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Usina Eco-Cultural leva arte e ecologia a antigo incinerador

Mesmo de longe, uma chaminé de tijolos chama a atenção de quem passa pela avenida Ricardo Jafet. Ela faz parte da Usina Eco-Cultural, que fica ao lado da estação Santos-Imigrantes, Linha 2 – Verde do Metrô, na região do Ipiranga (zona sul).

Antigo Incinerador Vergueiro, o local se tornou ponto de encontro de artistas, arquitetos, ambientalistas e moradores da região que têm em comum o interesse de transformá-lo em um centro cultural.

A área utilizada é principalmente a externa, porque o prédio, que ficou desativado por 20 anos, não está em boas condições de preservação e tem indícios de contaminação do solo. Segundo os organizadores, a ideia para o edifício é fazer um museu do meio ambiente que preserve a história das instalações.

Na parte de baixo, funcionaria um mercado de alimentos orgânicos. Tudo de forma a contemplar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e integrada ao Parque Linear Municipal do Riacho do Ipiranga, que um projeto de lei que tramita na Câmara Municipal de São Paulo pretende criar.

Há 11 meses, são realizadas atividades como teatro, dança, capoeira, ioga e oficinas de educação ambiental, além de programações voltadas para crianças, com brincadeiras de rua. Foram criados uma cozinha, uma biblioteca e um brechó, e festivais de forró e de rock já movimentaram o espaço.

“O que acontece é uma mobilização convidando a comunidade para dentro da Usina. É importante preservar essa história e transformar isso em um espaço devolvido à sociedade”, resume a arquiteta Débora Machado, uma das organizadoras do movimento Usina Eco-Cultural.

Movimentando o Ipiranga

Débora estima que mais de três mil pessoas já tenham passado pelo local — e cerca de 200 compõem o movimento. Em um dia de evento, o fluxo pode chegar a 250 visitantes. A professora Kéuri Santos, que mora em um prédio nas proximidades e passava pela Usina a caminho do Metrô, ficou curiosa para conhecer melhor a movimentação.

Ela conta que o primeiro evento em que participou foi o festival de forró: “A gente achou um clima super gostoso, tinha várias crianças dançando e muito mais pessoas do que a gente esperava encontrar. O projeto chama atenção porque é um bairro muito parado”.

As festividades geraram reações entre os moradores do prédio, que relataram se incomodar com o barulho.

Kéuri discorda quanto ao transtorno causado pelas músicas, mas atribui a mobilização dos moradores ao fato da região ser bastante “pacata”. “É uma mentalidade muito de ‘eu comprei aqui porque era calmo’, mas é uma área valiosíssima enquanto equipamento cultural, pensando que é do lado do Metrô e extremamente carente de entretenimento”, destaca.

O ator Oswaldo Moraes mora no bairro desde criança e acompanhou o tempo em que o prédio ficou abandonado desde que perdeu sua função de incineração de lixo doméstico e hospitalar, em 2002. Para ele, a mobilização que deu origem à Usina Eco-Cultural tem um papel importante na vida do Ipiranga. “É uma semente de muita harmonia e muita cultura, porque nós estamos aprendendo a politizar e estamos praticando cidadania. Não faço para mim, mas para o bairro, a sociedade”, afirma.

Oswaldo comanda dois dos três grupos de teatros que atuam na Usina. “Atualmente somos 14, tem pessoas idosas, LGBT, jovens, gente de fora do Brasil… é uma mistura de todos”, diz. O grupo tem apresentações previstas para os dias 3, 10 e 17 de junho, em que são abordados temas como violência, capitalismo e preservação ambiental.

Ocupação

Fruto da articulação entre ambientalistas, arquitetos e artistas, o movimento Usina Eco-Cultural conta com o apoio de membros da Câmara Municipal de São Paulo e da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Em janeiro, a vereadora Silvia da Bancada Feminista (Psol) deu entrada em uma solicitação pelo uso do espaço.

No início de maio, integrantes do movimento apresentaram o projeto ao Conselho Participativo Municipal do Ipiranga, composto por integrantes da sociedade civil, e solicitaram o uso de uma verba de R$ 6 milhões para viabilizá-lo.

No dia 27/05, o local foi alvo de uma fiscalização. Dois autos de infração que somaram R$ 42,129,30 foram emitidos no nome de Débora. Os documentos listam as infrações de “realização de evento sem a respectiva autorização emitida pela municipalidade” e “ocupação irregular de área municipal”.

Segundo o auto de intimação, caso a área não seja desocupada ou uma defesa apresentada no prazo de 15 dias, serão adotadas as medidas previstas no Decreto Municipal nº 48.832. Entre as providências, estão listadas a retirada compulsória, o isolamento da área, a interdição e a notificação para desocupação.

A Usina Eco-Cultural criou um abaixo assinado para angariar apoio para a inclusão do antigo Incinerador Vergueiro no circuito cultural da cidade de São Paulo. A petição pode ser consultada aqui.

Raisa Toledo

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Começa nesta quarta a Feira do Livro no Pacaembu

A praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu, está se tornando um lugar conhecido por receber, além dos jogos de futebol, eventos culturais.

Desde 2022 vem sendo ocupado por feiras. Uma delas é a ArPa, feira de arte, que aconteceu entre os dias 31 de maio e 4 de junho. A partir desta quarta-feira (7/6), quem passar pela praça poderá conferir lançamentos e sucessos literários na segunda edição da Feira do Livro, que começa nesta quarta-feira (7/6).

“Nosso desejo de realizar a Feira do Livro na praça Charles Miller nasceu do interesse de unir um patrimônio histórico ao debate literário. Estamos na frente de um patrimônio da arquitetura, palco de manifestações políticas, da luta pela democracia e de gols do Pelé. Isso traz um lastro para Feira”, explica Paulo Werneck, presidente da Associação Quatro Cinco Um, organizadora do evento com a Maré Produções.

“O local, onde está o Pacaembu, chamamos de recinto arquitetônico. As pessoas se sentem abrigadas ali e não é só porque não passa carro, mas por conta da geografia do lugar que abraça o estádio e a praça”, comenta Alvaro Razuk, sócio da Maré Produções, e responsável pelo desenho de toda estrutura da Feira.

O propósito da Feira do Livro é a difusão do livro na sociedade brasileira e a discussão deste mercado. Com uma programação 100% gratuita acontecendo em um espaço público, Paulo acredita que o evento democratiza o acesso ao debate literário.

