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investimentos obras contra enchentes

Estudo da FGV mostra que ações da Prefeitura reduzem em 20% pontos de alagamentos em 42 distritos

Levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou queda de cerca de 20% nos pontos de alagamento em 42 distritos da capital e redução pela metade no tempo de duração das ocorrências durante a temporada 2023/2024.

Os resultados refletem o investimento recorde da gestão municipal na área. Entre 2021 e 2024, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) destinou R$ 8,4 bilhões para obras, serviços e manutenção do sistema de drenagem urbana — um crescimento de 96% em relação aos oito anos anteriores. No período, foram entregues sete novos reservatórios (sendo cinco piscinões) e outros nove seguem em obras.

Esses reservatórios estão em diferentes bacias da cidade, incluindo o Ribeirão Perus, Morro do S, Córrego Antonico, Jardim Lapenna, Carumbé, Mooca, Córrego Paraguai-Éguas e Córrego Zavuvus. Outras 83 obras de menor porte foram realizadas pelas subprefeituras, como reformas de galerias, implantação de jardins de chuva e manutenção preventiva.

Além do trabalho da FGV, estudo da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), da USP, confirma que a cidade registrou entre 2023 e 2024 a menor relação entre volume de chuva e número de alagamentos desde o início da série histórica.

Mais investimentos

Em julho de 2024, a Prefeitura atualizou o Plano Diretor de Drenagem, que prevê 97 obras estruturantes, com investimentos de R$ 8,7 bilhões, além da intervenção em 53 mil metros de rios e córregos em 33 bacias hidrográficas.

As intervenções são baseadas em estudos técnicos e estratégicos elaborados em parceria com a Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica da USP. Os documentos avaliam riscos, propõem soluções e integram medidas estruturais, como túneis, galerias e reservatórios, a alternativas baseadas na natureza, como praças de infiltração, poços, pisos permeáveis e parques lineares.

Entre as soluções já adotadas estão reservatórios com função social, como o do córrego Paciência, que abriga um campo de futebol e um centro comunitário, e os reservatórios do córrego do Cordeiro, construídos sob praças públicas. Outros exemplos são a Praça de Infiltração da avenida Nove de Julho e os reservatórios do Ribeirão Perus, na Zona Norte.

A Prefeitura também vem atuando em áreas de risco. Até abril de 2025, 91 obras foram concluídas e outras 19 estão em andamento. Desde 2024, a cidade conta com o Plano Municipal de Redução de Risco, uma ação intersecretarial que se aplica a todas as áreas do município.

Obra inovadora

Obra na Brasilândia – Foto: Divulgação/Prefeitura SP

A Prefeitura iniciou na Brasilândia (Zona Norte) a implantação de uma solução inédita contra enchentes: galerias pluviais com capacidade de reservar água da chuva. A obra, prevista para o primeiro semestre de 2026, vai beneficiar mais de 243 mil pessoas e receberá R$ 56,2 milhões em investimentos.

As duas galerias estão sendo construídas sob a avenida Manoel Bolívar, com 350 metros de extensão, oito de profundidade e capacidade para reter até 9,2 milhões de litros. O sistema foi projetado para evitar desapropriações e reduzir impactos no trânsito.

Após as chuvas, a água será liberada de forma gradual, evitando transbordamentos nos córregos Carumbé e Bananal. A intervenção inclui ainda nova pavimentação, bocas de lobo e poços de visita. O projeto, elaborado em parceria com a USP, integra o Plano Diretor de Drenagem da cidade.

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Capital investe R$ 630 mi na canalização de 57 córregos 

A Prefeitura de São Paulo planeja canalizar 57 córregos na cidade até o fim de 2024 para conter transbordamentos causados por chuvas intensas.

Com investimento previsto de aproximadamente R$ 630 milhões, os trabalhos incluem revitalização, drenagem, requalificação e contenção dos córregos.

Atualmente, 16 obras estão em andamento em todas as regiões da Capital, outras 11 em processo de licitação e 30 em fase de planejamento. O programa foi iniciado em abril deste ano.

Segundo a Prefeitura, a escolha dos córregos partiu do cruzamento de dados que incluíram trabalho de mapeamento e as demandas dos cidadãos registradas pelo canal SP156.

