Arquivos Prefeitura de São Paulo - Página 64 de 84 - Estadão Expresso São Paulo
X
Tudo sobre SP no WhatsApplogo
Tudo sobre SP no WhatsApplogo
Publicidade
Prefeitura da Cidade de São Paulo

Este site é produzido com conteúdo selecionado e editado pelo Estadão e informações de utilidade pública da Prefeitura da Cidade de São Paulo.

Posts tagged:

Prefeitura de São Paulo

Santana recebe primeira edição do Cuida Pet SP

O bairro de Santana, na zona norte de São Paulo, vai sediar a primeira edição do Cuida Pet SP, ação promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap) e Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa).

O evento será realizado neste sábado (15), das 8h às 17h, e marca o Abril Laranja – mês voltado à prevenção dos maus-tratos e abandono de animais. Serão oferecidos diversos serviços gratuitos, como o Registro Geral do Animal (RGA), a identificação por microchip e vacinação contra a raiva, além de atividades educativas. Também haverá uma feira de adoção com cachorros e gatos.

Deixar de dar a vacina antirrábica pode levar o tutor a responder pelo crime de maus-tratos, cuja pena chega a cinco anos de prisão. Imunizar os animais de estimação é um ato de responsabilidade e cuidado com a saúde deles e das pessoas ao redor, pois a raiva é uma doença viral grave que pode afetar os bichos e os seres humanos.

O crime de maus-tratos vai além da agressão física. Privar os animais de alimentação, negar assistência veterinária, abandoná-los, bem como feri-los de forma intencional, também são atitudes caracterizadas como crueldade. Por isso, o Cuida Pet SP também servirá para incentivar a guarda responsável, que consiste em garantir a saúde física e mental, a segurança e o bem-estar do animal de estimação.

A participação é gratuita e não requer inscrição. Basta ir à Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), que fica na Rua Santa Eulália, 86, em Santana, e sediará o evento. É preciso levar documento de identidade (RG ou CPF) e comprovante de endereço atualizado em nome do tutor, além de uma foto digital do animal e a carteira de vacinação, se tiver.

O microchip é implantado de forma rápida, sem necessidade de anestesia, e contém todos os dados relativos ao pet (espécie, sexo, cor do pelo, idade e raça). O Registro Geral Animal é a carteira de identidade de cães e gatos residentes na Capital, obrigatória por lei. Feito o RGA, o dono do animal recebe na hora uma plaqueta de identificação, com o número do registro, que deve ser preso à coleira. A carteira digital é enviada por e-mail.

As medidas servem para facilitar a localização do tutor caso o animal se perca. Segundo a SMS, o Cuida Pet SP não será restrito aos moradores de Santana. Sendo assim, quem reside em outra localidade também pode comparecer. O órgão ressalta, ainda, que o RGA também pode ser feito de forma online, pelo Portal 156, com envio da documentação pela internet.

By 0 Comments

dengue

Prefeitura adota novas armadilhas antidengue

A Prefeitura de São Paulo adquiriu 20 mil armadilhas de autodisseminação de larvicidas desenvolvidas para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, que começaram a ser instaladas nesta quarta-feira (12).

A cidade está investindo R$ 8,9 milhões na ação, que deve durar 12 meses. Serão usadas 20 mil armadilhas pela Capital, segundo a Prefeitura. “É uma tecnologia que já é utilizada em mais de 40 países. A Vigilância Sanitária testou o produto e essa metodologia por dois anos e, uma vez aprovada, nós estamos fazendo a instalação”, disse o prefeito Ricardo Nunes. Os agentes de saúde farão o monitoramento por um software e visitarão as residências que estão com as armadilhas de 30 em 30 dias para monitorar e repor o produto.

O equipamento é uma nova estratégia que se somará às demais do Plano Municipal de Enfrentamento da Dengue e Demais Arboviroses, como os equipamentos de nebulização veicular e visitas casa a casa.

