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Avaliação física de graça em parques da cidade; veja como aproveitar

A partir desta quinta-feira (14), o morador de São Paulo poderá fazer avaliações física e nutricional em 15 parques e praças da cidade de graça. A Prefeitura vai utilizar um equipamento que faz a Análise de Impedância Bioelétrica (BIA). A ação faz parte do programa SAMPA Saúde em Movimento.

A ferramenta, que mede a composição do corpo, divide seu peso em diferentes componentes, como massa corporal magra e massa gorda, será instalada em duas unidades móveis que se revezarão na visita aos parques e praças ao longo do ano.

Os primeiros locais que recebem a ação são o Parque Chácara do Jockey e o Parque Anhanguera, na quinta (14), das 6h às 10h e das 16h às 20h. Professores de educação física vinculados ao projeto ministrarão aulas de ginástica e dança. Os caminhões têm dois consultórios equipados com maca, lavabo, geladeira e ar-condicionado.

As atividades são realizadas pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SEME) em parceria com a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA), Secretaria Municipal de Saúde e a Federação Nacional das Entidades do Terceiro Setor (FENATS).

O programa atenderá pessoas acima de 18 anos para incentivar que saiam do sedentarismo e melhorem o condicionamento físico. Cada local contará com dois profissionais de educação física capacitados e uniformizados para o atendimento, de terça a domingo.

Inscrições

As inscrições podem ser feitas online e de forma presencial, no local onde acontecerá o programa. O participante passa por avaliação física, recebe, com base nos dados individuais, sugestões de atividades compatíveis com sua condição física.

Os profissionais farão ainda o acompanhamento e as atualizações das prescrições exercícios. Para completar, também será realizada uma consulta nutricional por videoconferência.

Nesta primeira semana, quatro locais recebem a unidade móvel. A partir do segundo mês e até completar o primeiro ano do SAMPA Saúde em Movimento, os caminhões estarão em duas praças aos sábados e domingos, complementando e amplificando o trabalho individualizado realizado pelos profissionais de educação física entre terça-feira e domingo.

 

Confira a programação

 

  • Parque Chácara do Jockey

Quinta-feira (14): 6h às 10h e 16h às 20h
Sábado (16): 7h às 12h

  • Parque Anhanguera

Quinta-feira (14): 6h às 10h e 14h às 18h
Sábado (16): 7h às 12h

  • Parque Linear São José

Sexta-feira (15): 6h às 10h e 15h às 19h
Domingo (17): 7h às 12h

  • Parque do Carmo

Sexta-feira (15): 6h às 10h e 15h às 19h
Domingo (17): 7h às 12h

Veja por onde o SAMPA Saúde em Movimento vai passar

  •  Centro-Oeste – Chácara do Jockey – Vila Sonia
  • Norte – Parque Anhanguera – Perus
  • Sul – Linear São José – Rio Bonito
  • Leste – Parque do Carmo – Itaquera
  • Oeste  – Parque Raposo Tavares – Vila Albano
  • Norte – Parque Vila Guilherme – Vila Guilherme
  • Sul  Parque Sete Campos – Cidade Ademar
  • Leste – Parque Ecológico Chico Mendes – Vila Curuçá
  • Sul – Parque Santo Dias (Capão Redondo) / Parque Linear Feitiço (Campo Limpo)
  • Leste – Parque Piqueri – Tatuapé
  • Sul – Parque Linear Cantinho do Céu – Capela de Socorro
  • Leste – Parque CERET – Jardim Anália Franco
  • Centro-Oeste – Parque da Aclimação – Aclimação
  • Leste – Parque do Tiquatira – Penha
  • Sul – Parque do Chuvisco – Jardim Aeroporto

 

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nova UBS

Com UBS nova e 4 remodeladas, capital amplia rede de saúde

Nos dois primeiros meses de 2024 a Prefeitura de São Paulo entregou uma nova Unidade Básica de Saúde na zona norte e outras quatro, que já integravam a rede de atenção básica, foram remodeladas. Juntas, elas poderão realizar mais de 15 mil consultas mensalmente. O município conta hoje com 471 UBSs.

