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Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Prefeitura de São Paulo

cachorródromos

Cachorródromos públicos: encontre o mais perto de você

São Paulo tem mais de 2 milhões de cães em residências da área urbana. A estimativa é do Inquérito de Saúde Pública da capital (ISA), que constatou a presença dos animais em 29% dos domicílios entrevistados, em 2017.

Espalhados por todas as regiões da cidade, os parcães são espaços mantidos pela Prefeitura nos quais a população canina pode passear livremente: atualmente, são 174 cachorródromos.

A entrada em todos os parcães é gratuita e exclusiva para cães e seus tutores, mas existem algumas regras a serem seguidas por quem quer fazer uso desses locais. Cães de raças que são consideradas potencialmente mais agressivas, como mastim napolitano, pitbull, rottweiller e american stafforshire terrier ou, então, raças derivadas delas, precisam estar usando focinheiras.

Além disso, os tutores devem estar atentos para recolherem as fezes dos cachorros de forma rápida, diminuindo as chances de contaminação do solo, e para manterem as vacinas do animal em dia — bem como os tratamentos com antipulgas e anticarrapatos.

Não é permitido nos parcães das praças e parques municipais:

  • Filhotes de até quatro meses, fêmeas no cio e cães agressivos;
  • Adestradores realizando atividades comerciais;
  • Entrar com alimentos, seja para cães ou para seus tutores;
  • A entrada de crianças de até 12 anos desacompanhadas de um adulto;
  • Entrar ou sair do espaço sem que o cão esteja usando guia.

A Secretaria Municipal das Subprefeituras destaca que os tutores são legalmente responsáveis pelo comportamento de seus cães. Perante a legislação municipal, também são obrigados a vacinar os animais contra a raiva, utilizar coleira e guia para transitar em vias e logradouros públicos — sujeito à multa de R$ 100 por animal, em caso de descumprimento — , e recolher as fezes das ruas. Encontre o cachorródromo mais próximo de você:

 

Zona central

 

Subprefeitura Sé

Largo do Arouche
Parque Princesa Isabel
Praça Álvaro Cardoso de Moura
Praça Arquiteto Barry Parker
Praça Coronel Fernando Prestes
Praça Emílio Miguel Abella
Praça Franklin Roosevelt
Praça Hélio Ansaldo
Praça Miguel Forte
Praça Nicolau de Moraes Barros Filho
Praça Olavo Bilac
Praça Padre Luís Alves Siqueira Castro
Praça Rotary
Rua Wandenkolk, 610
Viaduto Júlio de Mesquita Filho

 

Zona oeste

 

Subprefeitura Butantã

Praça Laerte Garcia Rosa
Praça Vinícius de Moraes
Praça Vila de Sintra
Praça Carlos Alberto
Praça Wilson Moreira

Subprefeitura Lapa

Praça Amadeu Decome
Praça Miriam de Barros
Praça Ana Maria Poppovic
Praça Paul Klee
Praça Adroaldo Barbosa Lima
Praça ilza Weltman Hutzler
Praça Diogo do Amaral
Praça Conde Francisco Matarazzo Jr.
Praça Cunhambebe

Subprefeitura Pinheiros

Praça Guilherme Kawall
Praça Amundsen
Praça Maria Noeli Carly Lacerda
Praça da Mateus Grou
Praça do Pôr do Sol
Praça Horácio Sabino
Praça General Gentil Falcão
Praça Alexandre Gusmão
Praça San Martin

 

Zona norte

 

Subprefeitura Casa Verde/Cachoeirinha/Limão

Parcão Limão – Rua Salvador Ligabue, 246
Praça Antônia Maturano Lago
Praça José Tomaselli
Praça Centenário

Subprefeitura Freguesia/ Brasilândia

Praça Domingos Regatieri
Praça Quarto Centenário da Freguesia do Ó
Parcão BNH – Rua Leandro Bassano, 449, Vila Cruz das Almas
Praça Antônia Espinosa Picerni

Subprefeitura Jaçanã/Tremembé

Praça Vila Constança
Praça Antônio Joaquim
Praça Memória do Jaçanã – Avenida Antônio César Neto, Vila Nilo
Rua Arnaldo Pescuma

Subprefeitura Perus

Praça do Samba

Subprefeitura Pirituba/Jaraguá

Praça Grand Reserva
Praça Nelson Parreira Gama
Praça 25 de Novembro
Praça Tonico e Tinoco
Praça Fernando Bujones

Subprefeitura Santana/Tucuruvi

Praça Parque Domingos Luís
Praça Reinaldo Proetti (rua Augusto Tolle com a avenida Engenheiro Caetano Álvares)
Praça Vinícius Braidatto (rua Carapajo com rua Antônio Flaquer)
Praça Agostinho Nohama

 

Zona sul

 

Subprefeitura Capela do Socorro

Praça Marcelo Costa Tavares
Praça José Gomes da Silva Neto
Praça René Ernani Toccheton
Praça Cecília Apolinário Trapiá
Praça Geraldo Sylvestre Pacheco
Praça na Rua Augusto Ferreira de Morais
Praça Antônia Pereira
Praça Sérgio Talans
Praça Armando Fernandes
Praça Natividade Simões de França
Praça Aurélio Bracciali
Praça Deputada Ivete Vargas
Praça Adriano Emidio de Souza
Praça Yvonne dos Santos Rattis

Subprefeitura Cidade Ademar

Praça do Acuri
Praça Rubens Facchina
Parque Mar Paulista
Rua Alessio de Paolis
Rua Robélia
Rua Durval Pedroso da Silva