Neste ano, as 94 tendas e 23 bancadas, que abrigam os 144 expositores (13% a mais que os 127 de 2022), foram montadas formando em um desenho radial, circulando a rotatória da praça e aproveitando melhor o espaço. “Esperamos que as pessoas circulem mais pelos estandes com esse novo desenho”, deseja Razuk.

A programação de 2023 também está maior. São mais de 60 autores convidados, 20% a mais do que em 2022, que participarão de mesas e conversas abertas gratuitamente ao público. Entre os destaques desta edição estão: o escritor e xamã, Davi Kopenawa Yanomami; o celebrado Itamar Vieira Junior, autor de “Torto Arado”; o prêmio Pulitzer e destaque da poesia norte-americana contemporânea, Jericho Brown; e a francesa Fatima Daas. Confira a programação:

 

Quarta-feira

Às 19h, no Palco da Praça, Davi Kopenawa Yanomami, o jornalista britânico Tom Philips, a antropóloga Hanna Limulja e o músico e jornalista Xavier Bartaburu participam da abertura da Feira do Livro 2023.

Quinta-feira

– 10h, no Palco da Praça, com uma conversa com Bela Gil, que lança na feira um livro sobre alimentação saudável, e a mixologista Néli Pereira, que escreveu sobre coquetelaria brasileira, em conversa com a cozinheira Clarice Reichstul.

– 11h45, no Palco da Praça, o suíço Max Lobe conversa com o francês Abdellah Taïa, dois destaques da nova geração literária em língua francesa.

– 12h15, o historiador Luiz Antonio Simas e o crítico de arte Lorenzo Mammì fazem uma homenagem a Pelé, no Auditório Armando Nogueira.

– 13h30, no Palco da Praça, acontece o Interlúdio Musical, o pesquisador, produtor e cronista Hermínio Bello de Carvalho rememora os artistas com quem trabalhou, tendo a seu lado a cantora Joyce Moreno, com mediação da jornalista Patricia Palumbo.

– 15h, no Palco da Praça, a professora de direito e colunista da Quatro Cinco Um Bianca Tavolari conversa com o historiador carioca Luiz Antonio Simas, que vem a São Paulo para falar sobre a alma encantada das ruas.

– 17h o Palco da Praça recebe o autor João Silvério Trevisan, que conversa sobre sua trajetória e seu mais novo romance com o professor de direito Renan Quinalha.

– 17h15, no Auditório Armando Nogueira, as historiadoras Ligia Fonseca Ferreira e Hebe Mattos evocam em debate o pensamento de Luiz Gama e André.

– 19h, no Palco da Praça, a filósofa Sueli Carneiro conversa com Bianca Santana, com curadoria e mediação de Juliana Borges, colunista da Quatro Cinco Um.

Sexta-feira 

– 10h, a autora italiana Ginevra Lamberti conversa no Palco da Praça com a mediação da jornalista Camila Appel sobre livros que nos ajudam a compreender a morte.

– 11h45, o pensador quilombola Antônio Bispo conversa no Palco da Praça com Bianca Tavolari sobre seu novo livro.

– 12h15, o jornalista Conrado Corsalette, co-fundador e editor-chefe do Nexo Jornal, e Natalia Viana, co-fundadora e diretora executiva da Agência Pública, investigam em livros a erosão da política brasileira nos últimos anos no Auditório Armando Nogueira.

– 13h30, Maria Stockler Carvalhosa, editora e estudante de Letras, fala sobre os desafios da produção de audiolivros no Brasil.

– 15h o Palco da Praça recebe uma das mais influentes pensadoras da atualidade, Patricia Hill Collins.

– 15h15, os ficcionistas Pedro Cesarino, Aparecida Vilaça e Rita Carelli conversam no Auditório Armando Nogueira sobre representações amazônicas na literatura.

– 17h, o Prêmio Pulitzer e destaque da poesia norte-americana contemporânea, Jericho Brown se apresenta no Palco da Praça, em conversa com sua tradutora, a poeta Stephanie Borges.

– 17h15 a historiadora Ynaê Lopes dos Santos aborda no Auditório Armando Nogueira o pensamento negro e o racismo no Brasil.

– 19h, o carioca Geovani Martins e a paulistana Luiza Romão, vencedora do prêmio Jabuti na categoria Livro do Ano em 2022, conversam no Palco da Praça.

Sábado

– 10h A líder Txai Suruí conversa com o jornalista Bernardo Esteves no Palco da Praça, às 10h, sobre as perspectivas da população indígena brasileira.

– 11h45, a contista Geni Guimarães conversa com a romancista Eliane Marques no Palco da Praça.

– 12h15 o jornalista Eugênio Bucci se apresenta no Auditório Armando Nogueira.

– 13h30, no Interlúdio Musical, Arthur Nestrovski dá uma aula — e Celso Sim canta — sobre a batida de João Gilberto.

– 15h, Fernando Pessoa, um dos poetas mais amados da língua portuguesa, é o tema da conversa entre o biógrafo Richard Zenith e o também biógrafo Lira Neto, no Palco da Praça.

– 15h15, acontece o encontro entre dois destaques da nova geração de ficcionistas, Samir Machado de Machado e Antônio Xerxenesky conversam no Auditório Armando Nogueira.

– 17h, a francesa Fatima Daas conversa no Palco da Praça com o paulistano Diogo Bercito sobre literatura e identidades LGBTQIA+.

– 17h15, no Auditório Armando Nogueira, os autores Fernando Romani Sales, Mariana Celano de Souza Amaral e Marina Slhessarenko Barreto falam sobre as estratégias de erosão democrática e como os governos autoritários são implantados no mundo.

19h, Itamar Vieira Junior, um dos principais autores da atualidade, conversa com a jornalista Adriana Ferreira Silva na mesa.

Domingo 

– 10h, a ensaísta Cida Bento e a pesquisadora e consultora de diversidade Winnie Bueno conversam no Palco da Praça.

– 11h45, Milton Hatoum conversa no Palco da Praça sobre literatura, Amazônia e outros temas com Roberta Martinelli, estreando, ao vivo, o seu novo programa literário na Rádio Eldorado.

– 12h15, o fotógrafo Bob Wolfenson conversa com o colunista da Quatro Cinco Um Renato Parada no Auditório Armando Nogueira.

– 13h30, quatro cantoras paulistanas fazem uma homenagem à Rita Lee no Palco da Praça.

