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A Prefeitura de São Paulo divulgou que terá início na segunda quinzena de abril a obra de alargamento da Estrada do Alvarenga, na região de Cidade Ademar, na zona sul da cidade. O objetivo da obra é melhorar as condições do trânsito na região. Com o alargamento, o número de pistas passa de quatro para seis.
A pista da Estrada do Alvarenga será alargada num trecho de 450 metros, da Rua Francisco Borosini ao Parque dos Sete Campos. A obra prevê uma passagem abaixo de um córrego, duas vias para ônibus, duas para carro, faixa azul para motos e também uma ciclovia. A conclusão está prevista para agosto de 2024.
A Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) está com obras de urbanização e de saneamento em andamento na Favela Primavera, nas proximidades do local onde a pista será alargada, na Estrada do Alvarenga.
De 29 de março a 2 de abril, acontece a SP-Arte, a mais importante feira de arte e design da América Latina. Com o evento, as galerias se esmeram na produção de suas exposições que se prolongam pelo mês de abril. Sorte dos moradores e dos turistas da cidade que podem aproveitar a programação gratuita e caprichada.
O Expresso Bairros montou dois roteiros para você conhecer tradicionais e novas casas do ramo. Pinheiros preserva ainda nomes conhecidos do circuito de arte paulistano; enquanto a Barra Funda e seus galpões de antigas fábricas vêm atraindo galeristas e criando um novo perímetro artístico. Confira:
PINHEIROS
Estação
Inaugurada no final de 2004, consagrou-se por revelar e promover a produção de arte brasileira não erudita. A galeria trabalha com obras de artistas autodidatas de destaque na cena nacional, entre eles estão Gilvan Samico, José Bezerra, Manuel Graciano e Maria Auxiliadora. Atualmente apresenta a individual do xilogravurista Eduardo Ver, que fica em cartaz até 13 de maio.
Rua Ferreira de Araújo, 625 — Pinheiros. Seg./sex.: 11h/19h; sáb.: 11h/15h. Site
Millan
Fundada em 1986, a Millan trabalha com grandes nomes da arte brasileira como Henrique Oliveira, Tunga e Nelson Félix. Na rua Fradique Coutinho, a galeria contava com dois espaços, a sede e o Anexo. Em março, inaugurou mais uma área expositiva. A terceira casa viabilizou uma ampliação das áreas de trabalho e a expansão da praça que conecta o espaço da rua à área interna da galeria. Em cartaz até 29 de abril, está a exposição “Pintura de Bolso”, que exibe uma série de 90 telas abstratas, no formato de 10×15 centímetros, criadas pelo pintor Paulo Pasta nos últimos dois anos.
A galeria, que leva o nome de sua fundadora, está comemorando 50 anos em 2023. Entre os artistas representados estão Iole de Freitas, Carlos Cruz-Diez e Antonio Manuel. A individual do poeta concreto Almandrade, “almandrade hoje: o enigma do traço e da forma, da letra e da palavra”; e a coletiva de artistas cinéticos “Arte cinética: passado e presente” ficam em cartaz até 6 de maio.
Rua Fidalga, 125 — Pinheiros. Seg./sex.: 11h/19h; sáb.: 11h/15h. Site
A galeria está aberta há mais de duas décadas e tem uma programação de exposições intensa — são cerca de 15 por ano. O volume da agenda anual é uma tentativa de dar visibilidade aos 40 artistas que fazem parte do time da galeria. Entre eles estão Adriana Varejão, Leda Catunda e Nuno Ramos. Atualmente duas individuais estão em cartaz: “Recipes for desater”, do jovem artista Antonio Tarsis (Salvador, 1995), e “Frank Walter”, do pintor caribenho Frank Walter (1926–2009). Até 15 de abril.
Rua James Holland, 71. Ter./sex.: 10h/19h; sáb.: 10h/18h.Site
HOA
Fundada em 2020 pela artista Igi Lola Ayedun, a galeria foca na produção de artistas racializados e/ou parte das comunidades LGBTQIA+. Dia 30 de março, inaugura a individual do artista Bertô. A mostra apresenta onze trabalhos que tensionam um imaginário coletivo bíblico a partir de uma nova narrativa do livro do Êxodo.