Subprefeitura Ipiranga

Jardim Santa Cruz (rua Amadeu Giusti)
Vergueiro
Abrahão Mussa
Praça Belmiro Vampel
Praça Raul Gonçalves
Praça da Rua Quatro
Dom Villares
Praça Antônio Claudino
Praça Pinheiro da Cunha
Praça AIDA
Praça Francisco Bautista
Praça São Sebastião

Subprefeitura Jabaquara

Praça Barão de Japurá
Praça Soares de Avelar
Praça Nova América

Subprefeitura Santo Amaro

Praça Oscar Jorge Maluf
Praça Horácio Bortz
Praça Nova Olinda (rua Tabaré com rua Oirá)
Praça Davi Capistrano Costa (rua São José com rua Senador Vergueiro)
Praça Diná – Rua Luís Correia de Melo, 168 – Vl. Cruzeiro
José Auriemo – Av. João Batista di Vitoriano, 105
Praça Adelino Ozores Neto (avenida Adolfo Pinheiro com rua São José)
Praça Fuad Elias Nauphal
Rua Manuel Pereira Guimarães
Praça Wanderley da Silva – Rua Vito Bovino
Canteiro da Rua Leal Ferreira
Praça Manoel Filizola Albuquerque – Rua Professor Authos Pagano
Rua Dr. José Bustamante
Engenheiro Dácio Morais Júnior com avenida Professor Vicente Rao, 1478
Nossa Praça – Av. Prof. Alceu Maynard Araújo, 650
Praça Hélio Smidt – (rua Jacatirão com rua Mapuá)
Parque Severo Gomes – Rua Pires de Oliveira, 356
Praça Zavuvus – Avenida Yervant Kissajikian, 272
Praça Júlio da Costa Leal – Avenida João Peixoto Viegas, 276
Praça Pierre Lotti (rua Firmino Rodrigues Silva com rua Juari)

Subprefeitura Vila Mariana

Praça Antônio Borges de Almeida
Praça Cidade de Milão
Praça Nossa Senhora Aparecida
Praça Rosa Alves da Silva
Praça Giordano Bruno
Praça Pereira Coutinho
Praça São Francisco da Glória
Praça Ayrton Senna
Praça Alexandre Cabanel
Praça Coronel Fernandes de Lima
Praça Professor Mário Autuori
Praça Professor Américo Portugal Gouveia
Praça Santa Rita De Cássia
Praça Gute
Praça David Nasser

Subprefeitura M’Boi Mirim

Avenida Luiz Gushiken, 97
Cruzamento da avenida Luiz Gushiken com a rua Leonildo Kimori
Rua Diogo Azevedo Sampaio, 145

Subprefeitura Campo Limpo

Praça dos Cachorros – Rua Domingos Lopes da Silva, 880

 

Zona leste

 

Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão

Praça O Bom Samaritano
Praça Alexandre Roberto Romano (Alemão)
Praça Marechal Rodrigues Ribas Jr.
Canteiro entre as avenidas Aguiar da Beira e Barreira Grande
Praça Sampaio Vidal

Subprefeitura Cidade Tiradentes

Praça do 65

Subprefeitura Ermelino Matarazzo

Praça Benedito Ramos
Vila Cisper
Cruzamento da rua Caiçara do Rio do Vento com a rua Barra de Santa Rosa
Praça Pedro Luiz Matavelli
Praça Mata dos Araújos

Subprefeitura Itaquera

Praça Roldão Alves Valente
Rua Rafael Albarini

Subprefeitura Mooca

Parcão Tatuapé – Praça Nossa Senhora do Bom Parto
Parcão Catumbi – Rua Paulo Andrighetti, 129
Cachorródromo Parque da Mooca – Rua Taquari, 450-516
Parcão Belém – Rua Independência, 177

Subprefeitura Penha

Praça Comunidade Nossa Senhora do Alívio de Ituaçu
Praça Luiz Moutinho
Praça Dilva Gomes Martins
Praça Maria Lorecchio Basílio
Área municipal na avenida Padre Estanislau de Campos, 58
Área municipal na avenida Dr. Bernardino Brito Fonseca de Carvalho, 1554
Praça Francisco Soto

Subprefeitura Vila Prudente

Praça Pedro Paulo Correa
Praça Alcides Franco de Lima
Praça Júlio Scantimburgo
Praça Luiz Augusto Canteiro (Praça do Samba)
Praça Pedro Paulo Correa

Subprefeitura São Miguel Paulista

Praça Guanambi, Parque Cruzeiro do Sul
Praça sem nome, localizada na Rua Américo Gomes da Costa
Praça Rainha das Avencas – Avenida do Imperador

Subprefeitura Sapopemba

Praça Torquato Plaza
Praça Alcides Galli
Praça Cristiana F. Tolentino
Praça Francisco Tavares Veloso
Cruzamento da rua Reverendo Simão Salém com a rua Sofia Castelane

Subprefeitura São Mateus

Avenida Aricanduva, 12.546
Rua Forte do Triunfo

 

Raisa Toledo

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Programa abre escolas para atividades aos fins de semana

Começou neste sábado (17) o programa Escola Aberta, iniciativa em que escolas municipais abrem as portas aos fins de semana para receber atividades de lazer, culturais e esportivas.

Cinco unidades estão incluídas no projeto piloto: Emef Fernando de Azevedo (DRE São Miguel), na zona leste, que abriu as atividades no sábado, EMEF Vladimir Herzog (DRE Guaianases), Ministro Aníbal Freire (DRE Pirituba/Jaraguá), Palimércio de Rezende (DRE Campo Limpo) e Vargem Grande (DRE Capela do Socorro).

Aos sábados, as atividades ocorrem das 8h30 às 17h30 e, aos domingos, das 9h às 13h. Fazem parte do cronograma aulas de esporte, iniciação ao teatro, expressão corporal a partir de coreografias de ritmos diversos e cursos de formação digital, além de jogos e brincadeiras circenses, musicalização, oficinas de artes plásticas, culinária e de temas ligados à sustentabilidade e reciclagem.

