Pela primeira vez, após 54 anos da criação da Copa São Paulo de Futebol Júnior, mulheres participam dessa tradicional competição de base do país. Começou nesta segunda-feira (4) a 1ª edição da Copinha Feminina, que reúne 16 equipes sub-20.
Realizado pela Prefeitura de São Paulo em parceria com a Federação Paulista de Futebol (FPF), o campeonato serve como vitrine para as jovens.
Os jogos têm entrada gratuita e somente na Ibrachina Arena é preciso retirar ingresso com antecedência de duas horas na bilheteria local.
O torneio é realizado em quatro estádios: Canindé, Nicolau Alayon (Nacional), Conde Rodolfo Crespi, conhecido como Rua Javari (Juventus), e Ibrachina Arena.
Na fase de grupos, o primeiro da chave se classifica para a semifinal. A final está marcada para 17 de dezembro. Pelas regras do campeonato, equipes do mesmo estado não duelam na fase de grupos.
Primeiros jogos
Nesta segunda o Internacional-RS levou a melhor diante do Minas Brasília-DF por 5 a 2. A Ferroviária-SP venceu por 3 a 0 o Vitória-BA; o Corinthians-SP bateu de virada o Fortaleza-CE por 2 a 1; e o Botafogo-PB ganhou do Atlético-MG por 3 a 0. Na manhã desta terça (5), o São Paulo goleou o América-MG por 5 a 1 e o Fluminense também passou fácil pelo Real Brasília por 7 a 0.
Mais jogos
Grupo A – Estádio Canindé
5/12, às 17h45: Flamengo-RJ x Grêmio-RS
5/12, às 20h: Santos-SP x Botafogo-PB
8/12, às 17h45: Botafogo-PB x Flamengo-RJ
8/12, às 20h: Santos-SP x Grêmio-RJ
11/12, às 17h45: Grêmio-RS x Botafogo-PB
11/12, às 20h: Santos-SP x Flamengo-RJ
Grupo B – Estádio Nicolau Alayon
7/12, às 8h45: Vitória-BA x Internacional-RS
7/12, às 11h: Ferroviária-SP x Minas Brasília-DF
10/12, às 8h45: Minas Brasília-DF x Vitória-BA
10/12, às 11h: Ferroviária-SP x Internacional-RS
Grupo C – Conde Rodolfo Crespi (rua Javari)
8/12, às 8h45: América-MG x Fluminense-RJ
8/12, às 11h: São Paulo x Real Brasília-DF
11/12, às 8h45: Real Brasília-DF x América-MG
11/12, às 11h: São Paulo x Fluminense-RJ
Grupo D – Ibrachina Arena
7/12, às 11h: Fortaleza-CE x Botafogo-RJ
7/12, às 15h: Corinthians-SP x Atlético-MG
10/12, às 11h: Atlético-MG x Fortaleza-CE
10/12, às 15h: Corinthians x Botafogo-RJ
Semifinais
13/12 (horário a definir): 1º grupo B x 1º grupo D – Nicolau Alayon
14/12 (horário a definir): 1º grupo A x 1º grupo C – Conde Rodolfo Crespi (rua Javari)
Final
17/12 (horário a definir): estádio Canindé
Endereços
Canindé: rua Comendador Nestor Pereira, 33, Canindé – zona norte
Nicolau Alayon (Nacional): rua Comendador Sousa, 348, Água Branca – zona oeste
Conde Rodolfo Crespi (Juventus): rua Javari, 117, Mooca – zona leste
Ibrachina Arena: rua Borges de Figueiredo, 1247-1359, Mooca – zona leste
Comerciantes e prestadores de serviços que atuam em núcleos habitacionais da capital paulista passam a contar com a oportunidade de regularizar a documentação, alterar a titularidade dos contratos, quitar débitos pendentes de pontos comerciais de titularidade da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP), que integram a infraestrutura dos residenciais.
O programa Ponto Legal foi criado para resolver pendências documentais e financeiras, garantindo que aqueles que ocupam esses pontos comerciais tenham contratos atualizados e ajustados à sua realidade.