Fundada em 2016, a galeria leva o nome de sua fundadora, Janaina Torres, e tem um time diverso de artistas. Atualmente está em cartaz a exposição “Falsa simetria”, de Osvaldo Carvalho. Em suas obras, o artista apresenta os contrastes sociais em telas de grandes dimensões. Racismo, violência urbana e ecologia estão entre os temas abordados por Carvalho. A mostra fica em cartaz até 13 de maio.
Rua Vitorino Carmilo, 427. Ter./sex.: 10h/18h, sáb.: 10h/16h. Site
Lona
Fundada pelo arquiteto Duílio Ferronato e pelo artista Higo Joseph, em 2019, a galeria representa nove artistas. Até 13 de maio, está em cartaz a individual do cearense Higo José. Nos trabalhos, o artista reinterpreta a pré-história por meio de bordados e esculturas.
A galeria foi fundada em São Paulo, em 2010, mas tem filiais em Bruxelas e em Nova York. Em cartaz até 13 de maio, está a mostra “Human Nature”, do venezuelano Alvaro Barrington. Em seu trabalho, o artista utiliza materiais e fazeres interdisciplinares que muitas vezes fazem referência à sua infância, como as costuras de mulheres de sua família.
Rua Barra Funda, 216. Seg./sex.: 11h/19h; sáb.: 10h/17h. Site
A Prefeitura de São Paulo pretende instalar mais 40 Ecopontos pela Capital até 2024. Com um investimento total em torno de R$ 7,5 milhões, nove deles já estão em construção nas regiões leste, norte e sul e devem ser entregues entre o fim de abril e agosto deste ano. A cidade já conta hoje com 122 Ecopontos.
Nos Ecopontos, a população pode descartar até 1 m³ de resíduo por dia, o equivalente a uma caixa d’água de mil litros. Os espaços são destinados a restos de construções e reformas, móveis velhos, como sofá, restos de poda de árvore, pedaços de madeira e materiais recicláveis.
Em 2022, foram recolhidas cerca de 450 mil toneladas de rejeitos nos Ecopontos, o que contribuiu para reduzir em 70% os pontos viciados de descarte irregular de resíduos na Capital nos últimos cinco anos. “A diminuição desses pontos viciados ajudou a evitar enchentes e a diminuir gastos da cidade com a limpeza pública”, ressaltou a prefeitura em nota.
Não podem ser deixados nos Ecopontos: lixo orgânico, óleo de cozinha, pilhas, raio-X, remédios, eletrônicos, entre outros materiais. A cidade dispõe de pontos de coletas específicos para esses materiais. Para consultar, basta acessar o site Recicla Sampa.
Existem Ecopontos em todas as regiões da cidade. A zona leste concentra o maior número, com 64 unidades. A zona sul tem 22; a zona norte, 20; a zona oeste, 9; e o centro, 7.
Não é preciso realizar cadastro ou agendar o descarte, basta ir direito ao Ecoponto mais próximo. A lista com os endereços completos está disponível no site da Prefeitura. Todos os espaços funcionam de segunda a sábado, das 6h às 22h, e aos domingos e feriados, das 6h às 18h.
Além de ser crime ambiental e agravar os alagamentos na cidade, jogar lixo em calçadas ou vias públicas acarreta multa ao cidadão. A penalidade, inclusive, deve ficar mais rigorosa. Um projeto de lei enviado à Câmara Municipal no início de março prevê ampliar o valor da multa para até R$ 30 mil.
Ecopontos em construção
Jaçanã-Tremembé (norte) – Ecoponto Sylvio Bittencourt
Rua Maria Amália Azevedo.
Previsão de término em abr/23
Mooca (leste) – Ecoponto Condessa
Av. Condessa Elizabeth de Robiano.
Previsão de término em abr/23;
Cidade Tiradentes (leste) – Ecoponto 24 de Agosto
Av. 24 de Agosto.
Previsão de término em ago/23
Cidade Tiradentes (leste)
Ecoponto Paulistinha
Rua Moacir Gomes de Almeida.
Previsão de término em ago/23
Itaquera (leste) – Ecoponto Vila Carmosina
Av. Francisco Tranchesi.
Previsão de término em ago/23
Cidade Ademar (sul) – Ecoponto Vila Castelo
Rua Alessio Paolis.
Previsão de término em ago/23
Vila Mariana (sul) – Ecoponto Rubem Berta
Av. Rubem Berta.
Previsão de término em ago/23;
M’Boi Mirim (sul) – Ecoponto São Luis
Rua Pedro Armani.
