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A Prefeitura de São Paulo divulgou o calendário de 2025 para as unidades educacionais da Rede Municipal. O ano letivo começa em 5 de fevereiro e vai até 19 de dezembro. O período de recesso escolar no meio do ano acontece de 7 a 18 de julho para os estudantes e para os professores de 7 a 16 de julho.
Durante os recessos, a Secretaria Municipal de Educação também promove o Recreio nas Férias para os bebês e crianças de 0 a 14 anos. A edição de janeiro ocorre de 6 a 24 de janeiro em 130 polos.
A programação contará com atividades de cultura, esporte, lazer e até passeios. Para as crianças de 4 a 14 anos o horário será das 9h às 16h e serão servidas três refeições diárias. Já nas creches polos o atendimento será das 7h às 17h, com cinco refeições. A edição do meio do ano do Recreio nas Férias será de 7 a 18 de julho, com suspensão das atividades em 9 de julho, por conta do feriado.
O Dia da Família na Escola será realizado em toda a Rede Municipal em 2 de agosto nas unidades de Ensino Fundamental e Médio e no dia 9 de agosto nas unidades de Educação Infantil. Também estão previstos outros eventos como a 21ª Semana de Alfabetização MOVA-SP 2025 que acontecerá de 13 a 19 de setembro e o FliSampa (Festival Literário) previsto para o dia 05 a 8 de agosto. Outra data importante será a da Prova SP, de 20 de outubro a 19 de novembro.
Mais de 1 milhão de estudantes da rede municipal de São Paulo voltam às aulas nesta segunda-feira (5) para o início de mais um ano letivo.
As famílias que ainda não adquiriram os itens do uniforme e do material escolar podem fazer as compras nas lojas credenciadas. Os créditos estão disponíveis há dois meses. São mais de 490 pontos físicos em todas as regiões da cidade para aquisição do uniforme, e mais de 519 endereços para compra do material escolar. A maioria dos fornecedores são pequenos comerciantes e empreendedores, gerando emprego e ajudando a economia local.
Assim como no ano passado, o acesso para liberação de ambos os auxílios é feito por meio do aplicativo Kit Escolar DUEPAY, cujo download poderá ser feito em qualquer smartphone. O responsável legal pela criança matriculada na rede, só precisa ter o CPF cadastrado no sistema da escola, que por sua vez, está na base de dados da Secretaria Municipal de Educação.
Todos os estudantes têm direito ao material escolar, inclusive as crianças matriculadas nos CEIs, os créditos são disponibilizados às famílias através do aplicativo DuePay. Cada ciclo trabalha com os itens necessários para serem utilizados durante todo o ano letivo. Entretanto, os valores mudam, de acordo com o ciclo de ensino.
Para ampliar o atendimento a bebês e crianças e manter zerada a fila de espera para creches na cidade de São Paulo, foram firmadas parcerias com cerca de 700 Organizações da Sociedade Civil (OSCs) — assim como ampliadas as vagas nos Centros de Educação Infantil (CEIs) já existentes.
Em 2023 foram criadas mais de 2 mil vagas para atendimento e recebimento de novos matriculados com a inauguração de 13 unidades de Educação Infantil: são 10 Centros de Educação Infantil (CEIs) e três Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs), das 45 que estão programadas para serem entregues até o fim de 2024.
As novas unidades educacionais estão localizadas nas regiões de Butantã, Campo Limpo, Capela do Socorro, Guaianases, São Mateus, Jaçanã/Tremembé e Ipiranga. Atualmente, a rede municipal é composta por 2,5 mil creches e 562 EMEIs e conta com 577.588 estudantes matriculados no Ensino Infantil.
Segundo a Prefeitura, todas as obras executadas atendem a normas de acessibilidade para pessoas com deficiência e são equipadas com sistemas sustentáveis em suas instalações: contam com água de reuso, placas solares para aquecimento da água utilizada nos banheiros e módulos fotovoltaicos para geração de energia.
