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Capital tem 23 centros para cuidados com a saúde mental

A cidade de São Paulo tem 23 Centros de Convivência e Cooperativa (Ceccos) para fortalecimento da convivência comunitária e promoção do cuidado com a saúde mental e cultura da paz, além do desenvolvimento de ações de inclusão e incentivo à autonomia.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os Ceccos, que integram a Rede de Atenção Psicossocial (Raps), realizaram 6.914 atendimentos de janeiro a outubro de 2023 e 38.222 desde 2019.

A porta de entrada são as 470 Unidades Básicas de Saúde. Para isso, o interessado deve ter acompanhamento médico na atenção básica do município.

Os Ceccos atendem a população geral, em especial, pessoas em sofrimento psíquico ou relacionado ao uso de álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade, com deficiência, em situação de rua, imigrantes, entre outros.

A proposta de convivência dos centros considera as singularidades de cada pessoa e as características do território no qual estão inseridos. São realizadas, de modo intersetorial, ações de cultura, educação, esporte, assistência social, meio ambiente, trabalho e economia solidária, por exemplo.

A equipe multidisciplinar ainda trabalha com acolhimento, visitas domiciliares e atividades, prioritariamente coletivas, como grupos e oficinas de diferentes linguagens, práticas integrativas em saúde, festejos e grupos de circulação pelo território.

Segundo regulamento dos Ceccos, as unidades são formadas por profissionais de diversas especialidades, como psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social, enfermeiro, fonoaudiólogo, nutricionista, fisioterapeuta, técnico administrativo e oficineiro.

Onde

A maioria das unidades está localizada em parques públicos, centros esportivos e centros comunitários. Confira endereço e horário de funcionamento dos Ceccos na aba Saúde Mental da plataforma Busca Saúde.

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Serviço da capital leva educação até jovens hospitalizados

Na cidade de São Paulo, pacientes em idade escolar (de 4 a 18 anos) podem continuar realizando atividades pedagógicas durante a permanência nos hospitais Cruz Verde, AC Camargo, Casa Ninho e Hospital Menino Jesus.

O serviço de classes hospitalares foi pensado para manter o aprendizado e a socialização durante tratamentos de saúde longos.

A pedagogia hospitalar é considerada uma prática de educação inclusiva que ajuda a efetivar o direito de toda criança à educação e contribui para sua qualidade de vida.

No programa, as professoras da rede municipal lecionam nos leitos ou em salas específicas dentro dos hospitais, e mantém os vínculos dos pacientes com a escola. Atualmente, essa rede de suporte educacional dispõe de dez professores.

Os atendimentos são contínuos e o serviço não está vinculado às matrículas tradicionais. No ano de 2023, foram realizados 4,3 mil atendimentos nas classes hospitalares até o mês de novembro, segundo a Prefeitura.

Desde julho deste ano, uma instrução normativa regulamenta o programa no município e garante que as professoras designadas para a função tenham garantidos os direitos e benefícios ligados à evolução da carreira.

Com o objetivo de ampliar o programa em outras instituições parceiras, a normativa também estabelece critérios para o credenciamento de instituições e organizações da sociedade civil interessadas em instituir as classes hospitalares.

As instituições interessadas devem entrar em contato com a Secretaria Municipal de Educação (SME) e informar a intenção de firmar Acordo de Cooperação

Como funcionam as classes hospitalares

Para se tornar professor regente de uma classe hospitalar, é necessário ser professor efetivo da rede e passar por um processo seletivo anual. O tempo de atendimento varia de acordo com cada criança, indo de um dia a quatro anos, em casos de longos tratamentos ou espera em filas de transplante.

A equipe pedagógica desenvolve atividades adaptadas ao currículo escolar, garantindo acessibilidade e atendendo às necessidades específicas de cada criança.

Esse esforço inclui o contato dos professores com a equipe pedagógica da escola de origem da criança, visando à compreensão das necessidades e possibilidades de atendimento do estudante e estabelecendo relações com a família ou responsável.

São atendidos pela classe hospitalar crianças ou adolescentes que estejam internados ou necessitem de atendimento ambulatorial de longa duração, mesmo os que são de fora do Estado de São Paulo e estão em tratamento na capital.

Há aulas individuais, para se adequarem às necessidades de cada aluno, mas também atividades em conjunto e, às vezes, até mesmo externas, como visitas pedagógicas.

