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Aprenda a trabalhar com chocolate na zona leste

Com foco na Páscoa, 60 moradores da zona leste de São Paulo estão participando de um curso de confeitaria a partir do uso do chocolate. Realizado pelo negócio social Gastronomia Periférica, em parceria com a empresa de chocolate Hershey’s, a capacitação busca aperfeiçoar o trabalho de profissionais da área e estimular o empreendedorismo para quem procura uma renda extra.

Com formato híbrido e duração de três meses, o curso aborda educação financeira, sustentabilidade, higiene e segurança, empreendedorismo e técnicas de confeitaria, além de letramento digital. No módulo online, as aulas são gravadas e podem ser acessadas de acordo com a agenda do aluno.

As aulas práticas ocorrem aos sábados no Galpão Zona Leste, no Jardim Lapenna, no distrito de São Miguel Paulista. Com profissionais especializados, os participantes aprendem, a partir de técnicas de derretimento, temperagem, precificação, armazenamento e embalagem, a produzir brownie e ovo de Páscoa de colher.

Segundo a coordenadora socioeducativa do Gastronomia Periférica, Bárbara Lima, os alunos, com dificuldades de acesso à internet recebem um auxílio financeiro para uso dos dados móveis, cujo valor depende do serviço da operadora, e contam com apoio de profissionais do projeto para dúvidas relacionadas ao ensino remoto.

O curso, que começou em fevereiro, deve terminar no próximo dia 15. À medida que o participante conclui uma disciplina, recebe um certificado. Ao final da capacitação, cada aluno deve receber um kit para iniciar a atividade empreendedora, com derretedeira, espátula, formas, termômetros, entre outros objetos.

Chega de “olhômetro”

Milca de Aquino, de 67 anos, procurou o curso para conhecer novas técnicas de confeitaria. Ela diz que já aprendeu a substituir o “olhômetro” pelas anotações e cálculos para comprar os ingredientes e definir o preço dos produtos. Pensionista, ela encontrou na cozinha uma oportunidade para complementar a renda mensal de dois salários mínimos.

Com a venda por encomendas de doces e bolos, ela afirma que a margem de lucro por mês varia entre R$ 800 e R$ 1.500. Nesta Semana Santa, ela está dedicada à produção de pão de mel.

Ao longo do ano, serão ofertadas duas novas turmas. Uma em junho, voltada a receitas de inverno e Dia dos Pais, e a outra em setembro, com foco no Halloween e no Natal. Para participar dos cursos, é preciso ter idade mínima de 18 anos e morar na zona leste da Capital. Informações sobre inscrição são divulgadas no perfil @gastronomiaperiferica.

 

ONDE

Galpão Zona Leste
Rua Serra da Juruoca, 112 – Jardim Lapenna (zona leste)

 

Abel Serafim

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vacina bivalente

Vacina bivalente chega a outros grupos em SP

Nesta quarta-feira (5), a vacina bivalente contra a Covid-19 está disponível a novos grupos prioritários: profissionais da saúde, pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades.

A Pfizer bivalente já estava liberada para grávidas e puérperas, pessoas com mais de 60 anos, residentes em Instituições de longa permanência, funcionários destes estabelecimentos, pessoas com imunossupressão e indígenas com mais de 12 anos.

Podem receber a vacina as pessoas desses grupos que completaram o esquema básico ou que já receberam doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da dose mais recente recebida.

Com outros imunizantes (monovalentes), a vacinação contra Covid-19 segue disponível para todas as faixas etárias a partir dos 6 meses de idade. A primeira dose de reforço (1ª DR) é aplicada a partir dos três anos e a segunda dose de reforço (2ªDR) em toda a população acima de 18 anos de idade, sempre respeitados quatro meses de intervalo. Também a partir dos 18 anos está disponível a terceira dose de reforço (3ª DR) para pessoas imunossuprimidas.

Multivacinação infantil

Também nas AMAs/UBSs Integradas e UBSs, a capital prossegue com a vacinação voltada ao público infantil, com a disponibilização de imunizantes como: tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), BCG, pentavalente, vacina inativada poliomielite (VIP), vacina oral poliomielite (VOP), pneumo 10, rotavírus, meningo C, meningo ACWY, varicela, hepatites A e B, febre amarela, DTP (difteria, tétano e coqueluche), dupla adulto, HPV e pneumo 23.

