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Theatro Municipal leva concertos para os CEUs

Para ampliar e promover o acesso a espetáculos de música de concerto, o projeto Municipal Circula vai oferecer apresentações gratuitas dos corpos artísticos do Theatro Municipal em Centros Educacionais Unificados (CEUs) nas periferias da cidade de São Paulo.

A programação com classificação indicativa livre para todos os públicos é aberta para toda a comunidade e conta com apresentações da Orquestra Experimental de Repertório (OER), Quarteto de Cordas e Coro Lírico. Todos premiados e reconhecidos pela sua excelência.

A iniciativa é uma parceria do Theatro Municipal de São Paulo com a Secretaria Municipal de Educação (SME). A primeira apresentação foi realizada no CEU Rosa da China, na zona leste, que recebeu no dia 27 de abril a Orquestra Experimental de Repertório (OER), sob regência do maestro Paulo Galvão.

Experimental

“Experimental” significa que o repertório da orquestra vai além do clássico europeu, apresenta músicas contemporâneas de diversas nacionalidades, aberto ao uso de novas técnicas e tecnologias.

Já o Quarteto de Cordas promove o contato do público com todas as tendências e escolas de composição, como parte do projeto original do grupo, de fomento e formação de plateias com repertório variado e de vanguarda.

Formado por cantores que se apresentam regularmente como solistas nos principais teatros do país, o Coro Lírico. Também atua nas montagens de óperas das temporadas do Theatro Municipal, em concertos com a Orquestra Sinfônica Municipal, com o Balé da Cidade e em apresentações próprias, como as que ocorrerão nos CEUs.

Próximas apresentações:

4 de maio – CEU Pêra Marmelo
Quarteto de Cordas, às 11h
Rua Pêra-Marmelo, 226 – Jd Santa Lucrécia, zona norte

25 de maio – CEU Vila Curuçá
Coro Lírico, às 11h
Av. Marechal Tito, 3.452 – Vila Curuçá, zona leste

8 de junho – CEU Vila Atlântica
Coro Lírico, às 11h
R. Cel. José Venâncio Dias, 840 – Vila Jaraguá, zona norte

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theatro municipal

Theatro Municipal oferece visita educativa gratuita

O ingresso para assistir a uma ópera no Theatro Municipal de São Paulo, no Centro, pode custar de R$ 12 a R$ 158. No entanto, é possível conhecer o prédio projetado por Ramos de Azevedo, sem gastar nada. De terça-feira a sábado, acontecem visitas educativas gratuitas. O Expresso Bairros acompanhou um dia da atividade.

Minutos antes de começar o passeio, uma pequena fila se forma na porta lateral do Theatro. Logo que entram, as pessoas aproveitam o foyer vazio para fazer fotos e selfies na escadaria que leva à sala de concerto. O grupo tem cerca de 30 pessoas, a maioria de fora da cidade — Mato Grosso, Ceará, Santa Catarina e interior de São Paulo. O que não é incomum. No último trimestre de 35% a 40% dos participantes não eram moradores de São Paulo.

Sempre que recebe uma visita de algum amigo ou parente que não conhece a Capital, a enfermeira Karime Viana, 43 anos, faz questão que a pessoa faça uma visita guiada ao Theatro Municipal.

“Eu já fiz umas 20 vezes esse tour, sempre aprendo algo diferente”, diz ao Expresso Bairros.

Desta vez, Karime levou a amiga Girlete Queiroz, 70, de João Pessoa (PB). “Achei a visita maravilhosa. Agora quero voltar para ver uma ópera”, afirma.

Um lugar para ser visto

Os passeios são conduzidos por educadores com formações variadas, como em história, artes e arquitetura. Por isso, as visitas podem trazer informações diferentes dependendo da área de estudo do profissional. No dia em que a reportagem acompanhou a atividade, a educadora, formada em história, conversou com os participantes sobre questões históricas e sociais que envolvem o Theatro.

O percurso também está sujeito a mudanças conforme a agenda de eventos. Como não estava acontecendo nenhum ensaio na sala de espetáculos, o passeio começou pelo espaço onde fica o principal palco da cidade. No local, os visitantes puderam observar, por exemplo, que os gradis que separam a plateia dos lugares superiores, quanto mais no alto ficam, mais simples são os elementos decorativos.

Na época de sua inauguração, os desenhos menos rebuscados do guarda-corpos significavam que pessoas menos importantes sentavam naqueles lugares. Afinal, mais do que um local para se ver óperas e concertos, o Theatro era o endereço em que pessoas iam para ser vistas. Não à toa os camarotes das autoridades ficavam em cima do palco — onde, hoje, estão instalados os tubos do órgão da orquestra.

Inaugurado em 1911, em seus primeiros anos, o Theatro servia de ponto de encontro na noite paulistana, pois era um dos poucos espaços com luz elétrica da cidade, possibilitando que o rendez-vous se entendesse até altas horas. Sua importância social e cultural na cidade foi o que fez o endereço ser o escolhido para abrigar a Semana de Arte Moderna de 1922, pois os organizadores precisavam de um espaço que ajudasse a repercutir as propostas ousadas daqueles artistas para a época.

Uma ode às artes

Com projeto inspirado na Ópera de Paris, nenhum ornamento foi colocado no Theatro por acaso. Todos os elementos decorativos apresentam relação com a dança, a música e as artes cênicas.

Para citar alguns exemplos: acima do palco, está um busto do maestro Carlos Gomes (1836–1896), um dos principais nomes da música clássica brasileira; no foyer, os dois mosaicos trazem cenas da ópera “O Anel do Nibelungo”, do compositor alemão Richard Wagner; e no Salão Nobre, ricamente decorado de espelhos e ornamentos dourados, está um afresco sobre as origens do teatro pintado por Oscar Pereira da Silva (1867–1939).

Em 2022, cerca de 30 mil pessoas fizeram as visitas, que devem ser agendadas com um dia de antecedência pelo site. A atividade, de cerca de uma hora, acontece de terça a sexta, das 10h às 17h; e aos sábados, das 10h às 14h. Depois da visita, você pode aproveitar para tomar um café ou almoçar no Salão Dourado, com espelho e balcão desenhados pelos Irmãos Campana.

Onde

Praça Ramos de Azevedo, s/n — Centro. Site: theatromunicipal.org.br

 

Karina Sérgio Gomes

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escola de dança de são paulo

Escola de dança do Municipal quer atrair meninos

A Escola de Dança de São Paulo (EDASP) está com inscrições abertas para preencher 36 vagas no processo seletivo remanescente para meninos. A EDASP oferta formação gratuita e completa, com duração de até nove anos, e os interessados têm até as 18h do dia 21 de março para fazer a inscrição. As aulas, realizadas na Praça das Artes (centro), terão início em 12 de abril.

Os pilares de base da formação, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo (SMC), por meio da Fundação Theatro Municipal (FTM), são as técnicas de balé clássico e de dança contemporânea, dividida em três ciclos: fundamental, intermediário e profissionalizante. O aluno sai da escola apto a tirar o registro profissional de bailarino e dar seguimento à carreira artística.

Atualmente, estão em formação cerca de 40 meninos e 300 meninas. Cristiana Souza, que já foi professora e agora é Coordenadora Artística da EDASP, afirma ser sempre mais difícil atingir os garotos, pois a dança ainda é vista como algo para meninas no Brasil, diferentemente da cultura de outros países.

Foi necessário abrir um edital remanescente específico para meninos, pois as vagas do edital publicado em outubro de 2022 não foram preenchidas. Enquanto mais de 600 meninas se inscreveram, menos de 50 meninos concorreram e apenas nove foram aprovados.

“Trabalhar com arte e cultura não é um caminho só do aluno, é o envolvimento da comunidade, da família. Eles chegam crianças e se tornam adolescentes aqui e, por meio do aluno, a família acaba tendo um contato maior com a arte e a cultura do município”, diz Cristiana.

Com 82 anos de existência, a EDASP tem uma matriz curricular diversa de disciplinas práticas e teóricas, abrangendo danças brasileiras, jogos e acrobacia, preparação corporal, capoeira, improvisação, música, história da dança, entre outros conhecimentos. A carga horária semanal também é robusta. São 11 horas e trinta minutos semanais no primeiro ano; 19 horas do segundo ao quarto anos e 25 horas do quinto ao nono.

Romeo Vitório, de 15 anos, está na escola desde o preparatório e hoje cursa o sétimo ano. Ele mora com os pais no Itaim Paulista, na zona leste, e pega três transportes públicos para ir às aulas, ministradas das 15h às 20h. Acorda às 6h, vai à escola regular, retorna para casa, almoça, pega um ônibus, um trem e o Metrô para ir à EDASP. Está em casa novamente por volta das 21h30.

“É bastante cansativa (rotina), mas compensa porque sou apaixonado pela dança”, frisa. O jovem bailarino começou na dança aos sete anos de idade, após sua irmã entrar para o balé, e sempre contou com o incentivo dos pais. Porém, além do cansaço, precisou lidar com o preconceito dos colegas e cogitou abandonar as aulas. “No começo teve bastante. Pensei em parar, mas agora está de boa. Hoje tenho vários amigos que me incentivam e estou na minha melhor fase no balé.”

Romeo, que já se apresentou diversas vezes ao longo do curso, pretende continuar nos palcos e seguir carreira profissional na dança. Seu sonho é ingressar em uma companhia e se tornar o primeiro bailarino, aquele que exerce os papeis principais nas apresentações. A meta é entrar para a Royal Ballet, em Londres, uma das maiores companhias do mundo.

Cristiana reforça que a EDASP não trabalha apenas o lado técnico. “A construção do ser humano permeia toda a formação, não só o lado técnico da dança. Procuramos fazer desse lugar um espaço para ajudar no desenvolvimento das crianças, para construir seres humanos com bom discernimento, com valores, com sensibilidade aguçada, interesse pelas artes, pelo corpo, no lugar do movimento, por música, sensível à vida.”

Processo Seletivo

As inscrições serão recebidas somente por meio de formulário online, disponível aqui. Pode se candidatar quem nasceu entre janeiro de 2007 e janeiro de 2014. O processo seletivo será realizado de 29 a 31 de março de 2023, presencialmente, na sede da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, que fica na Praça das Artes, no na avenida São João, 281, no Centro.

A seleção será feita em etapa única, no mesmo dia agendado, composta por avaliação física e prova prática de habilidades específicas, com duração total de até duas horas. Serão avaliados os seguintes critérios:

  • Integridade física e saúde para a prática da dança;
  • Habilidades psicomotoras para a prática da dança: coordenação motora, orientação espacial, noções de organização corporal, prontidão, atenção e memorização;
  • Capacidade criativa, sensibilidade musical, habilidades expressivas para a prática da dança;
  • Capacidade de resposta corporal ágil e adequada às instruções da prática da dança;
  • Motivação para a dança;
  • Candidato do 2º ao 7º ano também serão avaliados quanto ao conhecimento técnico em Balé Clássico.

Os inscritos que não conseguirem uma das vagas poderão enviar recurso das 8h do dia 25 de março até as 20h do dia 27 de março de 2023, pelo e-mail: escoladedanca@prefeitura.sp.gov.br. A EDASP fica na avenida São João, 281, centro.

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Theatro Municipal

Mostra aborda presença negra na história do Theatro Municipal

O Theatro Municipal de São Paulo abriu à população, no dia 9/12, a mostra “Presente! – Presenças negras no Theatro Municipal de São Paulo”. Exposta na Praça das Artes, anexo do teatro no centro da cidade, o trabalho traz fragmentos da presença negra na história do espaço.

A mostra é costurada por depoimentos dos profissionais negros que trabalham atualmente na casa e, ao mesmo tempo, celebra a passagem de ícones da arte brasileira e mundial pelo espaço. Nomes como Ella Fitzgerald; Charles Mingus; Alvin Ailey; Duke Ellington; Milton Nascimento; Abdias do Nascimento; Elizeth Cardoso, entre outros. 

Responsável pela curadoria e coordenador do Núcleo de Acervo e Pesquisa do Complexo, Rafael Domingos destaca a relevância das obras desses artistas para que o local tenha se tornado uma referência cultural no país.

“Apesar disso, por muito tempo, o Theatro Municipal foi um espaço elitizado, onde apenas os brancos podiam exibir suas obras”, diz.

O curador pontua ainda que, pela imagem elitizada, poucos sabem que o espaço também era ocupado por artistas negros desde o século 20. “Essa exposição pluraliza a história do teatro e mostra que outros grupos precisaram se organizar para se apresentar no local”, completa.

Um dos momentos em que artistas negros impuseram suas presenças foi quando o Teatro Experimental do Negro (TEN), de Abdias do Nascimento, exibiu a peça “Sortilégio”, na década de 1950.  A mostra relembra como, entre os anos 1970 e 1980, a programação teve seu repertório afro-brasileiro fortalecido, culminando na fundação do Movimento Negro Unificado (MNU), em 1978.

Trechos das 34 entrevistas com funcionários negros do teatro são utilizados, estrategicamente, para demarcar a presença atual de artistas, técnicos e funcionários que mantêm o Theatro Municipal.

Serviço

Em cartaz de 9/12/2022 a 29/3/2023
Visitação: de terça-feira a sábado, das 10h às 18h
Classificação livre
Entrada gratuita

 

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