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samba no asfalto

Samba no Asfalto leva cultura à zona leste

Proporcionar mais cultura: essa é a missão do projeto Samba no Asfalto, que há 15 anos reúne os moradores de Ermelino Matarazzo, mensalmente, para curtir uma roda de samba na praça Benedito Ramos Rodrigues. O encontro deste mês ocorre neste domingo (18), das 14h às 21h, com os convidados Grupo Páginas do Samba, Chiquinho Sem Compromisso e Família Meirelles.

Criado em 2007, após uma visita a uma comunidade de samba em São Miguel Paulista, também na zona leste de São Paulo, os amigos Lucimauro Silva, Diego de Oliveira, Afrânio Juventino se animaram para levar o ritmo ao bairro de origem. Assim, em julho daquele ano, deram os primeiros passos com apresentações em uma rua de pouco movimento – daí o nome Samba no Asfalto.

“Naquela época (2007), não tínhamos estrutura. Com o passar do tempo, no final de 2008, tivemos a chance de participar do primeiro edital do Programa VAI (Valorização de Iniciativas Culturais), programa da Secretaria da Cultura”, lembra Lucimauro Silva. “A partir daí, o Samba no Asfalto conseguiu ampliar os serviços para a comunidade, oferecendo aulas de percussão, de cavaquinho, violão, de teatro e de dança”, complementa.

As aulas de dança são abertas a todos os públicos e idades. Aos participantes assíduos é cobrada uma contribuição mensal no valor mínimo de R$ 20.

Comunidade que apoia 

O Samba no Asfalto conta com o apoio voluntário de 20 pessoas, entre músicos e professores de dança. Em julho deste ano, o grupo gravou um DVD em comemoração aos 15 anos e se reuniu em torno de aproximadamente 5 mil pessoas na praça Benedito Ramos Rodrigues.

“O que nos motiva a continuar é poder reunir amigos de longa data e familiares em um mesmo ambiente.”

Atualmente, o Samba no Asfalto é um dos projetos pré-selecionados no Edital de Fomento às Comunidades de Samba, que garante a coletivos, núcleos e artistas ligados ao samba, incentivo e apoio financeiro. Segundo a Secretaria Municipal de Cultura, a execução do prêmio terá início em 2023.

Programação 

Roda de Samba com convidados

Todo terceiro domingo do mês
De 14h às 21h
Praça Benedito Ramos Rodrigues – Ermelino Matarazzo

Aulas de Samba Rock (iniciante e intermediário)

Todas as segundas-feiras
De 20h às 22h
CDM – Ermelino Matarazzo – rua Reverendo João Euclides Pereira, 308 – Jardim Matarazzo

Aulas de Gafieira (iniciante e intermediário)

Todas as terças-feiras
De 20h às 22H
Ermelino Matarazzo – rua Reverendo João Euclides Pereira, 308 – Jd. Matarazzo

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mapa arbóreo

Mapa arbóreo busca evitar acidentes no centro

O centro de São Paulo abriga mais de 45 mil árvores, algumas entre as mais antigas da cidade. Do dia 1 a 14 de dezembro deste ano, o Corpo de Bombeiros já recebeu 656 chamados devido a quedas de árvores ou vistorias, a maioria ocasionada por chuvas ou rajadas de vento.

Para ajudar na prevenção de acidentes, a Subprefeitura Sé iniciou em 2020 o Programa de Mapeamento Arbóreo nos bairros Bom Retiro, Santa Cecília, Consolação, Bela Vista, República, Liberdade, Cambuci e Sé. As espécies “Ficus benjamina” e a Ipê-Rosa foram as mais encontradas.

Apenas entre janeiro e novembro de 2022, 603 árvores, das mais variadas espécies, precisaram ser removidas no centro e mais de 13 mil foram podadas. 

O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE/SP) prevê que, entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023, o acumulado de chuva na Capital seja de 664,4 mm, estimativa superior ao mesmo período de 2021/22. Até a última terça-feira (13), no entanto, 129,6 mm já haviam sido acumulados e o total pode superar o esperado para dezembro. 

“São Paulo possui árvores centenárias que demandam mais manutenções preventivas. Para evitar acidentes, precisamos ter um manejo adequado. O mapa arbóreo reúne informações sobre as espécies, porte, tamanho e os problemas que essas árvores possam apresentar para o ambiente urbano”, afirma Gustavo Rocha, engenheito agrônomo que integra o departamento de zeladoria urbana da Prefeitura.

