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Traz também informações de utilidade pública emitidas pelos diversos órgãos da Prefeitura da Cidade de São Paulo.
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A partir desta quinta-feira (11), a Prefeitura de São Paulo amplia para as 471 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) a vacinação contra a dengue, por enquanto restrita às crianças entre 10 a 14 anos.
A imunização nessas unidades ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e, aos sábados, nas AMAs/UBSs integradas, no mesmo horário. A capital recebeu um total de 177.679 doses do imunizante do Programa Nacional de Imunização (PNI).
Para ser vacinada, a criança precisa estar acompanhada de um responsável, portando documento de identidade, cartão de vacina e comprovante de residência ou escolar. Também é importante ressaltar que a criança não pode ter sido diagnosticada com dengue nos últimos seis meses.
Conscientização
Em parceria com a Secretaria Municipal da Educação, a SMS vai orientar os pais e responsáveis para que levem as crianças para as devidas UBSs de referência de sua região para a vacinação. As informações sobre a vacinação contra a dengue estão disponíveis na página “De Olho na Carteirinha”.
Até o momento, a Prefeitura já aplicou 2.084 doses da vacina em UBSs nos distritos de Itaquera (zona leste) e Vila Jaguara (zona oeste). Veja mais aqui.
A vacinação contra a dengue na capital começa nesta quinta-feira (4), segundo a Prefeitura de São Paulo. A imunização está prevista incialmente em Unidades Básicas de Saúde de Itaquera (zona leste) e Vila Jaguara (zona oeste), regiões que concentram o maior número de casos da doença na cidade.
As doses serão destinadas à população entre 10 e 14 anos, de acordo com as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A Prefeitura informa que vai orientar os pais e responsáveis para que se desloquem com as crianças para as UBSs de referência para a vacinação.
Em nota, a Secretaria estadual da Saúde informou que, por determinação do Ministério da Saúde, 7.940 doses da vacina contra dengue, disponibilizadas pelos 11 municípios da região do Alto do Tietê e que vencerão em 30 de abril, serão remanejadas para a capital paulista hoje (3).
“O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado de São Paulo aguarda do Ministério da Saúde a definição da data em que as 266.281 novas doses do imunizante devem ser enviadas para distribuição a 50 municípios, conforme anunciado pelo órgão federal na semana passada”, relata o comunicado.
Fonte: Estadão Conteúdo
Atendimento e ações
Dentre as ações para intensificar o combate à dengue na capital, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) ampliou o horário de atendimento nas 80 Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs). Elas agora funcionam das 7h às 22h. Confira os endereços das unidades pelo Busca Saúde.
A Prefeitura anunciou ainda a contratação de 500 médicos para reforçar o atendimento nas unidades de saúde e mais 30 caminhonetes para nebulização, totalizando agora 96 veículos equipados. O número de agentes nas ruas também foi ampliado, de 2 mil para 12 mil, além do uso de drones que mapeiam e outros que lançam larvicidas em áreas de difícil acesso. Neste ano, mais de 3 milhões de ações já foram realizadas no município de São Paulo. Em 2023, foram 5 milhões durante o ano.
A cidade de São Paulo está entre os municípios que serão contemplados com doses da vacina contra a dengue. Segundo a Prefeitura, inicialmente, os imunizantes serão aplicados nas escolas, em crianças de 10 a 14 anos.
As regiões com maior incidência da doença, como Itaquera, na zona leste, terão prioridade. A sinalização do Ministério da Saúde sobre a distribuição das vacinas para a cidade de São Paulo vem após ofícios encaminhados ao órgão pela Prefeitura.
Fonte: Estadão
A cidade de São Paulo decretou estado de de emergência em 18 de março. Com isso, ficam autorizadas a adoção de todas as medidas administrativas necessárias à contenção de arboviroses, em especial a aquisição de insumos e materiais, a doação e a cessão de equipamentos e bens; a contratação de serviços estritamente necessários ao atendimento da situação emergencial; a prorrogação, na forma da lei, de contratos e convênios administrativos que favoreçam o combate ao mosquito transmissor dos vírus da dengue e de outras arboviroses, a assistência à saúde dos pacientes acometidos por essas enfermidades e as ações de vigilância epidemiológica, de acordo com a necessidade apurada pelas áreas técnicas da Secretaria da Saúde.