 

Zona norte

 

UBS Jd. Antártica – Foto: Edson Lopes Jr./Prefeitura SP/Divulgação

 

Com capacidade para mais de 3,3 mil consultas/mês, a UBS Jardim Antártica – a 471ª da cidade – entrou em operação no dia 23/01. Segundo a Prefeitura, ela vai desafogar a UBS Jardim Peri e beneficiará 45 mil pessoas da região com serviços de atenção básica e integral, assistência odontológica e equipe de Estratégia Saúde da Família.

 

Zona oeste

 

Dentre as UBS que mudaram de imóvel, a Prefeitura entregou no dia 22/02 as novas instalações da UBS Vila Anglo, em Perdizes. A antiga unidade ficava na rua Palestra Itália e a mudança para a avenida Sumaré garante mais espaço (de 23 salas para 34) e capacidade de atendimento (de 2.280 para 3.200 por mês).

 

Zona sul

 

Foto: Leon Rodrigues/Prefeitura SP/Divulgação

 

No dia 16/02 foram entregues as novas instalações da UBS Vila Gumercindo, que funcionava na rua Dom Lúcio de Souza e hoje está na avenida Dr. Ricardo Jafet, ambas no Ipiranga. A unidade tem 38 salas e capacidade para cerca de 4,9 mil consultas mensais. 

 

Zona leste

 

UBS no Itaim Paulista – Foto: Prefeitura SP/Divulgação

 

A região mais populosa da cidade recebeu duas remodelações. A UBS Jardim Keralux está desde 1º de fevereiro em um local quase quatro vezes maior do que a unidade anterior. Mudou de uma casa de 300 m² para um prédio de dois andares e mais de 1.100 m². Também houve aumento de atendimentos e do número de profissionais.

Já as instalações da UBS Atualpa Girão Rabelo, inauguradas no dia 8/02, na rua Aimberê, no Itaim Paulista, duplicaram a capacidade de atendimento para 2,4 mil consultas ao mês. Com a mudança, equipes de Estratégia Saúde da Família também passam de três para seis, aumentando de 10 mil para mais de 21 mil pessoas atendidas dos distritos de Itaim Paulista e Vila Curuçá.

 

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Projeto Bebê Feliz leva saúde bucal a UBS da zona norte

O aumento dos casos de engasgo com leite materno e a precocidade do surgimento de cáries em bebês atendidos pela UBS Jova Rural, na zona norte da capital, deram início ao projeto-piloto Bebê Feliz. Realizada desde novembro de 2023, a iniciativa reúne mensalmente mães lactantes e seus filhos em uma palestra multidisciplinar sobre amamentação e saúde bucal.

As mães recebem orientações de dentistas, fonoaudiólogas, enfermeiras, técnicas e agentes de saúdes sobre posições indicadas para amamentar, manobras de desengasgo e como manter a higiene bucal do bebê prevenindo não só as cáries, mas outros problemas como inflamações, refluxo e má oclusão.

O projeto busca antecipar a primeira ida infantil ao dentista, o que ocorre geralmente aos dois anos de idade. Mas no encontro, as mães aprendem que os bebês precisam de acompanhamento assim que o primeiro dentinho aponta, por volta do quarto mês. É quando a escovação também deve ser iniciada mesmo que em um molar inferior solitário.

Milena Jesus Silva e a filha Ísis – Foto: Luly Zonta/Especial para o Estadão

 

Experiências

Foi o que aconteceu com a pequena Ísis Andrea, que aos seis meses, passou por sua primeira consulta. A dona de casa Milena Jesus Silva, 30 anos, conta que a palestra foi fundamental. Ísis nasceu prematura, com 23 cm de altura e pesando 900 gramas.