Orientações

 

  • Manutenções requerem acompanhamento técnico. O melhor caminho é via 156, serviço no qual o pedido tem prazo de resposta e fica registrado. As subprefeituras têm balcões para atendimento presencial.
  • Manejo arbóreo em áreas públicas é prerrogativa da Prefeitura. Os moradores não podem podar ou retirar árvores de vias públicas. É infração ambiental. Quem desobedecer está sujeito a sanções e multas.
  • Em propriedades privadas, o dono responde pela manutenção das árvores, mas o manejo e, sobretudo, as remoções precisam ser autorizadas pela Prefeitura e acompanhadas por um profissional capacitado.
  • Solicitações de poda ou remoção de árvores que estejam em contato com a rede elétrica são encaminhadas à Enel – responsável pelo corte dos galhos da rede.
  • Em casos de ninhos de abelhas ou de outros animais em árvores, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado.
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Feiras de artesanato são opção para presente de Natal

Ao longo do mês de dezembro, quatro feiras de artesanato, promovidas pela Prefeitura de São Paulo em parceria com o programa municipal Mãos e Mentes Paulistanas, trazem cerca de 230 empreendedores locais e artesãos para quatro pontos da cidade.

Para quem ainda busca opções de presente para este Natal, produtos como bijuterias, ecojoias, peças de crochê, macramê, quadros e vestimentas podem ser encontrados nas exposições neste fim de semana.
As feiras de artesanato ocorrem no Mercado Municipal da Penha; no Mercadão das Flores, na Vila Leopoldina; no Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó e no Sacolão da Freguesia do Ó.

O Programa Mãos e Mentes Paulistanas é responsável por incentivar a atuação dos empreendedores artesanais e manualistas locais. Entre as atribuições do programa, estão o cadastramento municipal dos empreendedores; atividades de qualificação sobre vendas on-line, precificação, elaboração do plano de negócio, formalização e gestão financeira e auxílio no acesso ao mercado com ações como as feiras de artesanato, participação em eventos e criação de lojas.

O objetivo da iniciativa é fortalecer o ecossistema de artesãos e manualistas da cidade de São Paulo e estimular o desenvolvimento econômico local. O artesanato é fonte de renda para mais de 10 milhões de pessoas no país e uma atividade econômica importante, que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), movimenta cerca de R$ 50 bilhões por ano.

Serviço

Feira de Artesanato Mercado Municipal da Penha
Data: 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23 e 24 de dezembro
Horário: das 10h às 19h (sábado) e 10h às 13h (domingo)
Local: Mercado Municipal da Penha, Av. Gabriela Mistral, 160 – Penha de França

Feira de Artesanato Mercadão das Flores
Data: 17 e 18 de dezembro
Horário: das 9h às 17h (sábado) e das 10h às 15h (domingo)
Local: Mercadão das Flores, Rua Hayden, 105 – Vila Leopoldina

2ª Edição do Projeto da Vila de Natal e Parada de Natal
Data: 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23 e 24 de dezembro
Horário: das 12h às 21h
Local: Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó

Feira de Artesanato Sacolão Freguesia do Ó/Brasilândia
Data: 17,18 e 23 de dezembro
Horário: das 10h às 16h (sábado) e das 10h às 14h (domingo)
Local: Sacolão Freguesia do Ó, Av. João Paulo I, 2107 – Jardim Maracanã

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Vagas de emprego

Oportunidade: 67 vagas de emprego na zona norte

A unidade móvel do Cate, Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo da Prefeitura de São Paulo, estará em Tucuruvi, na zona norte, nos dias 28 e 29 de dezembro. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, no momento, cerca de 800 vagas de emprego estão abertas na Capital em áreas do comércio, serviços e indústria.

A região conta com sete postos fixos do Cate, mas nessas datas os trabalhadores interessados em uma das vagas ofertadas poderão ser atendidos na unidade móvel na estação Tucuruvi do metrô, na linha 1-Azul, localizada na avenida Dr. Antônio Maria de Laet, 100.

Para ser atendido é necessário apresentar RG, CPF e carteira de trabalho, que pode ser o modelo digital ou físico. Após o cruzamento de informações, o candidato pode sair da unidade móvel com uma carta de encaminhamento para entrevistas ou testes nas empresas com vagas abertas.