Para fiscalizar possíveis focos de dengue na cidade, os cidadãos podem fazer a solicitação por meio dos canais oficiais da prefeitura 156 ou diretamente no site.
O calor e o aumento das chuvas são condições propícias para a proliferação de pragas urbanas. Mosquitos, aranhas, escorpiões, caramujos e uma série de outros animais podem trazer sérios riscos à saúde, ou por serem venenosos, ou por transmitirem doenças como dengue, febre amarela, raiva, leptospirose etc.
Na cidade de São Paulo, o controle de doenças e as orientações são atribuições da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A principal recomendação é eliminar fontes de alimentos e abrigos desses animais. No caso da dengue, por exemplo, focos de água limpa e parada onde a fêmea do mosquito Aedes aegypti deposita seus ovos.
Mosquitos
Segundo a SMS, a Covisa aumentou de 2 mil para 12 mil o número de agentes que combatem o mosquito da dengue. Desde 2022, foram adquiridos 30 novos equipamentos de nebulização veicular, 30 mil litros de inseticidas para a nebulização (fumacê) e 20 mil armadilhas de autodisseminação de larvicida para distribuição pelas regiões com maior incidência de casos. Somente neste ano, até a primeira quinzena de fevereiro, houve 1.549.242 iniciativas de prevenção, informa a Covisa.
Cuidados
Os pernilongos são uma fonte de incômodo para adultos e crianças. Seus zumbidos podem interromper uma noite de sono tranquila, especialmente no verão. O resultado é uma onda de cansaço durante o dia, além de muita coceira e vermelhidão.
As solicitações de vistorias podem ser realizadas pelo telefone 156 ou aplicativo SP156 – serviço “Pernilongo/Mosquito – Solicitar vistoria em local infestado” ou diretamente no site.
Escorpiões
A Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), da Covisa, faz o trabalho de prevenção, averiguação e busca ativa de locais com ocorrências. Quem encontrar um escorpião em sua casa pode abrir uma solicitação pelo SP156. Basta escolher a opção “animais”, o assunto “animais que podem causar doenças e agravos à saúde” e o serviço “denúncia de local com escorpião”. As solicitações são encaminhadas às Uvis.
Foto: Adobe Stock
Para evitar a presença e proliferação de escorpiões:
– Manter a tampa dos ralos internos na posição fechada; abrir apenas para limpeza e uso.
– Colocar telas milimétricas nos ralos na área externa.
– Vedar frestas nos muros, paredes e pisos.
– Vedar a soleira das portas com rodinho ou rolinhos de areia.
– Não acumular entulho ou materiais de construção.
– Verificar se os espelhos de luz e pontos de fiação elétrica não apresentam frestas e vãos.
– Manter o ambiente limpo e organizado; acondicionando o lixo em recipientes fechados; manter a limpeza de jardins, sem acúmulo de folhas; providenciar a limpeza e corte do mato em terrenos.
Para evitar acidentes:
– Examinar roupas e calçados antes de usá-los.
– Manter cama, sofás e berços afastados da parede.
– Manter lençóis, cobertores, cortinas sem contato com o chão.
– Usar luvas grossas ao manusear materiais de construção, na limpeza de jardins ou outros materiais que possam servir de abrigo a escorpiões.
Em caso de acidentes, a recomendação é encaminhar a vítima imediatamente à unidade de saúde mais próxima. Crianças e adolescentes de até 14 anos devem ser encaminhados à rede de atenção e cuidado de referência para atendimento de acidentes com escorpiões, formada por seis hospitais.
