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habitação

novo residencial na Zona Leste Pode Entrar

Famílias recebem moradias em novo empreendimento na Zona Leste

Cem famílias receberam no último dia 5 de abril as chaves de suas novas moradias no Residencial Santa Bárbara, localizado na Rua Arcangelo Paoli, no bairro de Artur Alvim, Zona Leste da capital paulista. O empreendimento foi viabilizado por meio do Programa Pode Entrar Entidades, modalidade do Programa Pode Entrar, e contou com investimento de R$ 20 milhões da Prefeitura de São Paulo.

O condomínio é composto por dois blocos com nove andares, além do térreo, e reúne cem unidades com áreas privativas entre 48 m² e 49 m². Cada apartamento possui dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Os edifícios contam com dois elevadores por torre, e parte das unidades térreas foi destinada a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Entre os itens de infraestrutura, o residencial oferece salão de festas, quadra poliesportiva e playground, com objetivo de promover lazer e convivência entre os moradores.

Durante a cerimônia de entrega, a administração municipal informou que atualmente há cerca de 45 mil unidades habitacionais em construção na cidade, sendo mais de 9 mil apenas na Zona Leste.

O Programa Pode Entrar

O Pode Entrar é um programa habitacional lançado no município de São Paulo com recursos próprios da administração municipal. A iniciativa abrange diferentes modalidades para ampliar o acesso à moradia e reduzir o déficit habitacional. São elas:

  • Aquisições: prevê a compra, pela Prefeitura, de imóveis da iniciativa privada, permitindo maior rapidez na entrega das unidades. Atualmente, 21.459 estão em construção nessa modalidade.

  • Empresas/Entidades: o poder público assume os custos, enquanto entidades ou empresas ficam responsáveis pela execução e indicação das famílias. O Residencial Santa Bárbara foi viabilizado nesse formato, por meio da Associação Pastoral da Moradia.

  • Melhorias: prevê reformas e requalificação de imóveis em áreas vulneráveis. Há, no momento, 1.100 unidades contratadas.

  • Parcerias Público-Privadas (PPPs): permitem a construção de empreendimentos habitacionais, requalificação de imóveis e aquisição de moradias por meio de parcerias com a iniciativa privada. Estão contratadas 22.474 unidades, das quais 5.101 estão em construção. Já foram entregues 401 moradias.

  • Carta de Crédito: possibilita que famílias de baixa renda adquiram imóveis já prontos. Desde 2022, 1.202 mulheres vítimas de violência doméstica foram convocadas para essa modalidade. Destas, 217 assinaram contrato de aquisição do imóvel.

Além de ampliar a oferta habitacional, o programa também busca promover o desenvolvimento urbano e a integração entre moradia, emprego e serviços, priorizando a localização dos empreendimentos próximos a corredores de transporte público.

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edifíco Prests Maia

Prefeitura entrega 287 moradias no edifício Prestes Maia

A Prefeitura de São Paulo entregou no último dia 7 as chaves de 287 unidades habitacionais do Residencial Prestes Maia, na região central. O prédio, que já foi a maior ocupação vertical do país, passou por retrofit com investimento municipal de R$ 76 milhões. A obra foi viabilizada pela modalidade Entidades do programa Pode Entrar, em que a Prefeitura financia o projeto e uma entidade se responsabiliza pelo licenciamento e execução.

O Residencial Prestes Maia é o primeiro retrofit habitacional de São Paulo. O edifício, construído nos anos 1950 para abrigar uma indústria têxtil, foi desapropriado em 2018. O processo de requalificação teve início em 2022. O prédio tem duas torres: uma com 63 unidades e outra com 224. As moradias têm entre 29 m² e 55 m², com opções de kitnets e apartamentos de um e dois dormitórios. O conjunto conta com áreas de lazer ao ar livre e salão de festas.

As unidades foram destinadas a famílias que já ocupavam o imóvel e participaram do projeto por meio da Associação de Auxílio Mútuo da Região Leste. Desde 2010, cerca de mil pessoas viviam no local.

