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Teatro é ferramenta para tratar dependentes químicos

Teatro é ferramenta para tratar dependentes químicos em SP

Controle emocional. Mais do que isso: responsabilidade emocional. Essa é a mensagem da peça “Emoções”, protagonizada por dependentes químicos em tratamento no Serviço de Cuidados Prolongados (SCP) Álcool e Drogas Boracea, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Encenada pela terceira vez no último dia 18 de outubro, a peça é resultado das atividades de expressões corporais.

Os cenários foram confeccionados pelo grupo, que se apresentou pela primeira vez em agosto, após um mês de ensaios. Segundo a SMS, a proposta é proporcionar autonomia, protagonismo e autopercepção pela expressão corporal, verbal e interação interpessoal.

O SCP disponibiliza cuidado intermediário entre a desintoxicação e a volta às atividades cotidianas. O tratamento é multidisciplinar e envolve técnicas terapêuticas que vão além das convencionais.

Meditação, musicoterapia, terapia em grupo, arteterapia, yoga e atividades físicas, por exemplo, são utilizadas no processo rumo à alta qualificada, quando o usuário do serviço retorna para casa.

Foi o que aconteceu com R. C., de 54 anos, em 20 de julho deste ano. As drogas entraram na vida do cuidador de idosos ainda na sua juventude, trazendo prejuízos profissionais e familiares.

Após cerca de quatro meses no SCP, ele recebeu alta e conseguiu um emprego. O acompanhamento periódico é realizado em consultas no SCP.

R. ressalta que as palestras e as atividades em grupo deram sentido para buscar sua recuperação. “Quando você entra aqui (SCP) as coisas começam a melhorar e ter nexo. Fui aceitando minha condição e interrompendo o fluxo”, conta.

A capacidade de acolhimento é de até 39 pacientes e a casa está completa atualmente, de acordo com a SMS. A pasta informou que, desde a abertura do SCP, mais de 120 acolhidos receberam tratamento no serviço, que tem uma equipe externa responsável por abordar os dependentes nas cenas de uso de drogas.

Acesso

O SCP Boracea, aberto em 2022, funciona no mesmo prédio em que fica o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD 3 Boracea, na rua Boracea, Barra Funda. A porta de entrada para o serviço é o Caps AD 4 Redenção.

De lá, os dependentes são encaminhados ao Hospital Cantareira, onde ocorre a desintoxicação. Só após esse procedimento, o paciente é convidado a ir ao SCP Boracea dar continuidade ao tratamento.

No SCP, de forma voluntária, o usuário é acolhido de maneira integral por até 90 dias. A estadia pode durar até 120 dias, conforme o projeto terapêutico singular definido, um tratamento individualizado e elaborado para cada paciente.

O local dispõe de quatro dormitórios, quatro consultórios, quadra, sala de ambiência, sala de estar, sala de grupo e refeitório. O corpo técnico conta com médicos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, entre outros profissionais.

 

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Requalificação dos baixos do Viaduto da Lapa abre espaço para microempreendedores

Foi entregue pela Prefeitura no último dia 20 a primeira etapa da requalificação dos baixos do Viaduto da Lapa. As paredes escuras e pichadas foram pintadas de branco e ganharam molduras coloridas no acesso ao corredor que liga a linha 8 (Diamante) da CPTM ao terminal de ônibus.

O empreendedor Claudio Joaquim de Lima era dos vendedores informais que trabalhavam no local. “Eu ficava aqui neste espaço, só que era no chão, tinha muito rato e sujeira”, disse.

Com novas instalações elétricas e hidráulicas e um projeto de iluminação, a via recebeu 52 lojas, com 5m² a 10m², que vão oferecer serviços de alimentação, moda e de conveniência.

Alguns dos locatários são ambulantes que atuavam na região e que receberam apoio do concessionário para se qualificar e se formalizar. Outra mudança é o mobiliário urbano – bancos e mesas – disposto em volta das árvores já existentes que servirá de área de lazer.

