Arquivos violência doméstica - Estadão Expresso São Paulo
X
Tudo sobre SP no WhatsApplogo
Tudo sobre SP no WhatsApplogo
Publicidade
Prefeitura da Cidade de São Paulo

Este site é produzido com conteúdo selecionado e editado pelo Estadão e informações de utilidade pública da Prefeitura da Cidade de São Paulo.

Posts tagged:

violência doméstica

Mulher vítima de violência doméstica tem direito a auxílio-aluguel

Mulher vítima de violência doméstica tem direito a auxílio-aluguel

Mulheres vítimas de violência doméstica e em situação de vulnerabilidade social que residem na capital paulista têm direito a receber o auxílio-aluguel, no valor de R$ 400, pagos por até dois anos pela Prefeitura de São Paulo. O benefício está previsto em lei municipal para quem tem renda inferior ou igual a 1/4 do salário mínimo – o que corresponde a R$ 352, atualmente.

Não é preciso ter medida protetiva de urgência contra o agressor para conseguir a ajuda financeira, mas quem a tem é automaticamente contemplada. Aquelas com filhos de até cinco anos de idade têm prioridade na concessão do auxílio.

Em 2023, segundo dados da Secretaria Municipal de Diretos Humanos (SMDHC), foram registrados cerca de 4 mil atendimentos mensais a mulheres vítimas de violência na cidade de São Paulo.

De janeiro a outubro do ano passado, foram prestados mais de 56 mil atendimentos nos equipamentos da SMDHC destinados às mulheres. O auxílio-aluguel é pago a mais de 1,4 mil beneficiárias mensalmente.

Onde solicitar o benefício social?

O pedido do auxílio-aluguel pode ser feito nos equipamentos de atendimentos à mulher da SMDHC e da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads):

Centros de Referência da Mulher;

Centros de Cidadania da Mulher;

Casa da Mulher Brasileira;

Postos Avançados de Apoio à Mulher;

Centros de Defesa e Convivência da Mulher (CDCM);

Centros de Acolhida Especiais para Mulheres em Situação de Violência (CAEMSV Sigiloso).

Documentos necessários

Cópias do RG e do CPF;

Cópia da Certidão de Nascimentos dos filhos;

Cópia da comprovação de renda (na ausência de comprovante, as informações da renda devem constar em relatório técnico);

Cópia do comprovante de residência no município (na ausência de comprovante, é aceita uma declaração de próprio punho);

Relatório Técnico Social contendo parecer referente a concessão do benefício.

Como denunciar

Casos de violência doméstica podem ser denunciados pelo telefone 156 da Prefeitura ou pelo Disque 180, a Central de Atendimento à Mulher nacional que funciona 24 horas.

Outra opção é acionar a Polícia Militar pelo 190, bem como procurar a Delegacia da Mulher, a Defensoria Pública, o Ministério Público ou mesmo ir a um hospital. Diversas ONGs também oferecem serviços em defesa das vítimas de violência doméstica, como o Instituto Justiça de Saia.

A denúncia pode ser realizada, ainda, via aplicativos, como o SOS Mulher – que demanda apenas clicar em um botão. O app SOS Mulher localiza a viatura policial mais próxima até o local da ocorrência, mas para se cadastrar é preciso ter medida protetiva.

 

Serviço

 

Casa da Mulher Brasileira

Rua Vieira Ravasco, 26 – Cambuci

Centros de Referência da Mulher

CRM Casa Eliane de Grammont: rua Dr. Bacelar, 20 – Vila Clementino

CRM Casa Brasilândia: rua Sílvio Bueno Peruche, 538 – Brasilândia

CRM 25 de Março: rua Líbero Badaró, 137 – 4º andar – Centro

CRM Maria de Lourdes Rodrigues: rua Luiz Fonseca Galvão, 145 – Capão Redondo

Centros de Cidadania da Mulher 

CCM Parelheiros: rua Terezinha do Prado Oliveira, 119 – Parelheiros

CCM Perus: rua Aurora Boreal, 43 – Vila Perus

CCM Capela do Socorro: rua Professor Oscar Barreto Filho, 350 – Grajaú

CCM Santo Amaro: Praça Salim Farah Maluf, s/n

CCM Itaquera: rua Ibiajara, 495 – Itaquera

Postos Avançados

Estação Santa Cecília (Linha 3-Vermelha do Metrô)