Especificamente para a zona norte, estão disponíveis 67 oportunidades que exigem ensino fundamental ou médio completos ou incompletos. Os salários variam entre R$ 1.212 e R$ 2.300.

Confira abaixo os cargos livres, quantidade de vagas, remuneração inicial prevista e os requisitos para candidatura:

Operador de telemarkting ativo
5 vagas
R$ 1.212 – ensino médio completo e experiência mínima de seis meses

Atendente balconista
7 vagas
R$ 1.566 – ensino médio completo e experiência mínima de seis meses

Vendedor interno
3 vagas
R$ 2.200 – ensino médio completo e experiência mínima de seis meses

Açogueiro
1 vaga
R$ 2.300 – ensino fundamental incompleto e experiência mínima de seis meses

Atendente de lanchonete
21 vagas
R$ 1.460 – ensino médio incompleto

Auxiliar de marceneiro
1 vaga
R$ 1.800 – ensino médio incompleto e experiência mínima de seis meses

Controlador de pragas
5 vagas
R$1.680,00 – ensino médio incompleto e experiência mínima de seis meses

Auxiliar de cozinha
5 vagas
R$ 1.523 – ensino fundamental completo e experiência mínima de seis meses

Porteiro
2 vagas
R$ 1.681 – ensino fundamental completo e experiência mínima de seis meses

Auxiliar de limpeza
5 vagas
R$ 1.350 a R$ 1.384,64 – ensino fundamental completo e incompleto

Cozinheiro de restaurante
1 vaga
R$ 2.000 – ensino fundamental completo e experiência mínima de seis meses

Ajudante de cozinha
1 vaga
R$ 1.350 – ensino fundamental completo e experiência mínima de seis meses

Auxiliar de cobrança
1 vaga
R$ 1.870 – ensino médio incompleto e experiência mínima de seis meses

Auxiliar de linha de produção
8 vagas
R$ 1.489 – ensino fundamental completo

Auxiliar administrativo
1 vaga
R$ 1.700 – ensino médio completo e experiência mínima de seis meses

 

Além de encaminhar para vagas de emprego, o Cate fornece orientação sobre empreendedorismo, como se formalizar como MEI (Microempreendedor Individual), obter a carteira de trabalho digital, habilitar o seguro-desemprego, dicas de como elaborar currículo e participar de processos seletivos, entre outros serviços.

Os interessados em se aperfeiçoar e melhorar o currículo ainda podem realizar cursos gratuitos em mais de 100 modalidades, como tecnologia, saúde, administração e gastronomia, no portal www.cate.prefeitura.sp.gov.br/, por onde também é possível se inscrever para as vagas de forma online.

SERVIÇO

Endereços dos postos Cate na zona norte. Todos atendem de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Cate Pirituba – Av. Dr. Felipe Pinel, 12

Cate Perus – Rua Ylídio Figueiredo, 349

Cate Jaraguá – Estrada de Taipas, 990

Cate Santana – Av. Tucuruvi, 808

Cate Brasilândia – Av. João Marcelino Branco, 95

Cate Jaçanã – Rua Luís Stamatis, 300

Cate Vila Maria/Vila Guilherme – Rua General Mendes, 111

 

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Hip hop

Território Hip Hop tem shows de Froid e Black Alien

Neste fim de semana, o Grajaú recebe uma série de shows para marcar o encerramento do Território Hip Hop 2022. Serão 15 atrações, entre DJs e rappers, que se apresentam nos dias 17 e 18 no Centro Cultural Grajaú. Além dos eventos, um grafite do artista Tiochi, da Brasilândia, será entregue na Avenida Nove de Julho, na travessa com a Rua Acaraú.

A programação gratuita terá início com a performance de Gabi Landim, seguida por D’grand’stilo, Wgi Só Monstro, Rose MC, Slim Rimografia, Karen Pastrana (Argentina), Grajaú Rap City e Froid. No dia 18, se apresentam Poder Bélico Da Favela, Mano G, DJ Zeme Convida Juju Rude, Rashid, MC Luanna, FBC e Black Alien.