O Pode Entrar é um programa habitacional da Prefeitura com cinco modalidades: Aquisição, Entidades/Empresas, Melhorias, Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Carta de Crédito. O modelo Entidades responde por 4.584 das 6.620 moradias atualmente em construção.

Na modalidade Aquisição, a Prefeitura compra unidades habitacionais prontas da iniciativa privada. Há 21.459 unidades em obras. As modalidades Empresas e Entidades buscam viabilizar projetos que estavam parados por falta de recursos federais, como os selecionados em um chamamento da COHAB-SP em 2015.

As PPPs somam 22.474 unidades contratadas, das quais 5.101 em construção, segundo a Prefeitura. Já foram entregues 401 moradias. Os projetos são executados pela iniciativa privada, com investimentos superiores a R$ 4 bilhões.

A modalidade Melhorias prevê a reforma de imóveis existentes em áreas de alta vulnerabilidade. Atualmente, 1.100 unidades estão contratadas.

Por fim, a Carta de Crédito permite a aquisição de imóveis prontos e ociosos. Desde 2022, 1.202 mulheres em situação de violência foram convocadas para receber o benefício. Destas, 748 foram habilitadas, com 356 certificados emitidos e 217 contratos assinados.

Além do Prestes Maia, outros projetos de retrofit estão em andamento. Um prédio na Praça da Bandeira teve as obras iniciadas no início do ano. Outros dois imóveis aguardam licenciamento: um será viabilizado por PPP e outro pela modalidade Entidades.

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habitação popular

Ex-moradores de áreas de risco recebem apartamentos

Noventa e seis famílias que viviam de aluguel social após serem retiradas de áreas de risco receberam neste sábado (21) as chaves dos seus apartamentos. Construído pela Prefeitura de São Paulo com investimento de R$ 9,8 milhões dentro do Programa Mananciais, o edifício Paraíba faz parte do Conjunto Habitacional Vila Nordestina, no extremo sul da capital.

Pelo Programa Mananciais, a Prefeitura afirma que já investiu R$ 3,53 bilhões em obras de urbanização e de construção de unidades habitacionais no período de 2021 a 2024. A torre Paraíba é um dos edifícios que compõem o Conjunto Habitacional Vila Nordestina, que contará com outros quatro blocos.

O Edifício Paraíba tem 12 pavimentos e, assim como as demais torres que estão em construção, conta com elevador, unidades com acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, área aproximada de 50 metros quadrados e dois dormitórios.

O projeto do Conjunto Habitacional Vila Nordestina contempla cinco blocos de moradias: Paraíba, entregue às famílias neste sábado, e os edifícios Pernambuco, com 60 unidades; Alagoas, com 48; Ceará e Bahia com 96 unidades cada.

Os prédios Pernambuco e Alagoas serão compostos de térreo mais cinco pavimentos e os edifícios Ceará e Bahia serão formados de térreo mais 12 pavimentos. O residencial terá uma biblioteca para os moradores, que será chamada Piauí e ficará instalada no térreo do edifício Alagoas. Também serão instalados nas áreas condominiais equipamentos de ginástica e lazer infantil, salão de festas e espaços de convivência internos.

Foto: Gildson de Souza/Divulgação/Prefeitura de SP

O Vila Nordestina está sendo construído em um terreno de zoneamento ZEIS-4, que são áreas demarcadas em terrenos e glebas ociosas, não utilizadas ou subutilizadas, destinadas à produção de novas unidades habitacionais para famílias que vivem em áreas de risco ou de preservação permanente, localizadas em zonas de proteção e recuperação ambiental.

Morar no edifício Paraíba é sinônimo de realização de um sonho para Joseane Neri Pereira, 38, banhista de pet shop. “É muita felicidade saber que pessoas de baixa renda também podem ter moradia digna. Meu presente de Papai Noel chegou antes do Natal. Muita gente não acredita, mas é preciso acreditar”, afirmou.

Programa Mananciais

O Programa Mananciais começou nos anos 1990, por meio do então chamado Programa Guarapiranga, com ações de urbanização e regularização fundiária de assentamentos precários (favelas e loteamentos irregulares), especificamente na região da bacia hidrográfica Guarapiranga.