A estimativa da Prefeitura de São Paulo é de que pelo menos 500 pessoas participem do programa por fim de semana. Não é necessário fazer inscrição para participar. As oficinas vão obedecer a ordem de chegada dos participantes e a lotação máxima de sua capacidade.

 

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acumuladores

São Paulo tem serviço de atenção a acumuladores

A acumulação compulsiva é considerada pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) uma “situação em que a pessoa mantém excesso de objetos, resíduos ou animais, associada à dificuldade de organização e manutenção da higiene do ambiente, em casos relacionados a transtornos mentais ou outras causas”. No momento, 15 casos são acompanhados pela Prefeitura de São Paulo.

Em 2022, foram 162, que resultaram na retirada de 426,09 toneladas de resíduos pelas equipes de limpeza urbana. Neste ano, até o momento foram 24,47 toneladas. A porta de entrada para o atendimento de pessoas em situação de acumulação é a rede municipal de saúde, por meio dos serviços especializados em saúde mental.

Segundo a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads), também existem profissionais aptos a participar do encaminhamento de pessoas em situação de acumulação nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

Desde 2016, a cidade de São Paulo conta com uma Política Municipal de Atenção Integral às Pessoas em Situação de Acumulação. A partir dela, foi criado o Comitê Intersecretarial de Atenção Integral às Pessoas em Situação de Acumulação (Crasa). O trabalho prevê um projeto terapêutico para cada indivíduo na Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da SMS.

O que pode causar a acumulação compulsiva?

Incluído no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, do inglês Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) apenas em 2013, o Transtorno de Acumulação (TA) ainda é uma condição pouco compreendida.

Segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se do “acúmulo de objetos devido à aquisição excessiva ou dificuldade de descartá-los, independentemente de seu valor real”, tornando os espaços desordenados a ponto de que seu uso ou segurança sejam comprometidos.

Apesar do que o nome sugere, o comportamento visto em reality shows como o Acumuladores Compulsivos nem sempre corresponde ao TA. Daniel Costa, psiquiatra e pesquisador do Programa de Transtornos Obsessivos-Compulsivo (Protoc) do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da USP, explica que ele pode estar associado a diferentes condições, como depressão, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), quadros de demência ou transtorno do espectro autista (TEA).

“Antes de bater o martelo para transtorno de acumulação, é preciso investigar outras causas que possam eventualmente explicar melhor aquele comportamento”, ressalta.

Como outros transtornos, o TA também pode apresentar diferentes níveis de gravidade, o que significa que o comportamento impossibilita a circulação ou utilização de espaços em diferentes escalas; pode ser um cômodo específico ou, então, tomar conta da casa inteira.

Um dos principais critérios que o caracterizam é a progressão do quadro com a idade e a dificuldade de se livrar do que é acumulado, atrelado a um desconforto intenso que pode ser acompanhado de ansiedade. As razões têm a ver com o valor sentimental dos itens e com a sensação de segurança associada ao processo de guardá-los.

Em casos de depressão, por exemplo, o acúmulo é mais relacionado à falta de disposição e energia para organizar e limpar o ambiente. Já em quem tem TOC, envolve a compulsão de guardar itens como um comportamento para aliviar obsessões e pensamentos intrusivos.

Independentemente da causa, o que é acumulado varia, de roupas, embalagens e aparelhos eletrônicos a casos de acumulação de animais. Já os riscos costumam ser os mesmos: a dificuldade de organizar e limpar, ameaça a saúde individual e coletiva com infestações de animais, maior chance de incêndio e prejuízo das relações pessoais.

Em casos de acumuladores de animais, o recolhimento pode ser realizado pela Divisão de Vigilância em Zoonoses (DVZ) quando há situação de agressão, invasão a instituições públicas ou locais de risco à saúde pública e animais que sofrem com doença incurável. As denúncias desse tipo de ocorrência devem ser feitas pelo telefone 156 ou pelo site.

Tratamento

Quando se trata de transtorno de acumulação, destaca o médico psiquiatra, o diagnóstico é muito recente — e não existem medicamentos para o distúrbio em si. Alguns, no entanto, podem ser prescritos quando há comorbidades como depressão e TOC.

O tratamento consiste principalmente de psicoterapia de orientação comportamental, que envolve o treinamento de habilidades como planejar o descarte de objetos, tomar a decisão e efetivamente descartá-los.

Nesse processo, o apoio dos familiares é visto como fundamental. “Pensando no cenário ideal, seria ótimo se a família pudesse se engajar no tratamento, porque eles podem funcionar como auxiliares na conscientização que envolve a psicoterapia”, diz Daniel Costa.

As redes sociais têm ganhado conteúdos de divulgação sobre a acumulação compulsiva. Dentro do nicho CleanTok — cuja hashtag conta com mais de 80 bilhões de visualizações no TikTok —, a finlandesa Auri Katarina foi uma das precursoras na limpeza gratuita das casas de pessoas que sofrem de transtornos psiquiátricos.

No Brasil, influencers como o diarista Guilherme Gomes, do Diárias do Gui, e a modelo Ellen Milgrau realizam um trabalho semelhante, e aproveitam a plataforma para disseminar mensagens de conscientização sobre os problemas de saúde mental.

 

Raisa Toledo

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parques mais visitados

Os 10 parques municipais mais visitados de SP

Seja para se aproximar da natureza ou para desfrutar de uma tarde ao ar livre, as mais de 23 milhões visitas em parques municipais no primeiro semestre deste ano mostram que eles se mantêm como uma opção de lazer atemporal na vida dos paulistanos.

