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Estão em fase final de treinamento 500 novos guardas-civis metropolitanos (GCMs) que vão trabalhar na região central a partir de março.
As atividades práticas, denominadas Estágio Operacional, são um complemento aos treinamentos que os futuros guardas recebem na Academia de Formação em Segurança Urbana (AFSU).
Os 500 guardas, já empossados pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), foram contratados em setembro de 2023.
Em julho de 2023, mil novos guardas foram aprovados em concurso público para a Guarda Civil Metropolitana (GCM), iniciado em abril de 2022. Desse novo efetivo, 440 agentes foram destinados especificamente às ações no centro da capital.
Atualmente, na região central atuam 1.600 guardas. Com o reforço, serão 2.100 em regiões estratégicas do centro, contando com 97 viaturas e 158 motos, em rondas periódicas 24 horas por dia, além das bases comunitárias.
Hoje, o efetivo da GCM conta com mais de 7 mil agentes. Após a formação dos novos alunos, a corporação contará com mais de 7.600 guardas na cidade. A Prefeitura afirma que também investiu na ampliação de frotas de veículos, que hoje somam cerca de 330 viaturas novas e 165 motos.
Basta olhar para os lados ou inclinar um pouco o pescoço para cima. Quem anda pelas ruas de São Paulo “tropeça” em grafites de altíssimo nível que contam um pouco da história da cidade. Com o apoio de um time de especialistas formado pelo curador independente Danilo Oliveira; da idealizadora da Aborda e diretora do Circuito Urbano de Arte e da Inarte Urbana, Carolina Herszenhut; do curador responsável pelo Instagrafite, Marcelo Pimentel; do curador da Galeria Alma da Rua, no Beco do Batman, Tito Bertolucci, e do curador independente Felipe Yung, selecionamos nove obras na região central que merecem muito ser apreciadas. Aprecie:
“Buraco da Paulista”, de Rui Amaral
Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros
Rui Amaral faz parte da primeira geração de grafiteiros de São Paulo. Amigo de Vallauri, um dos pioneiros no grafite na cidade, em 1989 ele produziu o “Buraco da Paulista”, na interligação das avenidas Doutor Arnaldo e Paulista. Constantemente retocada, a obra é uma das mais antigas da cidade.
Mural da 23 de maio, de Osgemeos
Crédito: Hélvio Romero/Estadão
Gustavo e Otávio Pandolfo,Osgemeos, estão entre os artistas de rua brasileiros mais conhecidos no mundo. A dupla assina ao lado de Nina Pandolfo, Nunca, Finok e Zefix um dos primeiros grandes murais da cidade: com 680 metros, o painel pode ser visto por quem passa pelo viaduto Júlio de Mesquita Filho e também pela alça de acesso à avenida 23 de Maio, no elevado João Goulart, na Bela Vista, região central.
“Brigadista da Floresta”, de Mundano
Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros
A preservação do meio ambiente é uma das temáticas do trabalho de Mundano. Com mil metros quadrados, Brigadista da Floresta foi inspirada em O Lavrador de Café, de Cândido Portinari, e elaborada com cinzas de queimadas da floresta Amazônica, do cerrado, da Mata Atlântica e do Pantanal. Ele misturou o pó com água e verniz para dar ao painel diferentes tons de cinza à obra, que ganhou o prêmio “Arte de Rua”, em 2021. A empena fica na lateral do número 108 da Rua Capitão Mor Jerônimo Leitão e pode ser vista da passarela da Avenida Prestes Maia.
“Eu Resisto”, de Mag Magrela
Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros
Após estudar arte com Rui Amaral, Mag Magrela começou a pintar nas ruas da zona oeste, há 15 anos, com amigos que a convidaram para participar dos coletivos de grafite. Em 2020, ela foi convidada a integrar a exposição Tarsila Inspira, no Masp, que levou cinco releituras das obras de Tarsila do Amaral à avenida Brigadeiro Luís Antônio. Foi o primeiro grande projeto conduzido só por mulheres grafiteiras na cidade. Ela assina a obra Eu Resisto, que fica na lateral do número 54 da avenida.