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Papo de Buteco leva cuidados sobre saúde masculina aos bares

O consultório está diferente e tem médica na mesa do bar para encontrar o paciente. A busca ativa foi a alternativa que a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) encontrou para sensibilizar o público masculino sobre a importância do cuidado com a saúde.

No cardápio do Papo de Buteco (com u mesmo), projeto que ocorre todo fim de mês, tem conversa séria sobre diabetes, hipertensão, alimentação, estresse, insônia, atividade física, saúde mental, sexual, do coração e da próstata, planejamento familiar, longevidade, tira dúvidas sobre dores e doenças, aferição de pressão arterial cortesia e um menu de exames: glicemia, sorológicos para sífilis e HIV, cujos resultados saem em minutos.

A equipe de atendimento conta com médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, psicólogas, farmacêuticos, e agentes comunitários de saúde, que alertam sobre a importância do autocuidado e da prevenção de doenças.

Na última semana de novembro, o local escolhido para a busca ativa foi o Bar do Caneca, na praça Menino Jesus, Vila Prado, e antes de o espaço abrir já tinha espera.

Aos 89 anos, Walter Contini foi o primeiro a chegar. Ele trata diabetes e pressão com a equipe da unidade de saúde do bairro, mas adorou a ideia de poder ir ao bar para passar em consulta e fazer exames.

“Eu sou vizinho daqui. Para ir ao posto demora para atender. O bar é minha segunda casa e há alguns meses já teve esse projeto aqui, quando soube pelo cartaz que ia ter de novo, não podia perder a oportunidade.”

Cada Papo de Buteco dura cerca de duas horas e tem em média 30 atendimentos, segundo a SMS.

Resistência

“Culturalmente, os homens procuram atendimento de saúde com menos frequência. É difícil a adesão”, comenta a enfermeira Mabel Carrillo Quisbert. “Mas ir ao encontro deste público tem dado certo, tivemos uma edição com 47 participantes”, comemora.

A maioria chega sozinho, mas muitos vêm acompanhados das esposas ou até das mães. As mulheres presentes também podem aproveitar a ação para colocar exames em dia e pedir orientações.

“A gente é meio teimoso e esses encontros são importantes”, define o aposentado Amauri dos Santos, 67 anos. Após conhecer o programa da SMS, em uma edição anterior na zona norte, no Bar do Bidu, ele conta que mudou a sua atitude. Junto com a mulher, ele agora participa do Grupo de Hipertensão da UBS e reforça os cuidados com a medicação.

Atento às orientações, o aposentado Luiz Ribeiro, 72 anos, participou do Papo de Buteco pela primeira vez. Ficou sabendo da ação ao buscar remédio para a pressão no postinho. “Eu sei de tudo, mas falta mesmo praticar”, assume.

“A ideia é abordar homens para tratar de temas variados e aproximá-los da rede de saúde. Aqui na mesa do bar vejo pessoas que não vão até mim na UBS, seja pela dificuldade de acesso no período de atendimento ou até mesmo por vergonha”, afirma a médica generalista Patrícia Satiko Literio.

Ela explica que o público masculino que costuma buscar cuidados com mais frequência está acima dos 50 anos, já com problemas avançados, diabetes, câncer de próstata, ou jovens abaixo dos 30 “meio em segredo” para pedir informações sobre ISTs (infecções sexualmente transmissíveis).

 

Serviço

 

Para participar das edições do Papo de Buteco, realizadas no final de cada mês pela UBS Vila Santa Maria, na zona norte, basta ligar para 11 3965-6035 para saber endereço e local.

Também é possível acompanhar todas as ações de saúde voltadas ao público masculino na cidade de São Paulo pelo portal de notícias da SMS  e pela página da Área Técnica de Saúde do Homem

 

 

 

 

 

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SP reforça conscientização sobre micose perigosa para pets

O aumento dos casos de esporotricose, uma micose que provoca lesões na pele, tem preocupado tutores e ONGs de resgate de cães e gatos. Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) do município, até o dia 10 de outubro deste ano, 2.804 cães e gatos foram diagnosticados com a doença. Nos 12 meses de 2022 foram 2.412 casos.

A Prefeitura de São Paulo reforçou recentemente a divulgação de informativos para conscientizar as pessoas sobre os perigos em torno da doença, que não é grave em humanos, mas pode ser fatal para os felinos, transmissores mais eficazes que os cachorros.

Ela é causada por fungos do tipo Sporothrix sp e pode ser transmitida pelo contato com outros animais doentes ou com solo e vegetação contaminados.