Foto: Edson Lopes Jr./Prefeitura SP/Divulgação

 

Investimento

Segundo a Prefeitura, o empreendimento contará com iniciativas como a política de lixo zero, ou seja, reaproveitamento de todos os resíduos, Wi-Fi gratuito e câmeras de segurança integradas ao sistema de monitoramento público. O investimento previsto até o final do ano é de mais de R$ 8 milhões.

A segunda etapa da requalificação, na Praça Miguel Dell’Erba (que dá acesso à estação Lapa da linha 8 da CPTM) e áreas no entorno do viaduto, já começou e deve ser entregue até dezembro, de acordo com a administração municipal.

Na praça está prevista, por exemplo, a criação de uma arena para eventos ao ar livre, como apresentações culturais e feiras.

A concessão inclui, também, a área do outro lado da linha do trem, a parte norte do baixo do Viaduto da Lapa, com obras em andamento, e a Toca da Onça, passagem subterrânea que liga a Lapa de Baixo ao comércio local, ao terminal de ônibus e à estação de trem e que recebeu nova pintura, aplicação de verniz antipichação e outras melhorias.

O Consórcio Viva a Lapa assumirá a zeladoria da região pelos próximos dez anos, incluindo limpeza, jardinagem e vigilância de uma área de quase 11 mil m², bem como a realização de atividades gratuitas para a comunidade e a disponibilização de mais lojass para pequenos e médios comerciantes da região.

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Grêmios estimulam participação estudantil nas escolas 

Aos 13 anos, Letícia Barros gosta de se envolver nas ações desenvolvidas na escola municipal onde estuda, a Emef Professor Dr. Paulo Gomes Cardim, no distrito Cidade Líder, zona leste de São Paulo.

Cursando o oitavo ano, ela encontrou no grêmio estudantil a oportunidade de participar não apenas das atividades escolares, mas também da mobilização comunitária na região.

Como primeira secretária do grêmio, Letícia apoia a organização de eventos, como competições entre as classes e campanhas sociais para coleta de agasalhos e alimentos.

“O grêmio estudantil é a voz dos alunos na diretoria. Buscamos ouvir as reclamações e sugestões para melhorar a escola. Na campanha, nossa chapa fez até pesquisa para saber o que alunos queriam.”

Todo ano a Emef elege novos membros da agremiação. São organizadas campanhas, debates e votações que, a partir de aplicativos, simulam a urna eletrônica. Com mandato de um ano, a diretoria é composta por 13 alunos que desempenham funções como presidente, orador e diretor cultural.

Para o professor da sala de informática e um dos orientadores do grêmio, Orlando Nagata Junior, o processo eleitoral ajuda no desenvolvimento da consciência política: o exercício de escolher os seus representantes, acompanhar o desempenho e fazer cobranças. Além disso, aprendem, por exemplo, a elaborar projetos, acrescenta.

Fomento

O programa Grêmios Estudantis estimula a participação dos alunos no cotidiano das escolas, incentiva o exercício da cidadania e o engajamento democrático, conforme o decreto nº 58.840, de 2019. Hoje, a iniciativa alcança 100% da rede de ensino fundamental e médio, somando  578 agremiações.

O grêmio tem autonomia para defender, com responsabilidade e de acordo com as leis, os interesses e a participação dos estudantes e promover atividades educacionais, culturais, esportivas, cívicas e sociais.

Podem também dialogar com os demais membros da comunidade escolar, como equipe gestora e Conselho da Escola, para alcançar melhorias.

Segundo a Prefeitura, o repasse anual para o cada grêmio realizar seus projetos é de R$ 10 mil. O recurso é gerenciado de forma compartilhada entre a escola e a entidade representativa do aluno.

Como são formados

A criação de um grêmio estudantil ocorre por convocação de assembleia geral dos estudantes, que pode ser feita pela  Diretoria Regional de Educação; gestores da escola; estudantes, mediante abaixo-assinado com assinaturas de 5% dos matriculados na unidade; Associação de Pais e Mestres ou o Conselho de Representantes de Turma.