– 15h, Paulo Roberto Pires, o ensaísta Felipe Charbel e a artista visual e poeta Aline Motta conversam, no Palco da Praça, sobre ensaio, poesia e prosa experimental.

– 15h15, acontece uma conversa com o autor argentino Pablo Katchadjian sobre o seu último lançamento no Auditório Armando Nogueira.

– 17h, acontece o Foro na Feira: uma edição especial do Foro de Teresina, que promete um “momento cabeção” caprichado, com dicas literárias do trio de apresentadores do podcast de política da revista piauí, Fernando de Barros e Silva, Thais Bilenky e José Roberto de Toledo.

– 17h15, no Auditório Armando Nogueira, o jovem artista Pedro Vinicio e a veterana Laerte falam sobre os quadrinhos e as charges, com mediação de Isabel Diegues.

– 19h, recupera um momento marcante da Feira do Livro 2022: a foto Um Grande Dia em São Paulo, que é tema de um livro organizado pelas convidadas desta mesa, as escritoras Esmeralda Ribeiro, Natália Timerman, Paula Carvalho, e Giovana Madalosso que fará a mediação.

 

Serviço

A Feira do Livro
Data: de 7 a 11 de junho
Local: Praça Charles Miller — Pacaembu — região central
Entrada Gratuita

 

 

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novos alvarás para taxistas

Alvarás para taxistas: novos prazos e o que deve ser feito

A Prefeitura de São Paulo ampliou o prazo para que os taxistas contemplados nos sorteios de alvarás de estacionamento realizados no início de 2023 agendem comparecimento ao Departamento de Transportes Públicos (DTP) para apresentação do veículo a ser utilizado como táxi e para a expedição do alvará de estacionamento.

De acordo com a portaria publicada no dia 31/05 no Diário Oficial da Cidade, os sorteados para as categorias de tempo de serviço e de motoristas mulheres passam a ter até 150 dias, a contar da publicação da homologação no DO, para realizar os procedimentos no DTP. No caso das categorias de condutores com deficiência e de veículos híbridos e elétricos, o prazo passa para até 240 dias.

Sorteios

Foram realizadas quase 14 mil inscrições ao longo do mês de janeiro para o sorteio de 5 mil novos alvarás de táxi, distribuídos da seguinte forma: 500 licenças para condutores com deficiência (PCD); 1.500 aos motoristas que comprovem maior tempo em exercício na profissão no município de São Paulo (vinculado a um alvará); 1.500 para motoristas do gênero feminino; e 1.500 para profissionais que desejam trabalhar com carros elétricos ou híbridos. Os resultados foram divulgados em fevereiro.

Resultados e calendário para emissão do alvará e apresentação de veículo no DTP:

1) Condutores com deficiência (PCD) – 500 alvarás de estacionamento
Total de inscrições: 180
Lista de contemplados: a lista com os 180 contemplados foi divulgada no Diário Oficial da Cidade em 03/02/23. Disponível neste link

Requisitos para habilitar inscritos:
– Condutax válido, emitido até 4 de novembro de 2022;
– Não ser titular de outro alvará de estacionamento de táxi;
– Possuir CNH especial válida, com a anotação no verso da deficiência conforme o anexo II Resolução CONTRAN 598 com as seguintes codificações válidas: “B”, “C”, “D”, “E”, “F”, “G”, “H”, “I”, “J”, “K”, “L” e “X”;

Data limite para agendamento e comparecimento no DTP para inclusão do veículo e emissão do alvará: passa de 6 de setembro para 1º de outubro deste ano. Deve ser realizado agendamento prévio no portal de agendamento eletrônico do DTP, ou por meio do endereço eletrônico sorteiotaxi2022@prefeitura.sp.gov.br;

2) Condutoras do gênero feminino – 1.500 alvarás de estacionamento
Total de inscrições: 1.613
Lista de contempladas: a lista com as 1.500 contempladas foi divulgada no DO em 03/02/23. Disponível no link.

Requisitos para habilitar inscritas:
– Condutax válido, emitido até 4 de novembro de 2022;
– Não ser titular de outro alvará de estacionamento de táxi;
– Ser do gênero biológico ou social feminino e assinar termo de autodeclaração de nome e gênero;

Data limite para agendamento e comparecimento no DTP para inclusão do veículo e emissão do alvará: passa de 8 de junho para 3 de julho deste ano. Deve ser realizado agendamento prévio no portal de agendamento eletrônico do DTP, ou pelo endereço eletrônico sorteiotaxi2022@prefeitura.sp.gov.br;

3) Veículos híbridos e elétricos – 1.500 alvarás de estacionamento
Total de inscrições: 2.015
Lista de contemplados: a lista com os 1.500 contemplados foi divulgada no DO em 04/02/23. Disponível neste link.

Requisitos para habilitar inscritos:
– Condutax válido, emitido até 4 de novembro de 2022;
– Não ser titular de outro alvará de estacionamento de táxi;
– Assinatura de autodeclaração em que contemplado se declara ciente de que somente veículos híbridos ou elétricos poderão ser incluídos no alvará de estacionamento sorteado;

Data limite para agendamento e comparecimento no DTP para inclusão do veículo e emissão do alvará: passa de 6 de setembro para 2 de outubro deste ano. Deve ser realizado agendamento prévio no portal de agendamento eletrônico do DTP, ou pelo endereço eletrônico sorteiotaxi2022@prefeitura.sp.gov.br;

4) Taxistas que comprovem maior tempo de atividade profissional – 1.500 alvarás de estacionamento
Total de inscrições: 9.989
Lista de inscritos com ranking final: a lista com os 1.500 contemplados após análise de recursos foi divulgada no Diário Oficial da Cidade em 21 de março. Disponível neste link.

Requisitos para habilitar inscritos:
– Condutax válido, emitido até 4 de novembro de 2022;
– Não ser titular de outro alvará de estacionamento de táxi;
– Ter exercido a atividade profissional com vínculo regular a alvará de estacionamento perante a Prefeitura de São Paulo;

Data limite para agendamento e comparecimento no DTP para inclusão do veículo e emissão do alvará: passa de 18 de junho para 14 de agosto deste ano. Deve ser realizado agendamento prévio no portal de agendamento eletrônico do DTP, ou por meio do endereço eletrônico sorteiotaxi2022@prefeitura.sp.gov.br.