Atualmente, tem como campo de atuação tanto a região da bacia hidrográfica Guarapiranga, quanto a bacia Billings, ambas localizadas na zona sul. Envolve ações de urbanização de assentamentos precários; regularização fundiária; atendimento habitacional (provisório e definitivo) de famílias reassentadas de áreas de risco ou de áreas em obras e implantação de parques e áreas de lazer, bem como equipamentos públicos.

Segundo a Prefeitura, o Programa Mananciais também tem por objetivo contribuir para a despoluição das represas Billings e Guarapiranga e para a proteção ambiental das áreas de influência dessas bacias hidrográficas. Ao longo da gestão 2017-2020, informa a administração municipal, foram beneficiadas 8,8 mil famílias com as obras de urbanização. Dentro da gestão 2021-2024, considerando o balanço do primeiro semestre de 2024, já foram beneficiadas 22,6 mil famílias.

Na atual fase do programa (2021-2024), estão em andamento 32 obras de urbanização e dez foram concluídas. Também foram entregues 1.520 unidades habitacionais e estão em andamento por volta de 8 mil novas unidades. A totalidade dos investimentos realizados em obras de urbanização e de construção de unidades habitacionais no período de 2021 a 2024 chega a R$ 3,53 bilhões, de acordo com a Prefeitura.

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moradia popular - GeoSampa

Portal GeoSampa passa a mapear moradias populares

A partir de agora, é possível consultar consultar onde estão e quantas são as unidades de moradia popular licenciadas pela Prefeitura, com o lançamento de uma nova camada no Portal GeoSampa dedicada às unidades de Habitação de Interesse Social (HIS) e de Habitação de Mercado Popular (HMP) licenciadas na cidade.

A iniciativa dá acesso a informações sobre as edificações, como: endereço, quantidade e tipos de unidades licenciadas, datas de atuação e deferimento dos processos e área a construir.

As moradias de HIS e HMP são destinadas a famílias de baixa renda. No portal é possível identificar o Alvará de Execução emitido para empreendimentos destinados à HIS 1 (famílias com renda até 3 salários) e HIS 2 (famílias com renda até 6 salários), além de HMP (famílias com renda até dez salários).

O Alvará de Execução é o documento que autoriza o início das obras, garantindo a regularidade dos processos de construção ou reforma dos empreendimentos. Após a obra, o interessado deve solicitar o Certificado de Conclusão ou Habite-se.

A Revisão Intermediária do Plano Diretor Estratégico (Lei 17.975/2023) atualizou as faixas de renda das famílias contempladas por essas unidades e estabeleceu novos critérios para o controle e a destinação unidades.

Na nova camada, é possível acessar processos de licenciamento de moradias populares aprovados pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) desde agosto de 2019.

Como consultar e baixar informações:

Para consulta consulta na própria tela do mapa digital, acesse o Portal GeoSampa e no lado direito clique em “Licenciamento > HIS e HMP – Alvará de Execução”. Para informações sobre alguma edficação específica, clique no botão “i” e em seguida no círculo que acompanha o ícone que aparece no mapa.

As informações também podem ser baixadas. Para isso, clique em “Download de Arquivos”, escolha o tema “Licenciamento” e depois a camada “HIS_HMP_Habitacao_Popular”. Por fim, é só clicar no arquivo de interesse.

Portal GeoSampa

O Portal GeoSampa disponibiliza informações sobre mais de 500 camadas relevantes à cidade, como zoneamento, rede de transporte público, patrimônio histórico, escolas e parques. Nele, é possível localizar bibliotecas, museus e teatros, assim como escolas públicas, equipamentos de saúde, hospitais e UBS (Unidade Básica de Saúde), terminais de ônibus e parques. Trata-se de uma ferramenta onde também é possível verificar a área do rodízio municipal, locais de risco geológico e fotos aéreas antigas e atuais.

Todos esses dados estão disponíveis para download e seu conteúdo pode ser livremente acessado, utilizado e compartilhado para qualquer finalidade, basta que o usuário cite sua fonte.