Mais investimento
A Prefeitura de São Paulo afirma que aumentou em 90% os investimentos em melhorias nas escolas da rede municipal de ensino nos últimos quatro anos.
Em 2020, o valor repassado foi de R$ 297 milhões. Em 2023, o montante foi de R$ 567 milhões. Os recursos são destinados ao Programa de Transferência de Recursos Financeiros (PTRF), por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), que os repassa às unidades escolares.
Os recursos podem ser utilizados para manutenção e pequenos reparos, como pintura, aquisição de materiais e equipamentos para os projetos pedagógicos. A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Dra. Angelina Maffei Vita, por exemplo, na região norte, investiu na instalação de parede de escalada, na construção de um redário e na criação de uma horta pedagógica.
Já no Centro de Educação Infantil (CEI) Vereador José Gomes de Moraes Netto, na zona sul, a verba do PTRF viabilizou uma cozinha experimental, um forno a lenha para preparação de pizzas e melhorias nos espaços externos: foram construídos um deck com chuveiros, casa na árvore, redário, solário e jardim com poltronas para amamentação.
A Prefeitura de São Paulo lançou neste ano um documento com orientações pedagógicas sobre educação antirracista. Estão entre os assuntos abordados a evolução dalei que tornou obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira, interseccionalidade entre raça e gênero e áreas de conhecimento e educação antirracista.
Dança, literatura, podcast e rodas de conversa são exemplos de atividades realizadas nas escolas municipais para conscientizar os estudantes acerca da importância do combate ao racismo dentro e fora da comunidade escolar. Conheça três projetos adotados na capital paulista:
Stop Racismo
As professoras Sueli Tartarelli e Tatiane Marques, da Emef Almirante Tamandaré, na Vila Maria (zona norte), não só observaram que notícias de casos de racismo provocavam nos estudantes dúvidas durante a leitura de revistas e jornais nas aulas, como também se depararam com xingamentos racistas entre os alunos. Partiu daí o projeto “Stop Racismo”.
Com início em outubro deste ano, a proposta incentivou os 64 alunos do 5ª ano, na faixa dos 10 anos de idade, a fazerem pesquisas sobre termos como racismo, discriminação e injúria racial. Também foram organizadas rodas de conversa para debater esse vocabulário e exibir vídeos voltados ao reconhecimento de práticas racistas no cotidiano.
Os estudantes ainda confeccionaram um painel sobre beleza negra com ilustrações de personagens históricos como Nelson Mandela e frases de efeito. Também produziram um podcast a partir da coleta de informações na fase de estudos temáticos para difundir o debate por toda a escola.
Escrita Criativa
“Em uma aldeia em Madagascar, vivia um menino chamado Zurique, que fazia parte do grupo Sakalava. Ele gostava de brincar na rua com as outras crianças, e a brincadeira preferida era a “raboka”, muito popular naquela ilha.” Assim começa um dos contos da Antologia de Histórias Inventadas Africanas e Indígenas, escrito e ilustrado por 22 alunos do 4ª ano da Emef Professor Enzo Antônio Silvestrin, no Jaraguá (zona norte).
O livro é resultado do projeto “Escrita Criativa”, coordenado pela professora Susete Mendes. Durante o primeiro semestre de 2023, os alunos conheceram contos e lendas africanos e indígenas para desenvolverem os textos.
Além de estratégia para fortalecimento do processo de alfabetização, a tarefa incluiu o debate sobre o respeito às diferentes culturas e o combate à discriminação para desconstrução de estereótipos das identidades negras e indígenas, conforme ementa da ação.
“A leitura literária não pode estar na escola apenas como aprendizagem técnica. Acredito que ela contribui para leitura do mundo, construção de identidades e a relação com o outro”, afirma Susete.