Poliomielite

A campanha de vacinação contra a poliomielite segue para crianças a partir de um ano até 4 anos e 11 meses de idade. O objetivo é imunizar com a vacina oral (VOP) as crianças que estejam com o esquema prioritário com a vacina inativada (VIP) completo, aumentando a cobertura vacinal. Afinal o Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), apresenta um alto risco de voltar a ter circulação do poliovírus e, consequentemente, a ocorrência da poliomielite, doença que pode provocar sequelas graves e permanentes.

Na cidade de São Paulo, acompanhe a vacinação acessando o Vacina Sampa.

 

SERVIÇO

5 de abril (quarta-feira)

Unidades Básicas de Saúde
Vacinação crianças, adolescentes e adultos – Funcionamento das 7h às 19h.

AMAs/UBSs Integradas
Vacinação crianças, adolescentes e adultos – Funcionamento das 7h às 19h.

Megaposto
Vacinação adolescentes e adultos – Funcionamento das 8h às 17h.

 

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Cine na Praça

Cine na Praça conscientiza sobre o autismo em abril

A cada mês, a equipe de curadoria do Cine na Praça define um tema para selecionar as obras exibidas às quintas-feiras no Parque do Povo. Para abril, em que se celebra o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, foram escolhidos quatro títulos de diferentes décadas que retratam personagens dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Segundo os organizadores do projeto, a intenção é trazer filmes que “emocionam e trazem para todos os públicos as dificuldades de inclusão, compreensão e sociabilidade de milhões de indivíduos”.

Para assistir “Rain Man”, “Forrest Gump”, “Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador” e “Tudo Que Quero” na telona e de forma gratuita, é só aparecer no parque às quintas-feiras, próximo às 19h. Os filmes são legendados e não é preciso reservar lugares ou ingressos. Além das cadeiras disponíveis, é possível levar seu próprio tapete, canga ou toalha para se instalar com mais conforto no gramado.

O Cine na Praça foi criado em 2011 para democratizar o acesso ao cinema, como conta o idealizador do projeto, Thiago Kling: “O parque exibidor nacional está presente em shoppings, cujo acesso ainda é considerado uma barreira social para muitos, assim como o valor do ingresso. O Cine nasceu do nosso desejo de conectar o público a grandes filmes de forma gratuita, contribuindo para a construção do repertório dos participantes”.

A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura Municipal de São Paulo e da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e, antes das sessões, exibe curta-metragens de escolas de cinema brasileiras para valorizar a produção nacional.

Conscientização do autismo

Embora não existam dados oficiais no Brasil, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos estima que exista um caso de autismo a cada 110 pessoas. Para a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o índice seria de uma a cada 160 crianças.

O TEA é caracterizado pelo comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, bem como interesses e atividades muito específicos (os hiperfocos), hipersensibilidade sensorial e a repetição de movimentos, palavras ou gestos (as estereotipias). Em geral, essas condições começam a ser observadas nos primeiros anos de vida.

Segundo a Opas, as pessoas autistas frequentemente apresentam comorbidades como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e, por se tratar de um espectro, têm níveis de funcionamento intelectual muito variados. O autismo não é dividido em “graus”, mas classificado em nível um, dois ou três de suporte, que considera a necessidade de cada indivíduo por suporte e adaptações para sua vida cotidiana.

Programação de abril

6/04 – Rain Man (1988): vencedor do Oscar nas categorias Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Direção e Melhor Roteiro Original, Rain Man retrata o relacionamento entre Charlie (Tom Cruise) e seu irmão autista Raymond (Dustin Hoffman), que ele não sabia que existia até a morte do pai.

13/04 – Forrest Gump (1994): nesta obra que marcou a década de 90 e levou seis Oscars, Tom Hanks interpreta Forrest Gump, um jovem com deficiência intelectual que se envolve involuntariamente em alguns dos mais marcantes acontecimentos da história dos Estados Unidos.

20/04 – Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador (1993): após o suicídio do pai, o jovem Gilbert Grape (Johnny Depp) fica responsável por cuidar da mãe deprimida e do irmão caçula, Arnie (Leonardo DiCaprio), que têm deficiência intelectual — até que a família tem sua rotina sacudida pela chegada de Becky (Juliette Lewis) à cidade.