Além de ampliar a regularização de cerca de 400 estabelecimentos comerciais em toda a cidade, a ação oferece aos permissionários estabilidade jurídica e assegura a possibilidade de crescimento dos negócios.
A iniciativa contempla uma variedade de estabelecimentos e serviços, de lojas, quitandas e farmácias a consultórios odontológicos, clínicas de estética, escritórios de advocacia e contabilidade. Segundo levantamento da Cohab, 35% dos permissionários já manifestaram interesse na regularização.
A adesão ao programa pode ser feita de forma online. O permissionário deve acessar o site https://pontolegal.cohab.sp.gov.br e preencher a “carta de adesão”. Também é necessário anexar ao formulário cópias em formato PDF de RG, CPF/CNPJ e comprovante de residência do solicitante, além de uma conta de luz do estabelecimento.
Podem aderir permissionários com valores em atraso desde 23/12/2016, permissionários não originais (terceiros e “gaveteiros”) e também os detentores de Termo de Permissão de Uso (TPU) em cobrança judicial.
De acordo com a área técnica da Cohab-SP, ao aderir ao novo programa, os permissionários contarão com a repactuação de débitos, a possibilidade de alteração da titularidade do ponto comercial e apoio técnico da Companhia, que disponibilizará assistência especializada para auxiliar no processo de regularização.
Cultivando um sonho
Moradora há 40 anos do Conjunto Habitacional Padre José de Anchieta, a Cohab 1, na zona leste, a comerciante Ana Lúcia Lopes, 65 anos, atua em um espaço que conquistou por concorrência pública entre os mutuários.
Na loja de esquina, em Arthur Alvim, ela e o marido Orlando tocam a Flor de Liz Jardins e Afins, uma loja de jardinagem, que oferece de terra e adubo, vasos e até buquê de noiva.
“Estamos aqui há 23 anos. Fiz até curso de paisagismo com auxílio de um programa da Prefeitura. Temos um pouco de tudo para o cliente, de uma mudinha de tempero ao vaso ornamental, e criamos laços com o bairro”, conta Ana Lúcia, que fez o projeto de paisagismo da escola da rua como projeto de fim de curso.
Apesar da paixão pelas plantas e pela atividade comercial, o casal admite que precisa de alguém para ajudá-los, que a loja precisa de melhorias, que estão com parcelas em atraso e sempre temeram perder o espaço por não terem a regularização na Cohab.
Há dois meses eles receberam uma carta do Programa Ponto Legal, fizeram a adesão e agendaram o primeiro horário disponível para serem recebidos na Companhia.
“Ficamos apreensivos, ansiosos, mas quando chegamos lá nos explicaram tudo e ficamos aliviados”, diz a permissionária. “Agora, estamos aguardando a proposta e os documentos que vão possibilitar que a gente realize mais uma etapa deste trabalho que vamos cultivando.”
Estão abertas as inscrições para artesãos e manualistas que desejam comercializar e expor os seus produtos em São Paulo durante o mês de dezembro. São 700 vagas para feiras que ocorrerão até o dia 24 de dezembro em 16 pontos diferentes da cidade e têm como objetivo fortalecer o setor e promover a geração de renda durante o período natalino.
As ações integram o programa municipal Mãos e Mentes Paulistanas, iniciativa de apoio ao artesanato e manualidades da cidade e serão realizadas nas regiões da Freguesia do Ó, Centro, Vila Leopoldina, Penha, Itaquera, Paraíso, Bom Retiro, Perus, Granja Julieta e Higienópolis.
Os visitantes vão encontrar uma variedade de itens como acessórios, vestuário, decoração e brinquedos, todos confeccionados à mão por expositores credenciados.
Para se credenciar no programa e comercializar os produtos em espaços fixos e feiras, o artesão deve ser maior de 16 anos, possuir residência fixa na capital e produzir seus produtos de forma manual. Para saber mais sobre o programa e como fazer parte basta acessar o site. Já os formulários de inscrições para as feiras podem ser acessados no link abaixo do roteiro de cada um dos eventos.
