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Home Saúde

O que fazer com tanto plástico?

Abolir do dia a dia copos e canudinhos descartáveis já é alguma coisa

Estadão Expresso Por Estadão Expresso
7 de junho de 2018
em Saúde, Sustentabilidade
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Derivado do petróleo, o plástico nunca se degrada por completo na natureza. O material apenas se quebra em pedaços cada vez menores. Foto: Pixabay

Derivado do petróleo, o plástico nunca se degrada por completo na natureza. O material apenas se quebra em pedaços cada vez menores. Foto: Pixabay

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Estamos na “era geológica do plástico”. Entenda por que isso é tão perigoso e o que podemos fazer para ajudar a combater o problema, que precisa ser atacado na produção e no consumo; no reaproveitamento e no gerenciamento de resíduo (40% do plástico produzido hoje é descartável, a exemplo de copinhos, canudos, embalagens e sacolas).

Você deve ter ouvido falar da baleia-piloto que morreu no dia 3 de junho, na Tailândia. Ela tinha 80 sacos plásticos entalados em seu estômago. O jovem cetáceo, não muito maior do que um golfinho comum, foi
mais uma vítima daquilo que muitos especialistas consideram ser um dos maiores desafios de desenvolvimento sustentável do século 21: a poluição plástica.

O problema é global

  • Cerca de 75% das 8,3 bilhões de toneladas de plástico produzidas pelo ser humano desde a invenção
    do plástico já viraram lixo
  • só 20% desses resíduos foram incinerados ou reciclados de algum modo, segundo um estudo publicado
    em 2017
  • outros 80% (cerca de 5 bilhões de toneladas) estão espalhados por aí, contaminando o solo, os rios, os oceanos, a atmosfera e até a água mineral que compramos no supermercado – ironicamente, embalada em garrafas plásticas que, um dia, seguirão o mesmo caminho

Estamos acumulando plástico no planeta de tal forma que essa ficará conhecida como a era geológica do plástico
Fernanda Daltro, gerente de campanhas da ONU Meio Ambiente no Brasil


GESTOS IMPORTANTES NO DIA A DIA

• EVITE USAR COPOS DESCARTÁVEIS PARA CAFÉ E ÁGUA: é o mais fácil. Basta manter uma caneca ou garrafa
na mesa do escritório ou dentro da bolsa.

• EVITE O CANUDINHO: beba direto do copo. Mas, se precisar mesmo de canudinho, procure usar um de papel (que, apesar de descartável, dissolve mais facilmente no ambiente) ou ter o próprio canudo reutilizável, como de bambu ou metal. Há opções à venda na internet.

• COMIDA: que tal levar os próprios potes para comprar frios e produtos a granel? Além de evitar as embalagens plásticas e de isopor, facilita na hora de guardar.


O impacto é enorme

  • Derivado do petróleo, o plástico nunca se degrada por completo na natureza. O material apenas
    se quebra em pedaços cada vez menores
  • O processo de decomposição pode levar centenas de anos
  • Plásticos biodegradáveis não “desaparecem”; apenas se quebram mais rapidamente
  • O ambiente mais afetado são os oceanos
  • Cientistas estimam que há mais de 5 trilhões de pedaços de plástico flutuando nos mares, e outras 8 milhões de toneladas do material são despejadas no oceano todos os anos, na forma de garrafas, embalagens e outros resíduos plásticos carregados pelos rios e pela chuva

Uma grande parte dos pedaços de plástico vai parar em alto-mar e circula durante anos, até encalhar em alguma praia ou se juntar a uma das seis gigantescas “manchas de lixo” que existem nas regiões centrais dos Oceanos Pacífico Atlântico e Índico.

  • As vítimas mais óbvias são milhares de tartarugas, baleias, golfinhos, aves e outros animais marinhos que morrem pela ingestão de plástico ou presas em redes de pesca descartadas – as chamadas “redes fantasmas”, que também são feitas de plástico e levam centenas de anos para se decompor

A parte mais problemática do lixo plástico é invisível a olho nu: são partículas microscópicas, conhecidas como microplásticos. Elas se misturam ao plâncton e contaminam a cadeia alimentar marinha, podendo chegar ao homem, com efeitos ainda desconhecidos sobre a saúde humana. Estão misturadas à água e à areia de todas as praias do mundo.

As pesquisas sobre o tema no Brasil são pontuais, mas uma coisa é certa: em qualquer lugar que você procurar, você vai encontrar. O microplástico está em todo lugar
Monica Costa, pesquisadora de poluição marinha na Universidade Federal de Pernambuco

Soluções

  • O primeiro passo é eliminar os excessos, substituindo o que pode ser substituído e deixando de consumir aquilo que é desnecessário
  • A União Europeia está discutindo neste momento uma série de medidas legais de combate ao lixo plástico, entre elas o banimento de produtos descartáveis para os quais há uma alternativa viável, como canudose cotonetes

O problema do lixo no mar é extremamente complexo. A mudança nos padrões de consumo é uma ação necessária de longo prazo, mas que não resolve a crise imediata, relacionada principalmente à má gestão dos resíduos sólidos
Alexander Turra, pesquisador do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo

  • No Brasil, o governo federal aderiu à campanha Mares Limpos, da ONU, e assumiu um compromisso
    voluntário de redução da poluição marinha
  • No começo de junho, o Ministério do Meio Ambiente apresentou a portaria que cria uma comissão
    multissetorial para coordenar a elaboração do primeiro Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar – do qual até 90% é plástico
Tags: Desenvolvimento sustentávelMeio ambienteMudança climáticaPlástico
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