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Home Na Perifa Cultura e Lazer

‘Faço intervenções pretas nos muros brancos’, diz artista

Gleyson Borges usa o lambe-lambe para expor arte afirmativa em Maceió

Eduarda Nunes, Favela em Pauta Por Eduarda Nunes, Favela em Pauta
11 de janeiro de 2022
em Cultura e Lazer, Na Perifa
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Lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta

Lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta

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A pessoa negra segura o diploma, o garoto sorri na janela com vista para o mar, a menina leva o feminismo negro para a escola, o cartaz pergunta: “as pessoas negras ao seu redor estão se divertindo ou trabalhando?”. Imagens como essas, coladas nas regiões altas e baixas de Maceió (AL), são o que o artista e publicitário alagoano Gleyson Borges chama de “intervenções pretas nos muros brancos”. Autor do projeto A Coisa Ficou Preta, Gleyson faz um trabalho afirmativo da identidade preta. Ele próprio conta que começou a se reconhecer numa manifestação artística, o rap. “Não era só uma batida maneira. Era música escrita e cantada por pretos. Me percebi, me vi, me aceitei, sou preto.”

Desde 2018, Gleyson usa a técnica lambe-lambe para levar sua arte às partes altas e baixas de Maceió.
No lambe, um pôster é impresso e depois colado em muros e paredes, com cola. Por ser barata e acessível, é geralmente usada por coletivos culturais na divulgação de eventos e por artistas na difusão de seus trabalhos.

As manifestações artísticas que ocupam o espaço das cidades têm um grande potencial de alcance de pessoas das mais variadas idades, gêneros, classes sociais e crenças. “A arte, principalmente a arte urbana, tem essa responsabilidade de fazer gerar uma ação. Não é uma questão estética, de beleza”, diz Gleyson. “É uma coisa que provoca algo nos outros.”

No caminho para ajudar outras pessoas negras a despertar para suas negritudes, o artista registra suas ações na páginaA Coisa Ficou Preta, que tem mais de 30 mil seguidores no Instagram.

Para ele, o racismo e suas tecnologias criam muitas barreiras para que a população negra se reconheça enquanto tal e tenha orgulho de seus traços e trajetórias. É nesse sentido que a arte ocupa um lugar importante de subversão desse cenário e pessoas como Glayson são agentes desse processo de reconhecimento e empoderamento.

56% da população brasileira é negra, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica, o IBGE

Impacto da covid-19 — As crises de saúde e economia que o Brasil atravessa desde o início da pandemia de covid-19 atingiram a rotina do artista alagoano, que teve sua renda prejudicada. Na impossibilidade de sair para colar os lambes, decidiu abrir uma  loja online para vender suas artes e seguir adiante com o projeto de identidade e reconhecimento das negritudes. “Não queria monetizar, porque tinha medo de meio de desvirtuar a finalidade da minha arte”, diz Gleyson. “Mas hoje em dia vejo como uma forma de valorizar meu trabalho e continuar colando”, conclui.


Lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Glayson Borges aplica o lambe em frente ao mar de Alagoas. Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Glayson Borges aplica o lambe em frente ao mar de Alagoas. Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Glayson Borges aplica o lambe em frente ao mar de Alagoas. Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Glayson Borges aplica o lambe em frente ao mar de Alagoas. Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Glayson Borges aplica o lambe em frente ao mar de Alagoas. Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Glayson Borges aplica o lambe em frente ao mar de Alagoas. Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
O artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
O artista Glayson Borges em Maceió (AL). Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Tá pronto o lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). O menino sorri de frente para o mar Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta
Tá pronto o lambe-lambe do artista Glayson Borges em Maceió (AL). O menino sorri de frente para o mar Foto: divulgação/A Coisa Ficou Preta

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Tags: Arte urbanaCultura na periferiaCultura urbanaFavela em Pauta (RJ)Lambe-lambe
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Comments 1

  1. Carlos Souza says:
    3 anos ago

    Quanto preconceito, que coisa feia.

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