Além das feiras de Natal, os artigos natalinos produzidos por artesãos e manualistas do Mãos e Mentes Paulistanas também podem ser encontrados nos pontos fixos de venda, localizados no Shopping Center Norte, Itaquera e Center 3 e no Mercadão das Flores.
Experiências
Com a coleção de amigurumi renovada com guirlandas e outros enfeites, Gisele Vianna está empolgada com a temporada. “A gente se prepara para o Natal o ano todo, né? O ano passado foi bom e este ano a expectativa é ainda maior”, comenta a artesão credenciada no programa municipal há um ano e meio.
“A gente torce para que as pessoas passem a adquirir mais produtos artesanais do que industrializados. O meu avô dizia que o melhor presente é aquele feito com as mãos e eu ainda acredito que vai chegar uma época em que o artesanato vai ser o melhor presente”, completa a artesã Renata Cristine, que se dedica à delicadeza dos biscuits e está em seu segundo Natal no Mãos e Mentes Paulistanas.
Novos empreendedores
O Mãos e Mentes Paulistanas é uma iniciativa que atua no desenvolvimento do setor de artesanato e manualidades da Capital, promovendo acesso ao mercado e capacitação profissional. Em dezembro, novas turmas serão abertas para o curso de desenvolvimento do negócio artesanal.
Gratuito e on-line, o curso oferece uma capacitação voltada à gestão em sete módulos, divididos pelos temas: planejamento financeiro e de futuro, desenvolvimento de coleção, modelagem de negócios, presença digital, formalização e segurança no trabalho.
Cada módulo ficará aberto para acesso e conclusão por uma semana, de segunda-feira a domingo. Com conteúdo gravado, as aulas poderão ser feitas em qualquer dia e horário, por meio de dispositivos fixos e móveis, durante o período que o módulo permanecer aberto na plataforma.
O participante irá aprender a definir metas e objetivos, a organizar o setor financeiro e a produção, a comercializar em diversos canais de venda, estabelecer parcerias e precificar produtos artesanais. Também será oferecida uma monitoria on-line ao vivo com revisão de cada módulo, com o objetivo de complementar o conteúdo, tirar dúvidas e promover a interação dos alunos.
Cronograma
4 a 10 de dezembro: Planejamento financeiro e Formalização de parcerias
11 a 17 de dezembro: Modelagem de negócio e Planejamento de coleção
18 a 24 de dezembro: Planejamento de futuro e presença digital
Para participar, é necessário criar um cadastro na plataforma para acessar os módulos independentes disponíveis. Os interessados podem fazer o cadastro neste formulário e não é necessário ser credenciado ao Mãos e Mentes Paulistanas para participar.
O programa Green Sampa vem impulsionando startups com soluções voltadas para tecnologias verdes e socioambientais. A iniciativa da Prefeitura de São Paulo oferece suporte financeiro, mentorias e um ambiente de trabalho colaborativo para as empresas participantes desde 2019.
Fazem parte do programa iniciativas divididas em dez categorias: água e saneamento; ecoagricultura e segurança alimentar; eficiência e clean web; energias limpas e armazenamento energético; indústria limpa e logística reversa; mobilidade urbana e transportes; parques e áreas verdes; qualidade do ar; resíduos sólidos e consumo e produção sustentáveis. Conheça dez empresas aceleradas pela iniciativa municipal:
Projeto Flow
O Flow é um dispositivo que permite o reuso de água em vasos sanitários. Ele pode ser instalado sem a necessidade de reforma ou mão de obra especializada. Os idealizadores projetam que cada dispositivo seja capaz de gerar uma economia de cerca de 1.188 litros de água por mês.
Um Bom App
Aplicativo focado em soluções para combater o desperdício de alimentos e mitigar a fome. Por ele é possível adquirir alimentos excedentes de estabelecimentos como padarias e restaurantes com até 80% de desconto.
Arca Sustentabilidade
Trata-se de um sistema que permite às empresas coletar, gerenciar e comunicar informações sobre indicadores de meio ambiente, sustentabilidade e cadeia de suprimentos. Assim, elas gerenciam seu desempenho em informações como consumo de água, consumo de energia, emissões de carbono, consumo de combustíveis e resíduos gerados.