As instalações das armadilhas serão feitas pelas equipes das Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis), da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), que participaram de uma capacitação em 16 de fevereiro e um treinamento prático nos dias 23 e 24 de março.

Inicialmente, os novos equipamentos serão instalados em distritos específicos da cidade com histórico de maior incidência de casos de dengue e distribuídos nas seis Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs), como Brasilândia, Jardim Ângela, Raposo Tavares, Sacomã, Itaquera e Santa Cecília. Na região do Jardim Ângela, cerca de 100 agentes atuaram nesta quarta-feira (12) para a implantação das armadilhas.

Os equipamentos serão montados para que as fêmeas do Aedes aegypti (responsáveis pela disseminação da doença), após contato com o larvicida das armadilhas, distribuam o produto em seus criadouros a fim de eliminar o mosquito ainda em estado larval. O larvicida utilizado nas armadilhas não afeta a saúde humana nem dos animais domésticos e tem liberação da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“A Prefeitura de São Paulo tem investido em todos os bairros, tanto com a nebulização de inseticida como caso a caso, mas são mais as características dos próprios imóveis que fazem com que algumas áreas da cidade tenham mais casos e outras menos”, explicou o coordenador da Coordenadoria de Vigilância em Saúde, Luiz Artur Vieira Caldeira.

Em 2023, até o momento, foram realizadas 1.379.513 ações de prevenção ao mosquito Aedes aegypti na cidade de São Paulo. Ao todo, foram 327.852 visitas casa a casa (entre rotina e intensificação), além de 13.004 vistorias a imóveis especiais e pontos estratégicos, 1.006.666 ações de bloqueios de criadouros e nebulizações, entre outras atividades específicas. Em 2022, foram realizadas cerca de 5 milhões de ações.

By 0 Comments

Projeto piloto reforça limpeza no centro

Desde o último dia 5, o projeto piloto “Operação Centro Limpo”, da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de São Paulo (SP Regula), em parceria com a concessionária Loga, coletou 346 toneladas de resíduos sólidos da região central de São Paulo.

A agência informou que a escolha da região levou em consideração o acúmulo de descarte e catação irregular de resíduos, número alto de reclamações sobre a limpeza e o desrespeito de estabelecimentos comerciais às normas vigentes de coleta pública, entre outros fatores.

Para reforçar a limpeza do local, o projeto recolhe, de modo contínuo, os resíduos sólidos nos horários das 6h às 14h e das 14h às 22h. Cada período conta com seis equipes de coleta, acompanhadas de um caminhão, além de dois agentes de conscientização.

Com funcionamento diário, a operação funciona apenas em regime de plantão aos domingos, com uma equipe por turno. De acordo com a Loga, as coletas diárias regulares, a partir das 18h, e as seletivas, que ocorrem uma vez por semana, a partir das 9h, não foram afetadas pelo projeto de intensificação de limpeza.

Além do recolhimento de resíduos sólidos, são realizadas ações de conscientização ambiental sobre o descarte e o manejo correto dos materiais para o público da região, que contam com o apoio da equipe de fiscalização da Gerência de Saneamento Ambiental, da agência reguladora. Após período de teste, a ação pode ser ampliada para as regiões do Canindé, Bela Vista, Bom Retiro, Brás e Luz.

 

 

By 0 Comments

heliópolis

Heliópolis terá teatro para mais de 500 pessoas

Heliópolis, maior favela do Brasil, na zona sul de São Paulo, vai ganhar um teatro com infraestrutura moderna, equipado para receber diversos tipos de espetáculos. Denominado Teatro Baccarelli, o espaço deve abrir as portas no segundo semestre de 2024 para mais de 500 pessoas. Com 1.200 m², haverá 409 assentos na plateia e 138 lugares nos balcões.

Entre os recursos previstos estão uma central de audiovisual, que tornará o teatro 100% autônomo para gravações e transmissões ao vivo, e um fosso móvel, permitindo que uma orquestra toque embaixo enquanto encenações de óperas e balés, por exemplo, ocorrem no palco.