Letramento racial: afeto e resistência
Desde 2022, a Emef Professor Antônio Prudente, na Brasilândia (zona norte), desenvolve o projeto “Pretos no topo: letramento racial, afeto e resistência”. A partir de recursos artísticos, como a dança, a música e os jogos, a unidade de ensino trabalha a diversidade étnico-racial com os alunos do 1ª ao 9ª ano.
O resultado dos trabalhos é exibido no Novembro Negro – evento de exposição artística que envolve a comunidade escolar.
Em 2023, a iniciativa apresentou músicas africanas para os estudantes do 1ª ao 3ª anos. Já no 4ª e o 5ª anos houve a produção de fanzines e de de mini livros sobre a valorização da estética negra. Do 6ª ao 9ª anos, as atividades pautaram identidades a partir de ensaios fotográficos e a gravação de um curta-metragem.
Segundo a professora Elaine Regina Chagas, o intuito do projeto é valorizar as identidades negras para evitar xingamentos e comentários racistas na escola. “Eu acredito que essa geração de crianças é mais empoderada. Vai sofrer menos do que nós, pois terá argumentos para se defender das situações adversas”, diz.
Os investimentos da Prefeitura na área de educação chegam a R$ 2,9 bilhões na atual gestão. Esse valor subsidia cerca de 1.200 obras, incluindo a construção de 45 novas unidades escolares até 2024, entre Centros de Educação Infantil (CEIs), Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) e Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs).
Dez novas escolas já foram concluídas e quatro entregues recentemente: o CEI Lygia Fagundes Telles e o CEI Cleonice Serôa da Motta Berardinelli, ambos na zona sul; o CEI Dom Cláudio Hummes, na zona oeste; e o CEI Milton Gonçalves, na zona leste. Juntas, têm capacidade para atender a mais de 700 alunos de 0 a 3 anos.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, as unidades estão equipadas com sistemas sustentáveis, como placas solares que aquecem a água utilizada nos banheiros e módulos fotovoltaicos para geração de energia, além de adotarem água de reuso.
As creches também atendem às normas de acessibilidade universal, com rampas de acesso, elevador, piso tátil, corrimãos, sinalização em braile, sanitários e playground acessíveis.
Atualmente, há mais de 300 mil crianças de até três anos matriculadas nos CEIs municipais. A previsão da Prefeitura é chegar ao final de 2023 com a construção de 29 novas escolas finalizadas pela Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) e pela SPObras, sendo 24 CEIs, quatro MEIs e uma EMEF.
Os CEIs são destinados às crianças com idade de zero a 3 anos e 11 meses, enquanto as EMEIs atendem crianças de 4 a 5 anos e 11 meses – ambas da educação infantil, que vai do nascimento aos 6 anos. Já as EMEFs oferecem o ensino fundamental, organizado em três ciclos de aprendizagem: alfabetização (1º ao 3º ano), interdisciplinar (4º ao 6º ano) e autoral (7º ao 9º ano).
Outras iniciativas
O investimento na educação também abrange reformas de 56 Centros Educacionais Unificados (CEUs), que não haviam recebido intervenções desde a construção; implantação de novos equipamentos de lazer e de cultura, entre eles dois planetários, dois teatros e seis pistas de skate em CEUs; reconstrução de muros de arrimo; e cobertura de quadras poliesportivas.
Os recursos contemplam reformas e manutenções de centenas de unidades escolares, de acordo com a administração municipal. Entre as intervenções estão serviços de conservação dos telhados e lajes, revisão dos sistemas elétricos e hidráulicos, reforma de pisos, azulejos, forro e revestimentos, revisão das canaletas de águas pluviais, conserto das calçadas, adequação do paisagismo, reforma dos alambrados, bem como pintura das áreas internas e externas.
