Temos dicas para iniciante. Se chegou a hora de guardar o carro, pedalar regularmente, passear, se exercitar, conheça os principais tipos usados em São Paulo
MOUNTAIN BIKE
É a categoria mais versátil. Com ela é possível percorrer asfalto, barro e pisos irregulares. É boa para roteiros urbanos e para encarar trilhas. A presença de pneus largos e cravos favorece a absorção de impactos e a boa aderência; há amortecedores dianteiros e várias marchas, entre elas as que reduzem o esforço do ciclista em subidas e ventanias e as que permitem pedalar com mais rapidez em trechos planos.
A escolha é pessoal e, por isso, as características físicas do condutor precisam ser levadas em conta. Em uma boa bicicletaria você encontra a assistência necessária para decidir
URBANAS
Se o seu principal interesse é pedalar nas vias pavimentadas da cidade, esse modelo é interessante. Os pneus, mais finos e lisos, oferecem melhor rendimento e rapidez no asfalto ou concreto. Esse tipo de bicicleta é reconhecido pelo conforto – o desenho faz com que o ciclista pedale em uma posição mais ereta. As urbanas geralmente têm acessórios que facilitam o dia a dia, como cestas, bagageiros, para-lamas e cobre corrente.
DOBRÁVEIS
Ideais para quem precisa de portabilidade, são as únicas que podem ser levadas em qualquer tipo de transporte público. E, com exceção dos modelos com pneus aro 26, elas cabem em todos os porta-malas. Além disso, as dobráveis se adaptam a lugares sem bicicletário ou paraciclo. Podem até ser guardadas sob a mesa do escritório. Um toque: se você nunca pedalou em uma dobrável, talvez estranhe. Ela é mais instável que as bikes comuns por causa das rodas pequenas. Mas em poucas horas de uso já é possível conduzi-la facilmente.
São Paulo soma 500 quilômetros de ciclovias e ciclorrotas e 377 mil viagens por dia. Entre 2007 e 2017, o número de ciclistas cresceu 24%. Os dados são da pesquisa Origem e Destino do Metrô
ELÉTRICAS
Atendem quem busca mais comodidade ou tem limitações físicas que impedem o uso de bicicletas comuns. São alimentadas por baterias elétricas recarregáveis e têm, em média, autonomia de 30 a 40 km. São duas categorias:
- Mopeds:o motor pode impulsionar a bike mesmo que o ciclista não pedale; são equiparadas a ciclomotores, devem ser emplacadas e não podem transitar em ciclovias e ciclofaixas
- Pedelecs: o motor só funciona quando o ciclista pedala; são comparadas a bicicletas comuns, e o uso de capacete é obrigatório. Ponto negativo? O peso. Algumas chegam a pesar 40 kg – um grande problema se a bateria acabar na subida
OUTROS TIPOS
Além das bicicletas citadas, há outros estilos, como as de estrada (speed) e as fixas, por exemplo. Só que elas exigem desenvoltura e experiência do ciclista. A tempo: se quiser começar a pedalar e não puder comprar a bike, use o sistema público de compartilhamento.
Informações de Alex Gomes, autor do blog São Paulo na Bike, no Estadão
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