Além disso, o palco contará com mecanismo móvel para visualização da orquestra e do maestro por todos os lados. O projeto prevê, ainda, espaço de acervo, uma biblioteca e uma área verde aberta ao público, que deverá ser utilizada como espaço de convívio da comunidade.

O equipamento servirá para fortalecer as múltiplas expressões artísticas da favela, além de estimular o acesso à cultura. O objetivo é colocar Heliópolis no mapa da cultura da cidade e atrair grandes orquestras internacionais e nacionais, como a Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), bem como peças teatrais e outras atrações.

Projeto antigo

O teatro foi idealizado pelo Instituto Baccarelli, organização sem fins lucrativos criada em 1996, que dá nome ao equipamento e atua na comunidade há 26 anos, com foco em três eixos: social, educacional e cultural. O teatro já estava previsto no projeto original da sede do instituto, cuja construção foi iniciada em 2009, e funcionará em terreno cedido pela Prefeitura de São Paulo. Além da concessão da área, a administração municipal poderá entrar com recursos financeiros caso seja necessário.

De acordo com Edilson Ventureli, diretor executivo do instituto, a construção está prevista para começar a partir do segundo semestre de 2023 e será financiada 100% por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). O investimento total será de cerca de R$ 37 milhões. O dinheiro, no entanto, não sairá diretamente dos cofres públicos, mas sim da iniciativa privada.

No momento, o Instituto Baccarelli está em busca de patrocinadores. O evento de lançamento do projeto para captação do recurso para as obras ocorreu no início de março. A iniciativa já conta com o patrocínio de empresas como a B3 (Bolsa de Valores), Sabesp, Itaú e Comgás. Em contrapartida, a Lei Rouanet concede uma renúncia fiscal: a empresa que investir no teatro poderá deduzir 100% do valor do imposto de renda.

Ventureli diz que o palco é fundamental para o processo de formação artística dos 1.200 alunos atendidos no local. Com a chegada do teatro, podem ser oferecidos outros cursos pelo instituto, como o de iluminador, cenografia e figurino. Atualmente, são ministradas aulas para 18 turmas de musicalização infantil, 16 de canto coral e 44 turmas de coletivos de instrumentos (viola, violino, trompete, tuba, violoncelo, entre outros). Tudo gratuito.

É permitido ingressar no instituto a partir dos quatro anos de idade na musicalização infantil, onde são introduzidos os princípios básicos da música e se trabalha a coordenação motora. Os pequenos também começam a aprender a cantar. Aos sete anos podem compor os corais e começar a estudar instrumentos musicais de forma coletiva. Dependendo do desempenho, aos nove ou 10 anos estão aptos a receber aulas individuais de instrumentos.

O Instituto também promove a prática orquestral. São quatro orquestras: infantil, infanto-juvenil, juvenil e a principal, a Orquestra Sinfônica de Heliópolis (OSH). Formada por 80 instrumentistas, em média, a OSH já se apresentou em inúmeros palcos do Brasil e do mundo. Agora, vai poder se apresentar “dentro de casa”, para a própria comunidade.

Formando talentos

Quezia Vieira, de 19 anos, é a única artista profissional da família. Ela conta que sua mãe só viu um concerto por volta dos 50 anos de idade. Toda a família passou a consumir mais cultura a partir da sua vivência no Instituto Baccarelli, onde entrou aos seis anos de idade.

Treze anos depois, além de aluna de viola, instrumento ao qual se dedica desde criança, Quezia virou professora de ensaios de naipes (um conjunto de instrumentos da orquestra) no local. Além disso, faz parte da orquestra juvenil e dá aulas particulares. Neste ano, começou a cursar licenciatura em música em uma universidade pública (Unesp) e sonha continuar lecionando na área, além de se aprofundar na pesquisa de música inclusiva, para crianças especiais.