Previsão de término em ago/23
Capela do Socorro (sul) – Ecoponto Geraldo Honório
Rua Geraldo da Silva.
Previsão de término em ago/23
A Prefeitura de São Paulo inicia nesta quarta-feira (22) a vacinação contra a mpox, destinada inicialmente a adultos com maior risco de desenvolver as formas mais graves da doença.
As 1.375 doses da vacina MVA-BN Jynneos Mpox estarão disponíveis em 17 Serviços de Atenção Especializada (SAEs), que integram a Rede Municipal Especializada em Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)/Aids da Capital e em unidades da rede estadual de saúde, administradas pela Secretaria Estadual de Saúde.
O esquema vacinal prevê duas doses com intervalo de quatro semanas entre elas. Estão elegíveis ao imunizante pessoas que vivem com HIV ou Aids com idade igual ou superior a 18 anos e que estejam com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses, além de profissionais de laboratório, de 18 a 49 anos, que trabalham diretamente com orthopoxvírus, com nível de biossegurança 3 (NB-3).
Serão imunizadas tanto as pessoas que tiveram exposição direta ao vírus, quanto as que não tiveram diagnóstico da doença. Em todos os casos, o imunizante não deve ser aplicado simultaneamente com outras vacinas. A mpox se caracteriza pelo surgimento de erupções cutâneas (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas. Pode afetar todo o corpo, incluindo rosto, palmas e órgãos genitais.
A lista com os endereços e telefones das unidades que realizarão a vacinação está disponível aqui.
O Lollapalooza começa nesta sexta-feira (24) e segue até o domingo (26), no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo. Já se organizou? O Expresso Bairros te ajuda com dicas sobre como chegar e curtir o tradicional festival de música:
Transporte
Ônibus
Não haverá estacionamento no local. A organização sugere o uso do transporte público, aplicativos de mobilidade ou o serviço do próprio evento. A SPTrans terá linhas especiais nos três dias: a 606F-10 Circular Lollapalooza – Autódromo e a 607L-10 Autódromo de Interlagos – Terminal Santo Amaro. A primeira funcionará das 9h às 16h, de sexta a domingo, e a segunda, das 22h à 1h na sexta e no sábado, e das 21h à 1h no domingo.
Itinerário das linhas especiais
Linha 606F-10 Circular Lollapalooza
Pontos:
– Rua Plínio Schmidt – ao lado da Estação Autódromo – Av. Jacinto Júlio, oposto ao nº 27 – Portão G – Av. Jacinto Júlio, oposto ao nº 34 – Portões K/9 – Av. Interlagos, nº 6569 (praça Jacob Dubena) – Portões 7/8 (bilheteria) – Av. Interlagos, nº 6395 (Sabesp) – Portão A
Linha 607L-10 Autódromo de Interlagos – Terminal Santo Amaro
– Ponto inicial: avenida Jacinto Júlio, altura do nº 27 – Portão G – Ponto final: Terminal Santo Amaro – Plataforma A.
Haverá desvio no trajeto de 39 linhas e alterações de pontos. As interferências viárias ocorrerão na av. Senador Teotônio Vilela, entre as avenidas do Jangadeiro e Interlagos, av. Feliciano Correia, av. Jacinto Júlio e Rua Plínio Schmidt. As linhas que circulam pela Teotônio Vilela, sentido centro, serão desviadas para a Jangadeiro. Será instalado um ponto provisório na Jangadeiro, na altura do nº 169. Para planejar uma rota, acesse o site da SPTrans e obtenha por trajeto, linha ou local.
Trilhos
Fique atento aos horários e às linhas. O autódromo fica próximo da Estação de Interlagos, ligada à linha 9-Esmeralda (4h à 0h), que faz integração com as linhas 4-Amarela (4h40 à 0h), na Estação Pinheiros; 5-Lilás (4h40 à 0h), na Estação Santo Amaro; e 8-Diamante (4h à 0h), nas estações Presidente Altino e Osasco.
A linha 9-Esmeralda, operada pela ViaMobilidade, pode estender o horário de funcionamento, dependendo do fluxo para desembarque perto do fechamento, à meia noite. Para evitar filas nas bilheterias, a empresa recomenda que os passageiros comprem os bilhetes de forma antecipada. A CPTM e o Metrô não estenderão o horário comercial. Veja o mapa das linhas de trem e metrô da região metropolitana.