Ficou dois meses no hospital e ao sair a mãe não conseguia amamentar seu bebê, que precisou de apoio da mamadeira. Com as orientações da equipe da UBS, Ísis agora mama no peito e prova que o leite materno é o melhor alimento. Mesmo miúda, perto dos demais bebês, já está com 57 cm, pesando quase cinco quilos.

“Mesmo com um filho mais velho, a gente tem muitas dúvidas, mas aqui as doutoras explicam tudo direitinho e dá certo”, comemora.

“Cada gravidez é diferente e cada criança também. Tenho duas meninas, uma de 5 e outra de 4 anos, mas o Pedro é muito diferente, tem mais dentes em comparação ao tempo delas”, diz Gabrielly Cristina dos Santos, 24 anos, mãe do Pedro, que com 1 ano e 3 meses, já tem quatro dentes inferiores, dois superiores e “está nascendo mais um”. Ela fez o pré-Natal na UBS Jova Rural e conta que não perde uma atividade da unidade.

O convite para a palestra veio da agente comunitária de saúde, via whatsapp, e a auxiliar administrativa Marcelle Caroline Barbosa, 23 anos, não perdeu a oportunidade. A sua Ísis, aos 4 meses e 22 dias, já tem os dois molares inferiores e ela queria saber sobre a higiene bucal da bebê. “Logo, logo a gente começa a introdução alimentar e tenho medo das manchas brancas. A gente vive pesquisando na internet, mas aqui elas explicam melhor e a gente pode perguntar”, comenta.

Consulta

Além da troca de experiências entre as mães e das orientações dadas pela equipe técnica, ao final do encontro os bebês passam em consulta com dentista na própria unidade e recebem kit com creme dental e escova.

O projeto foi idealizado pela cirurgiã-dentista Ana Lúcia Lucas Santana, especialista em Estratégia de Saúde da Família, assessora técnica de saúde bucal da Sociedade Brasileira Caminho de Damasco (SBCD), que administra a UBS Jova Rural junto à Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.

Ela explica que a avaliação odontológica dos bebês já existe em todas as unidades que possuem estrutura. E que as crianças em idade pré-escolar também recebem atenção das equipes que atendem aos CEIs (Centros de Educação Infantil). Mas que um caso de engasgo severo em um bebê mobilizou a equipe médica, de odonto e de fono e deu a ela o start de que além do acolhimento, os bebês precisavam de uma outra estratégia de acompanhamento além da demanda livre, ou seja, a mãe procura o atendimento. Foi aí que nasceu o grupo Bebê Feliz.

“Sou mãe de três e mesmo com toda a minha experiência e conhecimento tive dificuldade na amamentação, que é a primeira vacina do bebê”, diz Ana Lúcia, que coordena uma equipe que hoje acompanha 157 gestantes em pré-natal.

 

SERVIÇO

 

Programa Bebê Feliz – aleitamento materno e saúde bucal
UBS Joval Rural
Rua Alfeu de Alcântara Monteiro, 300 – Conjunto Habitacional Jova Rural, zona norte
Telefones (11) 4979-3122 e 3053-4125

 

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Centro para pessoas trans ultrapassa os 6 mil atendimentos

Em um ano, o Centro de Referência de Saúde Integral para a População de Travestis e Transexuais Janaina Lima realizou 6,4 mil atendimentos na cidade de São Paulo, uma média de 533 por mês, segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A unidade, inaugurada em janeiro de 2023, é a primeira com esse modelo na capital paulista.

Os serviços mais solicitados foram avaliação inicial/acolhimento e atendimento psicológico, de serviço social, de enfermagem e fonoaudiologia. Com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, o público-alvo são pessoas transexuais e travestis, não-binárias intersexo.

Para atendimento, a pessoa precisa realizar agendamento a partir de um pedido de avaliação (demanda espontânea) no centro ou nas unidades da Rede Sampa Trans via regulação de acordo com a disponibilidade do usuário.