27/04 – Tudo Que Quero (2017): Dakota Fanning dá vida à jovem autista Wendy, que escreve histórias de fantasia e embarca em uma aventura para tentar entregar seu roteiro e concorrer em uma competição de escrita sobre Star Trek.

 

Serviço

Cine na Praça
Data: quintas-feiras do mês de abril (dias 6, 13, 20, 27)
Horário: 19h
Local: Parque do Povo (Av. Henrique Chamma, 420 – Pinheiros)
Evento gratuito

Raisa Toledo

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Bilhete único perdido ou roubado: saiba o que fazer

São poucos os passos para recuperar o bilhete e, se houver créditos no cartão, eles também são restituídos em um prazo de até 72 horas:

Primeiro passo: cancelar

A principal dica é que em caso de perda, roubo, furto ou extravio do Bilhete Único se faça o cancelamento imediatamente pelo site de Atendimento Digital ou nos Postos de Atendimento da SPTrans (os Postos de Atendimento localizados nos Terminais da SPTrans funcionam, diariamente, das 6h às 22h, e a lista de locais nos terminais está disponível neste link).

Quem estiver na Capital pode ainda contatar a central 156, fornecer o número do RG e solicitar o cancelamento. Os usuários de outros municípios podem contatar a CPTM (telefone 0800-055-012, das 5h às 22h – sábado, das 6h às 18h), ou a SPTrans (telefone 0800-0110-156, atendimento 24 h), fornecer o número do RG e solicitar o cancelamento.

Após o cancelamento: segunda via

Cancelado o Bilhete Único roubado ou perdido, o dono deverá solicitar a segunda via do cartão, mas há custo. Ele equivale a sete tarifas de ônibus vigentes no momento (atualmente, R$ 30,80) e deve ser paga em dinheiro. Para a solicitação, também é necessário apresentar documento oficial com foto, com data de emissão de até dez anos.

Isso é feito no momento da retirada do novo bilhete no Posto de Atendimento da SPTrans mais próximo. O horário, relembrando, é das 6h às 22h. A emissão é imediata.

Outra opção é aguardar 72 horas após o registro de cancelamento pela Central 156. Decorrido esse prazo, o usuário deve se dirigir a um dos Postos de Atendimento da SPTrans. Neste caso, as exigências são as mesmas: apresentar documento oficial com foto, com data de emissão de até dez anos, além de quitar o valor referente ao custo de emissão da 2ª via, 7 tarifas de ônibus vigentes, que deverá ser pago em dinheiro diretamente no posto.

É prevista em lei, em determinados casos, a isenção do pagamento da 2ª via do Bilhete Único, mas não em caso de perda ou roubo. Ela só ocorre quando o cancelamento é motivado por defeito de fabricação do cartão.

Estudantes

Em caso de perda ou roubo do Bilhete Único do Estudante, o aluno deverá solicitar a nova via neste site, preenchendo os números de RG e CPF. Deve, ainda, revisar e ajustar todas as informações solicitadas como endereço, contatos e documentos. O valor é o mesmo – sete tarifas atuais de ônibus. O pagamento do valor referente à emissão do cartão, neste caso, deve ser feito antecipadamente. Somente após a liberação do benefício no site, o estudante deve comparecer ao posto de sua escolha para retirada do bilhete.

Em caso de o cartão ainda ter saldo quando foi roubado ou perdido

Quando existir saldo remanescente a restituição dos valores ocorrerá após 72h. Decorrido esse prazo, o saldo eventualmente existente no bilhete cancelado estará disponível para restituição em qualquer máquina de recarga. Para realizar a transferência dos créditos para o novo cartão, basta aproximá-lo de uma máquina de recarga/consulta de saldo.

É importante lembrar que o Bilhete Único é pessoal e intransferível, e o uso indevido do cartão pode levar a penalidades. Portanto, se você perder o seu cartão, tome as medidas necessárias o quanto antes para evitar problemas.