O que levar
O público não poderá entrar na área do show com itens cortantes e rígidos, como capacetes, objetos pontiagudos, cartazes feitos com papelão grosso ou fixados a madeiras, guarda-chuva e bastão para tirar fotos. Não são permitidas câmeras fotográficas ou filmadoras profissionais ou com lente removível. A lista completa pode ser conferida aqui.
Água, comida e descanso
Entre os palcos haverá áreas de alimentação, com opções de lanche e sobremesa a cardápio vegano, bares, banheiro e espaços de sombra e descanso. Em vez de bebedouros tradicionais, serão instaladas quatro estações de água. Cada participante terá direito a um squeeze personalizado para manter a água.
Obras literárias, países, corpos celestes, personagens do folclore e datas são alguns exemplos que podem ser escolhidos como nomes de ruas na cidade de São Paulo. No caso das datas, considera-se elegíveis as que representam fatos históricos cívicos, culturais ou desportivos que sejam vistos como relevantes — e são mais de 50 as ruas que levam nomes que fazem referência a algum evento.
No site Dicionário de Ruas, mantido pelo Núcleo de Memória Urbana do Arquivo Histórico Municipal, é possível conhecer a história por trás de todas as vias da Capital paulista. A partir das informações publicadas no Diário Oficial do Município, a plataforma é atualizada pela equipe com novas denominações de ruas e alterações de nome, além de exibir o motivo da nomeação de cada rua com dados de processos administrativos e outras referências bibliográficas.
Confira quais datas estão representadas nos nomes de algumas ruas da cidade de São Paulo e as razões para a sua escolha, de acordo com o Dicionário de Ruas:
Nomes escolhidos pelos moradores
Rua 17 de Janeiro, Vila Andrade (zona sul)
A pedido da comunidade, a rua faz uma homenagem ao dia de início da campanha de vacinação contra a covid-19 na cidade de São Paulo, que ocorreu no dia 17 de janeiro de 2021.
Rua Vinte e Um de Agosto, Jaraguá (zona norte)
O nome da rua é uma homenagem ao dia em que foi celebrada a primeira missa no bairro, em 1983, pelo padre Alcides Pinto da Silva.
Rua Seis de Novembro, Jaraguá (zona norte)
Anteriormente chamada de Rua B, teve o novo nome oficializado em 2016. A data a que faz referência marca o início da realização do sonho dos moradores de ter a casa própria, obtida com a construção das moradias em mutirão.
Rua Vinte de Novembro, Lajeado (zona leste)
A comunidade escolheu este nome para lembrar o “Dia Nacional da Consciência Negra” e o dia da morte de Zumbi dos Palmares e reivindicar essa figura histórica como símbolo de resistência.
Ruas que lembram acontecimentos históricos
Avenida Nove de Julho, Jardim Paulista (zona oeste)
Importante via arterial do município, a rua liga os bairros da zona sul à região central. O seu nome faz referência à Revolução Constitucionalista de 1932, movimento armado paulista que pretendia derrubar o governo provisório do presidente Getúlio Vargas.
Avenida Nove de Julho em 1973 – Crédito: Arquivo Estadão
Avenida Vinte e Três de Maio, Vila Mariana (zona sul)
O nome relembra um episódio que antecedeu a revolta armada da Revolução Constitucionalista, em que um encontro entre apoiadores de Getúlio Vargas e um grupo de manifestantes terminou com feridos e mortos. No texto de justificativa para a alteração do nome, consta que a avenida 23 de Maio ficaria “muito bem ao lado de sua irmã gêmea, a Avenida 9 de Julho, formando com um vértice na Praça das Bandeiras, um V que alto falará à alma paulista, simbolizando a vitória de São Paulo”.
Rua Quinze de Novembro, Sé (zona central)
Presente nos registros oficiais da cidade desde 1668, a via levava o nome de um bandeirante que residia por perto, Manoel Paes Linhares. Ela tornou-se “Rua do Rosário” quando a Igreja do Rosário dos Homens Pretos foi construída, “Rua da Imperatriz” em 1846 e, finalmente, rua Quinze de Novembro, em referência à Proclamação da República.
Avenida Onze de Junho, Saúde (zona sul)
O nome relembra o dia da Batalha do Riachuelo, em 1865, combate naval decisivo para o desfecho da Guerra do Paraguai.
Rua Vinte e Dois de Abril, Lajeado (zona leste)
Faz referência ao dia em que é comemorado o Dia do Descobrimento do Brasil.
Rua Sete de abril, República (zona central)
Desde sua origem, entre os anos 1780 e 1790, a rua levou os nomes “Rua Nova da Ponte do Lorena”, “Estrada para a Cidade Nova” e “Rua da Palha”. Em 1831, foi sugerido que ela passasse a se chamar rua Sete de Abril, data da renúncia de Dom Pedro I ao trono brasileiro. A mudança só foi realizada em 1873.
Rua Sete de Abril em 1958 -Crédito: Arquivo Estadão
Rua Treze de Janeiro, Jabaquara (zona sul)
Data em que foi assinado, em 1750, o Tratado de Madri, sucessor do Tratado de Tordesilhas.
Avenida Dezenove de Janeiro, Carrão (zona leste)
Até 1949, a rua era conhecida por dois nomes; Estrada do Carrão ou Avenida 19 de Janeiro. Para acabar com a duplicidade, foi aprovada a segunda denominação, que lembra a volta do regime democrático aos estados brasileiros em 1947, depois da Era Vargas.
Rua Vinte e Cinco de Janeiro, Bom Retiro (zona oeste)
Dia em que foi fundada, em 1554, a Vila de São Paulo de Piratininga, futura cidade de São Paulo.
Rua Vinte e Oito de Janeiro, Cachoeirinha (zona norte)
Abertura dos Portos Brasileiros, em 1808.
Avenida Vinte e Quatro de Fevereiro, Cangaíba (zona leste)
Início da revolta de Manoel Beckman no Estado do Maranhão, em 1684.
Rua Vinte e Cinco de Fevereiro, Tucuruvi (zona norte)
Dia da aclamação do marechal Deodoro da Fonseca como presidente da República, em 1891.
Rua Trinta e Um de Março, Vila Andrade (zona sul)
O nome foi oficializado em 1967 e faz referência à data do golpe de estado que deu início à ditadura militar. A explicação dada para a escolha da denominação da via, anteriormente chamada de Rua 27 e 24, foi de que seria uma “homenagem à Revolução Redentora de 1964”.
Rua Dezenove de Março, São Miguel (zona leste)
Relembra o nascimento do missionário jesuíta José de Anchieta, em 1534.
Rua Vinte e Cinco de Março, Sé (zona central)
A data lembra o juramento da Constituição Brasileira de 1824, promulgada por Dom Pedro I. Antes, a via foi chamada de Beco das Sete Voltas, por ficar às margens do “Rio Tamanduateí”, e “Rua de Baixo”, por estar localizada mais abaixo em relação à colina do Pátio do Colégio.
Rua Vinte e Cinco de Março em 1988 – Crédito: Amancio Chiodi/Estadão
Rua Vinte e Seis de Abril, Penha (zona leste)
Data em que o frei Henrique de Coimbra celebrou a primeira missa no Brasil, em 1500.
Rua Vinte e Um de Abril, Mooca (zona leste)
Dia da morte de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, em 1792.
Rua Vinte e Quatro de Maio, República (zona central)
Faz referência ao dia da Batalha do Tuiuti, considerado o conflito mais sangrento da Guerra do Paraguai.
Rua Junho de 1985, Capão Redondo (zona sul)
Dia em que, em 1985, foi enviada a emenda constitucional que convocava a Assembléia Nacional Constituinte para a elaboração da Constituição Federal de 1988.
Rua Quatorze de Julho, República (zona central)
Data da Queda da Bastilha, em 1789.
Rua Treze de Maio, Bela Vista (zona central)
Data da assinatura da Lei Áurea, em 1888, que aboliu a escravidão no Brasil.
Rua Treze de Maio em 1989 – Crédito: Arquivo Estadão
Rua Dois de Julho, Ipiranga (zona sul)
Data que marcou o fim da guerra da independência no Recôncavo Baiano, em 1823.
Rua Cinco de Agosto, Itaquera (zona leste)
Data de nascimento do médico, epidemiologista e sanitarista Oswaldo Cruz.
Rua Vinte e Oito de Setembro, Ipiranga (zona sul)
Dia em que, no ano de 1871, foi promulgada a Lei do Ventre Livre, que considerou livres os filhos de escravos nascidos dessa data em diante. O nome foi oficializado em 1916 e, antes, a via era chamada de Rua do Patriarca.
Rua Doze de Setembro, Vila Guilherme (zona norte)
É considerada a data de fundação de Vila Guilherme, e a rua foi uma das primeiras abertas na região.
Rua Vinte e Quatro de Outubro, Ipiranga (zona sul)
Data em que terminou a Revolução de 1930, golpe de estado que depôs o presidente Washington Luís.
Rua Doze de Outubro, Lapa (zona oeste)
Lembra a data atribuída à descoberta da América por Cristovão Colombo, em 1492.
Rua Sete de Novembro, Tucuruvi (zona norte)
Promulgação de lei, em 1831, que proibiu o tráfico de escravos para o Brasil.
Ruas que fazem referência a datas comemorativas
Rua 29 de outubro, Vila Matilde (zona leste)
Dia Nacional do Livro.
Avenida 21 de setembro, Ermelino Matarazzo (zona leste)
Dia da Árvore.
Rua Oito de Janeiro, Ponte Rasa (zona leste)
Dia da Sagrada Família.
Rua Vinte e Dois de Março, Penha (zona leste)
Dia da Autonomia do Município, em 1953, em que a escolha do prefeito voltou a ser feita por meio de eleições diretas — o que não ocorria desde 1928.
Rua Oito de Março, Jabaquara (zona sul)
Dia Internacional da Mulher.
Rua Vinte e Cinco de Maio, Jaçanã (zona norte)
Dia da Indústria.
Rua Dezenove de Julho, Pirituba (zona norte)
Dia da Caridade.
Rua Treze de Agosto, Vila Prudente (zona leste)
Dia do Economista.
Rua Vinte e Três de Setembro, Limão (zona norte)
Início da Primavera no hemisfério sul.
Rua Dez de Setembro, Vila Guilherme (zona norte)
Dia da Imprensa.
Rua Vinte e Três de Outubro, Vila Sônia (zona oeste)
Dia do Aviador.
Rua Vinte e Cinco de Outubro, Tremembé (zona norte)
Dia da Democracia.
Rua Vinte e Oito de Outubro, Tatuapé (zona leste)
Dia do Funcionário Público.
Rua Oito de Dezembro, Itaquera (zona leste)
Dia da Justiça.
Rua Dois de Dezembro, Itaquera (zona leste)
Dia do Migrante.
Rua Vinte e Sete de Agosto, Ipiranga (zona sul)
Dia Nacional do Psicólogo.
Rua Vinte e Dois de Agosto, Cachoeirinha (zona norte)
Dia do Folclore Brasileiro.
Rua Nove de Novembro, Cachoeirinha (zona norte)
Dia Internacional contra o Fascismo e o Antissemitismo.
A partir desta segunda-feira (20), a vacina bivalente contra a Covid-19 está disponível para grávidas, puérperas e profissionais da saúde. Já foram aplicadas mais de 630 mil doses do novo imunizante.
Os servidores da saúde, porém, só terá direito a receber o imunizante se sobrarem doses da Pfizer bivalente próximo ao fim das atividades diárias das Unidades Básicas de Saúde e desde que resida na região da UBS.
É permitido se inscrever previamente para concorrer às doses remanescentes. Basta apresentar o comprovante de endereço no local. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), da Prefeitura de São Paulo, espera vacinar 130 mil mulheres gestantes e puérperas (que tiveram filhos recentemente) na cidade. Em todo o Brasil, até o momento, mais de 4 milhões foram vacinados com a bivalente, segundo o Ministério da Saúde.
Atualmente, também podem receber a vacina bivalente, que oferece proteção contra a variante original do vírus causador da Covid-19 e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a Ômicron, variante que mais preocupa no momento:
todos os idosos acima de 60 anos de idade;
maiores de 12 anos com imunossupressão;
indígenas;
ribeirinhos;
quilombolas;
população privada de liberdade;
adolescentes cumprindo medidas socioeducativas;
funcionários do sistema de privação de liberdade.
A Pfizer bivalente serve como reforço, em dose única, e é aplicada somente nas pessoas dos grupos prioritários que completaram o esquema básico ou que já receberam uma ou duas doses de reforço comum há pelo menos quatro meses. Portanto, ela não substitui a vacina monovalente, que segue disponível nos postos de saúde.
A vacina bivalente 19 difere das anteriores porque ela oferece proteção contra mais de uma variante do vírus. Sendo assim, estimula uma resposta imunológica mais abrangente e robusta do sistema imunológico do indivíduo vacinado.
Na sexta passada (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atestou a segurança da Pfizer bivalente e reforçou que a imunização continua sendo essencial no combate à covid-19, especialmente na prevenção de casos graves e mortes. Quase 700 mil pessoas morreram no Brasil desde o início da pandemia, em 2020, por conta da propagação do coronavírus, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Serviço
A vacina contra a Covid-19 está disponível nas UBSs e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, nas AMAs/UBSs Integradas, também das 7h às 19h.
As pessoas que estão no grupo prioritário devem procurar a UBS da região onde moram. Não precisa agendar, mas é preciso apresentar carteira de vacinação, documento de identidade e, no caso de pessoas imunossuprimidas, documento médico que comprove a condição. Os endereços das AMAs/UBSs Integradas podem ser encontrados na página Vacina Sampa.
Aysha Cristiane Oliveira, de 36 anos, se reconheceu como mulher trans aos 13, mas, por questões financeiras, precisou esperar 23 anos para ver o nome e o gênero retificados na certidão de nascimento.
Desempregada, a ativista social recorreu ao programa Respeito Tem Nome, da Prefeitura de São Paulo, no fim do ano passado, e recebeu a nova certidão em fevereiro deste ano. “Ninguém mais poderá dizer que essa pessoa não sou eu”, diz.
Aysha Cristiane Oliveira mostra sua certidão retificada – Crédito: L. Santana/Expresso São Paulo
O programa Respeito Tem Nome, implementado em 2021, arca com os custos de cartório para travestis, homens e mulheres trans da Capital retificarem o nome e o gênero nos documentos, desde que atendam a requisitos de moradia, renda e vulnerabilidade social.
Para aderir, a pessoa precisa morar, no mínimo, há dois anos na cidade de São Paulo, estar desempregada ou sem renda há seis meses ou apresentar outros indicadores de vulnerabilidade, como morar em casa cedida, ser vítima de violência e ter sido abandonada por familiares.
A solicitação ocorre em cinco Centros de Cidadania LGBTI+ nos distritos da República (região central), Lapa (zona oeste), São Miguel Paulista (zona leste), Casa Verde (zona norte) e Santo Amaro (zona sul). É preciso levar RG, CPF e comprovante de residência para atendimento.
Ao menos 286 pessoas se inscreveram no serviço. Desse total, 42 já receberam a certidão retificada. Os demais continuam em processo de levantamento de documentos e encaminhamento a cartórios. Os casos são avaliados e acompanhados por assistentes sociais e advogados dos centros.
Para acelerar os atendimentos, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e a Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo firmaram um acordo para que advogados voluntários orientem os participantes do programa. Com a colaboração, a meta é beneficiar, no mínimo, 160 pessoas até o final de 2023.
O coordenador de políticas para LGBTI+ da SMDHC, Cássio Rodrigo da Silva, afirma que o Respeito Tem Nome surgiu de uma demanda da sociedade civil diante dos altos custos do procedimento. O menor valor bancado pela iniciativa foi de R$ 410 e o maior, R$ 1.310, segundo Silva.
“Quando temos programas gratuitos, fazemos as pessoas se sentirem mais confortáveis para ter acesso a esse direito”, diz Amanda Souto, vice-presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero do Conselho Federal da OAB.
Amanda diz ainda que a retificação evita situações de constrangimento à população trans nos espaços sociais. “Para todos os fins legais, a pessoa é reconhecida com aquele nome e a identidade com a qual se reconhece,o que é importante para a dignidade”, destaca.
No Brasil, todo cidadão maior de 18 anos pode pedir a alteração do nome e gênero nos cartórios de registro civil, sem necessidade de ação judicial, munido de documentos obrigatórios, como cópia do RG, CPF e comprovante de residência.
Onde solicitar
Centro de Cidadania LGBTI+ Claudia Wonder
Avenida Ricardo Medina Filho, 603 – Lapa
Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h
Centro de Cidadania LGBTI+ Laura Vermont
Avenida Nordestina, 496 – São Miguel Paulista
Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h
Centro de Cidadania LGBTI+ Luana Barbosa dos Reis
Praça Centenário, 43 – Casa Verde
Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h
Centro de Cidadania LGBTI+ Edson Neris
Rua Conde de Itu, 673 – Santo Amaro
Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h
Centro de Referência e Defesa da Diversidade Brunna Valin
Rua Major Sertório, 292/294 – República
Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 11h às 20h
Está em busca de uma forma divertida e eficiente de se exercitar, com ganhos para o corpo e a mente? Então, experimente dançar zumba. O Centro Cultural Penha (CCP), na zona leste, vai oferecer aulas gratuitas de zumba a partir do dia 22 de março.