Criado no ano passado, o Território Hip Hop é um programa de formação artística da Secretaria Municipal da Cultura. Segundo a secretaria, o objetivo é aproximar a população da cena hip hop da cidade e formar novos artistas, promovendo reflexão sobre a prática artística e ocupação dos espaços públicos de produção e difusão cultural. Jovens a partir dos 12 anos fazem aulas com profissionais nas que são consideradas as quatro linguagens do hip hop: o breaking (ou breakdance), o grafite e as funções de MC e DJ.

Para a edição de 2022 do programa, foram contratados 72 arte-educadores e coordenadores artístico-pedagógicos e a estimativa é que cerca de 50 mil jovens e adolescentes tenham sido alcançados pelo projeto, com vivências artísticas realizadas em mais de 15 locais públicos e equipamentos da Prefeitura.

Programação

Dia 17/12

12h – 21h – DJ$Mokey Dee + DJ Premier
10h – Gabi Landin
11h – D’grand’stilo
13h – WGI CH Só Monstro
15h – Rose MC
16h – Slim Rimografia
17h – Karen Pastrana
18h às 21h – Grajaú Rap City
21h – Froid

Dia 18/12

10h – Poder Bélico da Favela
11h – Mano G
13h – DJ Zeme convida Juju Rude
15h – Rashid
17h – MC Luanna
19h – FBC
21h – Black Alien

Serviço

Shows de encerramento
Centro Cultural Grajaú
Rua Prof. Oscar Barreto Filho, 252 – Parque América
Evento gratuito

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Grafite em São Paulo

Grafite e empreendedorismo: conheça o Salve Selva 

De ecobags a oficinas de arte em camisetas, um grupo de cinco grafiteiros do Grajaú, na zona sul de São Paulo, vem unindo o empreendedorismo e a arte para falar das vivências comunitárias e ensinar o grafite a jovens e adolescentes da Capital. Denominado Salve Selva, o coletivo oferece oficinas, revitalização de espaços e produção cultural em locais públicos e privados.

O primeiro passo foi em 2007, produzindo ecobags e criando grafites com coletivos e movimentos sociais focados em ecologia . “Quisemos trazer essa coisa do grafite e da natureza, muito forte na nossa região”, diz Tiago Morais, artisticamente conhecido como Tigone.

A inspiração para o grupo veio da experiência domiciliar de Morais. Desde os seis anos de idade, ele ajudava os pais na produção de bolsas para vender entre os feirantes locais. Já o interesse pelo grafite nasceu da própria comunidade. “O Grajaú é uma região muito grafitada”, contextualiza.

Após a produção de ecobags, que mobilizaram profissionais da comunidade no ramo da costura e da arte, despontou um novo projeto: customizar roupas, em 2011, quando os integrantes batizaram o movimento como Salve Selva.

Quatro anos depois, um novo salto. Os membros do coletivo passaram a trabalhar com oficinas voltadas à arte-educação. O trabalho desenvolvido os levou aos bancos do ensino superior e um novo campo se abriu. Tigone, por exemplo, cursou licenciatura em Artes Visuais. Foi também com as oficinas que o coletivo se deu conta da necessidade de formalizar as atividades por meio da inscrição como Microempreendedor Individual (MEI).

Hoje, o Salve Salve promove entre 8 e 15 oficinas por mês em espaços públicos e privados de São Paulo, como centros de convivência e empresas. No catálogo de atividades, estão oficina de grafite; stencil art; mandala com stencil e arte em bolsas e camisetas. O público tem, majoritariamente, entre 12 e 20 anos.

Grafite do Salve Selva na Av. Belmira Marin, no Grajaú (Crédito: Bruno Augusto/Coletivo Salve Selva)

 

“A gente traz temas importantes, como o empoderamento negro, feminismo e o movimento LGBTQIA+ e coloca na linguagem do grafite”, destaca Tigone.

Com oficinas, vendas de grafite e organização de show ou bailes, cada integrante do coletivo recebe por mês uma média de R$ 2 mil, segundo o artista.

Segundo Tigone, o coletivo já influenciou participantes a criarem suas próprias iniciativas. É o caso de Gustavo Dimg, de 26 anos, que participou de oficinas de grafite e desenho. A experiência fez Dimg levar projetos de arte-educação para a população de Registro, a cerca de 187 km de São Paulo. “Hoje eu multiplico o que o projeto me proporcionou”, afirma.