O programa de recuperação dos córregos também prevê um projeto de transformação dos leitos em parques lineares multifuncionais. Parques que serão equipados, de acordo com o programa, com:

  • quadras poliesportivas
  • Academias da Terceira Idade (ATIs)
  • áreas com mesas e cadeiras
  • pistas de corrida
  • brinquedos infantis
  • pistas de skate 

Obras em andamento

Uma das obras em progresso é a do Córrego Itaquera, na região de Cidade Tiradentes, zona leste. No local, estão em andamento trabalhos de contenção e a criação de um parque linear em suas margens, o que beneficiará aproximadamente 500 famílias que residem nas proximidades, segundo cálculo da administração municipal.

Outro córrego que passa por obras de revitalização e canalização é o Domênico Palma, em Cidade Ademar, na zona sul. Em época de chuvas intensas, o local costuma encher, afetando residências e estabelecimentos comerciais.

Para Júlio Francisco, mecânico de 37 anos, a obra vai melhorar o fluxo de clientes e evitar o fechamento de sua loja. “Quando chove, isso vira uma cachoeira aqui, ninguém consegue passar devido à quantidade de água. Essa obra vai trazer mais pessoas”, afirma.

Obras finalizadas

Além das 57 obras previstas e em andamento, a Prefeitura concluiu neste ano a recuperação do sistema de drenagem de vários córregos. Entre eles se destaca o Córrego Violão, na zona norte, que recebeu contenção em sua margem para evitar alagamentos.

O córrego Recanto Verde do Sol, na zona leste, também teve suas margens recuperadas. As obras custaram R$ 28,1 milhões e foram finalizadas em março.

A administração municipal também está prestes a concluir a contenção do Córrego Itaim, que há 25 anos alaga, prejudicando os moradores do seu entorno, na zona leste. Além de executar a contenção das margens do córrego, a Prefeitura pretende ampliar a capacidade das galerias, com um investimento de aproximadamente R$ 36,6 milhões.

 

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combate a enchentes

Balanço aponta queda no número de enchentes na Capital

Balanço da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) repassado ao Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo mostra que o número de ocorrências causadas pelas chuvas vem caindo na Capital.

Durante a operação Chuvas de Verão, que vai de dezembro a abril, foram registradas 958 ocorrências de alagamentos em 2020. Em 2021, foram 682 e, em 2022, 490. Até o fim de janeiro deste ano, quando a operação ainda estava em andamento, foram contabilizadas 230 ocorrências de alagamentos.

Para combater enchentes, São Paulo conta com cerca de 60 estruturas, que incluem piscinões e polders (estações de bombeamento) — e novas intervenções estão sendo realizadas nas áreas de limpeza, manutenção nos sistemas de macro e microdrenagem e de proteção na contenção de encostas e estabilização de terrenos, especialmente em áreas de risco.

No momento, período mais seco do ano, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) mantém 51 obras de drenagem, entre elas estão a construção de novos piscinões e canalizações e a recuperação de galerias, margens e muros de arrimo em córregos.

Obras

Para combater enchentes na região do Ribeirão Perus a Prefeitura afirma que serão construídos quatro piscinões, 1,1 quilômetro de canalização do córrego e três pontes, obras com reflexos nos bairros de Vila Caiuba, Vila Inácio, Vila Perus, Recanto dos Humildes e Jardim Adelfiore. Cerca de 146 mil pessoas devem ser beneficiadas, de acordo com a administração municipal. O investimento é de R$ 130 milhões.

Com mais R$ 25 milhões, duas novas galerias, com 300 metros de extensão cada, estão sendo construídas sob a avenida Manoel Bolívar para melhorar a capacidade do sistema de drenagem no Jardim Carombé.

Também estão sendo feitos seis novos reservatórios para contenção de cheias: quatro deles estão na bacia do Ribeirão Perus, um na bacia do Morro do S e um no Córrego Antonico (realização em parceria com o Governo do Estado).

Outros R$ 179 milhões para a canalização do córrego Água dos Brancos e ações no Capão Redondo, Campo Limpo, Vila Andrade e Jardim São Luís devem ajudar 870 mil pessoas. A previsão de conclusão é para maio de 2025. Em Itaquera, mais de 124 mil moradores devem ser atendidos com as obras de contenção do córrego Jacupeval.

Inteligência artificial

Para monitorar os piscinões e as condições climáticas, são empregados sistemas inteligentes como o Urano, em operação desde o verão de 2021. Ele permite a previsão de eventos meteorológicos extremos (como chuvas intensas e ventos fortes) a partir da integração com instrumentos de superfície do Sistema de Alertas a Inundações de SP (Saisp) e do CGE.

No Centro de Controle Operacional, o monitoramento é feito por uma equipe em turnos alternados e ocorre 24 horas por dia, de domingo a domingo. Além de possibilitar o cruzamento de dados para calcular as probabilidades de alagamentos, inundações, queda de árvores e deslizamentos, Urano também centraliza o acompanhamento do armazenamento de água dos piscinões, drenagem e escoamento da água, realizado por sensores nos reservatórios e túneis.

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combate a enchentes

Obras reduziram enchentes, dizem moradores do Jd. Brasil

A casa e ateliê da costureira Vera Lúcia de Oliveira, de 77 anos, enfrentou durante décadas os alagamentos do córrego Paciência protegida apenas por uma comporta de metal que, nas tempestades mais severas, nem sempre impediu a água da chuva de entrar na sala. Ela mora há quase cinco décadas no Jardim Brasil, na zona norte da Capital, e agora tem fortes esperanças no fim dos alagamentos – e que a barreira no portão possa perder a utilidade.

Quando Vera se mudou para o bairro, na década de 1970, o córrego Paciência era um estreito fio d’água sobre o qual moradores conseguiam saltar sem molhar os pés. O bairro cresceu, o asfalto e o concreto cobriram os terrenos e as tubulações passaram a direcionar o esgoto para o córrego, fazendo com que o Paciência se tornasse a cada ano mais caudaloso durante as cheias.

Vera e os vizinhos colecionam histórias de móveis, carros, mercadorias e eletrodomésticos estragados durante a temporada de chuvas. No imóvel de dois andares, que fica bem em frente ao córrego, ela aprendeu a guardar os objetos de valor nos quartos do andar de cima. Mesmo após tantas décadas vivendo na casa, porém, ela ainda tem medo de que a estrutura venha a ceder.

“Quando chovia forte eu ficava em qualquer lugar, menos dentro de casa. A gente não tinha muita confiança (na estrutura)”, conta a costureira.

No último ano, porém, as chuvas mais fortes não causaram grandes alagamentos. O trecho do córrego em frente à casa de Vera passou por uma obra de canalização e drenagem. A poucos quarteirões dali, foi inaugurado um reservatório com capacidade equivalente a 42 piscinas olímpicas, entregue em dezembro do ano passado. Parte do curso d’água passou por limpeza. “Ainda não veio uma chuva tão forte, mas por enquanto não encheu e a gente espera muito que não alague de novo”, diz.

A percepção de que os alagamentos deram trégua a partir deste ano é compartilhada por outros moradores do bairro. Na Rua Bassi, a poucos metros do leito do córrego e do piscinão, era comum que parte do asfalto já ficasse debaixo d’água nos temporais de outubro a dezembro.

“Eu moro aqui desde criança e foi a primeira vez que essa rua não alagou”, diz a comerciante Ana Paula Felipe Duarte, de 34 anos.

As obras do reservatório, que custou R$ 53 milhões, começaram em agosto de 2019 e levaram mais de dois anos para serem concluídas. Quando chove muito, seis bombas hidráulicas ajudam a levar água até o piscinão a uma capacidade de 500 litros por segundo. Parte da canalização do córrego Paciência ainda está em andamento. A previsão é que o canal chegue até a Rodovia Fernão Dias.

 

 

 

 

 

 

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Impacto das chuvas

Parelheiros investe em córrego para reduzir enchentes

Duas obras emergenciais de canalização de córrego estão em andamento para prevenir alagamentos em Parelheiros, na zona sul de São Paulo. Na afluente do Rio Caulim, as intervenções buscam solucionar de uma vez os problemas de enchentes na região.

Junto com as obras emergenciais, a Subprefeitura afirma estar atuando na limpeza manual e mecanizada dos 94 córregos da região. São dois grupos trabalhando, auxiliados por outros seis times de corte de grama, que limpam em torno do espaço, evitando que as chuvas levem esse material para dentro do córrego. Duas equipes de galerias atuam em conjunto com o pessoal de hidrojato, desobstruindo os canais de águas pluviais.

Segundo a Subprefeitura, de janeiro a setembro de 2022, foram realizados mais de 3,6 milhões de m² de corte de mato e grama. Um total de 1.370 bocas de lobo, grelhas e poços de visita passaram por reformas, inclusive com troca de tampas.

Das galerias e ramais, informa o órgão, as equipes trabalharam em mais de 98 mil metros de extensão. Houve poda em 3.236 árvores e mais de 1,9 mil metros de guias foram recuperadas. Os córregos da região foram limpos em 184.260 metros quadrados de extensão, com retirada de 123 mil toneladas de detritos.

CIDADE

A Prefeitura informa que entregou ao menos 91 obras de combate a enchentes desde 2021. Há quatro reservatórios em construção. Outros seis estão na fase de projeto e contratação de obras. Além dos piscinões, a administração tem apostado na construção de jardins de chuva, que ajudam na absorção das chuvas. Em janeiro deste ano, foram registrados 178 pontos de alagamento ao longo do mês, marca de um problema que a atual gestão pública pretende diminuir em 2023.

 

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piscinões

Limpezas retiram 150 mil toneladas de detritos dos piscinões

Com objetivo de minimizar os impactos causados pelas chuvas de verão, a Secretaria Municipal de Subprefeituras (SMSUB) retirou cerca de 150 mil toneladas de detritos dos piscinões da cidade nos primeiros nove meses deste ano.

Segundo a SMSUB, limpezas de córregos e de áreas urbanas, conservação de galerias, além da manutenção e desassoreamento dos reservatórios de água, são serviços realizados ininterruptamente nas 32 subprefeituras ao longo do ano. De janeiro a setembro de 2022, foram 25.417 bocas de lobo, grelhas e poços de visita reformados. Das galerias e ramais foram retirados 1.943 m³ de detritos.

Entre janeiro e setembro, as limpezas de galerias e ramais percorreram uma extensão 15% maior do que no mesmo período de 2021. A quantidade de poços de visita e bocas de lobo cresceu 14%.

As equipes das subprefeituras realizam manutenção, desassoreamento e limpeza dos piscinões preventivamente em períodos de pouca chuva para que estejam aptos a operar em alta demanda. Este ano, a área limpa subiu em 25% em relação a 2021.

MONITORAMENTO

Um sistema de monitoramento nos piscinões centraliza o acompanhamento de chuvas, drenagem, operação e escoamento da água. Uma rede de telemetria e telemonitoramento possibilita acompanhar o nível e vazão da água e o funcionamento das motobombas, por meio de sensores nos piscinões e túneis. O sistema também emite alertas em situações de queda de energia, obstrução e falha mecânica. No caso dos túneis, é possível monitorar até o nível de dióxido de carbono acumulado.

Com as informações, um centro de controle dentro da SMSUB acompanha à distância e consegue viabilizar ações emergenciais. Antes do novo sistema, os piscinões eram operados individualmente pelas subprefeituras, no local e de forma manual. Agora, as bombas controladas remotamente podem ser ligadas e desligadas conforme a necessidade, e na hipótese de queda de energia, geradores são acionados também à distância.

 

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Obras antienchente têm início em Perus

A Prefeitura deu início, na primeira quinzena de outubro, às obras para a drenagem na bacia do Ribeirão Perus. O programa de macrodrenagem para o combate a enchentes no bairro é reivindicado há mais de quatro décadas pelos moradores da região. O investimento é de R$ 130 milhões.

Coordenado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), o projeto prevê a construção de quatro novos reservatórios, com entrega programada para 2024: um na Rua Ernesto Bottoni (Areião), outro na Rua Cleonice Kammer Di Sandro e mais dois no Rodoanel Mario Covas.

As melhorias vão ajudar a combater enchentes nos bairros Vila Caiuba, Vila Inácio, Vila Perus, Recanto dos Humildes e Jardim Adelfiore, beneficiando 146 mil habitantes.

Juntos, esses reservatórios terão capacidade para armazenar até 791 mil metros cúbicos de água, volume que daria para encher 316 piscinas olímpicas. O programa de macrodrenagem contemplará ainda a canalização de 1,1 km do Ribeirão Perus, no trecho da Rua Cleonice Kammer Di Sandro, e o alteamento em até um metro das pontes das ruas Bernardo José Lorena, Crispim do Amaral e da Praça Inácia Dias, que visa garantir o aumento da vazão da água quando chover forte.

As melhorias vão ajudar a combater enchentes nos bairros Vila Caiuba, Vila Inácio, Vila Perus, Recanto dos Humildes e Jardim Adelfiore, beneficiando 146 mil habitantes. Há ainda o impacto na geração de 120 postos de trabalho para a população local – o recrutamento pela empresa que executa a obra conta com o auxílio da Subprefeitura Perus/Anhanguera.

Mônica Santos

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