Neste momento, a organização aceita pré-candidaturas para musicalização infantil e canto coral. É preciso estudar em uma escola municipal, fazer a pré-inscrição pelo site do Instituto Baccarelli e aguardar o contato. No espaço, os estudantes recebem café da manhã e, após o término da reforma do restaurante, que deve ser concluída em dois meses, serão oferecidos também almoço e café da tarde. É concedida bolsa-auxílio de R$ 1.800,00 aos integrantes da orquestra principal e de R$ 800,00 aos que compõem a juvenil.

 

Mylena Lira

 

 

By 0 Comments

requalificação do centro

Saiba como participar da requalificação do centro

O 2º Fórum #TodosPeloCentro, iniciativa da Prefeitura de São Paulo que trata da requalificação do centro da Capital, está com inscrições abertas para participação popular até o dia 25 deste mês. O evento será promovido em 27 de abril, das 9h30 às 12h, com o tema “Ativação do Triângulo Histórico de São Paulo”.

Segundo a Casa Civil, que preside o Comitê Intersecretarial Todos Pelo Centro, o objetivo é ouvir a sociedade para esclarecer dúvidas e receber sugestões com foco nas ações em curso e nas programadas para a região. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas de forma online pelo site Sympla.com.br.

Na oportunidade, os participantes poderão conhecer mais detalhes sobre as propostas do Comitê, os incentivos fiscais previstos para o Triângulo Histórico, o projeto urbanístico desenhado para o centro, entre outras iniciativas do projeto. Também será divulgado o resultado da pesquisa feita em março para analisar o perfil de quem frequenta a área e quais ações tornariam o centro mais convidativo.

O Triângulo Histórico é um recorte no perímetro das ruas Líbero Badaró, Benjamin Constant e Boa Vista. Nele se encontram importantes pontos históricos da cidade, como o Largo São Bento, Pateo do Collegio, Largo São Francisco, entre outros.

Atualmente, o local recebe obras que buscam dar cara nova à região, atraindo moradores e investimentos, sem deixar de preservar a história da área, transformando-a em um território mais seguro para permanência, negócios e lazer, principalmente à noite.

As ações envolvem várias secretarias e se concentram em seis eixos de transformação prioritários: Requalificação Urbana e Mobilidade; Atração de Investimentos; Segurança; Habitação; Social; e Meio Ambiente, Lazer e Cultura.

Foi justamente para conectar todas as intervenções, previstas para os distritos do Bom Retiro, Belém, Pari, Sé, República, Brás e Santa Cecília, que surgiu o Comitê Intersecretarial Todos Pelo Centro. As melhorias serão promovidas em perímetro de 2.089 hectares, o equivalente a 2 mil campos de futebol.

Serviço

2º Fórum de Participação Social #TodosPeloCentro
Quando: 27 de abril de 2023, das 9h30 às 12h
Local: Prefeitura de São Paulo – Auditório do 7º andar
Endereço: Viaduto do Chá, nº 15 – Centro – São Paulo
Inscrições: Sympla.com.br

By 0 Comments

Projeto premiado apresenta pontos turísticos a crianças

No meio do vai-vem da praça República, no centro de São Paulo, entre pessoas apressadas para pegar o metrô ou o ônibus, crianças passeando montadas em triciclos quebram o ar sisudo e frenético da região. O passeio faz parte do projeto “Motoca na Praça”, da Escola Municipal de Ensino Infantil Armando Arruda Pereira, localizada na praça da república, onde estudam cerca de 300 alunos de 4 e 5 anos.

“Queríamos que as crianças tivessem uma maior vivência com o entorno do bairro no qual elas estudam”, explica ao Expresso Bairros a professora Lívia Arruda, idealizadora do projeto. “Levá-los para passear com o triciclo foi uma tentativa de criar uma rotina como esses passeios, que teve uma aceitação logo de cara.”

O projeto começou em 2019, quando a professora, que trabalha na EMEI há 12 anos, teve a ideia de usar os triciclos que havia na escola para fazer com as crianças um passeio na praça. Antes de sair com os alunos, foi preciso fazer um treino para que eles aprendessem a usar o brinquedo como transporte — afinal, nem todos sabiam pedalar, mas é liberado usar os pés para dar impulso para quem não alcança ou não tem força para empurrar o pedal. Depois, com os alunos, estipularam as regras: não pode passar na frente do colega nem correr.