Assim como o Salve Selva, Dimg desenvolve um trabalho que alia impacto social e sustentabilidade financeira. O grupo não tem nome, porém tem “uma força coletiva”, define Dimg. “Depois que precisei me mudar de lá (do Grajaú), acabei sendo mais ativo socialmente com empreendedorismo, arte, cultura e educação, vertentes que eles (integrantes do Salve Selva) exercem”, diz.

De acordo com o Mapa da Desigualdade 2022, elaborado pela Rede Nossa São Paulo, cerca de 3% dos MEIs ativos estão no Grajaú. Especialistas afirmaram ao Estadão Expresso Bairros que há um movimento de migração de projetos para negócios sociais no local, impulsionados pelo desemprego provocado pela pandemia de Covid-19 e as baixas ofertas de empregos formais na região.

Abel Serafim

 

 

 

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combate a enchentes

Obras reduziram enchentes, dizem moradores do Jd. Brasil

A casa e ateliê da costureira Vera Lúcia de Oliveira, de 77 anos, enfrentou durante décadas os alagamentos do córrego Paciência protegida apenas por uma comporta de metal que, nas tempestades mais severas, nem sempre impediu a água da chuva de entrar na sala. Ela mora há quase cinco décadas no Jardim Brasil, na zona norte da Capital, e agora tem fortes esperanças no fim dos alagamentos – e que a barreira no portão possa perder a utilidade.

Quando Vera se mudou para o bairro, na década de 1970, o córrego Paciência era um estreito fio d’água sobre o qual moradores conseguiam saltar sem molhar os pés. O bairro cresceu, o asfalto e o concreto cobriram os terrenos e as tubulações passaram a direcionar o esgoto para o córrego, fazendo com que o Paciência se tornasse a cada ano mais caudaloso durante as cheias.

Vera e os vizinhos colecionam histórias de móveis, carros, mercadorias e eletrodomésticos estragados durante a temporada de chuvas. No imóvel de dois andares, que fica bem em frente ao córrego, ela aprendeu a guardar os objetos de valor nos quartos do andar de cima. Mesmo após tantas décadas vivendo na casa, porém, ela ainda tem medo de que a estrutura venha a ceder.

“Quando chovia forte eu ficava em qualquer lugar, menos dentro de casa. A gente não tinha muita confiança (na estrutura)”, conta a costureira.

No último ano, porém, as chuvas mais fortes não causaram grandes alagamentos. O trecho do córrego em frente à casa de Vera passou por uma obra de canalização e drenagem. A poucos quarteirões dali, foi inaugurado um reservatório com capacidade equivalente a 42 piscinas olímpicas, entregue em dezembro do ano passado. Parte do curso d’água passou por limpeza. “Ainda não veio uma chuva tão forte, mas por enquanto não encheu e a gente espera muito que não alague de novo”, diz.

A percepção de que os alagamentos deram trégua a partir deste ano é compartilhada por outros moradores do bairro. Na Rua Bassi, a poucos metros do leito do córrego e do piscinão, era comum que parte do asfalto já ficasse debaixo d’água nos temporais de outubro a dezembro.

“Eu moro aqui desde criança e foi a primeira vez que essa rua não alagou”, diz a comerciante Ana Paula Felipe Duarte, de 34 anos.

As obras do reservatório, que custou R$ 53 milhões, começaram em agosto de 2019 e levaram mais de dois anos para serem concluídas. Quando chove muito, seis bombas hidráulicas ajudam a levar água até o piscinão a uma capacidade de 500 litros por segundo. Parte da canalização do córrego Paciência ainda está em andamento. A previsão é que o canal chegue até a Rodovia Fernão Dias.

 

 

 

 

 

 

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roda-gigante

Nova roda-gigante da cidade terá tarifas sociais

A maior roda-gigante da América Latina está em São Paulo, mais especificamente no Parque Cândido Portinari, na zona oeste da Capital. Com 91 metros de altura, a Roda Rico São Paulo tem 42 cabines fechadas, com capacidade para até 8 pessoas cada, com wi-fi, interfone e ar-condicionado.

Aberta ao público na última sexta-feira (9), a mais nova atração paulistana funciona de terça a domingo, das 9h às 20h. A compra de ingressos pode ser feita na bilheteria do local ou online, por meio do site bileto.sympla.com.br. O passeio dura de 25 a 30 minutos e custa de R$ 24,90 e R$ 79,00 para ingressos individuais e de R$ 300,00 a R$ 420,00 para reservar a cabine com bebidas inclusas no pacote.