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Nova Vila Reencontro tem moradia exclusiva para pessoa com deficiência

Foi inaugurada nesta sexta-feira (14 ) pela Prefeitura de São Paulo a sétima Vila Reencontro da cidade e a primeira com moradias temporárias para acolher Pessoas com Deficiência (PCDs), modelo previsto para as próximas unidades. A nova vila, no Canindé (centro), poderá receber até 192 pessoas e o programa, no total, chega a 1.960 vagas de acolhimento.

Na Vila Reencontro Canindé, do total de 48 residências, 46 seguem o padrão das outras seis já existentes, com 18m². A novidade é a implementação de dois módulos voltados a PCDs, com o dobro do tamanho, com 36m², e rampas para acesso desses moradores.

Moradia para PCD tem 36 m² – Foto: Edson Lopes Jr./Prefeitura SP

Além das moradias, há área para lazer e convivência, como quadra poliesportiva, playground, horta comunitária, refeitório, lavanderia e salas de atendimento social.

As famílias acolhidas têm perfis variados: casais com filhos, famílias monoparentais e outras composições familiares. São priorizadas, ainda, famílias com crianças de 0 a seis anos e mulheres com históricos de violência doméstica.

Histórico

A primeira Vila Reencontro inaugurada pela Prefeitura foi a Cruzeiro do Sul (zona norte), em dezembro de 2022 e com 40 moradias provisórias para até 160 pessoas. Em fevereiro de 2023, veio a Vila Reencontro Anhangabaú, na Ladeira da Memória, no Centro, com capacidade para 160 pessoas.

A Vila Reencontro Pari, terceira unidade, foi construída em um espaço total de 8.800 m², com 100 casas modulares para até 400 acolhidos. Dois meses depois abriu a Vila Reencontro Santo Amaro, a primeira da zona sul, oferecendo 68 módulos para acolhimento de mais de 270 pessoas.

Primeira a ser entregue neste ano, a Vila Reencontro Guaianases 1 levou o projeto à zona leste, com 64 casas modulares, para acolhimento de até 256 pessoas. Em maio, foi entregue a maior Vila Reencontro até aqui: a unidade Jabaquara 1, com 12.700 m² e 114 unidades na primeira fase. Outras 16 unidades serão entregues na segunda, somando 520 vagas.

Gestão

A administração do serviço está a cargo do Movimento Estadual da População em Situação de Rua de São Paulo (MEPSRSP), com repasse mensal de R$ 387,8 mil. Além da cessão do terreno à Smads, a Prefeitura investiu mais de R$ 3,3 milhões na instalação do equipamento.

Programa

O projeto tem três eixos de atuação: conexão, cuidado e oportunidade. O primeiro estimula a recriação de vínculos preexistentes e o fortalecimento da rede de apoio. O primeiro elemento de conexão entre o poder público e o indivíduo em situação de rua é a abordagem social.

No segundo eixo são oferecidas moradias subsidiadas para aqueles que não possuem renda suficiente nas seguintes modalidades: locação social, que é o aluguel subsidiado conforme renda; a renda mínima ou o auxílio pecuniário para pessoas sem problemas de drogadição; moradia transitória ou as unidades com alta rotatividade para que se busque rápido resgate da autonomia.

Dentro desse eixo, está prevista a entrega de módulos equipados com cozinha, banheiro, armário e mobiliário de acordo com a configuração familiar para pessoas em situação de vulnerabilidade social. O foco é a conquista da autonomia por parte dos atendidos, por meio da reinserção no mercado de trabalho e da reconstrução dos vínculos sociais e familiares.

Cada família pode permanecer entre 12 e 24 meses nas moradias, período que pode ser estendido de acordo com o acompanhamento da família pela equipe técnica. Além disso, elas devem participar de capacitações profissionais e outros atendimentos sociais com o objetivo de alcançar a independência.

Os critérios de elegibilidade são as informações do CadÚnico; as famílias em que as mulheres são as responsáveis; núcleos familiares que possuam crianças e adolescentes em sua composição e que estejam em situação de rua por um período mais recente (de 6 a 36 meses).