Os fungos do Complexo Sporothrix não são capazes de penetrar a pele intacta, então, a infecção ocorre através de pequenos cortes, arranhões ou mordidas, que permitem que ele atinja camadas cutâneas mais profundas.

As arranhaduras e as mordeduras são as formas de transmissão mais comuns entre os gatos. Ela é favorecida pelo comportamento de disputas por territórios e pelos hábitos de auto-higienização desses animais, que pode levá-los a contaminarem a mucosa bucal e as garras com o fungo presente nas lesões.

 

Principais sintomas

 

  • Feridas na pele que não cicatrizam e podem ser acompanhadas de pus;

  • Aumento do tamanho do focinho;

  • Espirros com secreção;

  • Dificuldade para respirar;

  • Perda de peso.

Caso o tutor identifique esses sinais clínicos, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) recomenda levar o animal para avaliação em um serviço veterinário. A doença é grave, mas tem cura quando diagnosticada em fase inicial.

A notificação da esporotricose em animais é obrigatória no município de São Paulo, conforme a Portaria nº 470/2020. A medida é importante porque muitos casos são identificados em ações de busca ativa que partem de um caso notificado, o que permite a detecção precoce em pessoas.

Em humanos, a doença pode se manifestar como uma pequena lesão de difícil cicatrização, podendo evoluir. Em caso de suspeita, é recomendado procurar atendimento médico. Na capital foi estabelecido um protocolo com as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para atendimento específico de pessoas com suspeita da doença.

 

Diagnóstico e tratamento

 

O diagnóstico é feito a partir de um exame citológico de células coletadas de uma lesão. Por meio do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) e das Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis), a SMS oferece atendimento gratuito para casos de esporotricose, além de coleta do material para diagnóstico e medicação para pets.

Em animais, o tratamento é realizado com antifúngicos via oral, com necessidade de acompanhamento periódico por veterinário. A medicação é fornecida gratuitamente pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica. O tratamento deve ser ininterrupto. Os animais são acompanhados durante todo o período do tratamento.

O medicamento deve ser administrado em alimento palatável de consistência pastosa (patês ou ração úmida, por exemplo), para evitar a manipulação e risco de infecção dos tratadores no momento de medicar. Em caso de reinfecção ou recidiva da doença, é preciso reavaliar o animal e reiniciar a medicação.

 

Como prevenir?

 

A maneira mais eficaz é evitar que os gatos entrem em contato com o ambiente contaminado. Não é indicado que eles tenham acesso à rua, pois podem se infectar ao caminhar em um solo que tenha o fungo e transportá-lo em suas patas e garras para dentro de casa.

Os gatos contaminados devem ficar dentro de casa para diminuir a chance de serem transmissores. É preciso redobrar os cuidados com a limpeza: o ambiente onde o felino costuma ficar deve ser limpo pelo menos duas vezes por dia, com água sanitária diluída em água.

A cama do animal, assim como os panos e caixinha de areia também precisam ser higienizados. A pessoa que tiver contato com esses objetos deve usar luvas e máscara para evitar se infectar com o fungo.

A Prefeitura considera que a castração, oferecida de forma gratuita, também é uma medida de prevenção, pois pode ajudar a limitar o comportamento de circulação dos animais para além dos domicílios.

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SP tem 32 centros que oferecem tratamento fonoaudiológico 

Os Centros Especializados em Reabilitação (CERs) atenderam 37.422 pacientes que precisaram de terapia fonoaudiológica entre janeiro e setembro deste ano na cidade de São Paulo, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Foram cerca de 229 mil procedimentos, como avaliação audiológica e adaptação a aparelhos auditivos.

São elegíveis ao tratamento com os 151 fonoaudiólogos nos CERs:  pessoas com deficiência intelectual, alterações cognitivas, de linguagem ou transtorno do espectro autista (TEA) que precisam de reabilitação por equipe multiprofissional; indivíduos que utilizam o serviço de acompanhante da pessoa com deficiência (APD) e pacientes com suspeita ou confirmação de deficiência auditiva que necessitam de intervenção multiprofissional.

O acesso ao serviço se dá por encaminhamento da Unidade Básica de Saúde. Se identificada a necessidade de reabilitação nos CERs, o usuário passará por uma avaliação para definir condutas terapêuticas ou avaliações complementares.

Segundo a SMS, o fonoaudiólogo do CER atua com a equipe multidisciplinar nessa avaliação e realiza atendimentos específicos de acordo com a necessidade identificada.