Estação da Luz (Linha 1-Azul do Metrô)

Terminal de Ônibus Sacomã (zona sul)

 

 

By 0 Comments

GCM fortalece o combate à violência doméstica

Com foco na atuação preventiva e comunitária da Guarda Civil Metropolitana (GCM), o programa “Guardiã Maria da Penha” vem fortalecendo a luta contra a violência doméstica. O objetivo é monitorar o cumprimento de medidas protetivas já emitidas e orientar as vítimas quanto aos serviços municipais disponíveis, o que ocorre por meio de visitas periódicas dos guardas civis aos lares das mulheres cadastradas no programa.

Mais de 86 mil visitas foram realizadas desde 2014 para prevenir e combater as violências física, psicológica, sexual, moral e patrimonial, previstas na Lei Maria da Penha. Nove viaturas atuam de forma exclusiva na fiscalização das medidas protetivas — três ficam à disposição das Delegacias de Defesa da Mulher e uma presta apoio à Casa da Mulher Brasileira, que conta com uma base fixa do “Guardiã Maria da Penha”.

Mais de 1.700 mulheres são assistidas pelo programa, que é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), Ministério Público e a Coordenação de Políticas para Mulheres da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).

Atuação da GCM

O programa Guardiã Maria da Penha está hoje inserido no rol de atividades da Inspetoria de Defesa da Mulher e Ações Sociais (Idmas) da GCM, criada em 2019 e composta por equipes com formação específica e dedicação exclusiva. Entre as atribuições, estão a garantia de atendimento qualificado e acolhimento humanizado e apoio às Delegacias de Defesa da Mulher.

Nos seis primeiros meses de 2022, foram registrados um total de 11.249 atendimentos, 265 ações de apoio às Delegacias de Defesa da Mulher e 296 à Casa da Mulher Brasileira por parte do efetivo do programa, que conta com um total de 98 agentes.

A corporação também oferece às vítimas um aplicativo de socorro imediato para uso em situações de emergência. No ano passado, em que 1.185 mulheres estavam cadastradas na plataforma, foram registrados 125 chamados.

Onde encontrar atendimento em caso de violência contra a mulher

Fazem parte da rede municipal de atendimento a vítimas de violência doméstica da SMDHC:

Casa da Mulher Brasileira: funciona todos os dias da semana, durante 24 horas, e integra serviços como os da Delegacia de Defesa da Mulher, Defensoria Pública e Tribunal de Justiça – Rua Vieira Ravasco, 26 – Cambuci.

Centros de Referência da Mulher (CRMs): orientação e atendimento psicológico, social e jurídico – CRM Casa Eliane de Grammont (Rua Dr. Bacelar, 20 – Vila Clementino); CRM Casa Brasilândia (Rua Sílvio Bueno Peruche, 538 – Brasilândia); CRM 25 de Março (Rua Líbero Badaró, 137 – 4º andar – Centro); CRM Maria de Lourdes Rodrigues (Rua Luiz Fonseca Galvão, 145 – Capão Redondo).

Postos Avançados: espaços voltados à orientação e encaminhamento à rede de enfrentamento à violência contra a mulher, localizados no Metrô e terminais de ônibus – Estação Santa Cecília (Linha 3 Vermelha); Estação da Luz (Linha 1 Azul) e Terminal de ônibus Sacomã, na zona sul

Unidade Móvel: responsável por levar ações a regiões distantes dos centros de atendimento.

Casas de Acolhimento: alojamentos temporários de endereço sigiloso, para mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos.

By 0 Comments