E por fim, o eixo oportunidade, consiste na intermediação de mão de obra e emprego, via capacitação profissional, da alocação em contratos públicos, da busca ativa por vagas e do estímulo à contratação no setor privado.

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SP recupera manancial e constrói habitações populares na região da Billings

Com um investimento de R$ 1 bilhão, a Prefeitura está avançando nas obras do maior projeto de habitação popular que está em construção no município de São Paulo.

O Conjunto Habitacional Cocaia, na região da Represa Billings, na zona sul, terá 2.711 apartamentos e integra as ações do Programa Mananciais da Secretaria Municipal da Habitação. A previsão da administração municipal é de entregar 1.238 unidades ainda em 2024.

O Conjunto Cocaia está sendo erguido em uma área de 303.739,94 m², que era ocupada por habitações irregulares e foi recuperada por meio do Programa Mananciais. O empreendimento é construído em um terreno com zoneamento ZEIS-4, que são áreas destinadas à produção habitacional de interesse social em áreas de recuperação de mananciais.

Parceria

Construído em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo – CDHU, o conjunto receberá um repasse de R$ 150 milhões do Governo do Estado para as obras.

As unidades habitacionais terão entre 41 e 42 metros quadrados de área e 2 dormitórios. Os condomínios contarão com áreas de convivência, de lazer infantil e de esporte.

O projeto prevê também a destinação de áreas institucionais para implantação de equipamentos públicos, entre eles um CEU – Centro Educacional Unificado, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Haverá ainda uma Unidade Básica de Saúde e dois Centros Educacionais Infantis no térreo de algumas edificações habitacionais.

 

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Capital ganha mais de 6 mil moradias populares desde 2021

A cidade de São Paulo ganhou mais de 6,4 mil moradias populares desde 2021. Segundo a Prefeitura, foram 3.282 em 2021, 2.697 em 2022 e 434 este ano. Outras 15,3 mil unidades habitacionais estão em obras, informa a administração municipal.

Pelo programa “Pode Entrar” está sendo viabilizada a compra de 45 mil unidades da iniciativa privada, com investimento de R$ 8 bilhões. Na modalidade “Entidades/ Mercado”, na qual a Prefeitura é responsável pelos investimentos e as entidades pelo licenciamento e execução do projeto, devem ser contratadas 20 mil unidades, sendo que 4 mil já estão em construção.   

De acordo com a Prefeitura, a política habitacional do município é composta por diferentes programas que articulam modalidades de atendimento provisório e definitivo, além de intervenções de urbanização, adequação e regularização fundiária de assentamentos precários.

Desde 2021, mais de 30 mil famílias de todas as regiões da cidade foram beneficiadas com obras de urbanização nas favelas, cujo investimento foi de R$ 1,47 bilhão, informou a Prefeitura. Nesse mesmo período, mais de 38 mil se beneficiaram com procedimentos de regularização fundiária, que devem alcançar 99.631 agrupamentos familiares até o final do ano.  

Licenciamento 

Segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), foram emitidos, de janeiro de 2021 a junho de 2023, 339.817 alvarás para construção de unidades de Habitação de Interesse Social (HIS) e Habitação de Mercado Popular (HMP). Com isso, a Prefeitura atingiu a meta de licenciar até o final do próximo ano 300 mil moradias populares.  

Cerca de 78% desse total de moradias licenciadas são classificadas como Habitação de Interesse Social (HIS), ou seja, destinadas a famílias com renda mensal de 0 a 6 salários mínimos. No primeiro semestre deste ano, foram 44.964 moradias licenciadas para HIS. No mesmo período de 2021 e 2022, foram, respectivamente, 42.063 e 30.886. 

 

 

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Vila Reencontro

Da rua à universidade após a Vila Reencontro

Uma história de superação e resiliência tomou forma na Vila Reencontro Cruzeiro do Sul, na zona norte de São Paulo. Foi lá que Jenneferly Silva, de 39 anos, encontrou um novo caminho. Ex-moradora em situação de rua e uma das primeiras residentes do local, recebeu em 24 de dezembro de 2022 as chaves da moradia número 14: seu lar temporário e o início de uma jornada transformadora.