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Pinheiros sedia exposição gratuita na Casa Gerassi

Quase na esquina entre as ruas D. Elisa e Dr. Carlos Norberto de Souza Aranha, no Alto de Pinheiros, está o último projeto residencial do arquiteto Paulo Mendes da Rocha: a casa Gerassi, nome dado em homenagem à família que encomendou o projeto. A construção foi concluída em 1990 e, pela primeira vez, está aberta a visitação pública com a mostra “Ione Saldanha & Etel Adnan”, promovida pela galeria Simões de Assis.

“Procurávamos por um espaço que conversasse com a geometria e a capacidade síntese rigorosa das artistas”, explica Julia Lima, diretora institucional da Simões de Assis, ao Expresso Bairros. “Pesquisamos por casas projetadas por arquitetos modernos, que trabalhassem com linhas retas, integrassem o espaço interno com a natureza do entorno e privilegiassem a luz natural.”

A casa Gerassi reunia todos os pré-requisitos. Começando pelo piso: um ladrilho hidráulico, projetado por Mendes da Rocha, cujo desenho geométrico lembra uma flor ou uma estrela. O sistema de construção com peças pré-fabricadas, utilizado pelo arquiteto, enfatiza a geometria da arquitetura, destacando as linhas formadas pelo encontro das placas de concreto armado.

A luz natural reina em abundância na casa rodeada de generosas janelas que permitem a integração com a copa das árvores. Há ainda uma claraboia no centro da sala para trazer mais luminosidade ao cômodo. Quem visitar a casa, no entanto, sentirá que o vão, no teto, foi construído sob medida para receber as pinturas feitas em bambus por Saldanha.

Arte & arquitetura

A exposição começa pelos quartos, onde estão as telas da gaúcha Ione Saldanha (1919–2001) realizadas na década de 1950. Estes trabalhos mostram a relação íntima da artista com a arquitetura, que explorava imagens de casarios históricos e de elementos arquitetônicos em um exercício de geometrização da paisagem urbana.

Além de pinturas abstratas, na sala, estão os trabalhos em que Saldanha se aplicou no estudo da cor e na exploração de outros suportes, como bambus e bobinas de fios elétricos. É neste local, que privilegia o encontro, onde o trabalho da artista brasileira conversa com o da libanesa Etel Adnan (1925–2021).

Nascida em Beirute, no Líbano, Adnan morou em Paris antes de passar um período na Califórnia — onde iniciou sua produção artística. A mostra apresenta alguns trabalhos nos quais a artista explora blocos de cor a partir da simplificação da paisagem do Monte Tamalpais, que era visível da janela de sua casa.

As obras das duas artistas se aproximam pelo interesse de explorar a natureza, seja como suporte (Saldanha em seus bambus) ou como assunto (a paisagem da janela de Adnan), pela paleta cromática e pelo estudo da cor em formas simplificadas. Contrastam-se, porém, na densidade da matéria. Dominando a técnica do afresco, Saldanha usava as cores trabalhando transparências, enquanto Adnan preferiu tinta mais densa criando blocos maciços de amarelo, rosa, verde e azul.

A casa de Mendes da Rocha, que pode ser considerado o terceiro artista da exposição, potencializa o encontro das obras de Saldanha e Adnan sintetizando, no espaço, os conceitos explorados nas obras apresentadas.

O curador Luiz Camillo Osório destaca que o diálogo entre forma construída e entorno natural era muito caro às duas artistas, que cresceram e viveram perto do mar, das montanhas e da luz natural. “Quiçá seja a procura pelas variadas formas de deixar a luz penetrar no espaço, seja pictórico, seja arquitetônico, o que reúne esta casa e estas obras”, comenta. A exposição e a casa ficam abertas à visitação até 23 de julho.

 

Serviço

 

Casa Gerassi: Rua Dr. Carlos Norberto de Souza Aranha, 409,  Alto de Pinheiros
Ter./sex.: 10h /19h; sáb. 10h/18h.
Visitação mediante agendamento prévio no site: simoesdeassis.com/.
Grátis.

 

Karina Sérgio Gomes

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Projeto une leitura e cuidado ambiental na Vila Mariana 

Suely Carvalho, de 47 anos, tirou da gaveta em 2019 o desejo de criar um projeto de incentivo à leitura. Naquele ano, a administradora juntou as duas afilhadas, Beatriz Costa e Fernanda Gonçalves, para desenvolver o “Lendo na Praça”, com intuito de estimular o hábito entre crianças e adolescentes, a ocupação de espaços públicos e o cuidado ambiental na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo. 

Quando estava prestes a começar, veio a pandemia de Covid-19. O projeto acabou restrito, inicialmente, à divulgação de dicas literárias no Instagram. Só em outubro de 2021 passou a organizar atividades na praça Monteiro dos Santos, após a instalação de uma casinha de madeira que recebe doação de livros infantojuvenis. 

Diferente de uma biblioteca convencional, as pessoas podem retirar os livros sem registro formal em qualquer dia da semana. O objetivo é ampliar o acesso à literatura a partir de trocas de leitura. Desde o início, mais de 1.340 obras foram catalogadas e carimbadas com a logomarca da iniciativa. 

Além das casinhas, as obras podem ser entregues em pontos de coleta  (veja os endereços abaixo). Não são aceitos livros didáticos, técnicos, religiosos e revistas. 

Suely conta que “passa dia sim, dia não” para verificar o conteúdo do material doado na caixa. Caso seja inapropriado para a faixa etária, eles são encaminhados para iniciativas de leitura voltadas ao público adulto. Se estiver deteriorado, vai para reciclagem.  

O projeto ainda trabalha com contação de história, lançamentos de livros, pinturas e oficinas de temática ambiental, como de compostagem, plantio de mudas e adubação. 

Normalmente, os encontros ocorrem uma vez por mês e costumam reunir 20 participantes. Antes de cada atividade, há um café da manhã comunitário. Para saber o dia e o horário da ação, os pais ou responsáveis devem acompanhar o perfil no Instagram

Entre as atividades, a iniciativa, em parceria com empresas e projetos ambientais e educacionais, identificou as espécies da árvore na praça com o apoio de um engenheiro agrônomo e instalou um comedouro (espaço de alimentação) para pássaros. Também são convocados mutirões para a limpeza da área. 

Para a idealizadora, o intuito das ações é despertar a população para criar outros projetos no local. “A praça não é minha, é nossa”, diz. “Ela é mais do que um passeio com o cachorro ou uma passadinha para pegar o livro e ir embora”, acrescenta.  