 

As informações que compõem esse texto foram estruturadas pelo ChatGPT com a supervisão de um jornalista. A ferramenta de inteligência artificial será utilizada apenas para conteúdos relacionados a serviços públicos, de modo a organizar de forma clara e ágil dados disponíveis na internet

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Masp abre o ano dedicado à arte indígena

A icônica rampa de Lina Bo Bardi, que liga o primeiro ao segundo subsolo do Museu de Arte de São Paulo (Masp), está diferente. O vermelho, pela primeira vez, cedeu espaço para pinturas de símbolos da cultura huni kuin, feitas pelo grupo Mahku. A obra integra a mostra “Mahku: Mirações”, no segundo subsolo. No primeiro, está a individual de Carmézia Emiliano: “A árvore da vida”. As duas mostras inauguram o ano Histórias Indígenas, em que o museu volta-se às diferentes manifestações indígenas ao redor do mundo.

“As pinturas murais participam de uma maneira protagonista das exposições do grupo. Queríamos trazer isso para Masp, mas o andar onde está a exposição é rodeado por janelas”, conta ao Expresso Bairros Guilherme Giufrida, curador-assistente da instituição, que teve a ideia de indicar a escada como suporte para o mural. “O que eu acho interessante das pinturas murais é que elas não têm os aspectos de comercialização. Elas têm outra natureza na produção.”

O trabalho tem um caráter efêmero e ficará exposto no Masp até o fim deste ano, quando a rampa será novamente pintada de vermelho.  A comercialização das obras do Mahku, entretanto, faz parte da operação o grupo, cujo slogan é: “Vendo tela, compro terra”. Eles já expuseram seu trabalho em importantes instituições dentro e fora do Brasil, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) e a Fundação Cartier, em Paris.

A partir das experiências institucionais e comerciais, o grupo criou o lema de vender tela para comprar terra. Com a venda dos trabalhos — hoje, o Mahku é representado pela galeria Carmo Johnson Projects —, eles conseguem financiar melhorias de infraestrutura na aldeia, a exemplo de construção de banheiros e de uma cozinha comunitária, e comprar terras para preservar a mata local.

“Tudo que é vendido é voltado para a comunidade. Dependendo do governo, as terras podem ser tiradas dos huni kuin. Mas, se comprarmos, ninguém pode nos tirar. Estamos preservando a floresta, a cultura da comunidade e as espécies raras de plantas que servem de remédios para muitas doenças”, ressalta Kássia Borges, curadora-adjunta do Masp e integrante do grupo Mahku.

Hora do chá

Além do expressivo mural produzido no guarda corpo da rampa, a exposição apresenta cerca de 120 obras, entre pinturas, desenhos e esculturas. Os trabalhos são criados a partir dos cantos, mitos e histórias dos huni kuin. As obras de arte são parte do ritual de nixi pae — que envolve a ingestão de ayahuasca.

“Você toma o chá, senta e fica bem quietinho. Ao entoar o primeiro canto, você começa a ver uma luz e cores fortes, como um caleidoscópio. Depois, é feito o segundo canto, quando os participantes têm as mirações”, explica Borges.

As mirações são experiências visionárias que aparecem durante os rituais e depois são traduzidas tanto nos desenhos e pinturas do coletivo quanto nos cantos que integram o cotidiano da aldeia Chico Curumim, no Acre, onde vivem os artistas do Mahku.

A ideia de traduzir as experiências e registrar os mitos em desenho partiu de Ibã Huni Kuin, líder do grupo e curador convidado da exposição. Com um colorido vibrante, eles traduzem em imagens lendas como o de “kapewë pukeni”, o jacaré-ponte, figura símbolo do grupo e muito presente nas obras expostas.

A alegoria ilustra a passagem dos huni kuin da Ásia para a América, através do Estreito de Behring. Um jacaré gigante os teria ajudado na travessia do Oceano Pacifico. O pagamento para o transporte seria feito em troca de comida e o respeito à condição do povo não matar filhotes jacarés e dar a carne para ele comer. Quando a variedade de animais se torna escassa, porém, os huni kuin teriam cassado um pequeno jacaré, traindo a confiança do jacaré grande.

O desrespeito ao combinado teria feito com que as pessoas falassem línguas diferentes e se separassem em outros povos. “O mundo sempre foi dividido. Quem atravessa o mundo é quem já conquistou os conhecimentos. Por isso, cantamos a música do jacaré, em nossas reuniões, para abrir os caminhos”, explica Ibã Huni Kuin.