“Estou há oito anos em situação de vulnerabilidade. Passei por vários abrigos e no Natal passado ganhei um presentão. Fui convidada a morar na Vila Reencontro, onde recebi o meu módulo 14, número que vou levar para sempre na minha vida. Nunca houve um projeto tão inovador, tão humano, tão digno. Isso aqui é dignidade pura,. Não é a minha casa, mas é o começo de uma nova vida”, disse à reportagem do Expresso São Paulo.

A Vila Reencontro é inspirada no modelo internacional “Housing First”. Busca tirar as pessoas das ruas, proporcionando-lhes moradia transitória e oportunidade de reinserção social. Jenneferly encontrou mais do que um teto, pois lá viu suas perspectivas serem ampliadas, após se livrar de um relacionamento abusivo.

“Quando estamos em situação de vulnerabilidade, ficamos tempo demais em abrigos. Quando conheci a Vila, vi que ia ter uma geladeira, um fogãozinho, meu banheiro! Nossa, fiquei feliz ao extremo.”

Mãe de dois filhos, um de 1 ano e 8 meses e uma menina de 7 anos, Jenneferly contou que houve uma mudança significativa na rotina familiar. Antes, ao sair com eles, precisava voltar para um abrigo.

“Hoje em dia, quando saímos para algum lugar, falamos que vamos voltar para casa, para a nossa casa. E isso significa demais.”

Além de obter moradia, Jenneferly encontrou espaço para o desenvolvimento pessoal e profissional. Na Vila, teve a chance de retomar sua educação e conquistou um emprego formal. Finalizou o ensino médio via Enceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos), alcançando uma nota expressiva na redação.

“Até o ano passado só tinha a sétima série. Fiz a prova do Enceja, passei, concluí o ensino médio e tirei 7,8 na redação. Estava havia mais de 15 anos tentando entrar na escola. Levava meus filhos comigo para estudar à noite. Agora, na segunda semana de agosto, vou começar minha faculdade de Serviço Social”, conta orgulhosa.

A escolha pelo curso tem como objetivo ajudar outros em situação semelhante à que ela enfrentou. “A Vila é um marco na minha vida. Espero que um dia eu possa voltar aqui para ajudar outras pessoas, como eles me ajudaram.”

A busca por emprego também era um desafio antes, pois a ausência de um endereço fixo dificultava a contratação. Mas ao ver uma vaga anunciada no mural da Vila Reencontro, conseguiu o trabalho que desejava.

Há mais de dois meses atua como agente de saúde no projeto Consultório na Rua em função que envolve atender pessoas que ainda estão em situação de rua.

“Todo dia acordo muito feliz para trabalhar, pois amo o que faço. Atendemos homens em situação de vulnerabilidade e eu entendo porque sou como eles também.”

Sobre a Vila Reencontro

A Vila Reencontro faz parte do Programa Reencontro, da Prefeitura de São Paulo, baseado em três eixos de atuação: conexão, cuidado e oportunidade. São realizadas ações voltadas à capacitação, inclusão produtiva e integração familiar e comunitária nas vilas.

Vila reencontro

Unidade Vila Cruzeiro, inaugurada em dezembro – Crédito: L. Santana/Estadão Expresso São Paulo

 

Hoje, já são duas unidades em funcionamento: a pioneira Vila Reencontro Cruzeiro do Sul, que fica no Canindé, e a unidade Anhangabaú, na Ladeira da Memória, no centro. Juntas, abrigam 226 pessoas. Ainda este ano, estão previstas as entregas de mais duas vilas, a Vila Reencontro “Pari”, também no Centro, e a Vila Reencontro “Santo Amaro”, na zona sul.

Todas oferecem casas modulares com 18m² de área, compostas por um banheiro privativo, ventilador de teto, uma mini cozinha equipada com fogão de duas bocas, geladeira e pia, além de um quarto mobiliado com cama, beliche ou berço, de acordo com a necessidade da família, e um guarda-roupa.

