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Conteúdo sobre as periferias pelo olhar de quem vive nelas
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No Pará, coletivos resgatam brincadeiras tradicionais

Atividades lúdicas, teatro e manifestações populares animam as crianças

Cassio Miranda, Periferia em Foco Por Cassio Miranda, Periferia em Foco
28 de janeiro de 2022
em Ação social, Crianças, Na Perifa
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Projeto Perpetuar se dedica ao fortalecimento de identidades, ancestralidades e territorialidades quilombolas. Faz isso por meio de educação, arte e cultura. Foto: divulgação/Hugo Chaves

Projeto Perpetuar se dedica ao fortalecimento de identidades, ancestralidades e territorialidades quilombolas. Faz isso por meio de educação, arte e cultura. Foto: divulgação/Hugo Chaves

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“Brincadeira de criança, como é bom, como é bom”, já dizia o hit do grupo Molejo nos anos 1990. O brincar na infância tem levado coletivos paraenses a resgatar brincadeiras tradicionais que valorizam as raízes culturais de meninas e meninos no norte do País.

Arte, dança e brincadeiras lúdicas são propostas por esses grupos para aprimorar o desenvolvimento socioemocional e intelectual e fortalecer o sentido de pertencimento de crianças e adolescentes que vivem na periferia de centros urbanos, em comunidades quilombolas e no interior do Pará.

O Expresso na Perifa conheceu projetos que mantêm vivas as brincadeiras e listou atividades que divertem a garotada. Antes, uma palavra do pedagogo Cláudio Moraes, especialista em Práticas Inovadoras na Educação: “O brincar é importante, porque estimula o desenvolvimento cognitivo, o trabalho em grupo e a educação de uma forma integral. Nas brincadeiras, devemos trazer a criança o mais perto possível do ambiente natural”.

PROJETO PERPETUAR

Projeto Perpetuar trabalha o lúdico e raízes quilombolas. Foto: divulgação/Hugo ChavesProjeto Perpetuar trabalha o lúdico e raízes quilombolas. Foto: divulgação/Hugo Chaves
Em Mojú (PA), Projeto Perpetuar trabalha o lúdico e raízes quilombolas. Foto: divulgação/Hugo Chaves

Na cidade de Mojú (PA), o Projeto Perpetuar se dedica ao fortalecimento de identidades, ancestralidades e territorialidades quilombolas. Faz isso por meio de educação, arte e cultura. Em média, mensalmente cerca de 100 crianças participam das atividades lúdicas e criativas do projeto. “As brincadeiras amazônicas traduzem a resistência das comunidades quilombolas na construção de um território livre com práticas contextualizadas, emancipatórias e antirracistas”, afirma Samilly Valadares,  coordenadora do Perpetuar. “Nossos territórios são de bole-bole, taco, futebol, bonecas da bacabeira e espiga de milho, os saltos de cordas no igarapé…”

‘HISTÓRIAS DE QUINTAL’

O ator Paulo Cesar envolve o público nas brincadeiras e no teatro. Foto: divulgação/Thaís Martins
O ator Paulo Cesar envolve o público nas brincadeiras e no teatro. Foto: divulgação/Thaís Martins

Trabalhando com teatro e brincadeiras tradicionais, o ator Paulo César interage com o público infantil na periferia de Bragança (PA) — mas não só. O espetáculo Histórias de Quintal, escrito e protagonizado por ele, circula semanalmente por bairros e vilarejos de Belém e já foi apresentado a cerca de 500 crianças. A peça fala das aventuras de Juninho, um menino de 8 anos que vê seu quintal como um lugar onde tudo é possível. “Salvaguardar nosso imaginário através do jogo e da brincadeira é divertido e ao mesmo tempo transformador, principalmente para as crianças. O teatro na infância mostra que elas podem ser o que elas quiserem”, diz Paulo César.

CORDÃO DE PÁSSARO COLIBRI

Crianças em atuação no Cordão de Pássaro Colibri. Foto: divulgação/Lourienne Ataíde
Crianças em atuação no Cordão de Pássaro Colibri. Foto: divulgação/Lourienne Ataíde

Outra iniciativa que mistura brincadeira e raízes culturais é o Cordão de Pássaro Colibri, na ilha de Caratateua, em Outeiro, um distrito de Belém. O coletivo existe há 50 anos e reúne crianças, jovens e adultos no intuito de resgatar as manifestações folclóricas de bichos e pássaros em festejos juninos da Amazônia. “Temos 35 brincantes e o Pássaro proporciona que as crianças da comunidade tenham uma atividade lúdica para se entreter”, diz Laurene Costa Ataíde, 64, socióloga e uma das responsáveis pelo projeto.

'BRINCADEIRAS AMAZÔNICAS'

Bole-bole: as crianças fazem uma roda (o número de participantes é livre) e separam as pedrinhas. A ideia é colocar as pedrinhas na palma da mão, lançá-las para cima e apará-las com o outro lado da mão. Ganha quem conseguir aparar mais.

Tacobol: os materiais usados são uma bola pequena, garrafa pet e ripas de madeira. Cada dupla inicia no taco e a outra na bola. Quem está no taco pontuar e protege a garrafa para ganhar o jogo. Quem está na bola derrubar a garrafa para conseguir ir até o taco e pontuar.

Salto de cordas: presente em quilombos, lugarejos e cidades do interior do Estado. Os fios são amarrados a troncos de árvores em rios, igarapés e córregos e as crianças se penduram e dão saltos dentro d'água garantindo a diversão, além de um banho refrescante com amigos e os familiares.

Bonecas de bacabeira e milho: são feitas da espiga de milho e folha da bacabeira, fruto nativo amazônico. Como os recursos financeiros eram escassos, as famílias mais velhas inventaram uma estratégia para as crianças brincarem, os próprios pais confeccionavam. A tradição segue até hoje.
Tags: Belém do ParáCriançasDireitos das criançasEstatuto da Criança e do AdolescentePeriferia em Foco (PA)
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Comments 1

  1. Ivete Mendonça da Cunha Gomes says:
    3 anos ago

    Parabéns pelo projeto, fiquei apaixonada e muito feliz em poder relembrar essas brincadeiras da minha infância e adolescência.
    Tenho uma proposta, seria interessante se fizesse oficinas dessas brincadeiras para formar multiplicadores nos bairros,e assim incentivar as nossas crianças e adolescentes de hoje.👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾

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