Nessa assembleia, serão decididos o nome, estatuto, formato e membros da Comissão Eleitoral para escolha dos membros da diretoria gremista (os representantes dos alunos eleitos), datas do processo eleitoral e definição do orientador da entidade, que pode ser um professor.

Já a escola deve proporcionar aos grêmios, segundo o decreto que instituiu o programa, recursos e meios para realização de atividades; livre alocação e circulação de cartazes, panfletos, jornais e publicações e acesso dos representantes às dependências da instituição.

 

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Transcidadania tem vagas abertas e paga auxílio de R$ 1.367

O programa Transcidadania está com vagas abertas para travestis e mulheres e homens transexuais em situação de vulnerabilidade. Com o objetivo de promover a reintegração social, a iniciativa oferece auxílio mensal no valor de R$ 1.367,10 e a chance de concluir os ensinos fundamental e médio. A matrícula em escola é condição para receber a bolsa.

A educação é a ferramenta principal para melhorar a qualificação profissional dos participantes e abrir portas no mercado de trabalho. Coordenado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), o Transcidadania atende a 569 pessoas hoje, mas conta com 810 vagas. Há, portanto, 241 vagas disponíveis.

Ampliação

Criado em 2008, o programa foi ampliado em mais de 200% nos últimos três anos, de acordo com a Prefeitura de São Paulo. Foram acrescidas 150 vagas em 2023, passando de 660 para as atuais 810 em julho. Em 2022, a capacidade de atendimento foi aumentada em 150 vagas (de 510 para 660), enquanto, em 2021, houve acréscimo de 270 vagas (de 240 para 510).

Segundo a SMDHC, os beneficiários são assistidos por dois anos e, durante esse período, além da bolsa-auxílio, recebem acompanhamento psicológico, jurídico, social e pedagógico nos Centros de Cidadania LGBTI+. Também é feita a intermediação com empresas e órgãos públicos para o ingresso no mercado formal de trabalho.

São cinco centros, um em cada região da cidade, onde também são promovidas palestras sobre cidadania e direitos sociais, oficinas e realizados encaminhamentos para serviços de saúde e emprego, por exemplo. A iniciativa exerce, ainda, a função de orientar educadores, profissionais de saúde e empregadores sobre o combate ao preconceito.

Transformação

No final do primeiro semestre deste ano, cem pessoas trans se formaram pelo Transcidadania. Athena Joy, de 35 anos e ex-participante do programa, foi convidada para compartilhar sua experiência na formatura. Na ocasião, ressaltou que quem é trans pode ocupar qualquer posto e pediu persistência às formadas. “É difícil, mas lutem e não desistam.”

Para Athena, participar do Transcidadania rendeu mais do que um auxílio financeiro. Pelo programa, conseguiu concluir os estudos, prestar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e, assim, cursar faculdade com bolsa parcial, tendo se formado em Direito neste ano.

Atualmente, divide seu tempo entre os estudos para o exame da OAB e o novo emprego, conquistado há cerca de dois meses, além de ser cantora. Em regime home office, atua na Ouvidoria de uma empresa de telefonia.

Como se inscrever

Basta comparecer ao Centro de Cidadania LGBTI+ com os seguintes documentos:

  • Documento de identidade oficial com foto (RG, CNH ou RNE)
  • Cadastro de Pessoa Física – CPF;
  • Carteira de trabalho;
  • Comprovante de residência, exceto se for pessoa em situação de rua ou residente de ocupação irregular, por exemplo, e não tiver comprovante; e
  • Declaração de matrícula escolar – caso não haja, o próprio centro auxilia com o encaminhamento para a escola.

Os centros promovem cursos, palestras, rodas de conversa e oficinas. Entre as capacitações disponíveis estão os de Empreendedorismo, Designer de Sobrancelhas, Fotografia, Cabeleireiro e Panificação: faça e venda.

Os espaços também contam com outras atividades, como a de corte de cabelo, atendimento odontológico, doação de roupas novas e seminovas e criação de currículos para vaga de emprego.