Os primeiros passeios aconteceram na própria praça. Guiando as motocas, eles saem em fila da escola e seguem a professora. Mais dois funcionários da escola acompanham o passeio para tomar conta do grupo.

Para identificação visual, as crianças usam coletes da escola e os adultos, coletes de travessia cedidos pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Lívia ressalta que a obrigação das crianças de cuidarem do brinquedo durante o trajeto faz com elas fiquem mais cuidadosas e atentas, além de chamar a atenção de quem cruza o caminho do comboio.

Novos caminhos

A experiência de circular com as crianças pela praça encorajou Lívia a ampliar o trajeto. A postos em seus triciclos, os alunos visitaram o Copan, o Sesc 24 Maio, a Galeria Olido, a Biblioteca Mário de Andrade, o Teatro Municipal e o Viaduto do Chá — todos os destinos ficam em um raio de 500 metros da escola. Durante os passeios os pequenos fazem desenhos de observação e conversam sobre o que viram.

“As crianças às vezes não têm acesso a esses lugares pelo desconhecimento da família. Depois que visitam, elas pedem aos pais para voltar aos lugares. A experiência cria nelas um senso de pertencimento à cidade e dessas atrações culturais bacanas”, explica Lívia. “A motoca tem o seu lado lúdico, da brincadeira, mas é o nosso transporte, porque elas usam o brinquedo para chegar até o destino.”

Hoje, o projeto criado por Lívia é replicado em todas as turmas da escola, que saem com os alunos pelo menos uma vez na semana. “Eu sempre enfatizei muito a importância de não ser algo esporádico e ter uma constância para que entrasse para a rotina dos alunos e assim eles estabelecessem uma relação com a cidade”, ressalta.

Passear rotineiramente com as crianças montadas no triciclo também despertou o olhar da comunidade para a EMEI. Os espaços culturais do entorno passaram a convidar as crianças para atividades; voluntários pediram para participar da escola, realizando oficinas com os alunos; e o projeto foi premiado. Em 2022, o “Motoca na Praça” recebeu os prêmios “Territórios”, do Instituto Tomie Ohtake, e “Paulo Freire”, da Prefeitura de São Paulo.

“Os prêmios municipal e nacional valorizam o projeto e nos dão respaldo. Não é mais apenas uma atividade de uma professora em uma escola isolada. Espero que o Motoca na Praça inspire outras escolas a pensar em alternativas possíveis de atividades educativas para os seus alunos”, conclui.

Karina Sérgio Gomes

By 0 Comments

dengue

Ação contra a dengue visita mais de 62 mil casas

Nos últimos dias de março, uma força-tarefa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) levou mais de 2 mil agentes às ruas para reforçar o combate à dengue nas áreas que mais registraram novos casos da doença. A ação ocorreu nos distritos de Cidade Tiradentes; Itaquera; Ermelino Matarazzo; Guaianases; Itaim Paulista; São Miguel; Vila Maria/Vila Guilherme; Sé; Butantã; Capela do Socorro; M’Boi Mirim; Campo Limpo; Lapa; Pinheiros; Santo Amaro; Cidade Ademar e Parelheiros.

Até o dia 3 de abril, foram confirmados 2.507 casos de dengue na Capital paulista. O bairro que lidera em número de casos é Tremembé, na zona norte, com 142 casos, seguido por Cachoeirinha, na zona norte, e Itaquera, na zona leste, com 66. Em seguida, aparecem Perdizes, na zona oeste (60); Freguesia do Ó, na zona norte, Jardim Ângela, na zona sul (59); Brasilândia (58) e Vila Maria, na zona norte (57).