O tipo de tratamento e o tempo de intervenção dependem da singularidade de cada caso, podendo ocorrer individualmente, em grupo ou ser compartilhado com outras categorias profissionais e serviços.

Integrantes da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, os CERs são um serviço regulado que atua com duas ou mais modalidades de reabilitação: física, auditiva, intelectual/desenvolvimento e visual, conforme a estrutura do serviço. Hoje, São Paulo conta com 32 centros de reabilitação

 

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campanha de multivacinação

Última semana da multivacinação para crianças e adolescentes

A cobertura vacinal na cidade de São Paulo tem atualmente uma média de 79% para as vacinas contra poliomielite, pneumonia, sarampo, caxumba e rubéola — números superiores aos atingidos em território nacional.

Segundo o Datasus, a cobertura vacinal dos imunizantes do Calendário Nacional de Imunização chegou a 85,31% no país em 2011. Em 2021, caiu para 59,50%. Na capital paulista, o objetivo é retornar aos níveis preconizados pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), entre 90% e 95%.

Para cumprir essa meta, a Prefeitura informou que vem realizando ações em várias frentes, como difusão de informações para combater fake news relacionadas à segurança e efetividade das vacinas e preparação das equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Desde o dia 30 de setembro, a cidade conta com a campanha de multivacinação para crianças e adolescentes, que deve seguir até o fim deste mês. Até 16 de outubro haviam sido aplicadas mais de 192 mil doses de vacinas.

É possível buscar atendimento nas 470 UBSs da cidade, de segunda a sexta-feira; ou nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas durante a semana, inclusive aos sábados e feriados, das 7h às 19h.

Para encontrar a unidade de saúde mais próxima da sua residência, clique aqui

Estratégias de imunização

Em conjunto com a campanha, está sendo intensificada a vacinação de estudantes das escolas públicas, por meio da Declaração de Vacinação Atualizada (DVA) e da vacinação nas escolas.

A DVA é um documento de controle da situação vacinal dos estudantes emitido pelas UBSs e solicitado pelas escolas para matrícula e rematrícula nas unidades escolares.

O procedimento de busca ativa de faltosos à vacinação também vem sendo implementado pela Secretaria Municipal da Saúde. Mediante consulta aos registros dos sistemas de informação de imunização, as UBSs realizam a convocação de quem está com o esquema vacinal incompleto por ligações telefônicas e visitas domiciliares.

Os munícipes que possuem cadastro com número de celular no Sistema Integrado de Gestão da Assistência à Saúde (Siga-Saúde) também recebem o contato da Prefeitura por mensagens por SMS para pessoas que estão em atraso vacinal ou têm doses a serem tomadas em até cinco dias.

Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), os dados vacinais das 28 Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) da cidade são utilizados para planejar a adoção de ações específicas de acordo com cada região.

Vacinação em SP

Em 2021, a capital paulista aplicou 36.118.141 doses de vacinas. O total inclui os imunizantes de rotina que integram o Calendário Nacional de Imunização (5.309.276 doses), a campanha contra o vírus Influenza (4.497.165 doses) e a vacinação contra a Covid-19 (26.311.700 doses).

Além das campanhas contra a covid-19, gripe, sarampo e outras doenças, as UBSs têm salas de vacinas preparadas para aplicar os 20 imunizantes previstos no calendário nacional: basta ir à unidade mais próxima levando a caderneta de vacinação.

Caso a pessoa não possua o documento, pode recuperá-lo na unidade que aplicou as vacinas originalmente e, mesmo que não tenha nenhum registro dos imunizantes que tomou ao longo da vida, pode receber as vacinas indicadas para a sua faixa etária.

Mais informações sobre as ações de vacinação podem ser obtidas aqui.

 

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Teatro é ferramenta para tratar dependentes químicos

Teatro é ferramenta para tratar dependentes químicos em SP

Controle emocional. Mais do que isso: responsabilidade emocional. Essa é a mensagem da peça “Emoções”, protagonizada por dependentes químicos em tratamento no Serviço de Cuidados Prolongados (SCP) Álcool e Drogas Boracea, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Encenada pela terceira vez no último dia 18 de outubro, a peça é resultado das atividades de expressões corporais.

Os cenários foram confeccionados pelo grupo, que se apresentou pela primeira vez em agosto, após um mês de ensaios. Segundo a SMS, a proposta é proporcionar autonomia, protagonismo e autopercepção pela expressão corporal, verbal e interação interpessoal.