 

Serviço 

 

Lendo na Praça
Praça Monteiro dos Santos – Vila Mariana
Contato: (11) 98111-3571 ou perfil no Instagram 

 

Pontos de coleta 

Escola Pequeno Aprendiz IEPA – Rua Leite Ferraz, 74 – Vila Mariana

Garagem do Padeiro – Praça Monteiro dos Santos, 90 – Vila Mariana

Livraria da Gente – Rua Dionísio da Costa, 20 – Vila Mariana

Doçaria da Vila – Rua Francisco Cruz, 612 – Vila Mariana

Clínica Lazar – Rua Vergueiro, 3.086 – CJ 13 – Vila Mariana

Swiss Revestimentos – Praça Gen. Polidoro, 27 – Aclimação

 

Abel Serafim

 

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multas de trânsito

Como obter o desconto de 40% em multas de trânsito

Desde 1º de junho, os motoristas autuados pela Prefeitura de São Paulo podem pagar a multa de trânsito com desconto de 40%. Para isso, porém, é preciso atender a alguns requisitos e seguir o procedimento definido pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

É uma forma de regularizar a situação do carro de maneira mais acessível e evitar transtornos futuros, como o impedimento de licenciar o veículo, uma vez que quitar débitos de multas é condição para obter o licenciamento anual obrigatório, que começa em julho no estado de São Paulo.

A falta do licenciamento é infração gravíssima e o proprietário fica sujeito a ter o veículo removido ao pátio, tendo de arcar com o custo do guincho e diárias até que providencie o documento atualizado, além de receber sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de quase R$ 300.

 

Passo a passo para conseguir o desconto

 

Quem pode pagar multa com 40% de desconto?

Tem direito ao desconto todo proprietário de veículo automotor, seja pessoa física ou jurídica. A diferença é que, para a PJ, a indicação de condutor é obrigatória, tendo em vista que os pontos precisam ser inseridos no prontuário de quem cometeu a infração. Além disso, PJ obtém o desconto pelo Portal de Serviços da Senatran.

O que é preciso para obter o desconto?

  • Abrir mão de apresentar defesa ou interpor recurso;
  • Reconhecer o cometimento da infração;
  • Aderir ao SNE;
  • Consultar a multa e emitir o boleto com desconto no aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT);
  • Pagar a multa até a data limite informada no boleto.

Como o motorista pode aderir ao SNE?

  • Faça o download do aplicativo CDT na Google Play (Android) ou a Apple Store (iOS);
  • Caso já tenha o app instalado, apenas atualize-o para a última versão disponível;
  • Depois, abra o aplicativo e efetue o login com a sua conta do Portal Gov.br;
  • Caso já tenha uma, ou crie um cadastro no próprio app;
  • Na sequência, na tela principal, clique no ícone representado por “três linhas” e vá em “Preferências”;
  • Toque em “Sistema de Notificação Eletrônica – SNE”, leia os termos e condições e marque a caixinha; para prosseguir. Basta tocar em “Aderir” logo em seguida.

Como pagar multa com 40% de desconto?

  • Após aderir ao SNE, abra o aplicativo CDT e faça o login;
  • Selecione “Infrações” e escolha o filtro desejado: “Por infrator” ou “Por veículo”;
  • Em seguida, será possível consultar as autuações registradas para o veículo;
  • Escolha o pagamento com 40% de desconto e clique para gerar o boleto;
  • É preciso reconhecer o cometimento da infração;
  • O boleto é gerado na hora e é possível copiar o código de barras para abrir o aplicativo do banco e pagar imediatamente.

Há limite de veículos que podem ser notificados pelo CDT?

Não. Depois que o dono do veículo aderiu ao SNE e se logou na plataforma, pode incluir o cadastro de um ou mais veículos de sua propriedade. Basta preencher os campos Placa e Renavam e aguardar a validação dos dados. Após o cadastro, as notificações e as multas em aberto poderão ser acessadas via aplicativo.

Quais órgãos de trânsito de São Paulo já concedem o desconto?

No Estado de São Paulo, o Detran.SP e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) aderiram ao sistema recentemente. Outras nove prefeituras paulistas fazem parte do SNE: Amparo, Campinas, Pindamonhangaba, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Pedregulho, Itararé, Vargem Grande do Sul e Taubaté. Todos esses concedem o desconto.

Como fico sabendo que recebi uma nova multa?

Após a adesão, as notificações expedidas pela CET/SP não serão mais enviadas por via postal. O usuário cadastrado no app CDT receberá a notificação eletrônica de autuação ou de penalidade pelo aplicativo, que permite ativar notificações no celular. É indicado consultar o aplicativo regularmente para não perder prazos de pagamentos ou indicação de condutor.

Quais autuações e multas aparecerão no aplicativo?

No app CDT vão aparecer todas as multas em aberto, independentemente da data de adesão do proprietário. Mas o desconto de 40% somente será aplicado nas multas notificadas via SNE, a partir de 1º de junho. As notificações dos órgãos que já aderiram ao SNE serão feitas pelo app após a adesão, não apenas as da CET/SP. Caso seja multado pelo Detran.SP ou pelo DER-SP, por exemplo, também não haverá mais a notificação via Correios.

Para quais multas o desconto é aplicado?

Para todas. Porém, cada órgão de trânsito tem competência para fiscalizar em um determinado perímetro, bem como tipos específicos de infrações. Alguns exemplos de multas aplicadas pela Prefeitura de São Paulo, que autua por meio dos agentes da CET-SP e dos radares eletrônicos, são: excesso de velocidade, desrespeito ao rodízio, estacionamento irregular, uso do celular ao volante e avanço de sinal vermelho.

Cometi a infração antes do dia 1º de junho, posso obter o desconto?

Depende. Caso se cadastre no app CDT hoje e a notificação de autuação seja enviada posteriormente, aparecendo de forma eletrônica na plataforma, sim. Se a CET/SP já emitiu e a notificação chegar em papel em casa, não. A opção de pagamento com 40% de desconto só é possível para as notificações enviadas pelo SNE.

Apresentei defesa prévia e não quero recorrer. Posso pagar com 40% de desconto?

Não. Mesmo que a defesa prévia ainda não tenha sido julgada, a partir do momento que o motorista contesta a infração não há mais a possibilidade de obter o desconto de 40%. Poderá, no entanto, pagar diretamente no banco com 20% de desconto até a data de vencimento.

O desconto atual de 20% deixará de existir?