Para desacelerar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, entre os dias 27 e 31 de março os agentes realizaram visitas a 62.393 imóveis. Também foram realizados trabalhos de nebulização em 65.597 imóveis. As ações de combate à dengue são coordenadas pelo Núcleo de Vigilância, Prevenção e Controle de Fauna Sinantrópica (NVSIN) e executadas pelos agentes de endemias das Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) de cada Coordenadoria Regional de Saúde (CRS).

Ações de combate à dengue em 2023

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, ações de prevenção e combate à dengue ocorrem de forma contínua em todas as regiões da cidade, realizadas pelas 28 Uvis.

Em 2023, foram feitas 1.256.080 ações contra o mosquito na cidade de São Paulo. Esse número inclui 317.175 visitas a domicílios, 12.220 vistorias em imóveis e pontos estratégicos, 895.875 ações de bloqueios de criadouros e nebulizações de inseticida. Durante todo o ano de 2022, foram realizadas cerca de 5 milhões de ações, segundo a SMS.

By 0 Comments

influenza

Vacinação contra influenza começa nesta segunda

A Prefeitura de São Paulo inicia na próxima segunda-feira (10) a campanha de vacinação contra o vírus influenza, causador da gripe. As 1.489.000 doses destinadas pelo Ministério da Saúde (MS) ao município serão aplicadas inicialmente nos grupos prioritários.

A partir do dia 10 serão vacinadas pessoas com mais de 60 anos, crianças (com idade a partir de 6 meses e menores de 6 anos), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), imunossuprimidos e indígenas.

No dia 17 de abril serão incluídos no esquema vacinal profissionais de saúde, da educação, pessoas com deficiência permanente, com comorbidades, profissionais de transporte coletivo rodoviários de passageiros urbano e de longo curso, profissionais portuários, das forças de segurança e salvamento, das forças armadas, do sistema prisional e população privada de liberdade, incluindo adolescentes em medidas socioeducativas.

O imunizante estará disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), com funcionamento de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 19h, e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, que atendem das 7h às 19h, inclusive aos sábados e feriados.

Saiba mais aqui sobre a vacinação contra o vírus influenza. 

By 0 Comments

mercados municipais

Roteiro por mercadões vai muito além do centro

O Mercado Municipal Paulistano, no centro, costuma roubar a cena quando o assunto é popularidade entre os turistas, mas a cidade conta com outros 14 mercados municipais espalhados por diferentes regiões. De acordo com a Secretaria Executiva de Abastecimento do Município, desde o início, a criação desses espaços busca atender a três condições: melhorar as condições de comercialização, com mais infraestrutura para vendedores e produtores; garantir preço e qualidade dos produtos vendidos.

Essa função social dos mercados municipais varia com o tempo. Nas décadas passadas, destacava-se o abastecimento dos bairros mais afastados do centro sem que os moradores dependessem da “caderneta” do armazém mais próximo. Hoje, em meio a numerosas opções de outros mercados, de todos os portes, ganham peso as relações sociais, os vínculos afetivos com o “mercadão” do bairro e os serviços que contribuem para a praticidade no dia a dia.

As atrações gastronômicas, por exemplo, viram motivo para passeios em família e encontros com amigos. Dos quiosques de pastel e de yakissoba do Mercado Municipal de Guaianases ao Mocotó Café do chef Rodrigo Oliveira, no Mercado Municipal de Pinheiros, passando pelos quitutes árabes do Esfiha’s Barjud’s, no Mercado Municipal do Ipiranga, elas acabam se tornando paradas obrigatórias nas visitas aos mercadões.

Mais que local para compras e refeições, esses espaços agregam serviços, como o quiosque de lavanderia no Mercado Municipal Teotônio Vilela, e dão capilaridade para ações da Prefeitura, como as campanhas de vacinação realizadas no Mercado Municipal da Lapa. E, assim como o papel dos mercadões nos bairros, o atendimento também se reinventa com o tempo: em boa parte deles, restaurantes, boxes e quiosques contam com o serviço de delivery — muitas vezes facilitado pelo WhatsApp, direto com o atendente da loja.