O impacto social da roda-gigante é destaque, afirmou o prefeito durante a inauguração. “O empreendimento gerou emprego e renda para os moradores das comunidades da região. Além disso, a previsão é de que, por ano, o público de visitantes alcance um milhão de pessoas. Isso é visão de empreendimento, de inovação”, destacou Ricardo Nunes. “Importante também que haverá tarifas sociais para que a população da região possa usufruir do brinquedo, além dos alunos do CEU Jaguaré, que visitarão a Roda Rico sem custo”, disse o prefeito.

O local tem fácil acesso por transporte público. A estação mais próxima é a Villa-Lobos – Jaguaré, da Linha 9-Esmeralda de trem, que é conectada ao metrô. Também existem linhas de ônibus que servem a região, assim como ciclovias permanentes e ciclofaixas de lazer montadas aos domingos e feriados. Quem preferir pode ir de carro, pois há estacionamento (pago).

O empreendimento faz parte do programa de revitalização do entorno do rio Pinheiros, do governo estadual com a Prefeitura de São Paulo, e é administrado pela Interparques, empresa especializada em atrações turísticas.

 

SERVIÇO

Roda Rico São Paulo

Avenida Queiroz Filho, 1.365, no Parque Cândido Portinari

Terça a domingo, das 9h às 20h

Ingressos na bilheteria do local e pelo Portal Sympla

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Impacto das chuvas

Parelheiros investe em córrego para reduzir enchentes

Duas obras emergenciais de canalização de córrego estão em andamento para prevenir alagamentos em Parelheiros, na zona sul de São Paulo. Na afluente do Rio Caulim, as intervenções buscam solucionar de uma vez os problemas de enchentes na região.

Junto com as obras emergenciais, a Subprefeitura afirma estar atuando na limpeza manual e mecanizada dos 94 córregos da região. São dois grupos trabalhando, auxiliados por outros seis times de corte de grama, que limpam em torno do espaço, evitando que as chuvas levem esse material para dentro do córrego. Duas equipes de galerias atuam em conjunto com o pessoal de hidrojato, desobstruindo os canais de águas pluviais.

Segundo a Subprefeitura, de janeiro a setembro de 2022, foram realizados mais de 3,6 milhões de m² de corte de mato e grama. Um total de 1.370 bocas de lobo, grelhas e poços de visita passaram por reformas, inclusive com troca de tampas.

Das galerias e ramais, informa o órgão, as equipes trabalharam em mais de 98 mil metros de extensão. Houve poda em 3.236 árvores e mais de 1,9 mil metros de guias foram recuperadas. Os córregos da região foram limpos em 184.260 metros quadrados de extensão, com retirada de 123 mil toneladas de detritos.

CIDADE

A Prefeitura informa que entregou ao menos 91 obras de combate a enchentes desde 2021. Há quatro reservatórios em construção. Outros seis estão na fase de projeto e contratação de obras. Além dos piscinões, a administração tem apostado na construção de jardins de chuva, que ajudam na absorção das chuvas. Em janeiro deste ano, foram registrados 178 pontos de alagamento ao longo do mês, marca de um problema que a atual gestão pública pretende diminuir em 2023.

 

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coworkings

Cidade tem 17 coworkings públicos para empreendedores

Há cerca de três anos, a biomédica Telma Soares conta que seu negócio estava restrito a conhecidos e que não entendia bem a importância da formalização do próprio empreendimento. Ela começou então a frequentar uma das unidades do programa Teia, no Jaraguá, zona norte da Capital, em busca de um espaço para trabalhar e evoluir como empreendedora.

Desenvolvido pela Ade Sampa, agência ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, o Teia oferece espaços gratuitos de trabalho com a finalidade de fomentar e fortalecer o empreendedorismo periférico na cidade de São Paulo.

Iniciado na garagem de casa, hoje o negócio de ozonioterapia de Telma, chamado Terapia Secular, ocupa três salas da sua casa, em Taipas, na zona norte. O serviço emprega uma funcionária e contrata freelancers que conheceu nos eventos do Teia.

“O Teia me deu feedback sobre a organização da minha minha agenda, dos meus trabalhos e me ajudou a trazer pessoas para ajudar no negócio”, diz.