Releitura de “Festa na Casa da Rainha do Frango assado”, de Ozi
Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros
Dos 65 anos de vida, Ozi dedicou 37 ao grafite. Uma das suas obras mais conhecidas está próxima à esquina da avenida Duque de Caxias com a praça Princesa Isabel. Lá, ele recriou a Festa na Casa da Rainha do Frango Assado, como uma homenagem a Alex Vallauri, amigo que o ensinou a usar o estêncil. Os dois eram vistos sempre juntos, pintando nas ruas com amigos, ainda durante a ditadura militar. Logo, eram rotulados como “gangue de subversivos”. “O grafite era uma prática completamente marginal, clandestina e criminosa”, diz Ozi.
“Mural da Luz”, de Daniel Melim
Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros
O Mural da Luz, do grafiteiro Daniel Melim, ocupa a lateral do prédio localizado na Rua Brigadeiro Tobias, 787, na região central. Inspirada na Pop Art, a obra tem 30 metros de altura por 25 de largura. O local escolhido é bastante movimentado. O grafite pode ser visto por pedestres rumo à Estação da Luz e por quem passa de carro, tanto pelo Brigadeiro Tobias, como pela avenida Prestes Maia. A técnica utilizada foi o estêncil e a obra está no local desde 2011.
“Na Terra Está a Nossa Ancestralidade”, de Soberana Ziza
Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros
Com dezenas de grafites por São Paulo, Ziza foi a primeira artista periférica a ter uma arte que pode ser vista do Parque Minhocão, com a empena Na Terra Está a Nossa Ancestralidade, de 2021. A obra, feita em um prédio na avenida São João, 2044, homenageia os negros fundadores do bairro da Liberdade e relembra o episódio de 2018, quando uma equipe de arqueológos encontrou ossadas do século 18 no local. “Sou uma mulher negra e periférica. O grafite me conecta com minhas subjetividades e me deu a oportunidade de conhecer outras culturas e países”, diz.
“Mural João Gilberto”, de Speto
Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros
Autodidata, Speto começou a grafitar aos 14 anos. A obra do artista tem como referência xilogravuras nordestinas. Uma delas é o “Mural João Gilberto”, pintado em 2020, em homenagem ao cantor. Ela está na avenida Senador Queirós, 667, e faz parte do Museu de Arte de Rua (MAR).
“O Homem Urbano”, de Tec Fase
Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros
Assinado por Tec Fase, com 64 metros de altura, O Homem Urbano é um mural que se destaca no Minhocão. A obra foi pintada originalmente em 2015 e restaurada em 2021. Tec Fase é o nome artístico do argentino Leandro Weisbord. Seu estilo é influenciado pelos logotipos e personagens de histórias em quadrinhos, resultando em um trabalho reconhecido internacionalmente. O artista participou da exposição “Dedentroedefora”, realizada no Masp em 2011.
Depois de dois fins de semana de folia, o pós-carnaval paulistano encerra as festividades com chave de ouro nos dias 25 e 26 de fevereiro. O bloco Pipoca da Rainha, de Daniela Mercury, agita a Rua da Consolação no domingo, a partir das 14h. Em 2020, a cantora atraiu cerca de 1,5 milhão de pessoas.
Outros 16 blocos de rua saem da região central da cidade, com festa para todos os gostos. O Charanguinha do França e o Bloco dos Bonecões são boas opções para celebrar em família, com as crianças. O Meu Santo é Pop, o Siga Bem Caminhoneira, o Bloco da Mamma e o Q Barra, da balada Kat Klub, miram no público LGBTQIA+ — e o último sai na rua sob o comando da funkeira MC Pipokinha.