 

SERVIÇO

Endereços e horários de funcionamento dos centros:

 

Centro de Cidadania LGBTI Claudia Wonder (zona oeste)

Avenida Ricardo Medina Filho, 603 – Lapa

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Telefone: (11) 3832-7507

E-mail: centrolgbtoeste@prefeitura.sp.gov.br

 

Centro de Cidadania LGBTI Laura Vermont (zona leste)

Avenida Nordestina, 496 – São Miguel Paulista

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Telefone: (11) 2032-3737

E-mail: centrolgbtleste@prefeitura.sp.gov.br

 

Centro de Cidadania LGBTI Luana Barbosa dos Reis (zona norte)

Praça Centenário, 43 – Casa Verde

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Telefone: (11) 3951-1090

E-mail: centrolgbtnorte@prefeitura.sp.gov.br

 

Centro de Cidadania LGBTI Edson Neris (zona sul)

Rua Conde de Itu, 673 – Santo Amaro

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Telefone: (11) 5523-0413 / 5523-2772

E-mail: centrolgbtsul@prefeitura.sp.gov.br

 

Centro de Referência e Defesa da Diversidade Brunna Valin (CRD)

Rua Major Sertório, 292/294 – República

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 11h às 20h

Telefone: 11 3151-5786 / 5783

E-mail: crdbrunavalin@prefeitura.sp.gov.br

 

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Virada Esportiva 2023 cresce e inclui até pets na programação

Mais de 2 mil atividades de esporte e lazer, todas gratuitas, estarão distribuídas pela cidade de São Paulo nos dias 28 e 29 de outubro. A Virada Esportiva 2023, 16ª edição do evento, está maior e mais diversificada neste ano.

Na edição anterior, foram cerca de mil atividades. A programação deste ano traz as modalidades tradicionais como futebol, skate e tênis, e outras como atividade escoteira, golfe, tiro com arco e balonismo, por exemplo.

Para os mais radicais têm tirolesa, bungee jumping, eject x (uma catapulta que lança a pessoa às alturas) e escalada. Já quem procura calmaria pode fazer alongamento, caminhada, passeio de lancha, movimentos de consciência e expressão corporal, jogos de tabuleiro ou hidroginástica.

Jogo de baseball na Virada 2022 – Foto: Fábio Soares/Especial para o Estadão

 

Pets e garotada

Há lazer inclusivo para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, com o “Espaço de Esportes Adaptados”. Até os pets foram incluídos, com a caminhada “pé e patas” e espaço pet com rampa, saltos, pneus, túneis e sacolas.

Em diversos pontos o foco é a garotada. Na avenida Politécnica, no Butantan, será montada a Arena da Família, com brincadeiras lúdicas, dança e corrida kids. O Parque Independência vai abrigar a Arena Diversão, com cama elástica, playground, piscina de bolinhas, brinquedos infláveis, apresentações circenses, teatro de marionetes e muito mais.

Esta edição reserva ainda shows musicais, palestras, show de lutas e apresentações de tecido acrobático, voo de wingsuit na avenida Paulista e balonismo na Praça da Sé.

Balonismo na Virada 2022 – Foto: Fábio Soares/Especial para o Estadão

 

Arenas temáticas

São 24 e cada uma com programação específica:

  • Arena Rio Pinheiros – Balsa instalada no Rio Pinheiros, ao lado da ciclovia do Parque Bruno Covas
  • Arena Todos Pelo Centro – Praça da Sé 
  • Arena Radical Leste – Praça Brasil
  • Arena Praia em SP – Praia do Sol (Guarapiranga)
  • Arena Combate Medieval e Pet Friendly – Centro Esportivo Modelódromo
  • Arena Sesc – Praça Charles Miller
  • Arena Fitness – Parque Villa-Lobos 
  • Arena Radical TCM – Tribunal de Contas do Município (TCM)
  • Arena Jungle Fight – Centro Esportivo Pelezão
  • Arena Radical Sul – Avenida Luiz Gushiken
  • Arena Aquática e Fight Baby Barioni – Ginásio Baby Barioni
  • Arena da Mulher – Memorial da América Latina
  • Arena 60+ – Centro Esportivo Mooca
  • Arena Família – avenida Politécnica
  • Arena Histórica Santo Amaro – Largo 13 de Maio e na Praça do Teatro Paulo Eiró
  • Arena Diversão – Parque da Independência 
  • Arena MMA – Praça do Campo Limpo 
  • Arena Artes Marciais – Centro Esportivo Tiradentes (André Vital), 
  • Arena Arte Nobre – Centro Esportivo Vila Curuçá (José Ermírio de Moraes)
  • Arena do Trabalhador – Ceret (Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador)
  • Arena Ginástica Artística – Ceret (Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador)
  • Arena Olímpica – Vila Olímpica Mário Covas
  • Arena Club SPAC – São Paulo Athletic Club
  • Arena Paraisópolis – CEU Paraisópolis

Além das arenas, todos os Centros Esportivos do município recebem programação, bem como os Clubes da Comunidade (CDCs). Tem ações em parques, como o da Juventude, o do Carmo e o do Povo, nos CEUs, praças, Unidades Básicas de Saúde (UBSs), entre outros pontos.

A programação completa está disponível no site oficial do evento, por onde é possível filtrar as opções por data, tipo de esporte, local, região, bairro ou arena.

Segundo a Prefeitura de São Paulo, foram investidos R$ 22 milhões nesta edição da Virada Esportiva, que tem o apoio do Sesc, Sesi, clubes esportivos, associações, federações e confederações de diferentes esportes, empresas do ramo esportivo, do governo estadual e da Polícia Militar.

 

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SP inicia 2ª etapa de inscrição de blocos para o Carnaval

O guia de regras que norteia o trabalho dos blocos de Carnaval na cidade de São Paulo já foi publicado e as inscrições para a participação na folia de 2024 vão até o dia 31 de outubro.

As organizações devem realizar uma inscrição para cada dia de desfile, informando detalhes como itinerário, horário, previsão do número de foliões e perfil do bloco, banda ou cordão.

O processo de inscrição é dividido em duas etapas. Até o dia 22 de outubro, os blocos já tradicionais da festa, que costumam usar o mesmo trajeto, precisam confirmar a inscrição por um link individual, enviado pela Secretaria Municipal das Subprefeituras (Smsub).

Se o grupo quiser seguir um novo itinerário no ano que vem, basta recusar o trajeto no link e realizar uma nova inscrição na segunda fase.

A segunda etapa, para novos blocos, novas trajetórias ou para quem não recebeu o link da Smsub, vai do dia 23 a 31 de outubro. A pasta reforça que os itinerários serão divulgados depois de verificadas as condições de segurança.

Regras da folia

As solicitações de inscrição de novos blocos para desfiles durante o período do Carnaval nas Subprefeituras com maior quantidade de desfiles (Lapa, Pinheiros, Sé e Vila Mariana) serão avaliadas pela Comissão Especial de Organização do Carnaval de Rua 2024.

Nas Subprefeituras Sé, Lapa, Pinheiros e Vila Mariana, por exemplo, não serão aceitas novas inscrições nos períodos do pré-carnaval e pós-carnaval.

Os desfiles previstos para localidade inadequadas para a estimativa de público; já inscrita por bloco com anterioridade de registro histórico e ou tradição cultural; áreas hospitalares, estritamente residenciais (ZER), de atenção especial (ZAE) ou de segurança pública precisarão passar por alteração ou adequação.

Além disso, os blocos que reúnem simultaneamente mais de 15 mil pessoas devem elaborar um Plano de Operação e Segurança seguindo as diretrizes e autorizações dos órgãos reguladores do poder público.

O portal oficial para inscrições dos blocos está disponível em: https://carnavalderuasp.prefeitura.sp.gov.br 

Já o guia de regras, feito com o objetivo de contribuir com o planejamento das agremiações, pode ser consultado aqui

Carnaval de 2023

Neste ano, mais de 300 blocos participaram das festividades de Carnaval e pré-carnaval na capital. A comemoração ocorreu depois de uma pausa de dois anos imposta pela pandemia de covid-19 — e a estimativa da Prefeitura é que cerca de 15 milhões de foliões participaram dos eventos.