Com acesso à internet, computadores, mesas adaptadas para notebooks, além de salas de reunião e descompressão, os espaços do Teia funcionam como coworkings. O programa ainda promove cursos, oficinas, palestras e encontros para ampliar as redes de contatos entre os empreendedores.

Desde a inauguração da primeira unidade, em 2019, são 17 equipamentos espalhados pelas seguintes regiões: Butantã; Cachoeirinha; Centro; Cidade Tiradentes; Grajaú; Heliópolis; Interlagos; Itaim Bibi; Itaim Paulista; Itaquera; Jaçanã; Jaraguá; Parelheiros; Perus; Pinheiros e Santo Amaro.

Segundo Jéssika Piovezan, gerente do Teia, as unidades buscam suprir a carência de escritórios gratuitos para empreendedores da periferia. “Diferentemente de outras cidades, que instalaram espaços gigantes no centro, pensamos em locais menores e mais próximos das residências dos nossos usuários”, diz. Eles foram escolhidos a partir de indicadores de vulnerabilidade socioeconômica e de disponibilidade de prédios públicos para abrigar a iniciativa, explica a gerente.

Como usar

Não é necessário agendar horários nas unidades, instaladas em prédios públicos, como centros educacionais e parques. Pode ser útil, no entanto, quando você precisa garantir a posição de trabalho ou sala de reunião. O procedimento está disponível no site.

Cada reserva tem duração de quatro horas. Se você quiser agendar oito horas de atividades, por exemplo, é preciso solicitar duas reservas. Por estar em equipamentos públicos, o programa proíbe transações comerciais, como vendas, nas unidades. Essa condição não impede o empreendedor de receber fornecedores, clientes ou outros parceiros no local para expor o serviço ou produto. O espaço tem um manual de conduta para orientar os interessados.

Para mais informações sobre a programação, clique aqui.

ONDE

Teia Butantã
Rua Nella Murari Rosa, 40 – Jardim Olympia (Cresan Butantã)
Segunda a sexta, das 8h às 17h

Teia Cachoeirinha
Av. Dep. Emílio Carlos, 3.641 – Vila dos Andrades
Terça a sexta, das 10h às 19h e, aos sábados, das 10h às 18h

Teia Centro
Rua Dr. Bráulio Gomes, 139
Segunda a sexta, das 9h às 17h

Teia Cidade Tiradentes
Rua Inácio Monteiro, 6.900 no 3º andar/piso – Cidade Tiradentes
Segunda a sexta, das 9h às 18h

Teia Grajaú
Maria Moassab Barbour, S/N – Cantinho do Céu
Segunda a sexta, das 9h às 18h

Teia Heliópolis
Estrada das Lágrimas, 2.385 (CEU Heliópolis)
Segunda a sexta, das 9h às 18h

Teia Interlagos
Av. Interlagos, 6.122 – Interlagos
Segunda a sexta, das 8h às 17h

Teia Vila Curuçá (Itaim Paulista)
Av. Marechal Tito, 3452 – Itaim Paulista
Segunda a sexta, das 8h às 17h

Teia Itaquera
Rua Augusto Carlos Bauman, 851
Segunda a sexta, das 8h às 17h

Teia Jaçanã
Rua Francisca Espósito Tonetti, 105 – Jardim Guapira
Segunda a sexta, das 8h às 17h

Teia Jardim Edite – Itaim Bibi
Rua Charles Coulomb, 120 – Cidade Monções,
Funcionamento: segunda-feira a sexta-feira, das 09h às 18h

Teia Parelheiros
Estrada da Colônia, 2.500 – Jardim Novo Parelheiros
Segunda a sexta, das 8h às 17h

Teia Perus
Rua Antônio Maia, 651 – Vila Perus
Segunda a sexta, das 8h às 17h.

Teia Green Sampa (Pinheiros)
Rua Sumidouro, 580 – Pinheiros
Segunda a sexta, das 9h às 18h.

Teia Santo Amaro
Praça Salim Farah Maluf, s/n – Santo Amaro
Segunda a sexta, das 8h às 17h
O Teia Santo Amaro é restrito a mulheres por estar localizado no Centro de Cidadania da Mulher

Teia Taipas – Jaraguá
Rua Diógenes Dourado, 101 – Taipas
Segunda a sexta, das 8 às 17h

Teia Três Lagos – Grajaú
Rua Maria Moura da Conceição, S/N – Jardim Belcito
Segunda a sexta, das 9h às 18h

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