quintas-feiras trazendo uma variedade de modelos e tamanhos. As novidades são publicadas diariamente nas redes sociais, informando os preços e tamanhos das peças, além de dar dicas de looks e acessórios.

Endereço: Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 81 — Pinheiros. Instagram: @etiqueta12brecho

 

Madame La Marquise Boutique Brechó

 

Ao entrar nesse brechó comandado pela empresária Valeria Migliacci, você sentirá uma atmosfera vintage. Vá sem pressa, pois a proprietária adora conversar com as clientes sobre curiosidades e informações de cada item encontrado na loja enquanto tomam um café. “Ofereço uma experiência. Minhas clientes sentem prazer em comprar roupas usadas que contam uma história”, explica. Entre as marcas mais procuradas do brechó estão Maria Bonita, Andrea Saletto, Lita Mortari, Osklen, Richards, Uma, Banana Republic e COS.

Endereço: Rua Ministro Ferreira Alves, 163 — Pompeia. Instagram: @madamelamarquiseoficial

 

O Belchior

 

Este brechó carrega história até mesmo em seu nome. A empresária Maytê Assis batizou sua loja de Belchior após uma pesquisa sobre a origem dos brechós no Brasil. Reza a lenda que a primeira pessoa a abrir uma loja de produtos usados no país chamava-se Belchior, daí o nome da empresa. A seleção das peças é feita por Maytê e sua assistente a cada semana. Seu olhar apurado, de quem garimpa desde os 13 anos, juntamente com sua formação em moda, ajudam-na a encontrar roupas em ótimas condições e de boas marcas internacionais que não fabricam mais. Sua preferência são peças com a etiqueta C.G.C (Cadastro Geral de Contribuintes), que indica produtos fabricados entre 1964 e 1999, autenticando-os como vintage. Ao escolher uma peça sem identificação, ela se atenta à modelagem, tecido, aviamentos, estampas, recortes das golas e outros detalhes que datam de uma época específica da moda. As vendas ocorrem apenas online, através dos stories do Instagram, uma vez por semana.

Instagram: @obelchiorbrecho

 

Monica Sobral

 

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Parque de diversão resiste ao tempo e “bomba” em Itaquera

Para quem procura adrenalina, um lugar para encontrar os amigos, se divertir com a família ou entreter as crianças, os parques de diversão são uma boa pedida para sair da rotina e descontrair. Na região de Itaquera, zona leste de São Paulo, o quase quarentão Parque de Diversões Marisa resiste como o parque a céu aberto mais antigo e tradicional da região.

“Descoberto” por “tiktokers” depois de reabrir no pós-pandemia, ele tem seus brinquedos e instalações comentados e indicados em vídeos que reúnem dicas de lazer e turismo na capital paulista. A hashtag #parquemarisa acumula cerca de 3,4 milhões de visualizações na plataforma.

O local é carinhosamente chamado pelos moradores da zona leste de “parquinho de Itaquera” e conta com 20 atrações. Tem os mais radicais, como a montanha-russa, o Disko, o Kamikaze, o Barco Viking e o Crazy Dance; o tradicional carrossel e os preferidos dos pequenos: uma minipista de carrinhos bate-bate, cama elástica e brinquedos em que se pode pilotar aviõezinhos, triciclos, fuscas e caminhões.

A roda-gigante, com 22 metros de altura — o equivalente a um prédio de nove andares —, foi a primeira desse porte a ser fabricada no Brasil. O Parque Marisa também tem estacionamento próprio, lanchonetes, fraldário e banheiros, além de um espaço com jogos que são marca registrada de parques de diversão, como barraquinhas de tiro ao alvo, pescaria e jogo de argolas.

A entrada no local não é cobrada. Para ter acesso aos brinquedos, é preciso adquirir ingressos nas bilheterias, ao preço de R$ 7. Cada ingresso dá direito a um brinquedo e existe a opção de um pacote promocional com dez ingressos, que sai R$ 50. Já para as barraquinhas de jogos, o pagamento é realizado diretamente no local.

História

O empreendimento começou na década de 1970 como um parque itinerante. Para economizar com a logística e reduzir o desgaste dos equipamentos causado pelo deslocamento, o proprietário escolheu Itaquera como endereço permanente, em 1987.

O parque permanece funcionando a todo vapor enquanto empreendimentos maiores, como o Playcenter, encerraram as atividades. Segundo a Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (Adibra), trata-se de um dos parques de diversões mais antigos da cidade.

Simples, mas com preços atrativos e um ar nostálgico, ele faz parte das lembranças de gerações de crianças da zona leste. Além de lazer para famílias, comemoração de aniversários e programa de grupos de amigos, o lugar é palco de ensaios fotográficos que aproveitam as cores vibrantes e as luzes dos brinquedos.