A fotógrafa dos Macuxis

Se a obra dos huni kuin tem sua inspiração em imagens do subconsciente e das fábulas, a artista Carmézia Emiliano trabalha com os dois pés na realidade. A mostra “Árvore da Vida” traz 35 pinturas produzidas na última década. Em suas telas, Emiliano apresenta a vida e as tradições dos Macuxis, população indígena situada na região Circum-Roraima, cujo principal cartão postal é o Monte Roraima.

Como em um filme, a artista registra o passo a passo das tradições e manifestações culturais dos macuxis, como a dança do parixara, os jogos e brincadeiras relacionados aos períodos de festas. Outro trabalho que se destaca é um autorretrato no qual a artista, em uma pintura a óleo, se representa em frente a um cavalete pintando o Monte Roraima em uma tela.

“Nessa pintura, há muitas simbologias fundamentais para pensar o próprio gênero. Uma delas é a representação da própria subjetividade”, destaca Amanda Carneiro, curadora da mostra. “A individualidade, característica muito presente no autorretrato, é rompida nesta representação pelo jeito como ela faz. A artista se coloca no centro da tela, mas apresenta, à sua volta, as malocas, expondo sua relação com a comunidade.”

Pioneira

Emiliano, de 63 anos, é autodidata e começou a pintar nos anos 1990. A entrada de seu trabalho em ambientes institucionais de arte acontece a partir da Bienal Naïfs do Brasil, realizada no Sesc Piracicaba, interior de São Paulo, no início dos anos 2000.

Embora hoje classificar um artista como “naïf” seja algo questionável, pois não há nos trabalhos desses artistas nada de ingênuo, a pintora ostenta em sua linha biográfica nas redes sociais a nomeação de “artista naïf”. Em suas telas, entretanto, apresenta método, estilo e pensamento complexo de tema e composição.

“Essa é uma categoria bastante ambígua. Mas trabalhar com arte é trabalhar com a contradição”, ressalta a curadora. “A classificação como ‘artista naïf’ foi fundamental para a inserção de vários artistas no sistema de artes. É natural que eles estejam apegados a ela.”

Emiliano é uma das primeiras artistas de origem indígena a se inserir no sistema de arte. A apresentação de seu trabalho lembra o público que, apesar de a arte indígena estar ganhando destaque nos últimos anos, esses artistas estão no sistema de arte há décadas. Em 2023, com a programação tematizada em “Histórias Indígenas”, o Masp almeja discutir e dar visibilidade a essa produção.

 

Serviço

Masp: Av. Paulista, 1578 — Bela Vista
“Carmézia Emiliano: árvore da vida”: até 6 de junho de 2023; “Mahku: Mirações”: até 4 de junho.
Ter.: 10h/19h, qua./dom.: 10h/17h
Ingresso: R$ 60, (ter.: grátis)
Site: masp.org.br.

 

Karina Sérgio Gomes

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parque linear

Lixão dá lugar a mini parque linear na zona norte

A paisagem do trecho final da avenida Inajar de Souza, no distrito de Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo, mudou. Onde antes havia um lixão a céu aberto, fruto do descarte irregular, hoje existe um mini parque linear.

O parque linear é diferente dos tradicionais, pois se estende ao longo de um rio, córrego ou outro curso d’água, proporcionando um espaço público para atividades recreativas e ambientais. O novo parque foi construído ao longo do córrego Cabuçu de Baixo.

No local, foram instalados brinquedos e equipamentos de ginástica para os adultos. Quem preferir, pode simplesmente descansar ou ler um livro aproveitando as sombras das árvores plantadas no espaço.

Além disso, é possível admirar a obra de arte pintada pelo Coletivo Grafitaria. A muralha, na altura do Jardim Peri, que acumulava os resíduos foi totalmente recuperada e ganhou vida ao servir de tela para homenagear os cardeais do samba paulistano: Carlão, do Peruche; Zeca, da Morro Casa Verde – poeta maior; e “Seu” Inocêncio Tobias, o Mulata, da Camisa e Verde Branco.

Crédito: Divulgação/Prefeitura SP

Foram construídas novas escadas no talude, sendo três hidráulicas para escoar a água da chuva e outra para pedestres, e uma passarela metálica, entre a General Penha Brasil e a Roberto Aflalo. A instalação da passarela vai facilitar o acesso à Fábrica de Cultura Brasilândia, bem como a outros equipamentos públicos localizados na margem oposta do córrego Cabuçu de Baixo.

