Na cidade com a maior extensão de ciclovias da América Latina, a circulação
melhora se todo mundo – pedestre, ciclista e motorista – se respeitar.
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- Por uma São Paulo mais humana e feliz
- O mito das ciclofaixas vazias
Ciclista, pedale com segurança
- Não circule em ponto cego, mantenha distância segura e, à noite, use todos os recursos para ser visto (roupas claras e marcações fluorescentes, sinalização, luz etc.)
- Quando não houver espaço delimitado, circule pela rua. Só use a calçada se houver lugar para bicicleta e pedestre.
- Crianças devem andar de bicicleta em parques e locais protegidos do tráfego comum.
- Não trafegue na contramão.
- O pedestre é o mais vulnerável dos usuários do trânsito. É obrigação de todos cuidar da segurança dele.
- Olhe para os dois lados antes de passar por um cruzamento.
- Mantenha distância segura dos outros veículos. Cuidado com as portas.
- Sinalize suas intenções usando gestos.
- Não faça malabarismos, não ande em ziguezague e não pegue carona em outro veículo.
- Havendo ciclovia, circule por ela.
- Ocupe um lugar na faixa que garanta maior visibilidade para o motorista.
- Não ultrapasse ônibus parados e sempre espere o embarque e o desembarque de passageiros.
- O motorista do ônibus não consegue enxergar a bicicleta nos pontos cegos. Fique atento à sinalização luminosa do ônibus.
Motorista, olha a bicicleta
- Não buzine para o ciclista. O som pode alcançar 104 decibéis, assustar e provocar desequilíbrio. Se for inevitável chamar a atenção, dê toques curtos e aguarde a reação dele. Entretanto, o melhor a ser feito é não buzinar e não surpreender quem pedala.
- Ao ultrapassar, mantenha distância – a proximidade ameaça o ciclista. O Código Brasileiro de Trânsito estabelece a distância mínima de 1,5 metro nas ultrapassagens. Se for difícil perceber a medida, mude de faixa. Se não houver espaço para ultrapassar, espere. Em poucos minutos você chegará ao final e poderá desviar de modo seguro da bicicleta.
- Não acelere. Uma das sensações mais terríveis para qualquer ciclista é ser ultrapassado por um carro em alta velocidade. Quando isso ocorre, o ciclista sente um pavor imenso e, em seguida, muita raiva. Pode acontecer de a corrente de ar gerada desequilibrá-lo. Sendo assim, sempre que vir um ciclista na via desacelere.
- Redobre a atenção ao sair de garagens e abrir portas, porque em vias sem ciclofaixas ou ciclovias ciclistas costumam trafegar próximos às bordas.
- Não cole na bicicleta. Ela pode precisar fazer manobras ou freadas abruptas para evitar buracos, por exemplo. Mantenha distância e não pressione: a tensão pode fazer o ciclista cair.
- Não feche o ciclista para fazer sua conversão. Só ultrapasse e mude de faixa caso a distância até o ponto de conversão permita que se faça isso devagar. Se o lugar em que você vai entrar estiver próximo, fique atrás do ciclista. E sempre confira a zona cega (o espaço ao lado do veículo que não é mostrado no retrovisor; para isso, utilize a visão periférica, rodando um pouco a cabeça).
- Se nunca andou de bicicleta na cidade experimente pelo menos algumas vezes, seja nas ciclofaixas temporárias de domingos e feriados nacionais, seja nas ciclofaixas e ciclovias permanentes. Com isso você terá uma noção melhor da situação do ciclista na rua e entenderá muito mais suas atitudes no trânsito, transformando-se em um motorista melhor.
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