Segundo estimativa da Secretaria Municipal das Subprefeituras, que abrange mercados municipais, sacolões municipais e centrais de abastecimento, esses equipamentos têm um faturamento mensal de cerca de R$ 64 milhões e são responsáveis pela geração de aproximadamente 50 mil empregos. Circulam por esses espaços um contingente de um milhão de pessoas por semana — ou 76 mil pessoas por dia.

 

Conheça os mercados municipais

 

Central de Abastecimento Leste
Av. Imperador, 1.900 (São Miguel Paulista, zona leste)
Fundada em 1995, conta com 28 áreas para comércio atacadista e varejista de hortifrúti, avícolas, laticínios, pães, roupas e acessórios.

 

Mercado Municipal Cantareira (Kinjo Yamato)
Rua da Cantareira, 377 (Sé, zona central)
Antigo “Mercado Caipira”, o Kinjo Yamato está localizado em frente ao Mercado Municipal Paulistano. Já é centenário e inicialmente era especializado em hortifrúti.

 

Mercado Municipal de Guaianases (Leonor Quadros)
Praça Presidente Getúlio Vargas s/n° (Guaianases, zona leste)
Com 48 boxes, o prédio foi construído onde acontecia uma feira livre, com o objetivo de abastecer os bairros de Guaianases, Lajeado e Cidade Tiradentes.

 

Mercado Municipal do Ipiranga (José Gomes de Moraes Neto)
Rua Silva Bueno, 2.109 (Ipiranga, zona sul)
Fundado em junho de 1940, fica em uma das mais famosas ruas de comércio da região.

mercados municipais

Mercado Municipal do Ipiranga – Crédito: Tiago Queiroz/Estadão

 

Mercado Municipal da Lapa (Rinaldo Rivetti)
Rua Herbart, 47 (Lapa, zona oeste)
Na década de 1950, em que foi inaugurado, os clientes eram principalmente imigrantes europeus, que buscavam produtos vindos de suas terras natais.

mercados municipais

Mercado Municipal da Lapa – Crédito: Paulo Liebert/Estadão

 

Mercado Municipal Paulistano
Rua da Cantareira, 306 (Sé, zona central)
O mais conhecido dos mercados municipais conta com cerca de 300 boxes e recebe aproximadamente 50 mil pessoas por semana.

Mercado Municipal Paulistano (Sé) – Crédito: Felipe Rau/Estadão

 

Mercado Municipal da Penha (Senador Antonio Emygdio de Barros)
Avenida Gabriela Mistral, 160 (Penha, zona leste)
Inaugurado em 1971, fruto de reivindicações da população local.

 

Mercado Municipal de Pinheiros (Engenheiro João Pedro de Carvalho Neto)
Rua Pedro Cristi, 89 (Pinheiros, zona oeste)
Com 39 boxes divididos em empório, mercearia, frios e laticínios, charutaria, hortifrúti, açougue, peixaria, avícola, cereais e floricultura, o local também conta com opções gastronômicas renomadas.

mercados municipais

Mercado Municipal de Pinheiros – Crédito: Taba Benedicto/Estadão

 

Mercado Municipal de Pirituba
Rua Almirante Isaías de Noronha, 163 (Pirituba, zona norte)
O projeto do prédio ganhou, na década de 70, dois prêmios internacionais de estrutura. Hoje, é ponto de referência do bairro e conta com uma grande área de estacionamento gratuito.

 

Mercado Municipal São Miguel Paulista (Doutor Américo Sugai)
Avenida Marechal Tito, 567 (São Miguel Paulista, zona leste)
Com três pavilhões, o mercado está localizado no coração do bairro de São Miguel Paulista e impulsionou o desenvolvimento do centro comercial da região.

 

Mercado Municipal Sapopemba (Antônio Gomes)
Avenida Sapopemba, 7.911 (Sapopemba, zona leste)
Criado em 1989 para ser um sacolão, foi reinaugurado como mercado municipal em 2000, resultado de demanda da população.