Quem é fã de MPB pode optar pelo Bloco do Prazer, que homenageia a cantora Gal Costa, falecida no fim do ano passado, e o bloco Calor da Rua, que tem como uma das fundadoras a banda Francisco, El Hombre. Já o bloco universitário Santa Farra e o Bloco Cecílias e Buarques, da Santa Cecília e Vila Buarque, têm o samba como trilha sonora.
Confira todas as opções de blocos do pós-carnaval no centro da cidade. A programação de rua para todas as regiões pode ser conferida aqui e filtrada por data e estilo musical do bloco.
Dia 25/02
Bloco Meu Santo é Pop (pop) – Com concentração no Largo do Arouche às 13h
Santa Farra (samba) – Com concentração na Rua Martim Francisco, 313, às 12h
Bloco Cecílias e Buarques (samba) – Com concentração na Rua Barão de Tatuí, 253, às 13h
Charanguinha do França (clássico) – Com concentração na Rua Major Sertório, 573, às 10h
Bloco Carnavalesco Cordão do Jamelão (marchinhas) – Com concentração na Rua Maria José, 420, às 13h
Bloco Q Barra Kat Klub (pop) – Com concentração na Rua Augusta, 1.300, às 14h
Bloco do Prazer (MPB) – Com concentração na Rua Baronesa de Itu às 11h
Kaya na Gandaia (samba reggae) – Com concentração no Largo do Cambuci, 105, às 14h
Bloco Siga Bem Caminhoneira (MPB) – Com concentração na Praça Marechal Deodoro às 12h
Bloco da Mamma (pop) – Com concentração na Rua Augusta, 1.300, às 13h
O Samba Canta História (samba) – Com concentração no Pátio do Colégio às 11h
Dia 26/02
Pipoca da Rainha (axé) – Com concentração na Rua da Consolação, 2101, às 14h
Bloco de Pífanos de São Paulo (eclético) – Com concentração na Rua XV de Novembro, 130, às 14h
Bloco dos Bonecões (samba) – Com concentração na Rua XV de Novembro, 130, às 11h
Bloco Diquebra (rap) – Com concentração no Largo do Paissandú às 12h
Cordão Espalha Torresmo (marchinhas) – Com concentração na Rua Major Diogo, 835, às 10h
Bloco Calor da Rua (MPB) – Com concentração no Largo do Paissandú às 10h
O pré-carnaval movimentou a Capital paulista no último fim de semana. Desde a sexta-feira, 10, foram quase 200 os blocos de rua que festejaram a volta da folia depois de uma pausa de dois anos imposta pela pandemia de Covid-19. A estimativa da Prefeitura Municipal de São Paulo é que cerca de 15 milhões de foliões participem dos eventos deste ano.
Na região central, mais de cem blocos compõem o cortejo que irá às ruas no próximo fim de semana — e tem festa para todos os gostos. Para percorrer os arredores da rua Augusta, República, Barra Funda e Largo do Arouche, estarão presentes veteranos do Carnaval paulistano e grupos conhecidos por mobilizar milhares, como o Bloco Esfarrapado, o Charanga do França, o Bloco Pagu, o Minhoqueens e o Explode Coração (que homenageia a cantora Maria Bethânia).
Para quem quer fugir um pouco de ritmos carnavalescos, blocos temáticos com diversos estilos musicais trazem diversidade às festividades. Alguns exemplos são o bloco Bollywood, organizado por membros da comunidade indiana de São Paulo; o 77 – Os Originais do Punk; o bloco Sinfônicos, com elementos da música erudita; e o Chico Soul, que mistura Chico Buarque com soul music.
Confira alguns destaques das opções de blocos no centro da cidade. A programação de rua para todas as regiões pode ser conferida aqui e filtrada por data e estilo musical do bloco.