A obra de revitalização do espaço também incluiu o recapeamento da avenida Inajar de Souza, nos dois sentidos, no trecho entre a Roberto Aflalo e a Itaberaba, abrangendo mais de 70 mil m². As intervenções foram concluídas no final de março e a obra envolveu diversas secretarias.

Nova multa

O valor da multa por descarte irregular de lixo em vias pluviais foi ampliado em 24 de março. Agora, pode chegar a R$ 30 mil. A quantia mínima, que antes era de R$ 500, subiu para R$ 10 mil. O objetivo da Prefeitura é inibir a prática, que agrava as consequências das enchentes no município.

Além da coleta domiciliar e seletiva, a Capital conta com 122 Ecopontos, espalhados por todas as regiões, para o despejo de restos de construções e reformas, móveis velhos, como sofá, restos de poda de árvore, pedaços de madeira e materiais recicláveis. Até 2024, serão construídos mais 40 Ecopontos.

A zona norte tem 20 e vai ganhar mais um, previsto para ser concluído neste mês de abril: o ecoponto Sylvio Bittencourt. Na região da Casa Verde/Cachoeirinha existem cinco atualmente. São eles:

  • Ecoponto Parque Peruche ( avenida Engº Caetano Álvares, 3142)
  • Ecoponto Vila Nova Cachoeirinha (rua Felix Alves Pereira, 113)
  • Ecoponto Vila Santa Maria (rua André Bolsena x Travessa Luiz Sá)
  • Ecoponto JD. Antártica (rua Dom Aquino, 103)
  • Ecoponto São Leandro (rua São Leandro, altura do nº 13)

A relação completa dos Ecopontos e seus respectivos endereços pode ser consultada neste link.

Mylena Lira

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Prorrogado prazo para novo sistema de emissão de nota

O padrão nacional para emissão de notas fiscais por microempreendedores individuais começará a valer a partir de primeiro de setembro deste ano. Inicialmente, a mudança estava prevista para esta segunda-feira (3), mas foi prorrogada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional.

A partir de 1º de setembro, as notas deverão ser emitidas apenas pelo portal gov.br/nfse ou pelo aplicativo NFS-e-Mobile. Com a alteração, o sistema  NFS-e da Prefeitura de São Paulo deixará de emitir o documento. Já o aplicativo MEI Nota Fácil não poderá ser mais baixado e os logins passam a ficar desabilitados.

A gestão municipal ainda informou que a emissão retroativa ou conversão do Recibo Provisório de Serviços (RPS) ou substituição e cancelamento de notas emitidas para período anterior a 1/9 deverão ser feitos por meio do sistema da NFS-e da Prefeitura de São Paulo.

Segundo o governo federal, o objetivo do sistema é criar um padrão nacional de notas fiscais (instrumento que documenta a prestação de serviços) diante de um cenário de diversos modelos do documento existentes no país.

É considerado MEI o empreendimento com faturamento anual de até R$ 81 mil, instalado em um único estabelecimento, com apenas um empregado contratado. Além disso, o pequeno empresário não pode participar de outra empresa como sócio, titular ou administrador.

 

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Apps mostram movimentação dos ônibus em tempo real

Existem vários aplicativos úteis para ajudar na utilização de ônibus em São Paulo. Eles dão aquela força para quem utiliza essa modalidade de transporte público não perder tempo e saber exatamente onde estão os veículos, quais os tempos estimados de chegada e os trajetos das linhas. São muito úteis também para quem não está acostumado a utilizar o sistema com tanta frequência, mas deseja fazer um passeio ou precisa ir até um local diferente.

Além dos apps de terceiros, existe uma plataforma mantida pela própria SPTrans (São Paulo Transportes), chamado de Olho Vivo. O sistema utiliza tecnologia de GPS para rastrear a localização dos ônibus em tempo real e disponibiliza essas informações para os usuários através de um site (clique aqui para acessar) e painéis de LED em algumas paradas e terminais.