O SCP disponibiliza cuidado intermediário entre a desintoxicação e a volta às atividades cotidianas. O tratamento é multidisciplinar e envolve técnicas terapêuticas que vão além das convencionais.

Meditação, musicoterapia, terapia em grupo, arteterapia, yoga e atividades físicas, por exemplo, são utilizadas no processo rumo à alta qualificada, quando o usuário do serviço retorna para casa.

Foi o que aconteceu com R. C., de 54 anos, em 20 de julho deste ano. As drogas entraram na vida do cuidador de idosos ainda na sua juventude, trazendo prejuízos profissionais e familiares.

Após cerca de quatro meses no SCP, ele recebeu alta e conseguiu um emprego. O acompanhamento periódico é realizado em consultas no SCP.

R. ressalta que as palestras e as atividades em grupo deram sentido para buscar sua recuperação. “Quando você entra aqui (SCP) as coisas começam a melhorar e ter nexo. Fui aceitando minha condição e interrompendo o fluxo”, conta.

A capacidade de acolhimento é de até 39 pacientes e a casa está completa atualmente, de acordo com a SMS. A pasta informou que, desde a abertura do SCP, mais de 120 acolhidos receberam tratamento no serviço, que tem uma equipe externa responsável por abordar os dependentes nas cenas de uso de drogas.

Acesso

O SCP Boracea, aberto em 2022, funciona no mesmo prédio em que fica o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD 3 Boracea, na rua Boracea, Barra Funda. A porta de entrada para o serviço é o Caps AD 4 Redenção.

De lá, os dependentes são encaminhados ao Hospital Cantareira, onde ocorre a desintoxicação. Só após esse procedimento, o paciente é convidado a ir ao SCP Boracea dar continuidade ao tratamento.

No SCP, de forma voluntária, o usuário é acolhido de maneira integral por até 90 dias. A estadia pode durar até 120 dias, conforme o projeto terapêutico singular definido, um tratamento individualizado e elaborado para cada paciente.

O local dispõe de quatro dormitórios, quatro consultórios, quadra, sala de ambiência, sala de estar, sala de grupo e refeitório. O corpo técnico conta com médicos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, entre outros profissionais.

 

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Saiba onde fazer testes gratuitos para ISTs na capital 

A rede municipal de saúde de São Paulo realiza, gratuitamente, testes convencionais e rápidos para infecções sexualmente transmissíveis como HIV/Aids, sífilis e hepatites B e C.

O procedimento está disponível nas 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 27 serviços da Rede Municipal Especializada (RME) em IST/Aids e na unidade móvel CTA da Cidade, projeto itinerante da Prefeitura.

As ISTs são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem a devida proteção. A transmissão ainda pode atingir a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. Há casos, embora menos frequentes, de contágio a partir de meio não sexual, como o contato de mucosas.

Procedimentos 

Nos casos de sífilis e hepatites virais, primeiro é realizado um teste rápido e, em caso de resultado positivo, aplica-se um teste convencional para confirmar o diagnóstico, conforme diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde. No caso do HIV, o diagnóstico positivo é confirmado por meio de dois testes rápidos de fabricantes distintos em duas amostras diferentes, também seguindo as diretrizes do MS. Após a detecção, os casos são enviados para tratamento na rede de saúde do município.

Os testes convencionais, também conhecidos como sorológicos, têm a capacidade de detectar anticorpos ou antígenos e anticorpos (no caso dos testes de 4ª geração). Diante da complexidade, eles passam por processamento em laboratórios, envolvendo a utilização de equipamentos específicos, e o tempo para obtenção dos resultados pode variar de 2 a 15 dias.

Com relação ao HIV, também está disponível o autoteste –  um método de triagem que pode ser aplicado pelo próprio indivíduo com o auxílio de um manual ilustrativo e instruções para acessar um manual digital.

O autoteste envolve a coleta de uma amostra de saliva com um swab oral, instrumento contido no kit. O resultado fica disponível em aproximadamente 30 minutos. Se for reagente, a SMS orienta que a pessoa procure uma unidade de saúde para confirmar o diagnóstico e, se confirmado, iniciar o tratamento.

Como acessar 

Não há necessidade de agendamento para realizar os testes para ISTs na rede. Basta procurar uma unidade de saúde e apresentar carteira de identidade e, caso tenha, levar cartão SUS.

Nas 27 unidades do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e Serviço de Atenção Especializada (SAE), os testes rápidos, convencionais e autotestes estão disponíveis de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

Há também a unidade itinerante da RME-IST/Aids, o CTA da Cidade, que funciona de quinta-feira a sábado, das 16h às 21h, deslocando-se semanalmente para diferentes regiões da capital. Nessas unidades, só estão disponíveis os testes rápidos. Confira aqui o cronograma do serviço. 