Centro fica na região central de SP – Foto: Edson Lopes Jr./Prefeitura SP/Divulgação

 

Experiência

Jillian Gabrielle André Pereira é uma mulher trans, de 28 anos, que é atendida pelo serviço desde janeiro de 2023. Dentre as especialidades, passou pelo acolhimento, fonoaudiologia, psicologia, psiquiatria, endocrinologia, urologia, consulta de enfermagem e serviço social. Sua última ida à unidade foi em 6 de fevereiro deste ano, no grupo de mulheres trans que ocorre quinzenalmente.

Ela conta que buscava um lugar onde fosse acolhida e isso a motivou a buscar os serviços do CR POP TT. Antes, procurava a rede de saúde particular, mas diz que não estava satisfeita.

“O CR POP superou as expectativas. O atendimento e a medicação são superiores ao particular e,  finalmente, acertaram minha medicação.” Ela está há um ano fazendo harmonização no Sampa Trans.

Serviços disponíveis:

  • Avaliação inicial/acolhimento;
  • Atendimento psicológico;
  • Atendimento de serviço social;
  • Atendimento de enfermagem;
  • Atendimento com fonoaudiólogo;
  • Atendimento nutricional;
  • Consultas médicas (endocrinologia, psiquiatria, ginecologia e urologia), com ênfase no processo de afirmação de gênero;
  • Testes rápidos (ISTs e HIV);
  • Protocolos de PrEP e PEP;
  • Siliconoma: atendimento/acompanhamento para pessoas que fizeram uso de silicone industrial;
  • Atendimento multiprofissional para adolescentes em processo de afirmação de gênero a partir dos 13 anos;
  • Hormonização para adolescentes a partir de 16 anos até 17 anos e 11 meses;
  • Atendimento relacionado a ISTs em parceria com as Unidades Básicas de Saúde;
  • Saúde sexual, métodos contraceptivos, entre eles, Implanon;
  • Exame de papanicolau e pré-natal para pessoas com útero.

A equipe é formada por profissionais especialistas, como endocrinologista, ginecologista, psicólogo, psiquiatra, urologista, nutricionista e fonoaudiólogo, além de enfermeiros e assistentes sociais.

Com investimento de mais de R$ 143 mil em equipamentos, o nome da unidade homenageia Janaina Lima, travesti e ativista morta em 2021, que se tornou um símbolo de luta para a comunidade.

O centro compõe a linha de cuidado de saúde para pessoas trans e travestis na capital paulista. Hoje, a Rede Sampa Trans conta com mais de 40 unidades especializadas em todas as regiões do município. Confira os endereços aqui.

 

SERVIÇO

Centro de Referência de Atenção à Saúde das Pessoas Transexuais e Travestis Janaina Lima

Rua Jaraguá, 866 – 2º andar – Bom Retiro (região central de SP)

Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h

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centros para cuidados com a saúde mental

Capital tem 23 centros para cuidados com a saúde mental

A cidade de São Paulo tem 23 Centros de Convivência e Cooperativa (Ceccos) para fortalecimento da convivência comunitária e promoção do cuidado com a saúde mental e cultura da paz, além do desenvolvimento de ações de inclusão e incentivo à autonomia.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os Ceccos, que integram a Rede de Atenção Psicossocial (Raps), realizaram 6.914 atendimentos de janeiro a outubro de 2023 e 38.222 desde 2019.

A porta de entrada são as 470 Unidades Básicas de Saúde. Para isso, o interessado deve ter acompanhamento médico na atenção básica do município.

Os Ceccos atendem a população geral, em especial, pessoas em sofrimento psíquico ou relacionado ao uso de álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade, com deficiência, em situação de rua, imigrantes, entre outros.

A proposta de convivência dos centros considera as singularidades de cada pessoa e as características do território no qual estão inseridos. São realizadas, de modo intersetorial, ações de cultura, educação, esporte, assistência social, meio ambiente, trabalho e economia solidária, por exemplo.

A equipe multidisciplinar ainda trabalha com acolhimento, visitas domiciliares e atividades, prioritariamente coletivas, como grupos e oficinas de diferentes linguagens, práticas integrativas em saúde, festejos e grupos de circulação pelo território.

Segundo regulamento dos Ceccos, as unidades são formadas por profissionais de diversas especialidades, como psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social, enfermeiro, fonoaudiólogo, nutricionista, fisioterapeuta, técnico administrativo e oficineiro.

Onde

A maioria das unidades está localizada em parques públicos, centros esportivos e centros comunitários. Confira endereço e horário de funcionamento dos Ceccos na aba Saúde Mental da plataforma Busca Saúde.

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Serviço da capital leva educação até jovens hospitalizados

Na cidade de São Paulo, pacientes em idade escolar (de 4 a 18 anos) podem continuar realizando atividades pedagógicas durante a permanência nos hospitais Cruz Verde, AC Camargo, Casa Ninho e Hospital Menino Jesus.

O serviço de classes hospitalares foi pensado para manter o aprendizado e a socialização durante tratamentos de saúde longos.

A pedagogia hospitalar é considerada uma prática de educação inclusiva que ajuda a efetivar o direito de toda criança à educação e contribui para sua qualidade de vida.

No programa, as professoras da rede municipal lecionam nos leitos ou em salas específicas dentro dos hospitais, e mantém os vínculos dos pacientes com a escola. Atualmente, essa rede de suporte educacional dispõe de dez professores.

Os atendimentos são contínuos e o serviço não está vinculado às matrículas tradicionais. No ano de 2023, foram realizados 4,3 mil atendimentos nas classes hospitalares até o mês de novembro, segundo a Prefeitura.

Desde julho deste ano, uma instrução normativa regulamenta o programa no município e garante que as professoras designadas para a função tenham garantidos os direitos e benefícios ligados à evolução da carreira.

Com o objetivo de ampliar o programa em outras instituições parceiras, a normativa também estabelece critérios para o credenciamento de instituições e organizações da sociedade civil interessadas em instituir as classes hospitalares.

As instituições interessadas devem entrar em contato com a Secretaria Municipal de Educação (SME) e informar a intenção de firmar Acordo de Cooperação

Como funcionam as classes hospitalares

Para se tornar professor regente de uma classe hospitalar, é necessário ser professor efetivo da rede e passar por um processo seletivo anual. O tempo de atendimento varia de acordo com cada criança, indo de um dia a quatro anos, em casos de longos tratamentos ou espera em filas de transplante.

A equipe pedagógica desenvolve atividades adaptadas ao currículo escolar, garantindo acessibilidade e atendendo às necessidades específicas de cada criança.

Esse esforço inclui o contato dos professores com a equipe pedagógica da escola de origem da criança, visando à compreensão das necessidades e possibilidades de atendimento do estudante e estabelecendo relações com a família ou responsável.

São atendidos pela classe hospitalar crianças ou adolescentes que estejam internados ou necessitem de atendimento ambulatorial de longa duração, mesmo os que são de fora do Estado de São Paulo e estão em tratamento na capital.

Há aulas individuais, para se adequarem às necessidades de cada aluno, mas também atividades em conjunto e, às vezes, até mesmo externas, como visitas pedagógicas.

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Papo de Buteco leva cuidados sobre saúde masculina aos bares

O consultório está diferente e tem médica na mesa do bar para encontrar o paciente. A busca ativa foi a alternativa que a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) encontrou para sensibilizar o público masculino sobre a importância do cuidado com a saúde.

No cardápio do Papo de Buteco (com u mesmo), projeto que ocorre todo fim de mês, tem conversa séria sobre diabetes, hipertensão, alimentação, estresse, insônia, atividade física, saúde mental, sexual, do coração e da próstata, planejamento familiar, longevidade, tira dúvidas sobre dores e doenças, aferição de pressão arterial cortesia e um menu de exames: glicemia, sorológicos para sífilis e HIV, cujos resultados saem em minutos.

A equipe de atendimento conta com médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, psicólogas, farmacêuticos, e agentes comunitários de saúde, que alertam sobre a importância do autocuidado e da prevenção de doenças.

Na última semana de novembro, o local escolhido para a busca ativa foi o Bar do Caneca, na praça Menino Jesus, Vila Prado, e antes de o espaço abrir já tinha espera.

Aos 89 anos, Walter Contini foi o primeiro a chegar. Ele trata diabetes e pressão com a equipe da unidade de saúde do bairro, mas adorou a ideia de poder ir ao bar para passar em consulta e fazer exames.

“Eu sou vizinho daqui. Para ir ao posto demora para atender. O bar é minha segunda casa e há alguns meses já teve esse projeto aqui, quando soube pelo cartaz que ia ter de novo, não podia perder a oportunidade.”

Cada Papo de Buteco dura cerca de duas horas e tem em média 30 atendimentos, segundo a SMS.

Resistência

“Culturalmente, os homens procuram atendimento de saúde com menos frequência. É difícil a adesão”, comenta a enfermeira Mabel Carrillo Quisbert. “Mas ir ao encontro deste público tem dado certo, tivemos uma edição com 47 participantes”, comemora.

A maioria chega sozinho, mas muitos vêm acompanhados das esposas ou até das mães. As mulheres presentes também podem aproveitar a ação para colocar exames em dia e pedir orientações.

“A gente é meio teimoso e esses encontros são importantes”, define o aposentado Amauri dos Santos, 67 anos. Após conhecer o programa da SMS, em uma edição anterior na zona norte, no Bar do Bidu, ele conta que mudou a sua atitude. Junto com a mulher, ele agora participa do Grupo de Hipertensão da UBS e reforça os cuidados com a medicação.

Atento às orientações, o aposentado Luiz Ribeiro, 72 anos, participou do Papo de Buteco pela primeira vez. Ficou sabendo da ação ao buscar remédio para a pressão no postinho. “Eu sei de tudo, mas falta mesmo praticar”, assume.

“A ideia é abordar homens para tratar de temas variados e aproximá-los da rede de saúde. Aqui na mesa do bar vejo pessoas que não vão até mim na UBS, seja pela dificuldade de acesso no período de atendimento ou até mesmo por vergonha”, afirma a médica generalista Patrícia Satiko Literio.

Ela explica que o público masculino que costuma buscar cuidados com mais frequência está acima dos 50 anos, já com problemas avançados, diabetes, câncer de próstata, ou jovens abaixo dos 30 “meio em segredo” para pedir informações sobre ISTs (infecções sexualmente transmissíveis).

 

Serviço

 

Para participar das edições do Papo de Buteco, realizadas no final de cada mês pela UBS Vila Santa Maria, na zona norte, basta ligar para 11 3965-6035 para saber endereço e local.

Também é possível acompanhar todas as ações de saúde voltadas ao público masculino na cidade de São Paulo pelo portal de notícias da SMS  e pela página da Área Técnica de Saúde do Homem

 

 

 

 

 

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SP reforça conscientização sobre micose perigosa para pets

O aumento dos casos de esporotricose, uma micose que provoca lesões na pele, tem preocupado tutores e ONGs de resgate de cães e gatos. Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) do município, até o dia 10 de outubro deste ano, 2.804 cães e gatos foram diagnosticados com a doença. Nos 12 meses de 2022 foram 2.412 casos.

A Prefeitura de São Paulo reforçou recentemente a divulgação de informativos para conscientizar as pessoas sobre os perigos em torno da doença, que não é grave em humanos, mas pode ser fatal para os felinos, transmissores mais eficazes que os cachorros.

Ela é causada por fungos do tipo Sporothrix sp e pode ser transmitida pelo contato com outros animais doentes ou com solo e vegetação contaminados.

Os fungos do Complexo Sporothrix não são capazes de penetrar a pele intacta, então, a infecção ocorre através de pequenos cortes, arranhões ou mordidas, que permitem que ele atinja camadas cutâneas mais profundas.

As arranhaduras e as mordeduras são as formas de transmissão mais comuns entre os gatos. Ela é favorecida pelo comportamento de disputas por territórios e pelos hábitos de auto-higienização desses animais, que pode levá-los a contaminarem a mucosa bucal e as garras com o fungo presente nas lesões.

 

Principais sintomas

 

  • Feridas na pele que não cicatrizam e podem ser acompanhadas de pus;

  • Aumento do tamanho do focinho;

  • Espirros com secreção;

  • Dificuldade para respirar;

  • Perda de peso.

Caso o tutor identifique esses sinais clínicos, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) recomenda levar o animal para avaliação em um serviço veterinário. A doença é grave, mas tem cura quando diagnosticada em fase inicial.

A notificação da esporotricose em animais é obrigatória no município de São Paulo, conforme a Portaria nº 470/2020. A medida é importante porque muitos casos são identificados em ações de busca ativa que partem de um caso notificado, o que permite a detecção precoce em pessoas.

Em humanos, a doença pode se manifestar como uma pequena lesão de difícil cicatrização, podendo evoluir. Em caso de suspeita, é recomendado procurar atendimento médico. Na capital foi estabelecido um protocolo com as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para atendimento específico de pessoas com suspeita da doença.

 

Diagnóstico e tratamento

 

O diagnóstico é feito a partir de um exame citológico de células coletadas de uma lesão. Por meio do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) e das Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis), a SMS oferece atendimento gratuito para casos de esporotricose, além de coleta do material para diagnóstico e medicação para pets.

Em animais, o tratamento é realizado com antifúngicos via oral, com necessidade de acompanhamento periódico por veterinário. A medicação é fornecida gratuitamente pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica. O tratamento deve ser ininterrupto. Os animais são acompanhados durante todo o período do tratamento.

O medicamento deve ser administrado em alimento palatável de consistência pastosa (patês ou ração úmida, por exemplo), para evitar a manipulação e risco de infecção dos tratadores no momento de medicar. Em caso de reinfecção ou recidiva da doença, é preciso reavaliar o animal e reiniciar a medicação.

 

Como prevenir?

 

A maneira mais eficaz é evitar que os gatos entrem em contato com o ambiente contaminado. Não é indicado que eles tenham acesso à rua, pois podem se infectar ao caminhar em um solo que tenha o fungo e transportá-lo em suas patas e garras para dentro de casa.

Os gatos contaminados devem ficar dentro de casa para diminuir a chance de serem transmissores. É preciso redobrar os cuidados com a limpeza: o ambiente onde o felino costuma ficar deve ser limpo pelo menos duas vezes por dia, com água sanitária diluída em água.

A cama do animal, assim como os panos e caixinha de areia também precisam ser higienizados. A pessoa que tiver contato com esses objetos deve usar luvas e máscara para evitar se infectar com o fungo.

A Prefeitura considera que a castração, oferecida de forma gratuita, também é uma medida de prevenção, pois pode ajudar a limitar o comportamento de circulação dos animais para além dos domicílios.

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SP tem 32 centros que oferecem tratamento fonoaudiológico 

Os Centros Especializados em Reabilitação (CERs) atenderam 37.422 pacientes que precisaram de terapia fonoaudiológica entre janeiro e setembro deste ano na cidade de São Paulo, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Foram cerca de 229 mil procedimentos, como avaliação audiológica e adaptação a aparelhos auditivos.

São elegíveis ao tratamento com os 151 fonoaudiólogos nos CERs:  pessoas com deficiência intelectual, alterações cognitivas, de linguagem ou transtorno do espectro autista (TEA) que precisam de reabilitação por equipe multiprofissional; indivíduos que utilizam o serviço de acompanhante da pessoa com deficiência (APD) e pacientes com suspeita ou confirmação de deficiência auditiva que necessitam de intervenção multiprofissional.

O acesso ao serviço se dá por encaminhamento da Unidade Básica de Saúde. Se identificada a necessidade de reabilitação nos CERs, o usuário passará por uma avaliação para definir condutas terapêuticas ou avaliações complementares.

Segundo a SMS, o fonoaudiólogo do CER atua com a equipe multidisciplinar nessa avaliação e realiza atendimentos específicos de acordo com a necessidade identificada.

O tipo de tratamento e o tempo de intervenção dependem da singularidade de cada caso, podendo ocorrer individualmente, em grupo ou ser compartilhado com outras categorias profissionais e serviços.

Integrantes da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, os CERs são um serviço regulado que atua com duas ou mais modalidades de reabilitação: física, auditiva, intelectual/desenvolvimento e visual, conforme a estrutura do serviço. Hoje, São Paulo conta com 32 centros de reabilitação

 

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campanha de multivacinação

Última semana da multivacinação para crianças e adolescentes

A cobertura vacinal na cidade de São Paulo tem atualmente uma média de 79% para as vacinas contra poliomielite, pneumonia, sarampo, caxumba e rubéola — números superiores aos atingidos em território nacional.

Segundo o Datasus, a cobertura vacinal dos imunizantes do Calendário Nacional de Imunização chegou a 85,31% no país em 2011. Em 2021, caiu para 59,50%. Na capital paulista, o objetivo é retornar aos níveis preconizados pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), entre 90% e 95%.

Para cumprir essa meta, a Prefeitura informou que vem realizando ações em várias frentes, como difusão de informações para combater fake news relacionadas à segurança e efetividade das vacinas e preparação das equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Desde o dia 30 de setembro, a cidade conta com a campanha de multivacinação para crianças e adolescentes, que deve seguir até o fim deste mês. Até 16 de outubro haviam sido aplicadas mais de 192 mil doses de vacinas.

É possível buscar atendimento nas 470 UBSs da cidade, de segunda a sexta-feira; ou nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas durante a semana, inclusive aos sábados e feriados, das 7h às 19h.

Para encontrar a unidade de saúde mais próxima da sua residência, clique aqui

Estratégias de imunização

Em conjunto com a campanha, está sendo intensificada a vacinação de estudantes das escolas públicas, por meio da Declaração de Vacinação Atualizada (DVA) e da vacinação nas escolas.

A DVA é um documento de controle da situação vacinal dos estudantes emitido pelas UBSs e solicitado pelas escolas para matrícula e rematrícula nas unidades escolares.

O procedimento de busca ativa de faltosos à vacinação também vem sendo implementado pela Secretaria Municipal da Saúde. Mediante consulta aos registros dos sistemas de informação de imunização, as UBSs realizam a convocação de quem está com o esquema vacinal incompleto por ligações telefônicas e visitas domiciliares.

Os munícipes que possuem cadastro com número de celular no Sistema Integrado de Gestão da Assistência à Saúde (Siga-Saúde) também recebem o contato da Prefeitura por mensagens por SMS para pessoas que estão em atraso vacinal ou têm doses a serem tomadas em até cinco dias.

Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), os dados vacinais das 28 Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) da cidade são utilizados para planejar a adoção de ações específicas de acordo com cada região.

Vacinação em SP

Em 2021, a capital paulista aplicou 36.118.141 doses de vacinas. O total inclui os imunizantes de rotina que integram o Calendário Nacional de Imunização (5.309.276 doses), a campanha contra o vírus Influenza (4.497.165 doses) e a vacinação contra a Covid-19 (26.311.700 doses).

Além das campanhas contra a covid-19, gripe, sarampo e outras doenças, as UBSs têm salas de vacinas preparadas para aplicar os 20 imunizantes previstos no calendário nacional: basta ir à unidade mais próxima levando a caderneta de vacinação.

Caso a pessoa não possua o documento, pode recuperá-lo na unidade que aplicou as vacinas originalmente e, mesmo que não tenha nenhum registro dos imunizantes que tomou ao longo da vida, pode receber as vacinas indicadas para a sua faixa etária.

Mais informações sobre as ações de vacinação podem ser obtidas aqui.

 

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