Marchinhas de carnaval
Bloco das Emílias e Viscondes – Dia 18/02, com concentração na Rua Major Sertório, às 12h
Saci da Bixiga – Dia 18/02, com concentração na Rua São Domingos, 201, às 14h
Manada – Dia 18/02, com concentração na Rua Conselheiro Brotero, 39, às 9h
Bloco do Fuá – Dia 19/02, com concentração na Rua Conselheiro Ramalho, 992, às 14h
Bloco Esfarrapado – Dia 20/02, com concentração na Rua Treze de Maio, 518, às 10h
Charanga do França – Dia 20/02, com concentração na Rua Imaculada Conceição, 134, às 9h
Jegue Elétrico – Dia 20/02, com concentração na Praça da República às 14h
Agora Vai – Dia 21/02, com concentração na Rua Barra Funda, 897, às 14h
LGBTQIA+
Dramas de Sapatão – Dia 18/02, com concentração na Rua Santa Isabel, 36, às 12h
Minhoqueens – Dia 18/02, com concentração na Rua 24 de Maio, 275, às 12h
Carnaursos – Dia 19/02, com concentração no Largo do Arouche às 13h
Siriricando – Dia 20/02, com concentração na Rua Santa Isabel, 27, às 14h
Bixa Pare – Dia 20/02, com concentração na Rua Senador Paulo Egídio, 72, às 12h
Sai, Hétero Mimimi! – Dia 21/02, com concentração na Rua Augusta, 1.300, às 12h
Bloco da Tchaka – Dia 21/02, com concentração no Largo do Arouche às 10h
Bloco da Salete Campari – Dia 21/02, com concentração na Rua Augusta, 1.300, às 14h
Blocos com raízes afro
Bloco Afro Ilú Obá De Min – Dia 17/02, com concentração na Praça da República às 18h e dia 19/02, com concentração na Rua Conselheiro Brotero, 195, às 13h
Bloco Preto Zumbiido Afropercussivo – Dia 18/02, com concentração no Largo do Paissandu às 13h
Bloco Eletro Afro Muriçoca Soul – Dia 19/02, com concentração na Rua Augusta, 1.300, às 14h
Bloco Eu Sou do Axé – Dia 20/02, com concentração na Rua Augusta, 1.300, às 14h
Bloco Afro Pioneiros do Samba Reggae – Dia 20/02, com concentração na Av. Ipiranga, 719, às 10h
Afoxé Omo Ode – Dia 21/02, com concentração na Rua Mamoré, 71, às 15h
Diferentes estilos musicais
Bloco da Massa Real – Dia 21/02, com concentração no Largo do Paissandu às 10h
Unidos do BPM – Dia 18/02, com concentração na Rua Líbero Badaró às 14h
Bloco Bollywood– Dia 18/02, com concentração na Rua Augusta, 1300, às 11h
Bloco 77 – Os Originais do Punk – Dias 18/02 e 20/02, na Rua Barra Funda, 1071, às 14h
Bloco Je Treme Mon Amour (brega) – Dia 18/02, com concentração na Rua Rui Barbosa às 11h
Explode Coração – Dia 19/02, com concentração na Praça da República às 13h
Coreto do Samba – Dia 19/02, com concentração na Rua Augusta, 1.300, às 12h
Bloco Soul Chico – Dia 19/02, com concentração na Praça Dom José Gaspar às 9h
Bloco SP Forró – Dia 19/02, com concentração na Rua XV de Novembro, 130, às 15h
Unidos do Swing (jazz) – Dia 20/02, com concentração na Rua Senador Paulo Egídio, 72, às 13h
Rebobibloco (eletrônica) – Dia 20/02, com concentração na Praça Marechal Deodoro às 14h
Bloco Sinfônico (erudita) – Dia 21/02, com concentração no Pátio do Colégio às 12h
Bloco Pagu (MPB) – Dia 21/02, com concentração na Avenida Ipiranga, 719, às 11h
Bloco Diquebra (rap) – Dia 21/02, com concentração no Largo do Paissandu às 12h