Novas unidades escolares previstas para 2023
Zona leste
CEI Anexo do CEU Jambeiro Avenida José Pinheiro Borges (Itaquera)
EMEI Sonata ao Luar Rua Sonata ao Luar (Cidade Tiradentes)
CEI Itapipinas Rua Itapipinas x rua Nicolau Jacinto (Ermelino Matarazzo)
CEI Vila Ema Rua Posto dos Gaúchos (Vila Prudente)
CEI Londres Rua Londres (Penha)
Zona sul
CEI Seringal Rua Seringal do Rio Verde (M’Boi Mirim)
CEI Domingos Sequeira Rua Domingos Sequeira x rua Jorge (Campo Limpo)
CEI Bastos Tigre Rua Bastos Tigre (Cidade Ademar)
CEI Genaro Nápoli Rua Genaro Nápoli (Capela do Socorro)
EMEI Domingos Rinaldelli Rua Domingos Rinaldelli (Capela do Socorro)
EMEI Abiquaras Rua dos Abiquaras (Cidade Ademar)
EMEF Pastoral Rua João Mayer x rua Pastoral (Capela do Socorro)
CEI José Manuel Camisa Nova Rua José Manoel Camisa Nova (M’Boi Mirim)
A Prefeitura de São Paulo lançou nesta quarta-feira (19) o “Botão de Alerta”, aplicativo já está disponível em 8 mil escolas da rede pública e particular da Capital que prevê atendimento imediato em situações de emergência e perigo. O acesso ao botão será restrito aos profissionais das unidades de ensino.
O aplicativo, que está disponível a partir desta quinta (20), é composto por um botão chamado “AlertaSP”, que após a realização de cadastro, poderá ser acionado para ocorrências de emergência e violência nas instituições de ensino. Em uma segunda etapa, a administração municipal afirma que também irá disponibilizar um botão físico, que começará a ser distribuído em 15 dias.
O APP será disponibilizado para a equipe gestora da escola. Inicialmente, o acionamento pelas unidades de ensino poderá ser realizado por 10 mil profissionais já cadastrados previamente. Na administração direta, foram cadastrados diretores de escolas, assistentes de direção e coordenadores pedagógicos. Na rede indireta, apenas os diretores e coordenadores poderão solicitar o chamado neste primeiro momento.
Funcionamento
A solicitação do “Botão AlertaSP” deve ser realizada após um cadastro inicial inserido no APP, seja por um login já existente no ou por novo cadastro com o preenchimento de dados pessoais. O profissional da instituição, previamente cadastrado por indicação da SME, poderá acionar o botão sem demora.
Para utilizar o botão, basta solicitar o alerta. Aparecerá uma tela apenas com as escolas cadastradas no CPF do login. É necessário selecionar a escola na lista e confirmar o alerta.
A partir do momento em que o botão for clicado pelo educador, será iniciado um processo automático no sistema chamado Sistema Integrado de Gestão do Relacionamento com o Cidadão (SIGRC), responsável por identificar e tratar o motivo pelo qual o botão foi acionado.
Dessa forma, a solicitação será encaminhada instantaneamente para equipe da GCM responsável por lidar com esses alertas, conhecida como CETEL, na qual receberá uma notificação e um e-mail sobre a situação para tomar as medidas necessárias, como enviar carros de segurança, chamar a Polícia Militar ou solicitar a ajuda de equipes médicas, como o SAMU, se necessário.
O “Alerta SP” funciona tanto em dispositivos Android quanto iOS. A previsão é de que até o final de abril o APP esteja disponível também para todos os professores da rede municipal direta e até o final de maio para todos os professores da rede indireta.
Segundo a Prefeitura, a ferramenta utiliza protocolos e tecnologias de segurança modernas, garantindo mais um ato de proteção a professores e alunos. Para isso, ressalta a gestão municipal, é essencial que os usuários sigam as boas práticas, como criar senhas fortes, não compartilhar as informações de acesso com outras pessoas e manter o aplicativo e o sistema operacional sempre atualizados.
Em um segundo momento, o App irá disponibilizar o protocolo Alerta SP de atuação dos gestores no ato da emergência.