Não. Os proprietários de veículos que não se cadastrarem no app CDT para aderir ao SNE poderão usufruir do desconto de 20%, desde que paguem a multa até a data do vencimento informada na notificação de penalidade, que continuará a ser enviada via Correios, nesses casos.

Quem responde pelo SNE?

O Sistema de Notificação Eletrônica foi desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Todos os órgãos de trânsito do Brasil devem efetuar a integração ao SNE para permitir o pagamento de multas com 40% de desconto. Até o momento, cerca de 900 já fazem parte. A lista completa pode ser consulta no Portal de Serviços da Senatran.

Quais outros serviços estão disponíveis pelo aplicativo CDT?

Além de gerar o boleto com 40% de desconto, pelo aplicativo é possível visualizar os detalhes de cada multa, indicar o condutor responsável pela infração para que os pontos sejam inseridos no prontuário correto, se for o caso, e ter acesso às versões digitais da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Dá, ainda, para fazer o cadastro do principal condutor de um veículo e, assim, todas as pontuações das infrações registradas no carro a partir do cadastramento irão, automaticamente, para o cadastrado.

É possível indicar o condutor para as multas da Prefeitura de São Paulo pelo CDT?

O Sistema de Notificação Eletrônica disponibiliza o formulário que deverá ser preenchido e encaminhado à CET/SP. Há duas formas:

 

Mylena Lira

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dança na zona sul

Ação inspirada em trajetória de vida leva dança à zona sul

Aos 8 anos, Edimari Citro, hoje com 55, conta que tinha o sonho de aprender a dançar, mas era proibida devido ao preconceito do pai, para quem a dança significava libertinagem. Mesmo com o consentimento da mãe, faltava dinheiro para pagar as aulas na cidade de Andradina, a 630 km da Capital paulista.

Como a vontade era grande, ela diz ter “implorado” à professora de dança para que a ensinasse de graça. Depois de muita insistência, conseguiu. Começou participando de uma aula por semana e foi ficando, até frequentar a semana inteira. Assim, escondida do pai, realizou o sonho que se tornou profissão há 39 anos.

“Eu era estabanada, não tinha jeito para dançar, mas tinha muita vontade, e ela (professora) teve essa percepção de me ajudar, olhar para mim”, lembra. O gesto se transformou em 2011 em um projeto social na periferia paulistana para ensinar meninos e meninas, de graça, a dançar.

O “Dança para Todos” começou no Centro Educacional Unificado Alvarenga, no bairro Balneário de São Francisco, na zona sul. Hoje, as atividades estão distribuídas em sete locais, como ONGs e escolas, das regiões de Cidade Ademar e de Santo Amaro.

Com uma hora de duração, as aulas ocorrem semanalmente. Além de ballet, o carro-chefe do projeto, são trabalhadas street dance, jazz,  jump e step, entre outras, com conteúdos teóricos e práticos.

No início, os participantes de ballet, por exemplo, fazem aquecimento, aprendem os nomes dos passos e os movimentos e, em seguida, colocam em prática. São treinados dez passos por aula. Ao longo do ano são realizadas três apresentações: nos dias das mães, dos pais e no fim do ano no CEU Alvarenga.

Atualmente, a iniciativa tem cerca 430 integrantes. Antes da pandemia de Covid-19, frequentavam mais de mil alunos. Em média, as turmas variam entre 6 e 69 participantes. O público majoritário é formado por meninas. “Infelizmente, acaba tendo muito preconceito (contra meninos na dança) na região”, diz.

Como participar

As inscrições para o segundo semestre estarão abertas entre junho e julho para pessoas a partir dos 3 anos. Para se inscrever, compareça nos dias, horários e locais abaixo e apresente a cópia do RG e do CPF do interessado. Se for menor de idade, acrescente a do responsável. Também devem ser entregues o comprovante de residência e a carteira de vacinação do candidato. Não há limite de vagas.

 

Serviço

 

Escola Estadual Guiomar Novaes

Rua Leônidas Moreira, 21 –  Jardim Cupecê
Dia da inscrição:  1/6, das 19h às 20h
Aula de ballet

 

Projeto Pequenas Empoderadas

Rua Joaquim Forzano, 50 – Vila Guacuri
Dia da inscrição: 26/6 e 3/7, das 19h às 20h
Aula de ballet

 

ONG Recicla

Rua João Scatamacchia, 696 – Vila Campo Grande
Dia da inscrição:  5/7, das 09h às 17h
Aula de ballet

 

Amos Pedreira

Estrada do Alvarenga,  3475 – Balneário São Francisco
Dia da inscrição: 7/7, das 10h às 21h
Aula de ballet

 

Casa do Ita

Rua José Vieira Martins, 139 – Jardim Itapura
Dia da inscrição: 8/7, das 14h às 18h
Aula de ballet e ritmos

 

Amos Cidade Ademar

Rua Gonçalo Borges, 97 – Vila Marari
Dia da inscrição: 8/7, das 8h às 13h
Aula de ballet

 

CEU Alvarenga

Estrada do Alvarenga, 3752 – Balneário São Francisco
Dia da inscrição: 9/7, das 8h às 14h
Aula de ballet, jazz e street dance

 

Mini Balneário Antonio Carlos de Abreu Sodré

Rua Cúria, 149 – Jardim Sabará
Dia da inscrição:  11/7, das 8h às 16h
Aula de ballet, jump, step, alongamento e street dance

 

Abel Serafim

 

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exposições na Paulista

6 lugares na Paulista para ver exposições sem gastar nada

De uma ponta a outra da avenida mais famosa da cidade de São Paulo, você encontra instituições culturais com mostras gratuitas em cartaz. Atualmente, na Paulista, há 11 exposições abertas com assuntos e trabalhos de artistas diferentes.

Quem gosta de grafite e mostra imersivas deve conferir a programação do Sesc e do Itaú Cultural; os amantes da fotografia precisam dar um pulinho no Instituto Moreira Salles; quem prefere pinturas, o Masp toda terça-feira tem entrada gratuita, e atualmente está com uma exposição do artista francês Paul Gauguin. Confira mais detalhes das exposições que você pode conferir sem gastar um real.

 

Japan House

 

Crédito: Amanda Perobelli/Estadão

 

Você já deve ter sido impactado nas redes sociais com imagens de miniaturas de cenas do cotidiano em que brócolis, por exemplo, fazem as vezes de árvores. O mestre dessas criações é o fotógrafo japonês Tatsuya Tanaka, idealizador do projeto “Miniature Calendar” realizado em suas mídias sociais, onde publica fotos das miniaturas que cria. A Japan House apresenta 37 maquetes elaboradas por Tanaka, algumas inéditas feitas especialmente para o público brasileiro.