Em contraposição ao visual urbano de São Paulo, os 114 pontos de encontro com a natureza espalhados pelas regiões sul, norte, leste e oeste já receberam mais de 100 milhões de visitas quando observado desde março de 2020, mês inicial da contagem. A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) informou que o mês de junho, de 5/6 a 11/6, teve a semana mais movimentada com 1,5 milhão de visitas.

Além do panorama geral de visitação aos parques, a pasta divulgou também quais são os 10 mais visitados até o momento e a lista vai além do eixo central. Confira:

1- Ibirapuera

 

Crédito: Sebastião Moreira/Estadão

O Parque Ibirapuera lidera com folga o ranking dos mais visitados em 2023. São 7.383.436 de visitas somente neste primeiro semestre do ano. Mas, esses números não são novidade. O parque foi o mais visitado em 2022 (12.048.988 visitas). Por concentrar diversas atrações ao longo do ano, museus e espaços para atividade esportiva, o Ibirapuera atrai muitos munícipes e turistas.

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Vila Mariana. Horário: 5h às 23h

 

2- Parque do Povo

 

O Parque do Povo recebeu 2.494.569 visitas nos primeiros meses de 2023. Oferecendo um lazer completo para famílias, tem alguns pontos centrais que atraem visitantes: os seus tabuleiros gigantes de xadrez, o Jardim Sensitivo e as pistas para práticas esportivas.

Endereço: Av. Henrique Chamma, 420 – Pinheiros. Horário: 6h às 22h.

 

3 – Parque Independência

 

parques mai visitados

Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros

Cenário de muitas fotos de turistas e de todos que ali passam, o Parque Independência reuniu 1.977.801 visitas em 2023. Com seus jardins de estilo francês, esse parque abriga um dos museus mais importantes do país: o Museu do Ipiranga. Fica às margens do riacho Ipiranga, onde foi declarada a Independência do Brasil, além de contar com pistas de cooper e o Museu de Zoologia.

Endereço: Avenida Nazareth, s/n°, Ipiranga. Horário: 5h às 20h

 

4- Parque do Carmo

 

Alcançando 1.298.616 de visitas neste primeiro semestre do ano, o Parque do Carmo é uma opção de lazer em meio à natureza na zona leste. Com cerca de 1,5 milhão de metros quadrados, é o maior parque de São Paulo. Abriga bosque de cerejeira e o Museu do Meio Ambiente, além de uma variada fauna e flora.

Endereço: Av. Afonso de Sampaio e Sousa, 951 – Itaquera. Horário: 5h30 às 20h

 

5- Parque Jardim da Luz

 

Crédito: Tiago Queiroz/Estadão

O parque mais antigo da cidade não poderia ficar de fora do ranking. Só nos seis primeiros meses deste ano, foram 870.637 visitas ao Parque Jardim da Luz, que oferece  grutas, aquários, mirantes, lagos, trilhas e exposição permanente de esculturas.

Endereço: Praça da Luz, s/n°, Bom Retiro. Horário: 9h às 18h

 

6- Parque Aclimação

 

parques mais visitados

Crédito: Alf Ribeiro/Estadão

Quem passa pelos bairros Liberdade e Paraíso já deve ter visto o verde do Parque Aclimação cortando a cidade. Neste ano, até o momento, o parque recebeu 759.836 visitas. Sede do primeiro zoológico de São Paulo, o Parque Aclimação oferece pistas de caminhada, playground, concha acústica e jardim japonês com espelho d’água.

Endereço: Rua Muniz de Sousa, 1.119 – Aclimação. Horário: 6h às 22h

7 – Parque Augusta

 

parques mais visitados

Crédito: L. Santana/Estadão Expresso Bairros

O mais novo desta lista, o Parque Augusta recebeu 724.550 visitas neste primeiro semestre de 2023. Próximo da Praça Roosevelt, corta o visual de prédios com a sua flora formada por centenas de árvores. Muito utilizado para piqueniques, disponibiliza espaço redário, deck elevado, parquinho infantil e um cachorródromo.

Endereço: Rua Augusta, 200 – Consolação. Horário: 5h às 21h

 

8- Parque Trianon

 

parques mais visitados

Crédito: Hélvio Romero/Estadão

 

O fato de ter uma de suas entradas pela avenida Paulista não foi o bastante para colocar o Parque Trianon no topo da lista. Ele recebeu 465.732 visitas este ano. Com uma flora vasta, os visitantes podem observar esculturas, aproveitar as trilhas, sendo a Trilha do Fauno a mais conhecida, ou apenas descansar nos bancos para esquecer um pouco o trânsito de uma das vias mais movimentadas de São Paulo.

Endereço: Rua Peixoto Gomide, 949, Cerqueira César. Horário: 6h às 18h

 

9- Parque Santos Dias

O Parque Santos Dias recebeu 453.093 nestes seis meses de 2023. Os moradores do bairro Capão Redondo e outros munícipes que vão ao parque podem aproveitar a diversidade de quadras poliesportivas, academia para terceira idade, viveiro de mudas e plantas e o Bosque da Leitura.

Endereço: Travessa Jasmim da Beirada, 71 (Portão I) – Capão Redondo. Horário: Diariamente das 6h às 18h

10 – Parque Vila Prudente

O Parque Vila Prudente fecha a lista com 419.038 visitas nos primeiros seis meses deste ano. Oferecendo um lazer completo para a família inteira, conta com jardim japonês, playground, equipamentos de ginástica e viveiro. O parque nasceu com o nome Parque Ecológico de Vila Prudente, mas passou a se chamar Parque Professora Lydia Natalízio Diogo.

