A crise é humanitária e tem importantes reflexos econômicos. Salvar vidas, no entanto, é o mais importante agora
Resumo no dia 4 de abril
— Mundo: mais de 1 milhão de casos confirmados e 51 mil mortes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde;
— Brasil: 299 mortes e 7.910 casos confirmados em todas as unidades federativas, de acordo com o Ministério da Saúde;
— Coronavírus: cemitério de SP já tem mais enterros e abre sepulturas; Prefeitura contrata coveiros
— Espanha registra mais de 900 mortes por coronavírus pelo 2º dia consecutivo
— Receba no seu email as principais notícias do dia sobre o coronavírus
A covid-19 não é só mais uma gripe ou resfriado bobo. Ela é altamente contagiosa e causada por um vírus que nosso organismo não sabe combater. Não existe remédio. Nem vacina.
Fronteiras fechadas, viagens restritas, economia bagunçada. Um terço da população mundial trancada em casa. Todos juntos e à parte. Vivemos uma crise humanitária de importantes reflexos econômicos. Salvar vidas, no entanto, é o mais importante.
Ainda que muitos contaminados sejam assintomáticos, em 20% dos casos a evolução pode ser muito grave: as pessoas têm falta de ar, precisam ser entubadas, usar respiradores artificiais e, se não responderem bem ao tratamento e/ou não tiverem acesso a serviços e equipamentos de saúde de qualidade, podem morrer.
Importante: inúmeros estudos mostram que a quarentena, o ficar que casa, ajuda a diminuir a curva de contaminação e permite ganhar algum tempo para estruturar o sistema de saúde a fim de enfrentar o provável pico da doença que vamos viver no futuro próximo.
A primeira morte foi declarada em 9 de janeiro, na China. Desde então, o vírus tem assombrado o mundo. A Itália virou o segundo epicentro da doença – no dia 25 de março, o país registrava 75 mil casos e 7,5 mil mortes. Líderes mundiais afirmam que estamos vivendo a pior crise humanitária da história desde a Segunda Guerra. No Brasil, tudo indica que esse é só o começo e que precisamos aprender com erros e acertos de outros países antes que seja tarde demais. Está comprovado que ficar em casa salva vidas. Quem pode não sai, pelo bem de todos e antes que seja tarde demais.
VEJA TAMBÉM
- Coronavírus: salve vidas. Não saia de casa
- Coronavírus: não é neurose
- Coronavírus: supermercado
- Covid-19, gripe e resfriado: sintomas
PREVENÇÃO • Lave as mãos e o antebraço com água e sabão por 20 segundos com frequência e/ou use álcool gel a 70%. Lave de novo toda vez que tiver contato externo (sair de casa por qualquer motivo, pegar elevador e manipular coisas de supermercado, por exemplo). Lave dedo por dedo, a palma, o antebraço e mantenha as unhas curtas e limpas. • Higienize celulares e outros itens de uso frequente. • Não compartilhe objetos de uso pessoal. • Evite colocar as mãos no rosto (olhos, nariz e boca). • Ao espirrar e tossir, proteja a boca e o nariz com o braço ou um lenço descartável. Lave rosto, mãos, braços e antebraços logo em seguida. • Fique a pelo menos 1 metro de pessoas que estiverem tossindo ou espirrando. • Evite aglomerações
Comments 2