Avenida Paulista, 52.
Ter./sex.: 10h/18h; sáb.: 10h/19h; dom.: 10h/18h.
Site: japanhousesp.com.br. Grátis.

 

SESC Avenida Paulista

 

Crédito: Amanda Perobelli/Estadão

 

Gosta de exposições instagramáveis para publicar selfies nas redes sociais? A retrospectiva “vividas absolutamente fantasiosas” do coletivo de artistas Assume Vivid Astro Focus (avaf) é perfeita para servir de fundo de várias fotos. A mostra é uma grande instalação interativa e imersiva com vídeos e papéis de parede produzidos nos últimos 20 anos pelo avaf. Os visitantes podem interagir com máscaras e fantasias, além de luzes e projeções, para arrasar nos cliques.

Avenida Paulista, 119.
Ter./sex.: 10h/21h30; sáb.: 10h/19h30; dom.: 10h/18h30. Site: Grátis.

 

Itaú Cultural

 

exposições na Paulista

Crédito: Werther Santana/Estadão

 

Atualmente há três exposições em cartaz no Itaú Cultural. A principal é “Além das ruas: histórias do graffiti”, que traz obras de diversos artistas que representam partes diferentes da história da arte de rua. No térreo, está a Ocupação Dona Onete, rainha do Carimbó. A exposição apresenta fotos, trajes e vídeos que retratam o engajamento da artista nas raízes das manifestações artísticas do Pará. No segundo piso, encontra-se a homenagem a Olavo Setúbal, banqueiro e fundador do Itaú Cultural. A exposição conta com obras de arte, objetos pessoais e documentos para contar a trajetória do empresário, que também foi prefeito da cidade de São Paulo (1975–1979).

Avenida Paulista, 149. Ter./sáb.: 11h20; dom.: 11h/19h. Site: Grátis.

 

Museu de Arte de São Paulo

 

exposições na Paulista

Crédito: Clayton de Souza/Estadão

 

Toda terça-feira, a entrada no Museu de Arte de São Paulo (Masp) é gratuita. A programação deste ano é dedicada a Histórias Indígenas. No segundo subsolo, estão as obras do grupo Mahku (cuja exposição termina neste domingo, 4/6); enquanto, no primeiro, as de Carmézia Emiliano. O Expresso Bairros visitou as duas mostras. Uma das principais atrações do ano do museu é a individual “Paul Gauguin: o outro e eu”, que reúne 40 obras, entre pinturas e gravuras, discutindo de maneira crítica a relação do artista francês com a ideia de alteridade e da exotização do “outro”.

Avenida Paulista, 1578.
Ter. 10h/20h; qua./dom.: 10h/18h. Site.
Ingressos a partir de R$ 30. Terça-feira: Grátis.

 

Instituto Moreira Salles

 

exposições na Paulista

Crédito: Tiago Queiroz/Estadão

 

Para quem gosta de fotografia, o Instituto Moreira Salles é parada obrigatória. Estão em cartaz duas exposições que trabalham com o registro fotográfico de maneira bem distinta. Em “Imagem como Presença”, a artista Iole de Freitas apresenta fotos e filmes em Super 8 e 16 mm feitos na década de 1970 em que registra o seu corpo em diversas situações, algumas incômodas. A exposição “Chile 1973” traz os registros do enterro do poeta Pablo Neruda (1904–1973) feitos pelo fotojornalista Evandro Teixeira. Dia 8 de junho abre a mostra “Fotografia habitada, antologia de Helena Almeida”, que traz 120 obras da artista portuguesa, cuja produção investiga temas como a autorrepresentação da mulher e as fronteiras entre os gêneros artísticos.

Avenida Paulista, 2424.
Ter. dom.: 10h/20h. Site. Grátis.

 

Galeria Gomide&Co.

Na ponta final da Avenida Paulista, está a galeria Gomide & Co, que abriu neste ano sua nova sede no endereço. Até julho, quem visitar a galeria pode conferir a mostra “Um alegre teatro sério”, individual de Teresinha Soares. A exposição apresenta um pequeno recorte da produção da artista mineira com trabalhos dos anos 1960 e 1970 sobre o corpo e o prazer feminino. (De 8 a 13 de junho, a exposição estará fechada por motivos de manutenção interna.)

Avenida Paulista, 2644.
Seg./sex.: 10h/19h; sáb. 10h/17h. Site. Grátis.

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alimentos quilombolas

Feira leva alimentos quilombolas à zona leste

Mais que uma feira de alimentos; uma estratégia para comercializar a produção agrícola orgânica dos quilombos do Vale do Ribeira e combater a insegurança alimentar de áreas periféricas de São Paulo.

Essa é a missão da Quilombo&Quebrada, iniciativa que promove feiras de alimentos quinzenais nos bairros Cidade Tiradentes e São Miguel Paulista, na zona leste.

Tudo começou em 2020, em meio à pandemia de Covid-19, quando a Cooperativa dos Agricultores Quilombolas do Vale do Ribeira (Cooperquivale) e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Instituto Socioambiental decidiram dar vazão à produção dos quilombos que deixou de ser entregue para a merenda escolar de municípios paulistas.

O resultado foi um plano emergencial de distribuição de alimentos na periferia, a semente para a criação da Quilombo&Quebrada — que ganhou forma em 2022.

O projeto é realizado pelo empreendimento de impacto social Kitanda das Minas e pela consultoria de inovação Mulheres de Orì, comandados pela chef Priscila Novaes, em parceria com a Cooperquivale e o Instituto Socioambiental.

Há também o patrocínio da Fundação Tide Setubal. Considerando a equipe envolvida, as contratações e as famílias alimentadas, o projeto impactou cerca de 6 mil pessoas ao longo do ano passado — quando foram realizadas dez edições.

“As feiras são geridas por pessoas que estão na quebrada e esses alimentos são orgânicos, de cultivo tradicional, cultivo natural e vendidos a preços acessíveis”, explica Priscila. Segundo ela, a iniciativa foi pensada de forma estratégica para criar pontes entre o campo e a cidade com foco na ancestralidade.

“Isso é importante porque estamos conectando esses dois polos de cultura alimentar afro, que se distanciaram por conta de todo o processo de separação das pessoas pretas aqui no Brasil.”