Unidades de referência – Atendimento de acidentes por escorpião
Hospital Vital Brasil/ Instituto Butantan
Atendimento de todos os tipos de acidentes por animais peçonhentos
Av. Vital Brasil nº 1500
Orientação telefônica 24h: (11) 3723-6969 / 2627-9529 e 2627-9530
Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio – (centro, leste, sudeste e norte)
Av. Celso Garcia 4815 – Tatuapé
Telefone: (11) 3394-6980
Hospital Geral de Taipas (norte)
Endereço: Av. Elísio Teixeira Leite, 6999 – Jaraguá
Telefone: (11) 3973-0444
Hospital Geral do Grajaú
Rua Francisco Octavio Pacca 180 – Grajaú
Telefone: (11) 3544-9444 ramais 415/218 e (11) 94711-8758
Hospital Campo Limpo – PS Hospital Municipal Fernando Mauro Pires
Rua Teresa Mouco de Oliveira, 62 – Jardim São Luiz
Telefone: (11) 3394-7556 e 3394-7492
Hospital Municipal Tide Setúbal (leste)
Rua Dr. José Guilherme Eiras, 123 – São Miguel Paulista
Telefone: (11) 3394-8770
Uvis
Centro
Uvis Sé
Rua Rua Frederico Alvarenga, 259 – 4° andar – Centro
(11) 3104-0034
Uvis Sta Cecilia
Rua Dr. Albuquerque Lins, 40, Barra Funda
(11) 3105-3585 / 3242-2132 / 3105-2651 / 3242-2351
Zona leste
Uvis Cidade Tiradentes
Rua Manoel Moscoso, 15
(11) 2285-5011/2282-4166
A Prefeitura de São Paulo iniciou nesta terça-feira (6) o monitoramento de imóveis e terrenos com possíveis focos de dengue na cidade de São Paulo com a utilização de drones.
A ação ocorreu nas ruas Virgínia de Miranda e B B Varela, em Itaquera (zona leste), onde foi registrado maior número de casos da doença neste ano. O trabalho começou com três drones. Ao todo, serão utilizados 26.
Com os drones e equipes especializadas, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) realizará o mapeamento aéreo de imóveis onde podem haver focos de criadouros do mosquito Aedes aegypti, como cobertura de galpões com lâminas de água, caixas d’água sem tampa ou sem vedação e recipientes de grande volume em terrenos baldios.
Os locais com focos serão registrados e referenciados para que as equipes das Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) das respectivas regiões realizem visitas ao imóvel para orientar seus donos e realizar as ações necessárias, ou notificar caso o proprietário não seja localizado.
Fonte: Estadão Conteúdo
Tenda
A Secretaria Municipal de Saúde informa que, considerando o número de casos no distrito de Itaquera, que chegou a 337 neste ano, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 26 de Agosto passou a contar nesta terça-feira com uma tenda para o atendimento de pacientes com sintomas de dengue.
Segundo a Prefeitura, todos os hospitais municipais estão preparados para atender pacientes com dengue que necessitarem de internação.
As unidades da rede municipal, como Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs), UPAs e Pronto-Socorros, realizam o atendimento e dispõem de testes rápidos aos pacientes que apresentam sintomas como febre alta, dores no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A unidade de saúde mais próxima pode ser conferida na plataforma Busca Saúde.
Ações
A Prefeitura intensificou ações de combate ao mosquito na cidade, inclusive com a nebulização de inseticidas de domingo a domingo.
No dia D de Combate à Dengue, realizado no sábado (3), foram realizadas cerca de 125 mil visitas a domicílios, nebulização em 1.200 quarteirões, orientação para mais de 85 mil pessoas, além da apresentação de uma nova ação de combate à doença: um drone utilizando aplicação de larvicida em terreno de difícil acesso para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Até o momento, foram realizadas 454.203 ações de prevenção ao Aedes aegypti e, em 2023, foram 5.317.437 ações, tais como: visitas casa a casa, vistorias a imóveis, ações de bloqueios de criadouros e nebulizações, orientações à população, entre outras.
Os dados da semana epidemiológica número 4 foram atualizados na segunda-feira (5), com 3.344 casos de dengue em residentes do munícipio de São Paulo confirmados. O boletim de casos de dengue e outras arboviroses está disponível neste link.
Dez bairros da zona norte de São Paulo recebem no sábado (20) o segundo mutirão contra a dengue promovido pela Prefeitura neste mês. De janeiro a 4 de maio, 32,76% dos casos confirmados na cidade foram nessas áreas.
Estão previstas visitas casa a casa para identificação e eliminação de criadouros, nebulização com inseticida e orientações sobre cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti.
Os agentes de endemias também realizarão a busca ativa de sintomáticos para a doença nos bairros com o maior número de casos notificados. Cidadãos com algum sintoma serão encaminhados para Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs específicas.
No dia 10 de maio, as equipes da Prefeitura visitaram 7 mil imóveis. Neste sábado, cerca de 700 agentes de endemias de todas as regiões participarão das atividades nos seguintes bairros: Brasilândia, Freguesia do Ó, Jaçanã, Tremembé, Santana, Tucuruvi, Vila Guilherme, Vila Maria, Vila Medeiros e Pirituba.
Segundo a administração municipal, as iniciativas de enfrentamento são realizadas rotineiramente em toda a cidade pelas 28 Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis). Em 2023, até o momento, já foram realizadas 2.155.692 ações de prevenção, informa a Prefeitura.
Ao todo, foram 382.008 visitas casa a casa (entre rotina e intensificação), além de 17.933 vistorias a imóveis especiais e pontos estratégicos, e 1.717.125 bloqueios de criadouros e nebulizações. Em 2022, foram cerca de 5 milhões de ações realizadas.
Na última quinta-feira (18), a Prefeitura diz ter reforçado a frota de combate ao mosquito com mais sete picapes leves com equipamentos de dispersão dos inseticidas, dobrando a capacidade operacional na região norte.
As solicitações de vistorias podem ser realizadas pelo telefone 156 – serviço “Pernilongo/Mosquito – Solicitar vistoria em local infestado” ou diretamente no site.
A zona norte é a região com o maior número de casos de dengue confirmados este ano. A cidade registrou 28.284 notificações da doença em 2023 (até o dia 4 de maio) e 6.478 dos casos foram confirmados, sendo 2.122 (32,76%) na zona norte, onde ocorreram duas mortes neste ano causadas pela enfermidade. As vítimas residiam nas regiões de Casa Verde/Cachoeirinha e Vila Maria.
Ao considerar o tamanho da população local, três dos cinco bairros com maior incidência da doença por 100 mil habitantes são da zona norte: Vila Guilherme, Santana e Vila Maria. Em números absolutos, os bairros Tremembé (297), Santana (196), Vila Maria (168), Brasilândia (146) e Freguesia do Ó (145) concentram mais casos na região.
Para intensificar o combate ao mosquito transmissor Aedes aegypti na zona norte, a Prefeitura realizou nesta quarta-feira (10) um mutirão em dez bairros:
Brasilândia
Freguesia do Ó
Jaçanã
Tremembé
Santana;
Tucuruvi
Vila Guilherme
Vila Maria
Vila Medeiros
A iniciativa reuniu cerca de 700 agentes de endemias e agentes comunitários de saúde para a busca e a eliminação de criadouros do mosquito, nebulização veicular de inseticidas e orientação da população sobre as medidas de prevenção. Além dessas medidas, foram promovidas operações de zeladoria, como a realização de operações cata-bagulho e de combate ao descarte irregular de resíduos.
Fatores geográficos, como a proximidade de áreas de matas e florestas, aliados às condições climáticas favoráveis à proliferação do Aedes aegypti, como calor e chuvas repentinas, têm sido determinantes para o cenário epidemiológico na zona norte, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde.
A Prefeitura ressalta que são tomadas providências diariamente em todas as regiões da cidade, inclusive aos fins de semana e feriados, para prevenir e combater o avanço da doença.
Somente neste ano, segundo a administração municipal, já ocorreram mais de 1,9 milhão de ações, englobando visitas casa a casa, vistorias a imóveis especiais, bloqueios de criadouros e nebulização. Especificamente na região norte, ao todo, foram promovidas 435.949 atividades de combate à dengue.
A Prefeitura de São Paulo adquiriu 20 mil armadilhas de autodisseminação de larvicidas desenvolvidas para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, que começaram a ser instaladas nesta quarta-feira (12).
A cidade está investindo R$ 8,9 milhões na ação, que deve durar 12 meses. Serão usadas 20 mil armadilhas pela Capital, segundo a Prefeitura. “É uma tecnologia que já é utilizada em mais de 40 países. A Vigilância Sanitária testou o produto e essa metodologia por dois anos e, uma vez aprovada, nós estamos fazendo a instalação”, disse o prefeito Ricardo Nunes. Os agentes de saúde farão o monitoramento por um software e visitarão as residências que estão com as armadilhas de 30 em 30 dias para monitorar e repor o produto.
O equipamento é uma nova estratégia que se somará às demais do Plano Municipal de Enfrentamento da Dengue e Demais Arboviroses, como os equipamentos de nebulização veicular e visitas casa a casa.
As instalações das armadilhas serão feitas pelas equipes das Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis), da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), que participaram de uma capacitação em 16 de fevereiro e um treinamento prático nos dias 23 e 24 de março.
Inicialmente, os novos equipamentos serão instalados em distritos específicos da cidade com histórico de maior incidência de casos de dengue e distribuídos nas seis Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs), como Brasilândia, Jardim Ângela, Raposo Tavares, Sacomã, Itaquera e Santa Cecília. Na região do Jardim Ângela, cerca de 100 agentes atuaram nesta quarta-feira (12) para a implantação das armadilhas.
Os equipamentos serão montados para que as fêmeas do Aedes aegypti (responsáveis pela disseminação da doença), após contato com o larvicida das armadilhas, distribuam o produto em seus criadouros a fim de eliminar o mosquito ainda em estado larval. O larvicida utilizado nas armadilhas não afeta a saúde humana nem dos animais domésticos e tem liberação da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“A Prefeitura de São Paulo tem investido em todos os bairros, tanto com a nebulização de inseticida como caso a caso, mas são mais as características dos próprios imóveis que fazem com que algumas áreas da cidade tenham mais casos e outras menos”, explicou o coordenador da Coordenadoria de Vigilância em Saúde, Luiz Artur Vieira Caldeira.
Em 2023, até o momento, foram realizadas 1.379.513 ações de prevenção ao mosquito Aedes aegypti na cidade de São Paulo. Ao todo, foram 327.852 visitas casa a casa (entre rotina e intensificação), além de 13.004 vistorias a imóveis especiais e pontos estratégicos, 1.006.666 ações de bloqueios de criadouros e nebulizações, entre outras atividades específicas. Em 2022, foram realizadas cerca de 5 milhões de ações.
Nos últimos dias de março, uma força-tarefa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) levou mais de 2 mil agentes às ruas para reforçar o combate à dengue nas áreas que mais registraram novos casos da doença. A ação ocorreu nos distritos de Cidade Tiradentes; Itaquera; Ermelino Matarazzo; Guaianases; Itaim Paulista; São Miguel; Vila Maria/Vila Guilherme; Sé; Butantã; Capela do Socorro; M’Boi Mirim; Campo Limpo; Lapa; Pinheiros; Santo Amaro; Cidade Ademar e Parelheiros.
Até o dia 3 de abril, foram confirmados 2.507 casos de dengue na Capital paulista. O bairro que lidera em número de casos é Tremembé, na zona norte, com 142 casos, seguido por Cachoeirinha, na zona norte, e Itaquera, na zona leste, com 66. Em seguida, aparecem Perdizes, na zona oeste (60); Freguesia do Ó, na zona norte, Jardim Ângela, na zona sul (59); Brasilândia (58) e Vila Maria, na zona norte (57).
Para desacelerar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, entre os dias 27 e 31 de março os agentes realizaram visitas a 62.393 imóveis. Também foram realizados trabalhos de nebulização em 65.597 imóveis. As ações de combate à dengue são coordenadas pelo Núcleo de Vigilância, Prevenção e Controle de Fauna Sinantrópica (NVSIN) e executadas pelos agentes de endemias das Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) de cada Coordenadoria Regional de Saúde (CRS).
Ações de combate à dengue em 2023
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, ações de prevenção e combate à dengue ocorrem de forma contínua em todas as regiões da cidade, realizadas pelas 28 Uvis.
Em 2023, foram feitas 1.256.080 ações contra o mosquito na cidade de São Paulo. Esse número inclui 317.175 visitas a domicílios, 12.220 vistorias em imóveis e pontos estratégicos, 895.875 ações de bloqueios de criadouros e nebulizações de inseticida. Durante todo o ano de 2022, foram realizadas cerca de 5 milhões de ações, segundo a SMS.
A partir do dia 19 de novembro, a Prefeitura de São Paulo vai intensificar as ações de combate e prevenção à dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. A data marca o Dia Nacional de Combate à Dengue, mas a força-tarefa municipal se estenderá por pelo menos 15 dias.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), serão promovidas ações educativas, atividades de combate ao vetor (mosquito), campanhas de sensibilização e medidas de eliminação preventiva de criadouros, em conjunto com procedimentos de rotina da vigilância municipal das arboviroses.
Mas, por ser uma doença cíclica, com épocas de maior e menor incidência, a dengue requer atenção contínua. Nos últimos dois anos, foram investidos R$ 263 milhões para freá-la na cidade. Só em 2022, até outubro deste ano, a SMS já executou mais de 13 milhões de ações contra a dengue na Capital.
Foram realizadas 5,7 milhões de visitas para bloqueios de criadouros e nebulização, 7,1 milhões de visitas em residências, além de 134,6 mil ações em imóveis especiais e pontos estratégicos, entre outras atividades, como controle larvário, uso de teste rápido para direcionar bloqueios de transmissão, atendimentos a solicitações de munícipes e ações educativas.
O dia D (19/11) de combate à dengue é, portanto, uma oportunidade a mais para mobilizar e conscientizar sobre a importância de colocar em prática as medidas de prevenção. O mosquito se reproduz principalmente em locais com água limpa e parada. Eliminar recipientes expostos é fundamental, assim como permitir que os agentes de combate às endemias fiscalizem os imóveis em ações de rotina. Atenção: eles estão sempre uniformizados e com crachá.
Avanço
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o número de casos de dengue no Brasil subiu quase 185% neste ano. De janeiro a outubro de 2021 foram registrados 478,5 mil e, no mesmo período de 2022, 1,3 milhão, com 909 óbitos.
Em São Paulo, houve aumento de cerca de 60% (de 7.156 para 11.444). Duas pessoas morreram. As regiões com mais registros da doença neste ano são as do Ipiranga, M’Boi Mirim, Penha, Campo Limpo, Butantã, Itaquera, Guaianases, Freguesia do Ó/Brasilândia e Pirituba.
Por conta desse avanço, a Capital intensificou a vigilância e ampliou o combate ao Aedes aegypti, com requalificação dos técnicos e agentes de zoonoses, além de investimentos em novos equipamentos, veículos e processos de trabalho. A dengue é uma doença sazonal e podem ocorrer ciclos epidêmicos e interepidêmicos de um ano para outro.
Sintomas
Febre alta, dor de cabeça e nos olhos, manchas na pele, coceira, dores musculares e nas articulações e vômitos são os principais sintomas da dengue clássica. Há, porém, uma forma mais grave: a dengue hemorrágica. Nesse caso, além dos sintomas anteriores, ocorrem manifestações hemorrágicas, aumento do fígado, acúmulo de líquidos e insuficiência circulatória.
Em geral, os primeiros sintomas são observados de quatro a 10 dias após ser picado pelo mosquito infectado. A orientação é ir imediatamente a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ao apresentar os sinais. Após a pessoa ser diagnosticada com dengue, a vigilância local é notificada e, em até 24 horas, deve ser desencadeada ação de eliminação de criadouros (casa a casa) e aplicação de nebulização nas proximidades.
Para pesquisar a unidade de saúde mais próxima basta acessar o site www.buscasaude.prefeitura.sp.gov.br. Já pelo telefone 156 é possível tirar dúvidas e acionar a Prefeitura para eliminar focos.