Bike Energia
O projeto pode ser contratado para eventos e consiste em bicicletas que geram energia elétrica a partir das pedaladas. A ideia é promover uma vivência educativa sobre a geração de energia limpa. A eletricidade produzida pode ser utilizada para diferentes funcionalidades (entre elas a ativação de música, holograma, luzes e de um totem interativo).
Triciclo
Da empresa Ambipar, o programa Triciclo tem soluções tecnológicas para a logística reversa de resíduos sólidos. São três tipos de ecopontos digitais, a Retorna Machine (coletora de embalagens pós consumo), a Recicla Pharma (coletora de medicamentos vencidos ou em desuso) e o Deixaki (sistema automatizado drop and go para coleta de recicláveis em grande volume). Vinculados a um programa de benefícios, fidelidade e gamificação, eles dão ao usuário cashback para utilização em créditos no transporte público, descontos em conta de energia, acesso à cultura e outros.
Meu Quintal
Esta solução de mobilidade urbana conecta produtores de alimentos orgânicos, consumidores e entregadores que utilizam bicicleta de bairros da periferia da cidade. O objetivo é fomentar o consumo e a economia local nas regiões periféricas, evitando que os entregadores se desloquem para o centro da cidade — um percurso que pode chegar a mais de 20 quilômetros por dia.
Cidades.co
A plataforma auxilia grupos de vizinhança a colocarem projetos em prática de forma coletiva, por meio de parcerias que utilizam uma metodologia colaborativa desenvolvida pela empresa.
Meister Safe System
Solução de desinfecção do ar de ambientes internos por meio de aparelhos com luz ultravioleta-C. A UV-C previne doenças que são transmitidas pelo ar, como doenças alérgicas respiratórias causadas por fungos, tuberculose, gripes, influenza e covid-19.
Regera Mundo
Esta startup possui uma plataforma de recompensas, benefícios e promoções por ações sustentáveis e incentiva a compostagem como uma forma de transformar a relação da sociedade com os resíduos orgânicos, combatendo a cultura do desperdício e fomentando a economia circular na prática.
Envolve Bioembalagens
O produto é um pano de cera reutilizável, que pode ser usado para embalar alimentos e cobrir potes, evitando o uso de embalagens originadas de recursos não renováveis e não recicláveis, como o plástico filme. Pode ir ao freezer e à geladeira, é lavável e compostável, pois pode ser enviado para compostagem após o fim de sua vida útil.
Joelma Marcelino dos Santos, de 50 anos, diz que vive mais animada após aceitar o convite para ajudar no cultivo de horta comunitária da Associação Mulheres do GAU, no bairro União de Vila Nova, na zona leste de São Paulo. À época, ela enfrentava problemas de saúde, como obesidade, depressão e trombose.
Há cinco anos, Joelma vem se dedicando diariamente à atividade, cultivando, regando e colhendo. Além da mudança no estilo de vida, o contato com a terra a transportou para a infância, em Ilhéus (BA), onde os avós e bisavós se dedicavam à produção do cacau, conta.
Atualmente, Joelma coordena o polo de educação ambiental do coletivo – uma área de 1.600 metros quadrados que cultiva hortaliças, frutíferas e plantas ornamentais.
“É o pulmão verde do bairro”, diz. Para quem quer começar, preste atenção nas dicas da agricultora: botar a mão na massa, contar com apoio de especialistas e colocar em prática o que está no papel.
Hortas mapeadas
Morango, boldo, cúrcuma, manjericão, tomate e pimentão estão na lista de cerca de 300 tipos de plantas comestíveis e medicinais cultivadas na Horta das Corujas, que ocupa uma área de 800 metros quadrados na praça Dolores Ibarruri, no Sumarezinho (zona oeste de São Paulo).
Além de reforçar os laços comunitários, a iniciativa fomenta a educação ambiental e nutricional. A Horta das Corujas é uma das 425 mapeadas pela plataforma Sampa+Rural, da Prefeitura, sendo 147 em espaços urbanos e 278 em equipamentos públicos, como unidades de saúde e centros educacionais.
