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Com sua tradição centenária, as feiras de rua fazem parte do cotidiano dos bairros da Capital. Segundo dados da Prefeitura de São Paulo, existem 953 feiras livres em funcionamento regular na cidade, número 11,2% superior em relação a 2020. Apenas na zona oeste são 38, realizadas de terça a domingo. O Estadão Expresso Bairros compilou em um guia. Confira:
Barra Funda
Terça: Av. Francisco Matarazzo n°455 – 7h às 12h e 16h às 20h
Sábado: rua Professor Abrahão Berezin, n°108 – 8h às 14h
Domingo: Av. Francisco Matarazzo, n°455 – 7h às 12h
Butantã
Terça: rua Plínio Salgado, Jardim Peri Peri – 7h30 às 13h30
Quinta: rua Romão Gomes com rua Agostinho Cantu – 7h às 15h
Sábado: avenida Cláudio Franchi – 6h às 15h
Sábado: rua José Alves Cunha Lima – 7h às 14h
Domingo: rua Luís Antônio Martins – 7h às 14h
Jardim Paulista
Sexta: rua Batataes – 7h às 14h
Sábado: rua Interativa – 08h à 14h00
Lapa
Terça: rua Dronsfield – 8h às 14h
Quarta: rua Sales Junior, n°8 – 07h30 às 13h30
Quarta: rua Filomena Matarazzo – 8h às 14h
Quinta: rua Dom João V, n°226 – 8h às 14h
Sábado: rua Dom Romeu Alberti – 07h30 às 13h30
Sábado: rua Dronsfield – 8h às 14h
Perdizes
Terça: rua Ministro Godói, n° 1261 – 7h30 às 13h30
Quinta: rua Aimberê, n°526 – 7h às 14h
Sábado: rua Arnaldo José Pacífico – 7h às 14h
Pinheiros
Terça: Praça Benedito Calixto, n° 240 – 7h às 14h
Quarta: rua Dr. Manoel Carlos Ferraz de Almeida – 7h às 14h
Quinta: rua Eugênio de Medeiros, n° 413 – 6h às 13h
Domingo: rua Padre Carvalho – 7h às 14h
Rio Pequeno
Terça: avenida Otacílio Tomanik, n° 72 – 7h às 16h
Sexta: avenida Pujais Sabate – 08h à 14h
Sábado: rua José Alves Cunha Lima – 7h às 14h
Vila Madalena
Sábado: rua Mourato Coelho, n° 1074 – 6h às 14h
Vila Pompéia
Sexta: rua Salvador Caruso, n° 705 – 7h às 14h
Sexta: rua Min. Ferreira Alves, n° 333 – 8h às 14h
Sábado: rua Barão do Bananal, n° 1513 – 6h às 14h
Vila Jaguara
Quinta: rua Sandoval Ferreira Cabral – 7h às 14h
Domingo: rua Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança – 6h às 14h
Vila Leopoldina
Quinta: rua Aliança Liberal, n° 452 – 8h às 14h
Morumbi
Sexta: rua Isaac Albeniz – 8h às 14h
Domingo: avenida Barão de Monte Mór – 07h30 às 13h30
Itaim Bibi
Terça: rua Prof. Tamandaré Toledo, n°64 – 6h às 14h
São Paulo tem mais de 2 milhões de cães em residências da área urbana. A estimativa é do Inquérito de Saúde Pública da capital (ISA), que constatou a presença dos animais em 29% dos domicílios entrevistados, em 2017.
Espalhados por todas as regiões da cidade, os parcães são espaços mantidos pela Prefeitura nos quais a população canina pode passear livremente: atualmente, são 174 cachorródromos.
A entrada em todos os parcães é gratuita e exclusiva para cães e seus tutores, mas existem algumas regras a serem seguidas por quem quer fazer uso desses locais. Cães de raças que são consideradas potencialmente mais agressivas, como mastim napolitano, pitbull, rottweiller e american stafforshire terrier ou, então, raças derivadas delas, precisam estar usando focinheiras.
Além disso, os tutores devem estar atentos para recolherem as fezes dos cachorros de forma rápida, diminuindo as chances de contaminação do solo, e para manterem as vacinas do animal em dia — bem como os tratamentos com antipulgas e anticarrapatos.
Não é permitido nos parcães das praças e parques municipais:
Filhotes de até quatro meses, fêmeas no cio e cães agressivos;
Adestradores realizando atividades comerciais;
Entrar com alimentos, seja para cães ou para seus tutores;
A entrada de crianças de até 12 anos desacompanhadas de um adulto;
Entrar ou sair do espaço sem que o cão esteja usando guia.
A Secretaria Municipal das Subprefeituras destaca que os tutores são legalmente responsáveis pelo comportamento de seus cães. Perante a legislação municipal, também são obrigados a vacinar os animais contra a raiva, utilizar coleira e guia para transitar em vias e logradouros públicos — sujeito à multa de R$ 100 por animal, em caso de descumprimento — , e recolher as fezes das ruas. Encontre o cachorródromo mais próximo de você:
Zona central
Subprefeitura Sé
Largo do Arouche
Parque Princesa Isabel
Praça Álvaro Cardoso de Moura
Praça Arquiteto Barry Parker
Praça Coronel Fernando Prestes
Praça Emílio Miguel Abella
Praça Franklin Roosevelt
Praça Hélio Ansaldo
Praça Miguel Forte
Praça Nicolau de Moraes Barros Filho
Praça Olavo Bilac
Praça Padre Luís Alves Siqueira Castro
Praça Rotary
Rua Wandenkolk, 610
Viaduto Júlio de Mesquita Filho
Zona oeste
Subprefeitura Butantã
Praça Laerte Garcia Rosa
Praça Vinícius de Moraes
Praça Vila de Sintra
Praça Carlos Alberto
Praça Wilson Moreira
Subprefeitura Lapa
Praça Amadeu Decome
Praça Miriam de Barros
Praça Ana Maria Poppovic
Praça Paul Klee
Praça Adroaldo Barbosa Lima
Praça ilza Weltman Hutzler
Praça Diogo do Amaral
Praça Conde Francisco Matarazzo Jr.
Praça Cunhambebe
Subprefeitura Pinheiros
Praça Guilherme Kawall
Praça Amundsen
Praça Maria Noeli Carly Lacerda
Praça da Mateus Grou
Praça do Pôr do Sol
Praça Horácio Sabino
Praça General Gentil Falcão
Praça Alexandre Gusmão
Praça San Martin
Zona norte
Subprefeitura Casa Verde/Cachoeirinha/Limão
Parcão Limão – Rua Salvador Ligabue, 246
Praça Antônia Maturano Lago
Praça José Tomaselli
Praça Centenário
Subprefeitura Freguesia/ Brasilândia
Praça Domingos Regatieri
Praça Quarto Centenário da Freguesia do Ó
Parcão BNH – Rua Leandro Bassano, 449, Vila Cruz das Almas
Praça Antônia Espinosa Picerni
Subprefeitura Jaçanã/Tremembé
Praça Vila Constança
Praça Antônio Joaquim
Praça Memória do Jaçanã – Avenida Antônio César Neto, Vila Nilo
Rua Arnaldo Pescuma
Subprefeitura Perus
Praça do Samba
Subprefeitura Pirituba/Jaraguá
Praça Grand Reserva
Praça Nelson Parreira Gama
Praça 25 de Novembro
Praça Tonico e Tinoco
Praça Fernando Bujones
Subprefeitura Santana/Tucuruvi
Praça Parque Domingos Luís
Praça Reinaldo Proetti (rua Augusto Tolle com a avenida Engenheiro Caetano Álvares)
Praça Vinícius Braidatto (rua Carapajo com rua Antônio Flaquer)
Praça Agostinho Nohama
Zona sul
Subprefeitura Capela do Socorro
Praça Marcelo Costa Tavares
Praça José Gomes da Silva Neto
Praça René Ernani Toccheton
Praça Cecília Apolinário Trapiá
Praça Geraldo Sylvestre Pacheco
Praça na Rua Augusto Ferreira de Morais
Praça Antônia Pereira
Praça Sérgio Talans
Praça Armando Fernandes
Praça Natividade Simões de França
Praça Aurélio Bracciali
Praça Deputada Ivete Vargas
Praça Adriano Emidio de Souza
Praça Yvonne dos Santos Rattis
Subprefeitura Cidade Ademar
Praça do Acuri
Praça Rubens Facchina
Parque Mar Paulista
Rua Alessio de Paolis
Rua Robélia
Rua Durval Pedroso da Silva
Subprefeitura Ipiranga
Jardim Santa Cruz (rua Amadeu Giusti)
Vergueiro
Abrahão Mussa
Praça Belmiro Vampel
Praça Raul Gonçalves
Praça da Rua Quatro
Dom Villares
Praça Antônio Claudino
Praça Pinheiro da Cunha
Praça AIDA
Praça Francisco Bautista
Praça São Sebastião
Subprefeitura Jabaquara
Praça Barão de Japurá
Praça Soares de Avelar
Praça Nova América
Subprefeitura Santo Amaro
Praça Oscar Jorge Maluf
Praça Horácio Bortz
Praça Nova Olinda (rua Tabaré com rua Oirá)
Praça Davi Capistrano Costa (rua São José com rua Senador Vergueiro)
Praça Diná – Rua Luís Correia de Melo, 168 – Vl. Cruzeiro
José Auriemo – Av. João Batista di Vitoriano, 105
Praça Adelino Ozores Neto (avenida Adolfo Pinheiro com rua São José)
Praça Fuad Elias Nauphal
Rua Manuel Pereira Guimarães
Praça Wanderley da Silva – Rua Vito Bovino
Canteiro da Rua Leal Ferreira
Praça Manoel Filizola Albuquerque – Rua Professor Authos Pagano
Rua Dr. José Bustamante
Engenheiro Dácio Morais Júnior com avenida Professor Vicente Rao, 1478
Nossa Praça – Av. Prof. Alceu Maynard Araújo, 650
Praça Hélio Smidt – (rua Jacatirão com rua Mapuá)
Parque Severo Gomes – Rua Pires de Oliveira, 356
Praça Zavuvus – Avenida Yervant Kissajikian, 272
Praça Júlio da Costa Leal – Avenida João Peixoto Viegas, 276
Praça Pierre Lotti (rua Firmino Rodrigues Silva com rua Juari)
Subprefeitura Vila Mariana
Praça Antônio Borges de Almeida
Praça Cidade de Milão
Praça Nossa Senhora Aparecida
Praça Rosa Alves da Silva
Praça Giordano Bruno
Praça Pereira Coutinho
Praça São Francisco da Glória
Praça Ayrton Senna
Praça Alexandre Cabanel
Praça Coronel Fernandes de Lima
Praça Professor Mário Autuori
Praça Professor Américo Portugal Gouveia
Praça Santa Rita De Cássia
Praça Gute
Praça David Nasser
Subprefeitura M’Boi Mirim
Avenida Luiz Gushiken, 97
Cruzamento da avenida Luiz Gushiken com a rua Leonildo Kimori
Rua Diogo Azevedo Sampaio, 145
Subprefeitura Campo Limpo
Praça dos Cachorros – Rua Domingos Lopes da Silva, 880
Zona leste
Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão
Praça O Bom Samaritano
Praça Alexandre Roberto Romano (Alemão)
Praça Marechal Rodrigues Ribas Jr.
Canteiro entre as avenidas Aguiar da Beira e Barreira Grande
Praça Sampaio Vidal
Subprefeitura Cidade Tiradentes
Praça do 65
Subprefeitura Ermelino Matarazzo
Praça Benedito Ramos
Vila Cisper
Cruzamento da rua Caiçara do Rio do Vento com a rua Barra de Santa Rosa
Praça Pedro Luiz Matavelli
Praça Mata dos Araújos
Subprefeitura Itaquera
Praça Roldão Alves Valente
Rua Rafael Albarini
Subprefeitura Mooca
Parcão Tatuapé – Praça Nossa Senhora do Bom Parto
Parcão Catumbi – Rua Paulo Andrighetti, 129
Cachorródromo Parque da Mooca – Rua Taquari, 450-516
Parcão Belém – Rua Independência, 177
Subprefeitura Penha
Praça Comunidade Nossa Senhora do Alívio de Ituaçu
Praça Luiz Moutinho
Praça Dilva Gomes Martins
Praça Maria Lorecchio Basílio
Área municipal na avenida Padre Estanislau de Campos, 58
Área municipal na avenida Dr. Bernardino Brito Fonseca de Carvalho, 1554
Praça Francisco Soto
Subprefeitura Vila Prudente
Praça Pedro Paulo Correa
Praça Alcides Franco de Lima
Praça Júlio Scantimburgo
Praça Luiz Augusto Canteiro (Praça do Samba)
Praça Pedro Paulo Correa
Subprefeitura São Miguel Paulista
Praça Guanambi, Parque Cruzeiro do Sul
Praça sem nome, localizada na Rua Américo Gomes da Costa
Praça Rainha das Avencas – Avenida do Imperador
Subprefeitura Sapopemba
Praça Torquato Plaza
Praça Alcides Galli
Praça Cristiana F. Tolentino
Praça Francisco Tavares Veloso
Cruzamento da rua Reverendo Simão Salém com a rua Sofia Castelane
Começou neste sábado (17) o programa Escola Aberta, iniciativa em que escolas municipais abrem as portas aos fins de semana para receber atividades de lazer, culturais e esportivas.
Cinco unidades estão incluídas no projeto piloto: Emef Fernando de Azevedo (DRE São Miguel), na zona leste, que abriu as atividades no sábado, EMEF Vladimir Herzog (DRE Guaianases), Ministro Aníbal Freire (DRE Pirituba/Jaraguá), Palimércio de Rezende (DRE Campo Limpo) e Vargem Grande (DRE Capela do Socorro).
Aos sábados, as atividades ocorrem das 8h30 às 17h30 e, aos domingos, das 9h às 13h. Fazem parte do cronograma aulas de esporte, iniciação ao teatro, expressão corporal a partir de coreografias de ritmos diversos e cursos de formação digital, além de jogos e brincadeiras circenses, musicalização, oficinas de artes plásticas, culinária e de temas ligados à sustentabilidade e reciclagem.
A estimativa da Prefeitura de São Paulo é de que pelo menos 500 pessoas participem do programa por fim de semana. Não é necessário fazer inscrição para participar. As oficinas vão obedecer a ordem de chegada dos participantes e a lotação máxima de sua capacidade.
A acumulação compulsiva é considerada pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) uma “situação em que a pessoa mantém excesso de objetos, resíduos ou animais, associada à dificuldade de organização e manutenção da higiene do ambiente, em casos relacionados a transtornos mentais ou outras causas”. No momento, 15 casos são acompanhados pela Prefeitura de São Paulo.
Em 2022, foram 162, que resultaram na retirada de 426,09 toneladas de resíduos pelas equipes de limpeza urbana. Neste ano, até o momento foram 24,47 toneladas. A porta de entrada para o atendimento de pessoas em situação de acumulação é a rede municipal de saúde, por meio dos serviços especializados em saúde mental.
Segundo a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads), também existem profissionais aptos a participar do encaminhamento de pessoas em situação de acumulação nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
Desde 2016, a cidade de São Paulo conta com uma Política Municipal de Atenção Integral às Pessoas em Situação de Acumulação. A partir dela, foi criado o Comitê Intersecretarial de Atenção Integral às Pessoas em Situação de Acumulação (Crasa). O trabalho prevê um projeto terapêutico para cada indivíduo na Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da SMS.
O que pode causar a acumulação compulsiva?
Incluído no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, do inglês Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) apenas em 2013, o Transtorno de Acumulação (TA) ainda é uma condição pouco compreendida.
Segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se do “acúmulo de objetos devido à aquisição excessiva ou dificuldade de descartá-los, independentemente de seu valor real”, tornando os espaços desordenados a ponto de que seu uso ou segurança sejam comprometidos.
Apesar do que o nome sugere, o comportamento visto em reality shows como o Acumuladores Compulsivos nem sempre corresponde ao TA. Daniel Costa, psiquiatra e pesquisador do Programa de Transtornos Obsessivos-Compulsivo (Protoc) do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da USP, explica que ele pode estar associado a diferentes condições, como depressão, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), quadros de demência ou transtorno do espectro autista (TEA).
“Antes de bater o martelo para transtorno de acumulação, é preciso investigar outras causas que possam eventualmente explicar melhor aquele comportamento”, ressalta.
Como outros transtornos, o TA também pode apresentar diferentes níveis de gravidade, o que significa que o comportamento impossibilita a circulação ou utilização de espaços em diferentes escalas; pode ser um cômodo específico ou, então, tomar conta da casa inteira.
Um dos principais critérios que o caracterizam é a progressão do quadro com a idade e a dificuldade de se livrar do que é acumulado, atrelado a um desconforto intenso que pode ser acompanhado de ansiedade. As razões têm a ver com o valor sentimental dos itens e com a sensação de segurança associada ao processo de guardá-los.
Em casos de depressão, por exemplo, o acúmulo é mais relacionado à falta de disposição e energia para organizar e limpar o ambiente. Já em quem tem TOC, envolve a compulsão de guardar itens como um comportamento para aliviar obsessões e pensamentos intrusivos.
Independentemente da causa, o que é acumulado varia, de roupas, embalagens e aparelhos eletrônicos a casos de acumulação de animais. Já os riscos costumam ser os mesmos: a dificuldade de organizar e limpar, ameaça a saúde individual e coletiva com infestações de animais, maior chance de incêndio e prejuízo das relações pessoais.
Em casos de acumuladores de animais, o recolhimento pode ser realizado pela Divisão de Vigilância em Zoonoses (DVZ) quando há situação de agressão, invasão a instituições públicas ou locais de risco à saúde pública e animais que sofrem com doença incurável. As denúncias desse tipo de ocorrência devem ser feitas pelo telefone 156 ou pelo site.
Tratamento
Quando se trata de transtorno de acumulação, destaca o médico psiquiatra, o diagnóstico é muito recente — e não existem medicamentos para o distúrbio em si. Alguns, no entanto, podem ser prescritos quando há comorbidades como depressão e TOC.
O tratamento consiste principalmente de psicoterapia de orientação comportamental, que envolve o treinamento de habilidades como planejar o descarte de objetos, tomar a decisão e efetivamente descartá-los.
Nesse processo, o apoio dos familiares é visto como fundamental. “Pensando no cenário ideal, seria ótimo se a família pudesse se engajar no tratamento, porque eles podem funcionar como auxiliares na conscientização que envolve a psicoterapia”, diz Daniel Costa.
As redes sociais têm ganhado conteúdos de divulgação sobre a acumulação compulsiva. Dentro do nicho CleanTok — cuja hashtag conta com mais de 80 bilhões de visualizações no TikTok —, a finlandesa Auri Katarina foi uma das precursoras na limpeza gratuita das casas de pessoas que sofrem de transtornos psiquiátricos.
No Brasil, influencers como o diarista Guilherme Gomes, do Diárias do Gui, e a modelo Ellen Milgrau realizam um trabalho semelhante, e aproveitam a plataforma para disseminar mensagens de conscientização sobre os problemas de saúde mental.
Seja para se aproximar da natureza ou para desfrutar de uma tarde ao ar livre, as mais de 23 milhões visitas em parques municipais no primeiro semestre deste ano mostram que eles se mantêm como uma opção de lazer atemporal na vida dos paulistanos.
Em contraposição ao visual urbano de São Paulo, os 114 pontos de encontro com a natureza espalhados pelas regiões sul, norte, leste e oeste já receberam mais de 100 milhões de visitas quando observado desde março de 2020, mês inicial da contagem. A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) informou que o mês de junho, de 5/6 a 11/6, teve a semana mais movimentada com 1,5 milhão de visitas.
Além do panorama geral de visitação aos parques, a pasta divulgou também quais são os 10 mais visitados até o momento e a lista vai além do eixo central. Confira:
1- Ibirapuera
Crédito: Sebastião Moreira/Estadão
O Parque Ibirapuera lidera com folga o ranking dos mais visitados em 2023. São 7.383.436 de visitas somente neste primeiro semestre do ano. Mas, esses números não são novidade. O parque foi o mais visitado em 2022 (12.048.988 visitas). Por concentrar diversas atrações ao longo do ano, museus e espaços para atividade esportiva, o Ibirapuera atrai muitos munícipes e turistas.
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Vila Mariana. Horário: 5h às 23h
2- Parque do Povo
O Parque do Povo recebeu 2.494.569 visitas nos primeiros meses de 2023. Oferecendo um lazer completo para famílias, tem alguns pontos centrais que atraem visitantes: os seus tabuleiros gigantes de xadrez, o Jardim Sensitivo e as pistas para práticas esportivas.
Endereço: Av. Henrique Chamma, 420 – Pinheiros. Horário: 6h às 22h.
3 – Parque Independência
Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros
Cenário de muitas fotos de turistas e de todos que ali passam, o Parque Independência reuniu 1.977.801 visitas em 2023. Com seus jardins de estilo francês, esse parque abriga um dos museus mais importantes do país: o Museu do Ipiranga. Fica às margens do riacho Ipiranga, onde foi declarada a Independência do Brasil, além de contar com pistas de cooper e o Museu de Zoologia.
Endereço: Avenida Nazareth, s/n°, Ipiranga. Horário: 5h às 20h
4- Parque do Carmo
Alcançando 1.298.616 de visitas neste primeiro semestre do ano, o Parque do Carmo é uma opção de lazer em meio à natureza na zona leste. Com cerca de 1,5 milhão de metros quadrados, é o maior parque de São Paulo. Abriga bosque de cerejeira e o Museu do Meio Ambiente, além de uma variada fauna e flora.
Endereço: Av. Afonso de Sampaio e Sousa, 951 – Itaquera. Horário: 5h30 às 20h
5- Parque Jardim da Luz
Crédito: Tiago Queiroz/Estadão
O parque mais antigo da cidade não poderia ficar de fora do ranking. Só nos seis primeiros meses deste ano, foram 870.637 visitas ao Parque Jardim da Luz, que oferece grutas, aquários, mirantes, lagos, trilhas e exposição permanente de esculturas.
Endereço: Praça da Luz, s/n°, Bom Retiro. Horário: 9h às 18h
6- Parque Aclimação
Crédito: Alf Ribeiro/Estadão
Quem passa pelos bairros Liberdade e Paraíso já deve ter visto o verde do Parque Aclimação cortando a cidade. Neste ano, até o momento, o parque recebeu 759.836 visitas. Sede do primeiro zoológico de São Paulo, o Parque Aclimação oferece pistas de caminhada, playground, concha acústica e jardim japonês com espelho d’água.
Endereço: Rua Muniz de Sousa, 1.119 – Aclimação. Horário: 6h às 22h
7 – Parque Augusta
Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros
O mais novo desta lista, o Parque Augusta recebeu 724.550 visitas neste primeiro semestre de 2023. Próximo da Praça Roosevelt, corta o visual de prédios com a sua flora formada por centenas de árvores. Muito utilizado para piqueniques, disponibiliza espaço redário, deck elevado, parquinho infantil e um cachorródromo.
Endereço: Rua Augusta, 200 – Consolação. Horário: 5h às 21h
8- Parque Trianon
Crédito: Hélvio Romero/Estadão
O fato de ter uma de suas entradas pela avenida Paulista não foi o bastante para colocar o Parque Trianon no topo da lista. Ele recebeu 465.732 visitas este ano. Com uma flora vasta, os visitantes podem observar esculturas, aproveitar as trilhas, sendo a Trilha do Fauno a mais conhecida, ou apenas descansar nos bancos para esquecer um pouco o trânsito de uma das vias mais movimentadas de São Paulo.
O Parque Santos Dias recebeu 453.093 nestes seis meses de 2023. Os moradores do bairro Capão Redondo e outros munícipes que vão ao parque podem aproveitar a diversidade de quadras poliesportivas, academia para terceira idade, viveiro de mudas e plantas e o Bosque da Leitura.
Endereço: Travessa Jasmim da Beirada, 71 (Portão I) – Capão Redondo. Horário: Diariamente das 6h às 18h
10 – Parque Vila Prudente
O Parque Vila Prudente fecha a lista com 419.038 visitas nos primeiros seis meses deste ano. Oferecendo um lazer completo para a família inteira, conta com jardim japonês, playground, equipamentos de ginástica e viveiro. O parque nasceu com o nome Parque Ecológico de Vila Prudente, mas passou a se chamar Parque Professora Lydia Natalízio Diogo.
Endereço: Rua João Pedro Lecor, S/n°- Vila Prudente. Horário: Diariamente 6h às 22h
Entre bairros residenciais e canteiros de bares e restaurantes, as hortas comunitárias conquistaram um espaço significativo na urbanidade de São Paulo. Além de contribuírem para a segurança alimentar, os cultivos fortalecem a consciência ambiental e estimulam práticas mais saudáveis de consumo.
A capital paulista conta atualmente com 347 hortas urbanas registradas na plataforma Sampa+rural, que reúne iniciativas relacionadas à agricultura e turismo sustentável e é organizada pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo. No site da plataforma, é possível localizar as hortas.
O Estadão Expresso Bairros selecionou 6 hortas comunitárias em diferentes bairros de São Paulo para você se engajar. Confira a lista:
Horta City Lapa
Focada em Plantas Alimentícias Não-Convencionais (Pancs), a horta comunitária da City Lapa foi criada em 2014 como alternativa para revitalizar a esquina das ruas João Tibiriçá e Barão de Itaúna, no Alto da Lapa. As atividades são coordenadas pela nutricionista Neide Rigo. Os mutirões ocorrem sempre no segundo domingo de cada mês e o horário é divulgado no Instragram: @neiderigo
Endereço: entre as ruas Barão de Itaúna e João Tibiriçá
Horta Comunitária da Saúde
Próxima à estação de metrô Saúde, em Mirandópolis, a horta é resultado de uma parceria da Subprefeitura Vila Mariana com moradores da região para evitar o acúmulo de lixo na área. Funcionando em um sistema agroecológico, a horta utiliza a técnica da compostagem para recicla alimentos que seriam descartados. Os mutirões acontecem toda segunda-feira e domingo pela manhã.
Endereço: rua Paracatu, n° 66, Parque Imperial
AgroFavela-Refazenda
Com uma capacidade para cerca de mil pés de verduras, os 900 metros quadrados de horta em Paraisópolis reúnem o plantio de legumes, verduras, frutas e hortaliças de todas as variedades. A produção é inteiramente doada para moradores da comunidade. São oferecidas oficinas e vendas de produtos para a manutenção das atividades via instagram, pelo perfil @agrofavela_refazenda.
Endereço: rua Itamotinga, n°100, Paraisópolis
Horta CCSP
Em parceria com a rede Hortelões Urbanos, a horta comunitária do Centro Cultural São Paulo tem como objetivo produzir alimentos de qualidade e ampliar a relação entre o CCSP e seus frequentadores. Os mutirões são organizados mensalmente e divulgados previamente no instagram @centroculturalsp.
Endereço: rua Vergueiro, n° 1000, Paraíso
Horta das Cojuras
Cultivada na Praça das Corujas, na Vila Beatriz, a horta é aberta para acesso de moradores e voluntários. A única regra de convivência é a proibição da entrada de animais. Para participar das ações, basta acompanhar o grupo nas redes sociais.
Endereço: Avenida das Corujas, 39, Vila Beatriz
Horta Orgânica da Tia Bela
Montada no terreno entre as torres das linhas de transmissão de energia da Enel, na região de São Mateus (zona leste), a horta da Tia Bela surgiu como uma opção para ocupar 27 terrenos inutilizados na região. O projeto beneficia diretamente cerca de 400 famílias com a doação de legumes e hortaliças. Mais informações podem ser obtidas no instagram @hortadatiabela
Neste junho vermelho, mês dedicado à conscientização sobre a doação de sangue, é importante saber o que verdade e o que é mentira sobre o procedimento e onde fazê-lo, o que pode salvar até quatro vidas e dura menos de uma hora.
Segundo o Ministério da Saúde, apenas entre 1,6% e 1,9% da população é doadora. As doações são utilizadas em atendimentos de urgências e emergências, cirurgias e tratamento de pessoas com doenças crônicas, que precisam de transfusão. Os estoques dos bancos de sangue, contudo, costumam ficar em níveis críticos nesta época do ano, devido à proximidade do inverno e das férias escolares.
A desinformação e o medo, e isso independentemente da época do ano, também afetam os níveis dos estoques. Veja abaixo o que é verdade e o que é falso sobre a doação:
MENTIRA – Quem tem tatuagem não pode doar
Pessoas com tatuagem, maquiagem definitiva ou micropigmentação nas sobrancelhas, por exemplo, podem doar. Porém, após 12 meses do procedimento. Esse prazo cai para seis meses se foi feito em estabelecimento adequado, seguindo todos os cuidados necessários, incluindo assepsia correta e uso de material descartável.
VERDADE – Doar sangue dá direito a folga no trabalho
A legislação trabalhista prevê como falta justificada o dia em que o empregado tem esse ato de solidariedade, desde que comprovado mediante apresentação de atestado oficial emitido pela instituição que fez a coleta. Só é permitido, no entanto, faltar uma vez a cada 12 meses por esse motivo.
MENTIRA – Apenas maiores de idade estão aptos a doar
A partir dos 16 anos já é possível doar, mas é exigido o acompanhamento do pai, mãe ou responsável com o menor de idade para autorizar a coleta.
VERDADE – Há limite de peso para ser doador
É preciso pesar pelo menos, 50 quilos, além de estar com boa saúde e ter dormido, no mínimo, seis horas no dia anterior.
MENTIRA – É preciso estar de jejum
Pelo contrário, a orientação é estar alimentado, mas evitar comida pesada (gordurosa) nas quatro horas que antecedem a doação. Bebidas alcoólicas não devem ser consumidas 12 horas antes do procedimento.
VERDADE – Pessoas com HIV nunca podem doar sangue
Quem testou positivo para HIV não pode ser doador. Também nunca poderão doar pessoas que já tiveram malária, hepatite após os 11 anos de idade, câncer, foram submetidas a transplante de órgãos ou medula, têm problema de coagulação de sangue, problemas graves no pulmão, ente outras condições.
MENTIRA – Mulher não pode doar no período menstrual
Cada pessoa tem, em média, cinco litros de sangue e são retirados, no máximo, 450 ml na coleta. Porém, por causa da perda mensal durante a menstruação, a mulher pode doar menos vezes no ano: três, enquanto os homens, quatro. Isso porque os estoques de ferro são recuperados em 60 dias nos homens e de 60 a 90 dias nas mulheres, que já podem ter níveis mais baixos por causa do ciclo menstrual.
DEPENDE – Doar sangue garante isenção em concurso público
Não em 100% dos casos. A atitude pode livrar o candidato de pagar a taxa de inscrição em alguns concursos, quando há legislação local com essa previsão. Normalmente, é necessário comprovar pelo menos duas doações em um período de 12 meses. É fundamental ler atentamente o edital de abertura, pois as informações sobre a isenção vêm expressas no documento.
MENTIRA – Covid-19 impede a doação
Quem foi diagnosticado com Covid-19 pode doar após 10 dias da recuperação total dos sintomas. Quanto à vacina, quem tomou a Coronavac está apto a passar pelo procedimento 48 horas após a aplicação, enquanto os que receberam os demais imunizantes podem doar após sete dias da vacinação.
VERDADE – Não precisa saber o tipo sanguíneo para doar
O sangue coletado passa por testes e um deles é o do sistema de classificação ABO. Assim, independentemente do tipo, a sua doação será destinada a um atendimento.
Onde doar na Capital
Na cidade de São Paulo, a Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan) é responsável pelos hemocentros na rede pública de saúde. A coleta é realizada em quatro hospitais municipais, de segunda a sábado, das 8h às 13h, mediante agendamento no aplicativo Colsan – Doe Sangue, Doe Vidas.
Confira o endereço dos hospitais:
Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio
Endereço: avenida Celso Garcia, 4.815, Tatuapé
Telefone: (11) 2942-8094 / 3394-7081
Hospital Municipal Alípio Correa Neto
Endereço: Al. Rodrigo de Brum, 1.989, Ermelino Matarazzo
Telefone: (11) 2545-4652
Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro P. da Rocha Endereço: Estrada Itapecerica, 1.661, Campo Limpo
Telefone: (11) 5812-1379
Hospital do Servidor Público Municipal
Endereço: rua Castro Alves, 60 – 4º andar, Aclimação
Telefone: (11) 3277-5303
Além desses locais, é possível doar sangue na Capital em outros três postos de coleta da Fundação Pró-Sangue, que aceita agendamento de forma online pelo seu site. Consulte aqui ode ficam as unidades. Em caso de dúvida, basta ligar para o Alô Pró-Sangue no número (11) 4573-7800.
Reportagem do Estadão Imóveis sobre poluição sonora mostrou que o distrito de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, lidera o ranking de reclamações referentes ao Programa Silêncio Urbano (Psiu). Das 41.059 denúncias registradas nos últimos cinco anos na cidade pelo portal SP156 (via telefone, internet ou aplicativo) da Prefeitura, 1.406 vieram da região, conhecida pela vida noturna agitada.
O Psiu fiscaliza estabelecimentos comerciais, instituições de ensino e templos religiosos para coibir ruídos previstos na legislação municipal. O cidadão pode pedir a fiscalização da Prefeitura em estabelecimentos não residenciais, como comércios, indústrias, empresas, escolas, bares, lojas de conveniência e academias de ginástica. Também é possível recorrer ao serviço nos casos de veículo estacionado com som alto e de ruídos em obras particulares sujeitas a alvarás.
Os pedidos para vistorias do Psiu estão disponíveis na central de atendimento 156, portal SP156 e nas praças de atendimento das subprefeituras. O solicitante deve informar o endereço do local, os horários de maior incômodo e a atividade exercida pelo estabelecimento.
Constatado o ruído acima do permitido, o proprietário do estabelecimento ou do veículo estacionado com som alto é notificado e autuado. As multas variam de R$ 12 mil a R$ 36 mil. Se o problema persistir, o local pode ser interditado e fechado administrativamente. Já aparelhos sonoros de veículos ou o próprio veículo podem ser apreendidos na repetição da ocorrência.
Queixas no Psiu de 2018 a abril de 2013 por bairros
Pinheiros – 1406
Santana – 1250
Itaim Bibi – 1122
Vila Prudente – 1088
Santa Cecília – 1062
Tatuapé – 942
Mooca – 799
Capão Redondo – 776
República- 744
Vila Mariana – 727
Danos à saúde
De acordo com a Secretaria Municipal de Subprefeituras (Smsub), a média de limites de decibéis permitidos na Capital é de 60 dB das 7h às 19h, 55 dB das 19h às 22h e de 50 dB das 22h às 7h. Em zonas residenciais, os limites são menores.
Ruídos excessivos podem provocar distúrbios do sono, estresse, dores de cabeça e aumento do batimento cardíaco, entre outros problemas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que a poluição sonora de 50 decibéis (dB) já é prejudicial. A partir de 75 dB, a exposição rotineira pode acarretar perda auditiva. A buzina de um carro, por exemplo, chega a cerca de 100 dB.
Preste atenção aos sinais do corpo. O zumbido no ouvido é um alerta, explica Ektor Onishi, professor afiliado da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo Onishi, o comum é o incômodo passar no período de 24 horas. Caso contrário, é recomendável procurar ajuda médica para avaliar possível comprometimento da audição.
Termina nesta sexta-feira (16) o prazo de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, prova que permite o ingresso em universidades públicas e privadas em todo o país por meio do ProUni, Fies e Sisu. O formulário deve ser preenchido na página do estudante do Inep.
As provas ocorrem em 5 e 12 de novembro. Então, até lá, há um tempo considerável para se preparar. O Estadão Expresso Bairros selecionou cinco cursinhos pré-vestibulares gratuitos, em todas as regiões de São Paulo, que podem te ajudar a se sair bem. Confira a lista:
Zona Sul
Cursinho Carolina de Jesus
Fundado dentro da Rede Emancipa em 2010, o cursinho Carolina de Jesus atua hoje de forma autônoma. Está localizado no Capão Redondo, região de Campo Limpo e já contribuiu com a formação de mais de 4 mil estudantes. As inscrições acontecem duas vezes ao ano, no início de cada semestre.
Com a máxima de “colaborar para além do vestibular”, o Curso Popular Mafalda é um preparatório para a universidade tradicional com foco no Enem e processos seletivos tradicionais de São Paulo. Desde 2022, atua em sistema híbrido, com aulas regulares presenciais aos sábados em período integral e aulas remotas às terças-feiras no turno da noite.
Localizado no CEU Emef Perus, o cursinho faz parte do movimento social pela educação da Rede Emancipa, na zona norte. Recebe novos alunos de forma contínua e também trabalha com a formação de educadores populares.
Às terças, quartas e quintas-feiras à noite, o curso oferece aulas regulares e reforço escolar no período noturno. Funciona na sala da UniCEU, do CEU Uirapuru, e não é obrigatória a realização da matrícula para participar das atividades e oficinas.
Criado por estudantes da Faculdade de Direito da USP em 2011, o Arcadas é voltado para vestibulandos que desejam ingressar nas universidades públicas mais concorridas do estado de São Paulo.
De janeiro a maio deste ano, foram registrados 1.341 casos de violência contra pessoas com 60 anos ou mais na cidade de São Paulo. Em 2022, foram 2.980 notificações, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. São contabilizados diferentes tipos de violência, como física, psicológica ou moral, sexual e patrimonial ou financeira.
Para chamar atenção à questão, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece, desde 2011, o dia 15 de junho como o Dia Mundial da Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa. O mês ganha também a campanha Junho Violeta, realizada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e endossada por entes estaduais e municipais.
Para identificar esse tipo de situação, a Prefeitura de São Paulo conta com Núcleos de Prevenção à Violência (NPVs), compostos por equipes multiprofissionais, em todos os equipamentos de saúde da rede municipal. Os serviços municipais de saúde e assistência social podem ser acionados para diferentes tipos de violência contra a pessoa idosa.