Além das unidades habitacionais, os espaços possuem áreas comuns, como cozinha equipada, refeitório, lavanderia, playground, banheiros, sala para atendimentos sociais, depósito para alimentos, bicicletário, estacionamento para carroças e até mesmo uma horta. Diariamente, são servidas quatro refeições completas: café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.

Para ingressar na Vila Reencontro, é necessário atender a alguns critérios. É dada prioridade para famílias com crianças e mulheres em situação de vulnerabilidade. É necessário ter passado por algum serviço da Assistência Social, como um centro de acolhida, ou ter sido atendido por uma equipe do Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas).

 

Mylena Lira

 

 

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Obras garantem habitação a 3 mil famílias na Favela Guaicuri

As obras do Residencial Girassol, primeiro condomínio habitacional da Favela Guaicuri, estão concluídas. O empreendimento conta com 32 apartamentos e o futuro Centro Educacional Infantil (CEI), que atenderá 90 crianças. A escola será entregue à Secretaria Municipal de Educação para a instalação de mobiliário e estruturas necessárias. Em setembro, mais dois condomínios com 38 apartamentos serão entregues.

O projeto completo do empreendimento habitacional Guaicuri prevê a construção de 1.090 unidades habitacionais em 22 condomínios. Atualmente, 11 condomínios estão em obras, totalizando 407 unidades habitacionais, sob responsabilidade da subprefeitura de Cidade Ademar.

Os condomínios terão unidades de dois dormitórios, com áreas entre 47 e 49 metros quadrados. Haverá salão de festas e áreas de convivência internas e externas. Todos os condomínios contarão com bicicletários e vagas para motos.

Além do CEI, alguns conjuntos habitacionais serão equipados com unidades comerciais e/ou equipamentos públicos integrados, como Unidades Básicas de Saúde (UBS) e espaços compartilhados de trabalho (Teia).

Urbanização

Localizado em terreno com zoneamento ZEIS-1, o empreendimento está integrado a um projeto de urbanização do bairro. Simultaneamente à construção dos condomínios, estão sendo realizadas obras de infraestrutura, a exemplo de canalização do córrego, construção de vias, vielas, escadarias, calçadas, arborização e medidas de segurança viária.

A margem esquerda do córrego Guaicuri está sendo requalificada, com campos/espaços esportivos, áreas de lazer infantil, equipamentos de ginástica e acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Até o momento, foram investidos R$ 7,4 milhões no primeiro condomínio e nas obras de urbanização. Somente no Centro Educacional Infantil, foram investidos R$ 2 milhões.

 

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unidade da Cohab

Cohab instala posto de atendimento em Pirituba

Os moradores da região de Pirituba, na zona norte de São Paulo, têm à disposição desde o início deste mês um posto de serviços da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab).

O posto vai funcionar às terças e quintas-feiras, das 8h às 17h, na rua Dr. Carlos da Cunha Matos, 67, Chácara Inglesa, dentro da Subprefeitura Pirituba/Jaraguá. Não é necessário realizar agendamento prévio para ser atendido.

Os interessados também podem entrar em contato pelo telefone (11) 3973-2538 ou via e-mail pirituba@smsub.prefeitura.sp.gov.br para esclarecimentos. Essa é a décima unidade descentralizada da Cohab para facilitar o acesso aos serviços à população.

Agora, a zona norte conta com dois postos de atendimento da companhia. O outro fica na Subprefeitura do Jaçanã/Tremembé, na avenida Luis Stamatis, 300, e funciona de segunda a sexta-feira, também das 8h às 17h. O telefone é o 3218-4715 (ramal 4715) e o e-mail, roseli.reis@cohab.sp.gov.br.

 

Serviços online

Além de atender nas unidades, a Cohab presta diversos serviços pelo site, entre eles:

  • Mudar prazo do contrato;
  • Antecipar pagamento com uso do FGTS;
  • Reduzir valor da prestação;
  • Quitar financiamento com uso do FGTS;
  • Alterar endereço para correspondência;
  • Atualizar dados pessoais;
  • Corrigir valor da prestação;
  • Devolução de valor pago em duplicidade;
  • Renegociar dívida;
  • 2ª via da prestação;
  • Termo de quitação;
  • Declaração de isenção de ITBI
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