Endereço: Rua João Pedro Lecor, S/n°- Vila Prudente. Horário: Diariamente 6h às 22h

Laura Abreu

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Saiba quais são os bairros com mais denúncias no Psiu

Reportagem do Estadão Imóveis sobre poluição sonora mostrou que o distrito de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, lidera o ranking de reclamações referentes ao Programa Silêncio Urbano (Psiu). Das 41.059 denúncias registradas nos últimos cinco anos na cidade pelo portal SP156 (via telefone, internet ou aplicativo) da Prefeitura, 1.406 vieram da região, conhecida pela vida noturna agitada.

O Psiu fiscaliza estabelecimentos comerciais, instituições de ensino e templos religiosos para coibir ruídos previstos na legislação municipal. O cidadão pode pedir a fiscalização da Prefeitura em estabelecimentos não residenciais, como comércios, indústrias, empresas, escolas, bares, lojas de conveniência e academias de ginástica. Também é possível recorrer ao serviço nos casos de veículo estacionado com som alto e de ruídos em obras particulares sujeitas a alvarás. 

Os pedidos para vistorias do Psiu estão disponíveis na central de atendimento 156,  portal SP156 e nas praças de atendimento das subprefeituras. O solicitante deve informar o endereço do local, os horários de maior incômodo e a atividade exercida pelo estabelecimento.

Constatado o ruído acima do permitido, o proprietário do estabelecimento ou do veículo estacionado com som alto é notificado e autuado. As multas variam de R$ 12 mil a R$ 36 mil. Se o problema persistir, o local pode ser interditado e fechado administrativamente. Já aparelhos sonoros de veículos ou o próprio veículo podem ser apreendidos na repetição da ocorrência.

Queixas no Psiu de 2018 a abril de 2013 por bairros

Pinheiros – 1406

Santana – 1250

Itaim Bibi – 1122

Vila Prudente – 1088

Santa Cecília – 1062

Tatuapé – 942

Mooca – 799

Capão Redondo – 776

República- 744

Vila Mariana – 727

 

Danos à saúde

De acordo com a Secretaria Municipal de Subprefeituras (Smsub), a média de limites de decibéis permitidos na Capital é de 60 dB das 7h às 19h,  55 dB das 19h às 22h e de 50 dB das 22h às 7h. Em zonas residenciais, os limites são menores.

Ruídos excessivos podem provocar distúrbios do sono, estresse, dores de cabeça e aumento do batimento cardíaco, entre outros problemas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que a poluição sonora de 50 decibéis (dB) já é prejudicial. A partir de 75 dB, a exposição rotineira pode acarretar perda auditiva. A buzina de um carro, por exemplo, chega a cerca de 100 dB.

Preste atenção aos sinais do corpo. O zumbido no ouvido é um alerta, explica Ektor Onishi, professor afiliado da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo Onishi, o comum é o incômodo passar no período de 24 horas. Caso contrário, é recomendável procurar ajuda médica para avaliar possível comprometimento da audição.

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violência contra idosos

Saiba como denunciar a violência contra idosos

De janeiro a maio deste ano, foram registrados 1.341 casos de violência contra pessoas com 60 anos ou mais na cidade de São Paulo. Em 2022, foram 2.980 notificações, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. São contabilizados diferentes tipos de violência, como física, psicológica ou moral, sexual e patrimonial ou financeira.

Para chamar atenção à questão, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece, desde 2011, o dia 15 de junho como o Dia Mundial da Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa. O mês ganha também a campanha Junho Violeta, realizada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e endossada por entes estaduais e municipais.

Para identificar esse tipo de situação, a Prefeitura de São Paulo conta com Núcleos de Prevenção à Violência (NPVs), compostos por equipes multiprofissionais, em todos os equipamentos de saúde da rede municipal. Os serviços municipais de saúde e assistência social podem ser acionados para diferentes tipos de violência contra a pessoa idosa.

Assim como em casos de violência contra crianças e adolescentes, os agressores costumam ser membros da família. “Mais de 80% das violações ocorrem dentro dos domicílios. São filhos, netos, irmãos, e muitas vezes o idoso não notifica, porque não quer ver seus parentes com penalidades”, pontua a socióloga Maria do Carmo Guido Di Lascio, de 74 anos, que integra o Conselho Municipal da Pessoa Idosa (CMPI).

Acionando os serviços municipais

Para solicitar visitas domiciliares com o objetivo de averiguar se o idoso se encontra em uma situação de risco, o recomendado é procurar os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). Já para casos de risco de saúde, pode-se entrar em contato com a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as equipes dos NPVs das UBSs podem ser buscadas para articular o cuidado de forma integral e acionar serviços de assistência social.

O Conselho Municipal da Pessoa Idosa, entre outras atribuições, recebe, examina e encaminha denúncias para os órgãos competentes. O mesmo vale para os Fóruns Regionais do Direito da Pessoa Idosa (CMPI), distribuídos por todas as regiões da cidade.

Tipos de violência contra a pessoa idosa:

Negligência: quando os responsáveis pelo idoso se omitem de oferecer cuidados básicos, como higiene, saúde, medicamentos e alimentação;

Abandono: pode ser material ou moral e ocorre quando os responsáveis deixam de atender necessidades da pessoa idosa, de maneira intencional ou não, de forma a colocar em risco sua integridade física, moral ou psíquica;

Violência física: quando empregada força na forma de golpes ou da administração de comida ou remédios compulsoriamente, causando dor, ferimentos, incapacidade ou até a morte;

Violência sexual: qualquer tipo de atividade sexual sem consentimento;

Violência psicológica e moral: atitudes que causam danos emocionais e à autoestima, tais como ofensas, sustos, infantilização, constrangimento e confinamento;

Violência patrimonial: exploração imprópria ou ilegal de recursos financeiros e materiais sem o consentimento da pessoa idosa, como impedí-la de usar seu próprio dinheiro, obrigá-la a fazer um empréstimo ou vender seus bens;

Violência institucional: qualquer tipo de violência exercida dentro de instituições públicas ou privadas (como Casas de Repouso, Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), casas de acolhimento e abrigos);

Discriminação ou idadismo: preconceito que se manifesta, por exemplo, na exclusão do acesso a recursos de saúde e na disseminação de discursos que associam os idosos a improdutividade e inutilidade.

De acordo com Maria do Carmo, as mulheres idosas correspondem a um capítulo à parte na temática, principalmente pelo papel de cuidadoras que muitas assumem, mesmo na velhice. “A gente encontra inúmeros casos de mulheres octogenárias que tomam conta dos seus companheiros também octogenários. Cuidar de uma pessoa com incapacidade cognitiva ou com deficiência é um trabalho do qual se ocupa vinte e quatro horas por dia, então essas mulheres têm essa sobrecarga”, explica.

Ao trabalho que integra a chamada economia do cuidado, somam-se outras especificidades associadas aos papéis de gênero: “A estatística da violência cometida contra as mulheres idosas é muito superior à da violência sofrida pelos homens, e nós também somos mais longevas, então muitas acabam sozinhas porque ficaram viúvas ou os maridos saíram de casa”.

Conscientização 

De janeiro a maio deste ano, o serviço Disque 100 registrou um aumento de 57% nas denúncias de violência contra a pessoa idosa, segundo dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Foram mais de 47 mil denúncias, contra 30 mil realizadas no mesmo período do ano passado. Quase 15% da população brasileira é composta por pessoas com 60 anos ou mais — são cerca de 31,2 milhões de idosos, segundo dados do IBGE divulgados no ano passado.

Para especialistas, trata-se de um fenômeno complexo que demanda uma abordagem multiprofissional voltada para a política de cuidados, já que não basta suspender o contato com o agressor ou removê-lo do ambiente. “A gente precisa pensar na articulação de todos os serviços de assistência e saúde para resolver, porque se não ela (a pessoa idosa) pode sofrer uma violência institucional”, ressalta Renata Tibyriça, coordenadora do Núcleo Especializado de Direitos da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência (Nediped) da Defensoria Pública do Estado.

A defensora pública considera que a conscientização acerca da violência contra a pessoa idosa tem crescido, mas falta, ainda, um conhecimento mais amplo sobre onde deve ser feita cada tipo de denúncia.

A Defensoria Pública, por exemplo, é buscada para uma diversidade de casos, mas como uma instituição jurídica de defesa de direitos, não pode, por exemplo, iniciar uma ação penal. O correto, portanto, é acionar o órgão em casos como a omissão de outros serviços.

Outras formas de denunciar

Demais órgãos que recebem, examinam e encaminham denúncias para órgãos competentes: Disque 100 (ligações anônimas e gratuitas e atendimento 24 horas) e Conselho Estadual do Idoso (CEI).

Em casos de risco grave de saúde: acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ligando 192. Para situações que configuram crimes ou demandam auxílio e orientação: Delegacias Especializadas de Proteção ao Idoso.

Atendimento urgente de flagrantes de violência, agressões ou ofensas: Disque 190 da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Para casos em que algum atendimento solicitado a outros serviços públicos não foi prestado (por exemplo, uma vaga em Instituição de Longa Permanência não foi fornecida): Nediped da Defensoria Pública do Estado de São Paulo ou Centro de Apoio Operacional (CAO) do Ministério Público do Estado de São Paulo (pode ser contatado pelo e-mail caoidoso@mpsp.mp.br ou pelos telefones (11) 3119-9944 e (11) 3119-9086).

 

Raisa Toledo

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Como obter cartão de vaga para idoso sem sair de casa

O cartão de estacionamento para idoso é uma autorização especial que permite estacionar veículos em vagas reservadas, sinalizadas com a inscrição “Idoso”. Além de ser obrigatório para usufruir dessas vagas em vias públicas, também é necessário para as de estacionamentos privados de uso coletivo, como shoppings, supermercados, hospitais e bancos.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET/SP), emite o documento de forma online, sem custo. Têm direito ao cartão as pessoas com 60 anos ou mais, residentes na Capital e que conduzam ou sejam transportadas em veículo automotor.

O pedido deve ser feito pelo Portal 156. É preciso digitalizar e enviar um documento de identificação com foto e número do CPF, que pode ser a CNH ou o RG, e um comprovante de residência emitido, no máximo, há três meses. São aceitas correspondências de bancos, cartões de crédito, planos de saúde, condomínio, multas de trânsito, além de contas de luz, água, telefone ou gás.

Caso o requerente não tenha correspondências em seu nome, é possível apresentar um comprovante de residência em nome do cônjuge ou terceiro, acompanhado de uma declaração de que moram juntos.

Confira abaixo o passo a passo para fazer o requerimento on-line:

-Acesse o Portal 156 e faça faça login;

-Selecione o serviço “Cartão de estacionamento idoso – Solicitação” e informe os dados necessários (nome completo, endereço, RG, gênero e data de nascimento);

-Leia e concorde com o termo de aceite eletrônico;

-Anexe o comprovante de residência (a declaração, quando for o caso, deve ser enviada no mesmo arquivo);

-Anexe o documento de identificação;

-Clique em enviar e, na sequência, em “Finalizar”.

Será enviado um e-mail com o protocolo para acompanhamento, que poderá ser realizado pelo próprio Portal 156. O prazo para ficar pronto é de 15 dias. Após a solicitação ser deferida, basta imprimir o cartão em uma folha sulfite A4 comum. Para isso, acesse “Minhas Solicitações”, localize o protocolo do serviço, clique em “Imprimir o seu cartão” e, por fim, confirme o CPF.

Como usar o cartão de estacionamento para idoso?

Com o cartão impresso em mãos, sempre que for estacionar em vaga reservada para idoso, é preciso deixar o documento de forma visível no painel, com a frente voltada para cima para evitar multa. O documento não dá direito a estacionar de graça, sendo necessário utilizar também o Cartão Azul Digital-CAD em área de estacionamento rotativo pago Zona Azul.

Conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estacionar sem credencial que comprove a condição de idoso é infração gravíssima, punida com multa de quase R$ 300, sete pontos na CNH e remoção do veículo, que implicará em gastos com guincho e diária de pátio. É proibido o empréstimo para terceiros.

Não esqueça: mesmo em vagas de estádio, supermercado, shoppings ou qualquer outro estabelecimento privado o uso do cartão é obrigatório. A credencial tem prazo de validade de cinco anos, devendo ser renovada após esse período.

A segunda via, se necessária, pode ser obtida pelo Portal 156. Também é possível requerer presencialmente em uma unidade do Descomplica SP, mediante agendamento prévio – que pode ser feito via telefone 156 ou pelo site agendadesc.prefeitura.sp.gov.br.

O cartão é válido em todo o território nacional. Da mesma forma, quem reside em outra cidade e obteve o documento com a prefeitura local pode usá-lo para estacionar nas vagas para idosos de São Paulo. Quando o município não é integrado ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT), a emissão é feita pelo Detran.SP.

 

Mylena Lira

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Kilombrasa cuida da saúde da população negra na zona norte

Mensalmente, o Kilombrasa, coletivo formado por cerca de 300 pessoas, reúne diversos profissionais na zona norte para discutir, de forma transversal, questões étnico-raciais para a melhora contínua do acesso e cuidados à população negra nos serviços de saúde.

O próximo encontro será no dia 16 de junho na Fábrica de Cultura da Brasilândia. O bairro inspirou o nome do coletivo, formado pela palavra “kilombo”, que no idioma banto significa “local de pouso e acolhida”, e a forma abreviada pela qual a comunidade local se refere ao território. A iniciativa partiu de funcionários de um Centro de Atenção Psicossocial 2 Infantojuvenil (Caps) da região, em 2014.

A enfermeira Estefânia Ventura é uma das idealizadoras do Kilombrasa e continua ativa no coletivo. Lá atrás, começou com uma roda de conversa com trabalhadores do Caps, com o objetivo de racializar as práticas em saúde. Ela conta que até a estética do ambiente e os itens utilizados no tratamento eram “muito brancos, com influência europeia, da nossa colonização”.

Segundo Estefânia, não havia uma boneca preta, apenas brancas. Os livros não tinham personagens pretos com potência, apenas vulneráveis. A população da Brasilândia, majoritariamente parda e negra, não encontrava identificação no espaço, destinado aos cuidados mentais. Hoje, isso mudou.

“Uma das primeiras rodas foi sobre branquitude e os médicos começaram a entender que existe um lugar de privilégio e isso impacta na saúde”, diz. “O SUS faz um raciocínio clínico a partir da classe, mas não a partir da raça. E as questões de classe têm a ver com a raça, com a história escravocrata”, complementa.

Segundo a profissional, cerca de 70% dos pacientes do SUS são negros e muitos estão em situação de vulnerabilidade, que os expõem mais a certas doenças. Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, os negros enfrentam enfermidades específicas.

As doenças genéticas ou hereditárias mais comuns são: anemia falciforme, diabetes mellitus (tipo 2), hipertensão arterial e deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, que resulta na destruição dos glóbulos vermelhos e leva à anemia hemolítica.

Em 2009, o Brasil criou a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) com o objetivo de combater as desigualdades no SUS e o racismo.

“O Kilombrasa não é militância, está embasado em uma política pública busca direitos às pessoas pretas”, ressalta Estefânia.

Até o preenchimento do quesito raça/cor na hora do atendimento é um desafio, pois a identidade é subjetiva, o que afeta a oferta de serviços de acordo com a necessidade da raça. A Secretaria Municipal da Saúde, da Prefeitura de São Paulo, informou que tem feito um trabalho em toda a cidade para capacitar os funcionários para coletar a raça/cor, a fim de aprimorar o desenvolvimento de políticas públicas.

Expansão

O movimento cresceu e rompeu as paredes do Caps. Hoje, abrange toda a rede da Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Norte, incluindo as UBSs e outros equipamentos de saúde e envolve os serviços de assistência social e educação, além de contar com pesquisadores e universitários.

Cada encontro tem uma temática e dinâmica própria que pode compor oficinas, palestras temáticas, exposições de arte e cultura.

Entre 80 e 90 profissionais comparecem em cada evento, que também é aberto aos usuários da rede de saúde municipal. Todos os interessados podem participar do encontro de junho, que terá como tema “Os Atravesamentos da Racialidade LGBTI+”. A Fábrica de Cultura da Brasilândia, que vai sediar o evento, fica na avenida General Penha Brasil, 2508.

 

Mylena Lira

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multas de trânsito

Saiba como trocar a multa de trânsito por advertência

Desde o dia 1º de junho, os motoristas de São Paulo podem pagar multa de trânsito municipal com desconto de 40%. Há situações, no entanto, em que é possível não gastar nada. Basta pedir que seja aplicada apenas uma advertência por escrito. Outra vantagem ao solicitar o benefício é não somar pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Prevista no artigo 267 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a advertência por escrito busca incentivar a correção do comportamento antes de punir nos casos em que a infração é considerada leve ou média e o condutor tem um histórico favorável.

