‘O Homem que Matou Dom Quixote’, de Terry Gilliam, estreia depois de 30 anos para ficar pronto; e mais: a Mario de Andrade promove a leitura e os livros em dois programas para pais e filhos
A INFÂNCIA NA BIBLIOTECA Nas manhãs de domingo, a Mario de Andrade conecta leitura, brincadeira e teatro
Livros para Crianças:a exposição será inaugurada em 4/6, terça, com 58 obras raras que apenas pesquisadores da área têm acesso. São publicações estrangeiras e nacionais do início do século 17 ao início do século 20. Por meio dessas edições, a biblioteca apresenta um pedaço da história da literatura que hoje é conhecida como literatura infantil – ou literatura para a infância. O acervo destaca as duas correntes principais no Ocidente: as fábulas e os contos de fadas. Edições raras de Pinóquio, Alice no País das Maravilhas e As Viagens de Gulliver também serão exibidas.
Manhãs de Domingo na Mario:desde domingo, 2/6, um programa novo reúne famílias e crianças. Às 10h, uma atividade conecta leitura e brincadeira. Às 11h, tem peça de teatro. Ao longo de junho, a mediadora Nica e o grupo de educadoras Dúdú Badé farão atividades na Sala Infantil. No auditório, será apresentada a peça Pescadora de Ilusão, inspirada no texto A Mulher que Matou os Peixes, de 1968, de Clarice Lispector.
(Bia Reis)
Biblioteca Mário de Andrade Rua da Consolação, 94 – República Exposição Livros para Crianças Abertura: 4/6, às 19h; aberta todos os dias 10h/19h. Até 28/7 Manhãs de Domingo na Mario Abertura: 2/6, atividades às 10h e teatro às 11h (pegar ingressos uma hora antes do espetáculo) Grátis
AS MELHORES PEÇAS
• Baixa Terapia, no Tuca
• Estado de Sítio, no Sesc Guarulhos
• Gota D’Água [A Seco], no Teatro Porto Seguro
• O Jardim das Cerejeiras, no Teatro Aliança Francesa
• O Mistério de Irma Vap, no Teatro Porto Seguro
AS MELHORES EXPOSIÇÕES
• Lina Bo Bardi: Habitat, no Masp
• Narcélio Grud, na Choque Cultural
• Tarsila Popular, no Masp
• Tempo Mata – Imagem em Movimento, na Julia Stoschek Collection
CINEMA
‘O homem que matou Dom Quixote’
O diretor Terry Gilliam levou 30 anos para fazer sua adaptação do clássico de Miguel de Cervantes, e diz que fez o filme que queria. Adam Driver faz Toby, o cineasta que roda um primeiro Quixote na Espanha e volta anos depois para novo trabalho. Nessa retomada, ele revê o sapateiro (Jonathan Pryce) que interpretara Quixote na primeira obra. E encontra o homem “tomado” pelo personagem, pois quem uma vez foi Dom Quixote nunca deixa de sê-lo. Toby (Adam), a princípio cínico diretor de filmes publicitários, vê-se arrastado pelo Quixote alucinado a uma série de aventuras surrealistas, trans – formando-se em Sancho Pança involuntário. O filme respira por sua graça surreal, o tom libertário e a sabedoria singela. (Luiz Zanin Oricchio)