Somando unidades produtivas e hortas, a plataforma chegou a mais de mil espaços dedicados à produção de alimentos com perfis, geralmente, familiares e voltados não só ao autoconsumo e à geração de renda, mas também à educação ambiental e ao engajamento comunitário.
Como montar uma
O primeiro passo para quem se interessa em criar uma horta é identificar o setor responsável pelo espaço para realizar o pedido formal. Para obter essa informação, o interessado pode procurar a subprefeitura mais próxima da sua casa.
Os procedimentos variam de acordo com os equipamentos municipais. Se a área pretendida for em um parque municipal ligado à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, por exemplo, é necessário consultar o conselho gestor do parque para verificar, no plano de manejo ou de gestão, se o tipo de atividade é permitido e compatível com o espaço.
Os critérios para liberação são relevância do projeto e ligação direta com a política pública do órgão responsável. De acordo com a Prefeitura, o instrumento frequente para solicitar o uso de áreas públicas é jurídico-administrativo, cujo documento deve ser solicitado na subprefeitura de referência.
A Secretaria Municipal das Subprefeituras também informou que hortas podem ser cultivadas no âmbito do programa Adote uma Praça. Pessoas físicas e jurídicas podem adotar áreas verdes e praças no município de São Paulo, zelando pela sua conservação e manutenção conforme proposta apresentada.
Cursos
A Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (Umapaz) promove o curso “Como fazer uma horta”. No próximo ano, ocorrerá de 7 de março a 16 de maio e de 1º de agosto a 3 de outubro. Com carga horária de 30 horas, a atividade realiza encontros semanais de três horas.
Recomenda-se que o participante tenha, no mínimo, 16 anos. As inscrições, geralmente, ficam disponíveis 15 dias antes do início das aulas e devem ser preenchidas por meio de formulário digital. Acompanhe aqui a programação da Umapaz.
Cate
O Portal Cate também oferece o curso “Agroecologia, Agricultura Urbana e Periurbana”. Com carga horária de 7 horas, os conteúdos abordam introdução à agricultura na cidade de São Paulo, o reconhecimento do local à colheita e a comercialização. Para se inscrever, cadastre-se no site.
Mais de 400 mil cestas básicas começaram a ser distribuídas pela Prefeitura no dia 27 de novembro aos alunos de instituições de ensino de São Paulo para assegurar alimentação durante as férias escolares.
Têm direito a receber o auxílio as famílias de estudantes matriculados em escolas municipais e com registro no Cadastro Único (CadÚnico), em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
A Secretaria Municipal da Educação informou que o cadastro deve estar atualizado e a seleção das famílias é feita de forma automática, por levantamento de dados no CadÚnico. A escola entra em contato e avisa que a retirada está disponível.
A distribuição de cestas básicas ocorre no fim e no meio do ano letivo. Cada cesta tem cerca de 12 quilos e contém itens como arroz, feijão, leite em pó, farinha de milho flocada, óleo de soja, sal, macarrão, extrato de tomate e sardinha em óleo.
A EMEI Vila Ema, na zona leste, foi a primeira a receber e a distribuir os alimentos aos pais. Edilandia Maria da Silveira, mãe de um dos alunos beneficiados na unidade de ensino, afirma ter recebido com felicidade a ligação da escola e destaca a importância da iniciativa em momentos de escassez.
“Já recebi a cesta várias vezes e faz muita diferença, ajuda bastante, pois tem dia que a gente só tem o básico”, ressalta.
A medida está alinhada à lei municipal 17.819/2022, que estabelece o Programa de Segurança Alimentar e Nutricional no município de São Paulo.
Yasmin Herculano estudava em uma escola perto da Biblioteca Municipal Alceu Amoroso Lima, em Pinheiros. O prédio com esquadrilhas de vidro na fachada chamava a atenção dela. Quando venceu a curiosidade, aos 15 anos, ela se encantou ainda mais com os livros coloridos, o hall e os espaços de leitura.
Desde então, nunca mais parou de frequentar o local. Atualmente, são pelo menos duas vezes por semana. Sem condições de pagar cursinhos, conta que estudava para o vestibular com as obras do acervo.