Na Estação Prevenção – Jorge Beloqui, (instalada dentro da estação República do metrô), destinada à oferta das profilaxias pré e pós-exposição ao HIV (PrEP e PEP, respectivamente), é possível fazer o teste de HIV de terça-feira a sábado, das 17h às 23h. Além dessas opções, os cidadãos também podem fazer testagem para HIV e outras ISTs nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Segundo a SMS, o processo de cadastro e encaminhamento é simplificado para garantir o acesso ao serviço. Com relação aos autotestes para HIV, eles estão disponíveis gratuitamente em todas as unidades da Rede Municipal Especializada, incluindo a Estação Prevenção – Jorge Beloqui e na Rede SAMPA Trans.

 

ONDE

Busca Saúde: https://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/

 

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“Melhor em Casa” oferece atendimento no lar e junto à família

O Programa “Melhor em Casa” é indicado a pessoas estáveis clinicamente que necessitam de atenção médica em situação de restrição ao leito ou ao lar, quando a atenção domiciliar é considerada a oferta mais oportuna para tratamento, reabilitação e prevenção.

Atualmente, mais de 4 mil munícipes são assistidos diretamente pelo serviço. Pelo “Melhor em Casa”, a aposentada Marlene Alheiros de Freitas, 62 anos, moradora no bairro de Higienópolis, conta com o suporte de uma equipe de atenção domiciliar para cuidados com seus familiares.

A irmã Marli, 61 anos, acolhida por Marlene, recebe atendimento em domicílio. “Ela começou a adoecer em outubro de 2022. Repentinamente, teve um ‘apagão’, não fazia nada sozinha e eu a trouxe para morar e ficar perto de mim. O Melhor em Casa tem feito a diferença e nos ajudado muito”, comenta Marlene.

Pouco a pouco, Marli tem se recuperado e está voltando a andar. “Estou seguindo os exercícios de fisioterapia. Já me sinto bem melhor e não vejo a hora de ser liberada para caminhar e ter condições de voltar para a minha casa”, diz a paciente, acompanhada pela Emad do bairro Santa Cecília.

O acesso ao Melhor em Casa é geralmente intermediado pelo hospital em que o usuário está internado, pela UBS de referência ou ainda por uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Vantagens do programa

  • Cuidado individualizado com maior resolutividade;
  • Evita internações em casos de média e baixa complexidade;
  • Reduz tempo de internação, possibilitando tratamento em casa;
  • Diminui os índices de infecção hospitalar;
  • Disponibiliza leitos para usuários que realmente necessitam.
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Saúde: pesquisa renova mapa de hábitos dos paulistanos 

Está em andamento a elaboração da quarta edição do Inquérito de Saúde, ISA-Capital 2023. O trabalho é uma parceria da Prefeitura com a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP). Durante dez meses, 5 mil pessoas de todas as regiões da cidade serão entrevistadas sobre hábitos de vida e uso de serviços de saúde.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 219 pessoas já foram entrevistadas desde 19 de agosto. Foram sorteados 180 setores censitários, sendo 30 de cada uma das seis Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs) da cidade.

Já as residências são escolhidas por amostragem e distribuídas para os 40 entrevistadores. Capacitados pela USP, eles aplicam os questionários durante todos os dias da semana, de acordo com a disponibilidade do morador. O tempo médio da entrevista varia entre 40 minutos e 1 hora e 30 minutos.  

Questionário

O questionário aborda tópicos como condições socioeconômicas, características da família e domicílio, acidentes e violências, utilização de serviços de saúde, exames preventivos, imunização, utilização de medicamentos, saúde mental, comportamentos relacionados à saúde e presença de animais no domicílio.

Com investimento de R$ 1,7 milhão, o ISA-Capital  deve “nortear a criação ou aprimoramento de políticas públicas na área da saúde e contribuir para a elaboração do Plano Municipal de Saúde nos próximos anos”, de acordo com a SMS.

A divulgação dos resultados está prevista para 2025.  As últimas edições do inquérito ocorreram nos anos de 2003, 2008 e 2015.

Além do uniforme da FSP, a população poderá confirmar a identidade do aplicador por meio de um QR code impresso no crachá ou visitar a página da pesquisa que contém a foto, nome e o RG dos envolvidos no trabalho.  

 

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