Assim como em casos de violência contra crianças e adolescentes, os agressores costumam ser membros da família. “Mais de 80% das violações ocorrem dentro dos domicílios. São filhos, netos, irmãos, e muitas vezes o idoso não notifica, porque não quer ver seus parentes com penalidades”, pontua a socióloga Maria do Carmo Guido Di Lascio, de 74 anos, que integra o Conselho Municipal da Pessoa Idosa (CMPI).
Acionando os serviços municipais
Para solicitar visitas domiciliares com o objetivo de averiguar se o idoso se encontra em uma situação de risco, o recomendado é procurar os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). Já para casos de risco de saúde, pode-se entrar em contato com a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as equipes dos NPVs das UBSs podem ser buscadas para articular o cuidado de forma integral e acionar serviços de assistência social.
O Conselho Municipal da Pessoa Idosa, entre outras atribuições, recebe, examina e encaminha denúncias para os órgãos competentes. O mesmo vale para os Fóruns Regionais do Direito da Pessoa Idosa (CMPI), distribuídos por todas as regiões da cidade.
Tipos de violência contra a pessoa idosa:
Negligência: quando os responsáveis pelo idoso se omitem de oferecer cuidados básicos, como higiene, saúde, medicamentos e alimentação;
Abandono: pode ser material ou moral e ocorre quando os responsáveis deixam de atender necessidades da pessoa idosa, de maneira intencional ou não, de forma a colocar em risco sua integridade física, moral ou psíquica;
Violência física: quando empregada força na forma de golpes ou da administração de comida ou remédios compulsoriamente, causando dor, ferimentos, incapacidade ou até a morte;
Violência sexual: qualquer tipo de atividade sexual sem consentimento;
Violência psicológica e moral: atitudes que causam danos emocionais e à autoestima, tais como ofensas, sustos, infantilização, constrangimento e confinamento;
Violência patrimonial: exploração imprópria ou ilegal de recursos financeiros e materiais sem o consentimento da pessoa idosa, como impedí-la de usar seu próprio dinheiro, obrigá-la a fazer um empréstimo ou vender seus bens;
Violência institucional: qualquer tipo de violência exercida dentro de instituições públicas ou privadas (como Casas de Repouso, Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), casas de acolhimento e abrigos);
Discriminação ou idadismo: preconceito que se manifesta, por exemplo, na exclusão do acesso a recursos de saúde e na disseminação de discursos que associam os idosos a improdutividade e inutilidade.
De acordo com Maria do Carmo, as mulheres idosas correspondem a um capítulo à parte na temática, principalmente pelo papel de cuidadoras que muitas assumem, mesmo na velhice. “A gente encontra inúmeros casos de mulheres octogenárias que tomam conta dos seus companheiros também octogenários. Cuidar de uma pessoa com incapacidade cognitiva ou com deficiência é um trabalho do qual se ocupa vinte e quatro horas por dia, então essas mulheres têm essa sobrecarga”, explica.
Ao trabalho que integra a chamada economia do cuidado, somam-se outras especificidades associadas aos papéis de gênero: “A estatística da violência cometida contra as mulheres idosas é muito superior à da violência sofrida pelos homens, e nós também somos mais longevas, então muitas acabam sozinhas porque ficaram viúvas ou os maridos saíram de casa”.
Conscientização
De janeiro a maio deste ano, o serviço Disque 100 registrou um aumento de 57% nas denúncias de violência contra a pessoa idosa, segundo dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Foram mais de 47 mil denúncias, contra 30 mil realizadas no mesmo período do ano passado. Quase 15% da população brasileira é composta por pessoas com 60 anos ou mais — são cerca de 31,2 milhões de idosos, segundo dados do IBGE divulgados no ano passado.
Para especialistas, trata-se de um fenômeno complexo que demanda uma abordagem multiprofissional voltada para a política de cuidados, já que não basta suspender o contato com o agressor ou removê-lo do ambiente. “A gente precisa pensar na articulação de todos os serviços de assistência e saúde para resolver, porque se não ela (a pessoa idosa) pode sofrer uma violência institucional”, ressalta Renata Tibyriça, coordenadora do Núcleo Especializado de Direitos da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência (Nediped) da Defensoria Pública do Estado.
A defensora pública considera que a conscientização acerca da violência contra a pessoa idosa tem crescido, mas falta, ainda, um conhecimento mais amplo sobre onde deve ser feita cada tipo de denúncia.
A Defensoria Pública, por exemplo, é buscada para uma diversidade de casos, mas como uma instituição jurídica de defesa de direitos, não pode, por exemplo, iniciar uma ação penal. O correto, portanto, é acionar o órgão em casos como a omissão de outros serviços.
Outras formas de denunciar
Demais órgãos que recebem, examinam e encaminham denúncias para órgãos competentes: Disque 100 (ligações anônimas e gratuitas e atendimento 24 horas) e Conselho Estadual do Idoso (CEI).
Em casos de risco grave de saúde: acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ligando 192. Para situações que configuram crimes ou demandam auxílio e orientação: Delegacias Especializadas de Proteção ao Idoso.
Atendimento urgente de flagrantes de violência, agressões ou ofensas: Disque 190 da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Para casos em que algum atendimento solicitado a outros serviços públicos não foi prestado (por exemplo, uma vaga em Instituição de Longa Permanência não foi fornecida): Nediped da Defensoria Pública do Estado de São Paulo ou Centro de Apoio Operacional (CAO) do Ministério Público do Estado de São Paulo (pode ser contatado pelo e-mail caoidoso@mpsp.mp.br ou pelos telefones (11) 3119-9944 e (11) 3119-9086).