O sistema, que pode ser acessado no computador ou no celular por meio do navegador, é capaz de mostrar as seguintes informações: onde estão os ônibus que poderão atendê-lo ao longo do trajeto da sua linha; em quanto tempo e quais linhas de ônibus se aproximam do ponto que você está ou irá utilizar em um dos corredores de ônibus; e como está o desempenho dos principais corredores viários da cidade (status do funcionamento e velocidade média dos veículos).

É importante, no entanto, notar que o sistema depende da precisão dos dados de localização fornecidos pelos ônibus, e pode haver imprecisões em algumas situações, como em áreas com sinal fraco de GPS.

 

Consultando os ônibus online

 

Aqui estão alguns dos aplicativos mais populares:

 

  1. CittaMobi – Horários de ônibus
    Mais do que informar o horário de chegada do ônibus na parada, o Cittamobi facilita sua vida e te permite assumir o controle da sua rotina. Dependendo da sua localização, é possível recarregar seu cartão de transporte, solicitar atendimento digital junto à empresa de transporte público do seu município e até mesmo pagar suas passagens por aproximação do celular. Este aplicativo permite consultas da localização dos veículos de linhas em várias cidades.
  2. Google Maps / Apple Maps
    Os apps oficiais de mapas são opções amplamente utilizadas para navegação em geral, e também incluem informações sobre transporte público, incluindo rotas de ônibus em São Paulo. Fornecem informações sobre as rotas de ônibus, horários de partida e chegada, e podem ajudar a planejar viagens.
  3. Moovit
    O Moovit é um aplicativo gratuito que fornece informações em tempo real sobre as linhas de ônibus em São Paulo. Ele inclui informações sobre horários de partida e chegada, rotas e mapas de transporte público, e permite que os usuários planejem suas viagens com antecedência.
  4. Cadê o Ônibus?
    O Cadê o Ônibus? é um aplicativo gratuito que mostra a localização em tempo real de ônibus em São Paulo. Ele permite que os usuários vejam onde estão os ônibus e quanto tempo falta para que eles cheguem a um determinado ponto.
  5. Ônibus SP – Transporte Público
    Visualize seu ônibus em tempo real, encontre uma parada mais próxima de você, saiba em tempo real o horário e quais ônibus irão passar na sua parada. Dessa forma é possível evitar esperas desnecessárias, o que inclusive é mais seguro.
  6. Meu ÔnibusSP
    O aplicativo mostra a localização dos veículos de seus trajetos corriqueiros e é ideal para quem já conhece as linhas paulistanas, e deseja saber apenas  a localização dos ônibus das linhas que atendem a seu trajeto em um determinado momento. Não é um aplicativo de buscas de linhas.

 

Como descobrir a melhor linha para um determinado destino

Precisa acessar um lugar onde não costuma ir com frequência e quer ir de ônibus? Existem diversas maneiras de descobrir a melhor linha de ônibus para um determinado destino em São Paulo.

Você pode realizar uma pesquisa no site da SPTrans. É possível buscar as linhas de ônibus por endereço ou ponto de interesse. Dá para escolher ainda a distância máxima que quer andar (até 1 km por exemplo), se quer ou não usar outros modais de transporte público, a faixa de horário e o dia da semana em que vai usar a linha e se quer priorizar o tempo ou o custo da viagem. Basta abrir o site e clicar no menu “planeje sua viagem”.

Uma opção que acessa os mesmos dados, mas é mais amigável para o celular, é o aplicativo SPBus: ônibus em São Paulo (baixe aqui para o Android). Esse aplicativo utiliza dados da própria SPTrans para fornecer informações precisas e detalhadas.

Existem diversos outros aplicativos de transporte, como o Google Maps, Apple Maps e Moovit que podem ajudar a encontrar a melhor linha de ônibus para um destino em São Paulo. Basta digitar o endereço de origem e destino no aplicativo, e ele irá mostrar as opções de transporte público disponíveis, incluindo as linhas de ônibus.

 

As informações que compõem esse texto foram estruturadas pelo ChatGPT com a supervisão de um jornalista. A ferramenta de inteligência artificial será utilizada apenas para conteúdos relacionados a serviços públicos, de modo a organizar de forma clara e ágil dados disponíveis na internet

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O sexto mês dentro do programa Mãe Paulistana

A gestação de Graciete Maria da Silva chegou ao sexto mês e, no último exame de ultrassonografia, a família descobriu que está à espera da segunda menina, como torciam a mãe e sua filha mais velha, Jacqueline. O nome já está escolhido, Ana Clara, e o momento atual é de celebração. “É uma alegria muito grande”, comemora.