Até a cantora Anitta já usou as instalações para seus cliques, há alguns anos. O parque de diversões também foi cenário do videoclipe da faixa “Sem Sorte”, do rapper Rashid, e, em 2019, foram gravadas algumas cenas do filme “A Menina que Matou os Pais”, sobre o caso Richthofen.

É possível chegar ao Parque Marisa parando na estação Dom Bosco da Linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM); o trajeto a pé da estação até o parque dura cerca de 15 minutos.

 

Serviço

 

Parque de Diversões Marisa

Endereço: Rua Doutor Aureliano Barreiros, 183, Itaquera
Funcionamento: Sábados, domingos e feriados, das 15h às 23h
Contato: Telefone: (11) 2056-4599
Ingressos: R$ 7 (há um pacote promocional de dez ingressos por R$ 50)

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Padaria “gigante” atrai 6 mil clientes por fim de semana

São produzidos todos os dias cerca de 16 mil pães franceses. O movimento é intenso: circulam, nos sábados e domingos, mais de 3 mil pessoas — antes da pandemia, o número chegava aos 8 mil. De história, são 55 anos. Tudo é grande na Panificadora Cepam, desde 1968 no mesmo endereço da Vila Prudente, zona leste de São Paulo.

E a qualidade é proporcional ao tamanho. Em 2021, na primeira edição do concurso Padocaria — que vai em busca dos melhores estabelecimentos da cidade — a Cepam saiu vencedora em cinco categorias: Melhor Padaria de São Paulo, Melhor Padaria da Zona Leste, Melhor Doce, Melhor Pão na Chapa e Melhor Sanduba. No ano passado, manteve sua posição como a melhor da região leste.

A premiação conta com uma etapa de voto popular e outra que agrega a opinião dos paulistanos às de um time de 25 jurados, que visitam os locais de forma anônima. Em 2022, mais de 750 padarias receberam votos e 25 avançaram para a segunda fase; cinco de cada área da cidade.

Tradição e modernidade

A Panificadora Cepam leva esse nome em referência ao Colégio Estadual Professor Américo de Moura (Cepam), onde seus quatro fundadores estudaram juntos. Tudo começou com um espaço de 60 metros quadrados, que se expandiu até atingir a marca atual de 2.500 metros quadrados — razão pela qual moradores da região e funcionários afirmam se tratar da maior padaria da América Latina.

No interior da padaria, há 500 lugares disponíveis para quem busca café da manhã, almoço, jantar, happy hour ou mesmo um local para reuniões de trabalho. Em uma espécie de minimercado podem ser encontrados sorvetes, queijos, itens de charcutaria e mais de 80 opções de vinhos. No balcão, ficam os pães, bolos, tortas, doces e salgados. Alguns produtos, como os cannolis, são feitos na hora.

As opções da lanchonete incluem sorvetes, milkshakes (R$ 26), hambúrgueres (de R$ 26 a R$ 53), lanches (entre R$ 19 e R$ 49), mais de 50 sabores de pizza (a partir de R$ 65) e chopes (a partir de R$ 10). Já no restaurante há saladas, cerca de 40 opções de pratos individuais (a partir de R$ 35), massas (R$ 49) e itens da culinária japonesa, como temakis, yakisoba e hot rolls.

Fazem parte das instalações quatro estacionamentos próprios e uma fábrica com capacidade para produzir cerca de 30 toneladas de chocolate por dia, que produz os alimentos da marca Village. A empresa tem a produção e o centro de distribuição concentrados na capital paulista e um portfólio composto por diferentes sabores de panetone, ovos de Páscoa, biscoitos, pães de mel, bolos e palitos de chocolate.

Terra das padocas

Para a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) seccional São Paulo, as padarias estão entre as maiores instituições gastronômicas da capital — e, durante a pandemia, foram os estabelecimentos mais procurados para almoçar fora de casa, de acordo com uma pesquisa da Ticket (empresa de cartões de vale-alimentação e vale-refeição).

Números do Sampapão, sindicato que representa as entidades de panificação e confeitaria de São Paulo, indicam que 25 milhões de pãezinhos são vendidos todos os dias, nas cerca de 6 mil padarias espalhadas pela Grande São Paulo. No estado todo, são 22 mil estabelecimentos — o que corresponde a 30% do mercado nacional de panificação.

Mesmo diante do aumento do valor da farinha de trigo e do pão francês, o setor se encontra em um bom momento. Em um comparativo de janeiro a maio de 2022 com o mesmo período do ano anterior, feito pelo Instituto de Desenvolvimento das Empresas de Alimentação (Ideal), houve um crescimento de R$ 5,79 bilhões no faturamento, além do aumento de 5,25% na média nacional do fluxo de clientes.

 

Serviço

 

Panificadora Cepam

Endereço: Rua Ibitirama, 1409, Vila Prudente
Funcionamento: Das 6h às 22h, todos os dias da semana

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