Hoje, aos 18 anos, a estudante de Letras pega emprestado quatro livros por mês. Prefere romance e, agora, está se habituando a ler poesia devido à graduação.
“É um lugar de paz em meio a uma cidade tão movimentada como São Paulo”, afirma.
Desde 2006, a Alceu Amoroso Lima é especializada na temática poesia. Com 2.560 obras dedicadas ao gênero literário, o acervo homenageia, mensalmente, um poeta, com exposição da obra. Entre os homenageados estão Sergio Vaz, Cora Coralina e Arnaldo Antunes.
Ao todo, são 33.756 itens entre livros, revistas, jornais, gibis, recursos audiovisuais e outros materiais, segundo a Secretaria Municipal de Cultura. Situada em Pinheiros, na zona oeste, o horário de funcionamento da biblioteca municipal é de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h. Todo mês a programação é divulgada nas redes sociais do equipamento.
Concertos musicais, saraus, jogos de tabuleiro, clubes de leitura, oficinas de memória e ensaios de teatro e dança são exemplos de atividades disponíveis. Para participar, o interessado deve comparecer no dia e horário marcado. Já o empréstimo de livro está condicionado à apresentação de carteirinha da biblioteca.
Encontro de jogos de tabuleiro na Biblioteca Alceu Amoroso Lima – Foto: Renato Braga/Arquivo Pessoal
Iniciativas
A missão da arte-educadora Júlia Martins, do programa Vocacional, é mediar encontros literários na biblioteca às terças-feiras, um às 10h e outro às 13h45, para orientar os frequentadores. “Meu trabalho é mostrar que a literatura não é uma coisa inacessível, na qual só pode acessá-la quem é mais escolarizado”, diz.
Renato Braga, de 34 anos, procurava um lugar adequado para praticar jogos de tabuleiro com os amigos: espaçoso e com mesas grandes. Em 2022, resolveu propor a atividade no equipamento municipal. Hoje, o evento reúne cerca de 90 pessoas no segundo sábado de cada mês, a partir das 10h.
História
Fundada em 1979, a biblioteca foi criada após reivindicação de moradores de Pinheiros por um espaço de leitura no bairro. Começou em um sobrado na rua Cardeal Arcoverde que se tornou pequeno para os 14 mil volumes acumulados até o final dos anos 1980.
Por conta disso, a Prefeitura de São Paulo inaugurou a nova sede em 1998, na rua Henrique Schaumann . O projeto foi assinado pelo arquiteto José Vilela, que se baseou no conceito de “a forma segue a função”, contemplando espaços para músicas e artes plásticas, por exemplo.
ONDE
Biblioteca Municipal Alceu Amoroso Lima
Rua Henrique Schaumann, 777 – Pinheiros
Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados, 10h às 14h
As piscinas do Centro Esportivo Vila Curuçá, na região do Itaim Paulista (zona leste), passaram por revitalização. Com investimento de R$ 8 milhões, o centro teve reformados também seus vestiários, casa de máquinas, tobogã e deck.
A cidade tem atualmente 58 piscinas distribuídas por 30 centros esportivos. Todas, segundo a Prefeitura de São Paulo, contam com a supervisão de salva-vidas capacitados para garantir a segurança da população.
O horário de funcionamento das piscinas é das 8h às 17h, de terça a domingo, exceto às segundas, quando são fechadas para manutenção. Para usufruir é preciso fazer a carteirinha. Veja mais informações neste link.
Piscinas do Centro Esportivo Vila Curuçá – Foto: Edson Lopes Jr./Prefeitura SP/Divulgação
Além das piscinas, o Centro Esportivo Vila Curuçá conta com uma quadra poliesportiva aberta, streetball, tênis adaptado, quadra de futebol de areia, duas salas de ginástica geral e uma de ginástica artística, artes marciais, brinquedoteca, duas piscinas para aproveitar o verão, academia ao ar livre além de uma sala multiuso.
No bairro Sol Nascente, que fica na região norte da cidade, uma área da rua Barretos causava transtorno a moradores do entorno. O terreno era usado como estacionamento irregular e área de abandono de veículos e, inclusive, carcaças de caminhões.