 

Mercado Municipal de Santo Amaro
Rua Ministro Roberto Cardoso Alves, 359 (Santo Amaro, zona sul)
Importante centro de abastecimento da região de Santo Amaro e bairros adjacentes, foi reaberto no fim de 2022 após um incêndio que consumiu grande parte de sua estrutura.

mercados municipais

Mercado Municipal de Santo Amaro – Crédito: JF Diorio/Estadão

 

Mercado Municipal Teotônio Vilela
Arquiteto Vilanova Artigas, 1.900 (Sapopemba, zona leste)
O espaço possui 14 boxes de hortifrúti, açougue, avícola, peixaria, empório, lacticínios, pet shop, alimentação e serviços.

 

Mercado Municipal Tucuruvi
Av. Nova Cantareira, 1.686 (Santana/Tucuruvi, zona norte)
Tem 60 anos de serviços à comunidade. Hoje, conta com estacionamento próprio gratuito e manobrista, caixas eletrônicos e é centro de referência para a aquisição de artigos nacionais ou importados.

 

Mercado Municipal Vila Formosa (Antônio Meneghini)
Praça das Canárias, s/nº (Aricanduva/Vila Formosa)
Inaugurado em 1971 para abastecer a região do entorno, o local tem 36 boxes e um estacionamento com cem vagas.

Raisa Toledo

By 0 Comments

vacina bivalente

Vacina bivalente chega a outros grupos em SP

Nesta quarta-feira (5), a vacina bivalente contra a Covid-19 está disponível a novos grupos prioritários: profissionais da saúde, pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades.

A Pfizer bivalente já estava liberada para grávidas e puérperas, pessoas com mais de 60 anos, residentes em Instituições de longa permanência, funcionários destes estabelecimentos, pessoas com imunossupressão e indígenas com mais de 12 anos.

Podem receber a vacina as pessoas desses grupos que completaram o esquema básico ou que já receberam doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da dose mais recente recebida.

Com outros imunizantes (monovalentes), a vacinação contra Covid-19 segue disponível para todas as faixas etárias a partir dos 6 meses de idade. A primeira dose de reforço (1ª DR) é aplicada a partir dos três anos e a segunda dose de reforço (2ªDR) em toda a população acima de 18 anos de idade, sempre respeitados quatro meses de intervalo. Também a partir dos 18 anos está disponível a terceira dose de reforço (3ª DR) para pessoas imunossuprimidas.

Multivacinação infantil

Também nas AMAs/UBSs Integradas e UBSs, a capital prossegue com a vacinação voltada ao público infantil, com a disponibilização de imunizantes como: tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), BCG, pentavalente, vacina inativada poliomielite (VIP), vacina oral poliomielite (VOP), pneumo 10, rotavírus, meningo C, meningo ACWY, varicela, hepatites A e B, febre amarela, DTP (difteria, tétano e coqueluche), dupla adulto, HPV e pneumo 23.

Poliomielite

A campanha de vacinação contra a poliomielite segue para crianças a partir de um ano até 4 anos e 11 meses de idade. O objetivo é imunizar com a vacina oral (VOP) as crianças que estejam com o esquema prioritário com a vacina inativada (VIP) completo, aumentando a cobertura vacinal. Afinal o Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), apresenta um alto risco de voltar a ter circulação do poliovírus e, consequentemente, a ocorrência da poliomielite, doença que pode provocar sequelas graves e permanentes.

Na cidade de São Paulo, acompanhe a vacinação acessando o Vacina Sampa.

 

SERVIÇO

5 de abril (quarta-feira)

Unidades Básicas de Saúde
Vacinação crianças, adolescentes e adultos – Funcionamento das 7h às 19h.

AMAs/UBSs Integradas
Vacinação crianças, adolescentes e adultos – Funcionamento das 7h às 19h.

Megaposto
Vacinação adolescentes e adultos – Funcionamento das 8h às 17h.

 

By 0 Comments