As aulas serão ministradas às quartas-feiras, das 17h às 19h, e não precisa fazer inscrição. Basta ter 18 anos ou mais e comparecer no Espaço Mário Zan, localizado no segundo andar do CCP. Orienta-se ir de tênis e com roupas confortáveis, bem como levar uma garrafinha de água.
Originada na Colômbia, a zumba mistura movimentos aeróbicos com ritmos latinos como salsa, merengue e reggaeton, criando uma atividade física divertida e dinâmica. Ela é considerada uma modalidade de dança fitness, capaz de queimar até mil calorias em uma aula de uma hora, dependendo da intensidade da atividade e do metabolismo da pessoa.
A prática é indicada a todos, independentemente do nível de condicionamento físico, e traz diversos benefícios para a saúde. Entre eles:
melhora o condicionamento físico;
ajuda a queimar gorduras;
tonifica os músculos;
aumenta a flexibilidade;
melhora o equilíbrio e a coordenação motora.
Além dos benefícios físicos, a zumba também traz ganhos emocionais e psicológicos. A atividade ajuda a reduzir o estresse, melhorar a autoestima e a autoconfiança, além de promover a socialização e a integração entre os praticantes.
SERVIÇO
Centro Cultural Penha: Largo do Rosário, 20, Penha Oficina de Zumba: toda quarta-feira, das 17h às 19h Quem pode participar: qualquer pessoa a partir dos 18 anos
O prefeito Ricardo Nunes vistoriou os trabalhos em obras de combate às enchentes na região do Ribeirão Perus, zona norte da capital, na manhã desta quinta-feira (16). As ações são realizadas desde 2022.
Os problemas na região são constantes. Em dezembro de 2018 uma pessoa foi arrastada pelo córrego e acabou morrendo. O investimento nas obras é de R$ 130 milhões, segundo a Prefeitura. Serão quatro piscinões, 1,1 quilômetro de canalização do córrego e três pontes.
As obras com financiamento do Governo Federal irão auxiliar no combate às enchentes nos bairros de Vila Caiuba, Vila Inácio, Vila Perus, Recanto dos Humildes e Jardim Adelfiore, beneficiando assim mais de 146 mil pessoas.
São três frente de trabalho atualmente. No reservatório R2 estão em execução o novo canal de base (estrutura para entrada e saída da água) e os serviços de escavação. Já no reservatório R3 são obras para o alteamento da área ao redor do terreno, o que possibilitará a contenção das águas. Na Praça Inácia Dias, a antiga ponte que passava sobre o Ribeirão Perus já foi demolida e a nova estrutura já está em construção. A previsão é que o tráfego de veículos seja liberado na nova via em até dois meses.
Ao todo, o contrato prevê a construção de quatro novos reservatórios para contenção das águas das chuvas. Eles estão localizados nas ruas Ernesto Bottoni (Areião), Cleonice Kammer Di Sandro (R1A) e no Rodoanel Mario Covas (R2 e R3), os reservatórios poderão armazenar, juntos, até 791 mil m³ de água. Esse volume é o equivalente a mais de 316 piscinas olímpicas.
Para melhorar o sistema de drenagem da região, a SIURB também irá executar a canalização de 1,1 quilômetro do Ribeirão Perus, no trecho da Rua Cleonice Kammer Di Sandro. As pontes das ruas Bernardo José Lorena, Crispim do Amaral e da Praça Inácia Dias (já em execução) serão alteadas em até um metro, garantido assim a vazão da água mesmo em dias de fortes chuvas.
A previsão é que as obras de elevação das pontes sejam concluídas entre maio deste ano e janeiro de 2024. Os reservatórios serão concluídos entre agosto de 2023 e setembro de 2024, enquanto que a canalização do córrego estará totalmente finalizada em março de 2025.
Novos reservatórios
Estão em construção hoje na cidade seis novos reservatórios para a contenção de cheias. Quatro estão localizados na bacia do Ribeirão Perus, um na bacia do Morro do S e um no Córrego Antonico (parceria com o Governo do Estado).
Um novo reservatório para o Córrego da Mooca já está em fase de licitação de obras. Em breve serão publicadas as licitações para as obras dos reservatórios Paraguai-Éguas, Machados, Antonico, Freitas e Jardim Lapenna.