Aos 41 anos, Graciete é acompanhada pelo programa municipal Mãe Paulistana, que realiza cerca de 65 mil consultas de pré-natal a cada mês na cidade de São Paulo. A gestação também vem sendo acompanhada mensalmente pela reportagem do Estadão Expresso Bairros, desde a primeira consulta.

A última ida à UBS Jova Rural (na região do Jaçanã/Tremembé, na zona norte) ocorreu no fim de março. Na consulta, ela ouviu da médica que a gestação vem evoluindo conforme o esperado. “Tá tudo certo, graças a Deus. Ela pesou, mediu… Só a barriga que cresceu, tá enorme!”, descreve.

Com 24 centímetros de altura na 24ª semana de gravidez, a barriga tem as medidas adequadas para a idade gestacional. Segundo o programa Mãe Paulistana, o esperado é que a altura uterina corresponda às semanas gestacionais. A medida é iniciada por volta da 16ª semana e utilizada para avaliar o crescimento do bebê dentro do útero e a quantidade de líquido amniótico. Com uma fita métrica comum, mede-se do osso da região púbica até o fundo do útero — o que abrange todo o chamado “corpo uterino”.

6 meses de gestação

Ao se aproximar do fim do segundo trimestre de gestação, Graciete relata se sentir bem — e pretende dar início à fase de comprar roupinhas e demais artigos do enxoval. Na 25ª semana que passa dentro do útero, Ana Clara tem o tamanho aproximado de uma couve-flor. Já tem cabelos, seus olhos e ouvidos respondem à luz e aos sons e, com os alvéolos em desenvolvimento, ela consegue treinar o movimento de respiração, apesar de receber oxigênio pelo cordão umbilical.

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unidade da paraoficina móvel

Confira a agenda de abril da Paraoficina Móvel

A Prefeitura de São Paulo levará a Paraoficina Móvel a nove locais em abril. A unidade móvel disponibiliza serviços gratuitos de manutenção e reparos em cadeiras de rodas, órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, como muletas, bengalas e andadores.

Como funciona?

Os serviços contam com dois técnicos especializados em OPMs, em um veículo adaptado com mobiliário e equipamentos específicos. Os atendimentos são realizados prioritariamente nos Centros Especializados em Reabilitação (CERs), equipamentos de reabilitação da rede municipal de saúde.

Atendimento exclusivo para pessoas residentes na cidade de São Paulo que adquiriram sua cadeira e OPMs é feito pelo SUS. No dia marcado, o munícipe deve apresentar o cartão do SUS e documento RG ou outro documento com foto. As visitas ocorrem durante a semana, em dias úteis, quando poderão ser atendidas até 16 pessoas por dia, dependendo da complexidade do reparo. O horário de atendimento é das 9h às 17h. Agendamento também pelo telefone: 3913-4071

 

Agenda de Abril

 

Unidade M´Boi Mirim
Data: 4 e 18 de abril – terça-feira
Endereço: av. Alexandrina Malisano de Lima, 601

Unidade Parelheiros
Data: 13 e 27 de abril – quinta-feira
Endereço: rua Gaspar Leme S/N – Balneário São José

Unidade Tucuruvi
Data: 6 e 20 de abril – quinta-feira
Endereço: av. Zaki Narchi, 357

Unidade São Miguel
Data: 12 e 26 de abril – quarta-feira
Endereço: rua Professor Antônio Gama de Cerqueira, 347

Unidade Lapa
Data: 5 e 19 de abril – quarta-feira
Endereço: Rua Catão, 420

Unidade Flavio Gianotti – Ipiranga
Data: 25 de abril – terça-feira
Endereço: rua Xavier de Almeida, 210

Unidade Sé
Data: 14 de abril – sexta-feira
Endereço: rua Frederico Alvarenga, 259 – 3º andar

Unidade Santo Amaro
Data: 28 de abril – Sexta-feira
Endereço: avenida Miguel Yunes – 491 – Usina Piratininga

Unidade Campo Limpo
Data: 11 de abril – terça-feira
Endereço: rua Gastão Raul Fourton Bousquet, 377 – Jd. Marcelo

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