A situação se estendeu por anos mas, recorrendo à subprefeitura Perus, a população descobriu se tratar de um espaço municipal.
Os moradores solicitaram, então, a criação de uma praça no local, para dar ao terreno, por fim, um destino. A Praça da rua Barreto foi criada em 2019 e dispõe de uma área de lazer com verde, brinquedo para as crianças e equipamentos de ginásticas para a terceira idade.
Essa é a conduta que deve ser adotada nos casos em que há interesse de criar um novo espaço de lazer e convivência no bairro. Após consulta à subprefeitura local, é possível conhecer o histórico do terreno em questão e descobrir se ele é elegível ou não para se tornar uma praça.
Foto: Ira Romão/Prefeitura SP/Divulgação
Na divisão dos loteamentos que compõem a cidade de São Paulo, há espaços predefinidos para a criação de praças. De acordo com esse regimento, cada lote deve ter, no mínimo, 15% de áreas verdes, 5% de áreas institucionais e 20% de sistema viário.
Solicitando a criação de uma praça
A partir da solicitação realizada pelos moradores, a subprefeitura vai abrir um processo administrativo, coletar os dados necessários e submetê-los à Coordenadoria de Gestão do Patrimônio (Cgpatri). A Cgpatri fará a consulta sobre qual tipo de destinação tem o espaço solicitado pelo munícipe para a criação da praça.
Uma vez que o local não tenha uma destinação diferente do uso que está sendo pleiteado, ou seja, não esteja destinado à saúde, esporte, educação ou outra pasta pública, a solicitação será aprovada de forma preliminar.
Mas, após a conclusão do processo administrativo, o projeto deve ser enviado para apreciação da Câmara Municipal. Caso seja novamente aprovado, a subprefeitura poderá, então, executar a implantação da praça.
Para saber como contatar cada uma das subprefeituras, clique aqui.
Em razão da paralisação prevista por sindicatos de trabalhadores do Metrô e CPTM para as primeiras horas desta terça-feira (28), a Prefeitura de São Paulo decretou ponto facultativo, suspendeu o rodízio municipal de veículos e determinou operação especial no transporte público por ônibus.
Está mantido o funcionamento de escolas e creches, unidades de saúde, serviços de segurança urbana, de assistência social, do serviço funerário, além de outras unidades cujas atividades não possam sofrer descontinuidade.
A Prefeitura afirma que vai reagendar consultas, exames e cirurgias que tenham sido perdidas por pacientes que tenham sido prejudicados pela greve do transporte público sobre trilhos nesta terça-feira (28).
A Secretaria Municipal da Saúde diz que vai entrar em contato com os pacientes para reprogramar no máximo para a semana que vem. Com isso, o paciente não volta para a fila do Sistema de Regulação de vagas.
Rodízio
A Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspenderam o rodízio municipal de veículos na cidade durante toda a terça.
Continuam valendo normalmente as demais restrições: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF); e as proibições de circulação de veículos nas faixas e corredores de ônibus, conforme a sinalização. As vagas rotativas de Zona Azul também permanecem funcionando normalmente.
Ônibus
De acordo com a Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) e a SPTrans, objetivo de manter a frota total durante todo o dia é amenizar os transtornos causados à população, considerando que um ônibus de grande porte tem capacidade para transportar 170 passageiros, enquanto um trem transporta mais mil pessoas a cada viagem.
A operação regular, feita com 11.934 veículos, terá um total de 12.134 ônibus. Os coletivos também deverão circular durante todo o dia, sem redução no horário de pico, também como forma a atenuar o impacto aos passageiros do Metrô e da CPTM
Os itinerários de algumas linhas municipais de ônibus que geralmente encerram suas viagens em estações de metrô que não irão funcionar também serão ampliados, para permitir que os passageiros consigam chegar mais próximos da região central ou de locais com maior concentração de comércio e serviços.
No site da SPTrans, também é possível planejar a viagem por trajeto, linha e local.
Linhas que serão estendidas da estação do Metrô Corinthians-Itaquera até o Metrô Tatuapé: