Começou nesta quinta-feira (17) a vacinação da dose remanescente contra a Covid-19 para crianças de 6 meses a 2 anos e 11 meses e 29 dias com comorbidades, imunossuprimidos, com deficiência permanente e indígenas. Eles receberão a Pfizer Baby, vacina autorizada pela Anvisa para essa faixa etária.
A vacinação ocorrerá nas Unidades Básicas de Saúde, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, nas UBS integradas, das 7h às 19h. O esquema vacinal será de três doses. A segunda deve ser administrada após intervalo de quatro semanas (28 dias) da primeira e a terceira pode ser aplicada oito semanas (56 dias) após a segunda dose.
Os responsáveis pelas crianças devem apresentar, nessa primeira fase da vacinação, comprovantes de condição de risco: receitas, relatórios ou outros documentos que atestem as comorbidades ou as outras condições previstas. Tais documentos devem conter, além da identificação da criança, carimbo do médico com CRM e estar dentro da validade de dois anos de emissão.
A Pfizer Baby contra a Covid-19 pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação para esse público, segundo o Ministério da Saúde.
Quem ainda não levou os filhos com idade entre 1 e 5 anos incompletos para tomar as gotinhas contra a poliomielite pode procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) prorrogou a campanha de vacinação contra a doença, que seria encerrada no dia 30 de outubro, por tempo indeterminado.
Mais de 350 mil doses foram aplicadas desde o início da campanha, em 8 de agosto, mas a procura nos postos de saúde ainda está baixa. Até o momento, São Paulo tem cobertura vacinal de quase 80%, acima da proteção básica registrada em todo o Brasil, que é inferior a 50% – segundo dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
É o sexto ano seguido que a Capital paulista tem desempenho acima do restante do país. Os índices, porém, estão abaixo da meta do PNI de 95% de crianças protegidas – alcançada pela última vez em 2015, tanto no Brasil quanto no município. O esquema de imunização contra a pólio só fica completo com cinco doses da vacina.
O foco da campanha é imunizar com a vacina oral (VOP) as crianças com até 4 anos e 11 meses que já tenham recebido as três primeiras doses que compõem o esquema prioritário da vacina inativada (VIP). Na vacinação de rotina do calendário, a VIP deve ser aplicada aos dois, quatro e seis meses de idade, enquanto a VOP, aos 15 meses e aos quatro anos.
A SMS orienta que os pais ou responsáveis levem os pequenos às UBSs mesmo que a caderneta de vacinação esteja completa para verificar a necessidade de atualização.
“A prorrogação é mais uma oportunidade àqueles que ainda não receberam a dose de reforço contra a poliomielite. É um gesto de cuidado, proteção e a melhor forma de prevenção contra as doenças”, ressalta o coordenador de Vigilância em Saúde da capital, Luiz Artur Caldeira.
A pólio foi erradicada em 1994 no Brasil, mas, em setembro, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) alertou que o país corre risco muito alto de reintrodução da doença por conta do baixo índice de vacinação, que vem caindo nos últimos anos.
Sobre a poliomielite
A poliomielite não tem cura. É responsável por causar paralisia infantil e pode levar à morte. Apesar de infectar adultos, ela é mais comum em crianças de até 5 anos e pode causar paralisia irreversível dos membros inferiores, além dos músculos respiratórios em casos mais graves.
É uma doença altamente contagiosa, com elevada taxa de letalidade e transmitida por meio do contato direto com fezes ou água e alimentos contaminados, bem como via oral pela secreção eliminada pela boca de pessoas infectadas ao falar ou tossir, por exemplo.
Multivacinação
Além de combater a pólio, a campanha também oferece vacina contra outras doenças imunopreveníveis, como sarampo, caxumba, rubéola, HPV, BCG, hepatites A e B, varicela, meningocócicas C e ACWY, rotavírus, pentavalente (DTP+Hib+HB), pneumocócica, febre amarela, difteria/tétano e influenza (vírus causador da gripe).
Onde se vacinar?
A vacinação é fornecida pela rede municipal de São Paulo em mais de 400 postos de saúde. O imunizante está disponível de segunda a sexta nas Unidades Básicas de Saúde e, de segunda a sábado, nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas. A unidade mais próxima pode ser localizada pelo site da Prefeitura.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo estendeu até 30 de outubro a campanha de vacinação contra a poliomielite. O alcance na Capital em 2022 está bem acima da média nacional, mas o objetivo da Prefeitura é chegar a 95% de crianças protegidas.
A pólio não tem cura e a vacina é a forma eficaz de prevenir a doença, que é altamente contagiosa, provoca a paralisia infantil e pode levar à morte.
De janeiro a julho de 2022, a cidade atingiu quase 80% de cobertura vacinal enquanto no país a proteção básica ficou abaixo dos 50%, segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
“A prorrogação reforça o apelo para que os pais levem seus filhos aos postos de vacinação e assim reduzam a chance de o vírus voltar a circular”, orienta a secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde, Sandra Sabino.
O Brasil erradicou a pólio em 1994, mas 84% dos municípios do país registram risco alto ou muito alto para a reintrodução da doença.
Segundo a SMS, os pais devem levar seus filhos de até 5 anos aos postos de saúde, mesmo que a caderneta de vacinação esteja completa, para que seja verificada a necessidade de atualização.
O esquema de imunização envolve a aplicação de cinco doses. Além de combater a pólio, a campanha oferece também vacina contra outras doenças como sarampo, caxumba, rubéola, HPV e hepatite, entre outras.
A vacinação é fornecida de forma gratuita pela rede municipal nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), de segunda a sexta, e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMA) Integradas, de segunda a sábado.
Aos domingos, há aplicação em parques e na avenida Paulista. Os interessados podem consultar a unidade mais próxima pelosite da Prefeitura ou via aplicativo e-saudeSP.
A Prefeitura de São Paulo concluiu em outubro o bloqueio vacinal contra a meningite com mais de 30 mil pessoas imunizadas nas regiões de Vila Formosa e Aricanduva, na zona leste. Foi identificado um surto localizado nas duas áreas, mas a situação já está controlada, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
A vacina segue disponível até o dia 28 de outubro para todos com idade entre 3 meses e 64 anos que residem, trabalham ou estudam no perímetro de 3 km na região em que foram registrados cinco casos da doença, entre 16 de julho e 15 de setembro (clique aqui para verificar se o seu endereço está no perímetro).
Após o dia 28, o imunizante será aplicado de acordo com o calendário nacional. A vacina contra a meningite é fornecida gratuitamente durante todo o ano para bebês de 3, 5 e 12 meses (meningocócica C) e crianças de 11 e 12 anos (ACWY). Até junho de 2023, é estendida para adolescentes de 13 e 14 anos em todo o país. Só em situações excepcionais, como em surtos localizados, adultos devem se vacinar.
Segundo a SMS, foram contabilizados menos de 60 casos da doença em toda a cidade de janeiro a setembro, quantidade inferior à registrada em 2019, antes da pandemia da Covid-19, quando foram identificados 158 casos no mesmo período. Ao todo, 29 pessoas morreram em 2019, enquanto em 2022 houve dez óbitos, sendo um em Vila Formosa/Aricanduva.
Sobre a meningite
A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas. Devido à maior incidência e ao potencial de produzir surtos, as meningites virais e bacterianas são as mais graves.
No Brasil, onde a doença é endêmica, são esperados casos no decorrer no ano, com surtos e epidemias ocasionais. A partir da ocorrência de três casos entre pessoas sem vínculo entre si, de tipos idênticos da meningite, na mesma localidade e dentro de um período de 90 dias, já se configura um surto.
A doença pode provocar sequelas ou levar à morte em seu estágio mais grave e a vacina é a maneira mais efetiva para prevenir a doença, que pode acometer qualquer pessoa, embora crianças corram mais risco.
Serviço
Para o público que integra o perímetro delimitado nos bairros de Vila Formosa e Aricanduva, onde ocorrem ações de prevenção e controle, o imunizante é fornecido em quatro Unidades Básicas de Saúde:
UBS Formosa II: rua Ouricuri, 455 (Vila Formosa)
UBS Vila Guarani: rua Terezinha, 123 (Chácara Belenzinho)
UBS Jardim Iva: rua Miguel Bastos Soares, 365 (Aricanduva)
UBS Comendador José Gonzalez: rua Nossa Sra. das Dores, 350 (Vila Formosa)
O atendimento em todas as unidades é feito de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. É preciso apresentar documento que comprove residência, trabalho ou estudo na localidade.