A chef ressalta que, para impactar de forma significativa a qualidade de vida da população, é necessário sensibilizá-la sobre os alimentos quilombolas. “Quando se fala em alimento orgânico, imagina-se que o preço não é atrativo, que não vai ter variedade, que não é bonito. Conseguimos, com a variedade de alimentos e a qualidade deles, atrair esse público para a feira”, conta.

Além do trabalho de conscientização boca a boca, em que são abordadas as propriedades dos vegetais e as melhores formas de preparo, foram realizados vídeos que circularam nos locais das feiras e nas redes sociais.

Na Quilombo&Quebrada, é possível adquirir produtos como couve, alface, limão-rosa, mandioca, chuchu, repolho, alface, abóbora e banana-nanica. Depois de cada edição, a “xepa” é distribuída para as Cozinhas Solidárias do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que distribuem refeições gratuitas.

Alimento orgânico e tradicional

A Cooperquivale foi fundada em 2012 e abrange um total de cerca de 240 cooperados em 19 comunidades quilombolas dos municípios de Jacupiranga, Eldorado, Iporanga e Itaoca, no Vale do Ribeira.

De acordo com dados da cooperativa, durante o período pandêmico foram entregues mais de 240 toneladas de alimentos em ações de distribuição voltadas para famílias em situação de insegurança alimentar. Cerca de 31 mil pessoas foram contempladas pelas ações, entre famílias indígenas, quilombolas, moradores do Vale do Ribeira, do Vale do Paraíba e da Grande São Paulo.

Desde 2018, o Sistema Agrícola Tradicional (SAT) das Comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira é reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio cultural brasileiro. O Iphan considera que fazem parte do SAT conhecimentos de origens africanas e indígenas, transmitidos por meio da oralidade e observação.

 

Serviço

Feira de alimentos Quilombo&Quebrada
Local: Galpão ZL (Rua Serra da Juruoca, 112, Jardim Lapena)
Dia: 03/06 (sábado)
Horário: das 9h às 15h

 

Raisa Toledo

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desconto em multas

Desconto de 40% em multas da CET começa nesta quinta

A partir desta quinta-feira, 1º de junho, os motoristas cadastrados no Sistema de Notificação Eletrônica (SNE) poderão obter desconto de 40% em multas de trânsito aplicadas pela Prefeitura de São Paulo. Esses condutores também passarão a ser notificados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET/SP) sobre as autuações de forma 100% eletrônica.

Para pagar menos, porém, é preciso abrir mão de apresentar defesa prévia ou recurso contra a multa. Isso porque é a economia com o serviço de postagem e com procedimentos para julgamento que viabiliza a concessão do desconto, disponível por meio do aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT), segundo a Prefeitura.

Os proprietários de veículos que não se cadastrarem no SNE continuarão a receber as notificações em papel, via Correios, normalmente e poderão usufruir do desconto de 20% que já é concedido atualmente para quem paga a multa até a data do vencimento informado no boleto.

“A viabilidade tecnológica para que São Paulo aderisse ao SNE se deu recentemente. Testes de homologação do ambiente digital foram realizados e finalizados, fazendo com que, a partir de junho deste ano de 2023 seja possível ao cidadão paulistano ser notificado via aplicativo e contar com os benefícios do recurso”, informou a CET/SP.

Criado em 2016 pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), atual Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), o SNE tem, atualmente, cerca de 900 órgãos integrados. No estado de São Paulo, o Detran.SP e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) aderiram ao sistema recentemente, em março e maio deste ano, respectivamente.

A Polícia Rodoviária Federal, o DNIT e a ANTT, órgãos autuadores federais, também utiliza o sistema. Logo, com a adesão da CET/SP, agora o motorista da Capital poderá economizar com multas aplicadas por todos esses órgãos. Outras nove prefeituras paulistas fazem parte do SNE: Amparo, Campinas, Pindamonhangaba, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Pedregulho, Itararé, Vargem Grande do Sul e Taubaté.

 

Como conseguir o desconto?

 

Qualquer proprietário de veículo automotor, seja pessoa física ou jurídica, pode aderir ao SNE. Para isso, basta utilizar o aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT), o mesmo usado para acessar a Carteorna Nacional de Habilitação (CNH) Digital e o licenciamento online.

Siga o passo a passo indicado abaixo para aderir ao SNE:

  1. Faça o download do aplicativo CDT na Google Play (Android) ou a Apple Store (iOS). Caso já tenha o app instalado, apenas atualize-o para a última versão disponível;
  2. Abra o aplicativo e efetue o login com a sua conta do portal Gov.br, caso já tenha uma, ou crie um cadastro no próprio app;
  3. Na tela principal do CDT, clique no ícone representado por “três linhas” e vá em “Preferências”;
  4. Toque em “Sistema de Notificação Eletrônica – SNE”, leia os termos e condições e marque a caixinha para prosseguir e toque em “Aderir”.

Após a adesão, as notificações expedidas pela CET/SP não serão mais enviadas por via postal. Será preciso consultar o aplicativo regularmente para ter ciência de eventuais notificações inseridas e não perder prazos de pagamentos ou indicação de condutor.

No aplicativo CD vão aparecer todas as multas em aberto, independentemente da data de adesão do proprietário. Contudo, o desconto de 40% somente será aplicado nas multas que forem notificadas via SNE, a partir do dia 1º de junho. Portanto, se o condutor recebeu a notificação de autuação em papel, não será possível obter o benefício.

Para pedir o desconto, é só logar no aplicativo CDT, selecionar “Infrações” e escolher o filtro desejado: “Por infrator” ou “Por veículo”. Em seguida, será possível escolher o pagamento com 40% de desconto e clicar para gerar o boleto, após reconhecer o cometimento da infração. O boleto é gerado na hora e deve ser pago até a data limite de vencimento.

 

Quais multas a Prefeitura aplica?

 

Cada órgão de trânsito tem competência para fiscalizar em um determinado perímetro, bem como tipos específicos de infrações. Em linhas gerais, a Prefeitura de SP autua os motoristas por infrações cometidas dentro da cidade relacionadas à circulação e ao estacionamento indevidos, conforme prevê o artigo 24 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Além de autuar por meio dos agentes da CET-SP, são utilizados radares eletrônicos. Alguns exemplos de multas aplicadas, e que agora poderão ser pagas mais baratas, são: excesso de velocidade, desrespeito ao rodízio de veículos, estacionamento irregular, uso do celular ao volante e avanço de sinal vermelho.

 

Mylena Lira

 

 

 

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