Entre as agremiações participantes, houve atração para todos os gostos e públicos: do tradicional Charanga do França ao Bollywood (organizado por membros da comunidade indiana de São Paulo), passando por blocos em homenagem a cantores da MPB, atrações infantis e outras com estilos musicais muito além das tradicionais marchinhas. Também houve espaço para os megablocos, como o célebre Pipoca da Rainha, da cantora Daniela Mercury.

As datas para o Carnaval de rua de 2024 são:

  • Pré-carnaval: 3 e 4 de fevereiro;
  • Carnaval: 10,11,12 e 13 de fevereiro;
  • Pós-carnaval: 17 e 18 de fevereiro.
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Inaugurado segundo parque lúdico para crianças

Foi inaugurado no último dia 12 de outubro o segundo parque lúdico da cidade. Na Praça Professor Amaro de Abreu Filho, região da Saúde (zona sul), o espaço é dedicado à primeira infância. O outro parque foi entregue no final de junho, na Praça São Sebastião, no Ipiranga.

As atividades que as crianças desenvolvem nesses locais têm o propósito de fortalecer o desenvolvimento físico e cognitivo. As cores vibrantes, os desenhos e a própria geometria desses espaços são estímulos ao aumento da capacidade sensorial e motora.

O play lúdico da Saúde dispõe de um labirinto transparente para que as crianças criem soluções sem o risco de se assustarem com as paredes. Nos relevos, escorregadores e escaladas podem ser improvisados. O piso monolítico, escolhido por sua textura mais suave, foi instalado para absorver impactos.

Foto: Paulo Guereta/Prefeitura SP/Divulgação

 

A pista de pump track proporciona um espaço para o desenvolvimento das habilidades esportivas. Com curvas suaves, essas pistas são propícias para quem gosta de patins, bicicletas e patinetes.

Mãe de duas crianças que utilizaram a pista de pump track, Pollyane Galinari Sabino, diz que tinha de se deslocar para os outros bairros para levar os filhos para brincar. “Eles estavam loucos para inauguração porque aqui no bairro não tem uma pracinha assim pra eles”, disse.

Novos parques

O play lúdico da Saúde levou cinco meses para ser concluído e outras oito novas unidades estão em fase de desenvolvimento. Por enquanto, os bairros definidos são: Santo Amaro, Vila Mariana, Itaquera, Capela do Socorro, Freguesia do Ó e Butantã.

 

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Atende+ transporta pessoas com problemas de mobilidade

Na cidade de São Paulo, 15.782 pessoas – 8.707 atendidos e 7.075 acompanhantes – utilizam o Atende+ atualmente, segundo a SPTrans.

O serviço faz o transporte gratuito porta a porta para indivíduos que não apresentam condições de mobilidade e acessibilidade autônoma aos meios de transportes convencionais ou que manifestem grandes restrições ao acesso e uso de equipamentos urbanos, conforme a lei 16.337, de 2015.  

Como se cadastrar 

Podem solicitar o serviço pessoas com deficiência física (temporária ou permanente), transtorno do espectro autista ou surdocegueira. Deve-se imprimir a ficha de avaliação médica neste link ou retirar em postos de atendimento da SPTrans. Usuários com transtorno do espectro autista e surdocegueira têm direito a um acompanhante, que deve estar indicado no formulário. 

Após o preenchimento pelo médico escolhido pelo solicitante, ele deverá apresentar a ficha acompanhada de originais e cópias do CPF e RG ou certidão de nascimento em caso de menor de idade e comprovante de endereço, com CEP (conta de água, luz ou telefone) pelos canais digital ou presencial. Os responsáveis devem apresentar originais e cópias de RG e CPF e comprovante de residência, com CEP. 

O prazo para analisar a documentação é de 30 dias. Caso a pessoa não receba uma resposta formal da SPTrans nesse período, a orientação, de acordo com o regulamento do serviço, é entrar em contato por meio da Central 156 ou pelo site da SPTrans.

Foto: Sidnei Santos/Prefeitura SP/ Divulgação

 

Funcionamento

O Atende+ funciona de segunda-feira a domingo, das 7h às 20h, e abrange a cidade de São Paulo. Não há atividade aos feriados, excetos nas seguintes situações:

1) Usuários que fazem tratamento de hemodiálise devem ligar para o 156 pelo menos um dia útil antes da data da viagem para saber horários de embarque, pois poderão ser excepcionalmente alterados;

2) Atendidos com programação nos dias de feriados devem solicitar o transporte na Central 156 com dez dias corridos antes da viagem e ligar novamente com um dia de antecedência para saber os horários de embarque.

São três modalidades de atendimento: regular –  transporte com programação de viagens fixas e regulares -, eventual – disponível para  viagens esporádicas com fins específicos, e a  eventos –  transporte nos fins de semana e feriados para  promover a inclusão e interação social e cultural de pessoas com deficiência.

No caso de viagens regulares, são permitidas seis por semana, sendo uma por dia, com solicitação disponível nos postos de atendimento da SPTrans.

Considera-se viagem completa o trajeto: origem/destino/origem. Nas eventuais, é permitida uma solicitação por mês; o procedimento deve ser feito pela Central 156, com antecedência de 20 dias em relação ao evento.

Para mais detalhes sobre o Atende+, consulte o regulamento

 

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Onde buscar ajuda em casos de dependência química

O uso abusivo e não supervisionado de drogas, lícitas ou ilícitas, provoca efeitos nocivos à saúde que alteram aspectos como a sensibilidade, o humor, a capacidade de raciocínio e a socialização.

Mensalmente, na cidade de São Paulo, os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) atendem uma média de mais de 400 pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool e drogas — majoritariamente em internação voluntária. 

Os Caps são os equipamentos da área da saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que funcionam em regime de portas abertas, ou seja, não há necessidade de encaminhamento. Junto com as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), eles constituem o ponto de partida para o tratamento. 

A rede do município conta atualmente com 97 Caps: 32 deles são Caps Álcool e Drogas (AD), 32 Infantojuvenis e 33 Adultos. Ao todo, 40 funcionam como Caps 3 (com acolhimento integral e funcionamento 24 horas) e um como Caps 4 (com funcionamento 24 horas e possibilidade de acolhimento integral por 24 horas).

Uma equipe de acolhimento composta por médicos psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e terapeutas ocupacionais avalia o quadro do usuário e indica o tratamento adequado para cada caso.

Também são atendidas situações de crise nos estados agudos da dependência química, já que uma internação hospitalar só é indicada quando esgotadas as possibilidades terapêuticas disponíveis nos Centros de Atenção Psicossocial.

Como buscar ajuda

Ao perceber que está com problemas causados pelo consumo de drogas, recomenda-se procurar a UBS de referência e avaliar a condição atual de saúde em busca de opções de tratamento.

Nos casos que envolvem crianças ou adolescentes com menos de 18 anos, o Caps Infantojuvenil se encarregará de avaliar a gravidade do caso e começar a formular as estratégias de cuidado. 

Caso um familiar, amigo ou conhecido precise de ajuda, é possível procurar o Caps mais próximo de onde a pessoa vive e discutir a situação com a equipe multiprofissional de acolhimento. Nesse momento, serão elaboradas estratégias de abordagem do caso. Para encontrar o Caps mais perto de você, clique aqui.

Além dos Caps, a SMS destaca outros dois serviços de atendimento de pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas. O Serviço de Cuidados Prolongados (SCP) Álcool e Drogas Boracea oferece tratamento e acolhimento voltado à abstinência do consumo de substâncias lícitas e ilícitas, que ocorre depois do processo de desintoxicação.

No SCP, são desenvolvidas atividades como meditação, musicoterapia, terapia em grupo e arteterapia, além de atividades físicas e outras ferramentas pensadas para recuperar os pacientes do ponto de vista biopsicossocial e econômico.

Já o Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica (Siat) tem como objetivo promover a atenção à saúde, reinserção social e capacitação laboral de cidadãos que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas e estão em situação de vulnerabilidade ou risco social. Para conferir os endereços de atendimento do Siat, clique aqui.

 

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Motos já circulam pela Faixa Azul da Tiradentes/Prestes Maia

As motocicletas já circulam pela nova Faixa Azul no eixo da avenida Tiradentes/Prestes Maia, sentido Aeroporto, entre a rua dos Bandeirantes e o emboque do Túnel São João Paulo 2º (Anhangabaú), na região central de São Paulo. 

O novo trecho está entre os oito que obtiveram autorização da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para receber mais 71 km da faixa, que se somarão aos atuais 22,5 km nas avenidas 23 de Maio, dos Bandeirantes e Afonso D’Escragnolle Taunay.

Por não estar prevista no Código Nacional de Trânsito (CTB), a proposta de sinalização precisou do aval da Senatran para ser colocada em prática de maneira experimental e ser avaliada pelo órgão federal. 

Obras na nova Faixa Azul – Foto: Paulo Guereta/Prefeitura SP/Divulgação

 

Prorrogação e ampliação 

A autorização concedida pela Senatran engloba duas frentes. A primeira trata da prorrogação do prazo para ampliação da Faixa Azul do Corredor Norte-Sul no sentido Aeroporto. Atualmente, a Faixa Azul do Corredor está entre a Praça da Bandeira e o complexo Viário Jorge João Saad, na av. 23 de Maio, totalizando 5,5 km de extensão.  

Com a prorrogação do prazo de implantação, outros 7 km serão sinalizados, compreendendo a av. Santos Dumont (desde a Ponte das Bandeiras), av. Tiradentes, av. Prestes Maia e, na outra ponta, a av. Rubem Berta (até a av. Indianópolis) e a av. Moreira Guimarães (até o viaduto João Julião da Costa Aguiar).   

A segunda frente de ampliação compreende outros oito eixos viários, totalizando 64 km. São eles:

  • Nações Unidas (7 km de Faixa Azul somando os dois sentidos);
  • Avenidas Sumaré e João Paulo 6º (6,8 km);
  • Av. Brig. Faria Lima (9,2 km);
  • Av. Zaki Narchi (3,6 km);
  • Av. Luiz Dumont Villares (5 km);
  • Av. Miguel Yunes (4 km);
  • Av. do Estado (8,2 km);
  • Avenidas Jacu Pêssego, Nova Trabalhadores e Vice-presidente José de Alencar G. da Silva (20,2 km).

A previsão para conclusão da implantação da sinalização da Faixa Azul nas vias autorizadas é janeiro de 2024. 

Resultados

Dados de monitoramento dos dois projetos-pilotos implantados até o momento (23 de Maio e corredor Bandeirantes – Afonso D’Escragnolle Taunay) mostram que não foram registrados óbitos de motociclistas em ambas as vias, desde que receberam a nova sinalização.

O número de acidentes graves e com vítimas também diminuiu. O índice de utilização da Faixa Azul pelos motociclistas é alto, de aproximadamente 80% na Av. 23 de Maio e de 90% no eixo da Av. dos Bandeirantes.  

O presidente do Sindicato dos Motoboys de São Paulo e Região (SindimotoSP), Gilberto Almeida dos Santos, ressaltou que a Faixa Azul traz equilíbrio e segurança em relação ao confronto entre carro e motociclista mais tranquilidade para todos e é um ponto de equilíbrio para ambos no trânsito.  

Levantamento do Departamento de Educação e Pesquisa da CET aponta que 96,9% dos motociclistas ouvidos percebem o projeto da Faixa Azul como benéfico para a mobilidade, 2,1% informaram que não e 1% não respondeu.

Já a percepção dos motoristas como um projeto benéfico para a cidade fica em 87,3%; 7,6% responderam que não acham a iniciativa benéfica e 5,1% não responderam aos questionamentos.    

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