A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET/SP) informa que o pedido de advertência deve ser feito no órgão que flagrou a infração. Nos casos de autuações lavradas pela CET, deve ser efetuada pelos Correios, com envio da documentação para o Departamento de Operação do Sistema Viário.

Em 2022, A CET recebeu 2.260 requerimentos e quase 95% foram deferidos: 2.143. Apenas 516 tiveram o pedido negado por não atender aos requisitos legais. Neste ano, de janeiro a março, 843 pessoas solicitaram e o benefício foi concedido a 655 (77,7%).

 

Veja quando e como pedir

 

Quem tem direito à advertência por escrito?
Todo condutor que comete uma infração de trânsito de natureza leve ou média, que renderia multas de R$ 88,98 e R$ 130,16, além de três e quatro pontos, respectivamente. O pedido só pode ser feito se não foi cometida nenhuma outra infração nos últimos 12 meses.

Quais são as infrações leves e médias?
Exemplos de infrações leves autuadas pela Prefeitura de São Paulo são: usar buzina de forma irregular; transitar com o veículo na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo; parar o veículo afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinquenta centímetros a um metro; fazer ou deixar que se faça reparo no veículo na via pública.

Entre as infrações médias estão: desrespeitar o rodízio; ter veículo imobilizado na via por falta de combustível; estacionar em desacordo com as posições estabelecidas no CTB; parar nas esquinas; parar afastado da guia da calçada a mais de um metro; parar em local e horário proibidos especificamente pela sinalização (placa de Proibido Parar); deixar de dar a seta e deixar de dar passagem pela esquerda quando solicitado.

Quando posso pedir a advertência por escrito?
O requerimento deve ser feito após o recebimento da notificação de autuação, a primeira comunicação que é feita ao motorista para dar ciência de que foi registrada uma infração no cadastro do seu veículo.

Qual é o prazo para fazer o pedido?
O envio à CET deve ocorrer dentro do prazo para apresentar defesa prévia. A data limite consta da notificação. Quem aderiu ao Sistema de Notificação Eletrônica (SNE) para usufruir dos 40% de desconto nas multas deve ficar atento ao aplicativo CDT (Carteira Digital de Trânsito) para não perder o prazo, pois não receberá mais notificação em casa, apenas de forma eletrônica no próprio app.

Quais documentos são necessários?

É preciso encaminhar pelos Correios, para a Caixa Postal nº 25.930 e CEP 05513-970, aos cuidados do DSV:

  • Requerimento de advertência por escrito, datado e assinado, contendo nome completo, números de RG, CPF e CNH, bem como o endereço completo com CEP. É preciso informar se o solicitante é o proprietário do veículo ou o condutor indicado;
  • Cópia simples do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo com o qual foi cometida a infração;
  • Cópia simples da CNH válida;
  • Cópia simples da Notificação de Autuação por Infração de Trânsito (enviado via app CDT ou Correios) ou do Auto de Infração de Trânsito (entregue pelo agente de trânsito);
  • Certidão de pontos na CNH, capaz de comprovar que não cometeu qualquer outra infração nos 12 meses imediatamente anteriores. O Detran.SP é quem emite essa certidão.

Se o requerente não for o proprietário do veículo autuado, é necessário enviar, no mesmo envelope, o Formulário de Indicação de Condutor juntamente com a documentação necessária para a indicação. Essa documentação será analisada em conjunto com o pedido da penalidade de advertência.

A indicação é exigida para que a advertência seja inserida no prontuário do condutor que realmente cometeu a infração. A partir da anotação, um novo pedido só poderá ser feito após 12 meses, desde que nenhuma outra infração tenha sido cometida no decorrer desse período.

Como emitir a certidão de pontos na CNH no Detran.SP?
O documento pode ser obtido de forma online, pelo site do Detran-SP ou em uma unidade de atendimento. O pedido online deve ser feito nesta página, após fazer login. A certidão fica disponível na hora e pode ser salva em arquivo pdf e impressa na sequência para envio à CET/SP. O serviço é isento de taxas.

 

Mylena Lira

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CEUs oferecem oficinas gratuitas de panificação

Estão abertas as inscrições para oficinas gratuitas de panificação neste mês em 15 Centros Educacionais Unificados (CEU). As aulas são oferecidas pela Fundação Paulistana de Educação, Tecnologia e Cultura em parceria com a Prefeitura de São Paulo. Os interessados devem ter 18 anos e ter terminado ou estar cursando o ensino fundamental.

Com carga horária de 8 horas, o curso ensina a preparar diferentes tipos de pão: integral, de mandioquinha, sem glúten, queijo com tapioca e focaccia. Durante a aula, o aluno deverá se apresentar sem adornos (brincos, anéis, colares, entre outros), com camiseta de manga longa, calça comprida e calçado fechado com solado emborrachado ou sapato de segurança.

Aprender a fazer pães pode render uma oportunidade no mercado de trabalho. As padarias artesanais vêm ganhando espaço pelos bairros de São Paulo nos últimos meses. Há um movimento cada vez maior dessas padarias saindo de zonas mais elitizadas, como Jardins, Pinheiros, Moema e Campo Belo, para bairros cada vez mais diversos.

Onde

As oficinas estarão disponíveis em todas as regiões de São Paulo, nos seguintes CEUs: Vila do Sol, Parelheiros, Navegantes, Jaguaré, Uirapuru, Campo Limpo, Pêra Marmelo, Vila Atlântica, Aricanduva, Inácio Monteiro, Parque Veredas, Quinta do Sol, Parque Anhanguera, Paz e Perus além do Cresan Butantã.

As inscrições para as oficinas podem ser feitas diretamente na secretaria do CEU onde irá acontecer a aula, pelo WhatsApp 11 94730-4570. Outra opção é se acessar aqui  .

 

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