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Conteúdo sobre as periferias pelo olhar de quem vive nelas
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Artista do Campo Limpo, em São Paulo, faz sucesso com casas em miniatura

Obra do projeto Quebradinha, de Marcelino Melo (Nenê), é exibida no Instituto Moreira Sales, o IMS Paulista

Riviane Lucena, Embarque no Direito Por Riviane Lucena, Embarque no Direito
11 de outubro de 2021
em Cultura e Lazer, Na Perifa
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O artista e suas obras: Marcelino Melo, o Nenê, expressa identidade e pertencimento nas miniaturas de casas da periferia. Foto: Léu Britto

O artista e suas obras: Marcelino Melo, o Nenê, expressa identidade e pertencimento nas miniaturas de casas da periferia. Foto: Léu Britto

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No Campo Limpo, zona sul de São Paulo, Marcelino Melo é conhecido como Nenê ou Menino do Drone. O alagoano de 27 anos trabalha como arte-educador, fotógrafo aéreo e artista visual. No projeto Quebradinha, Nenê usa materiais recicláveis para construir miniaturas das casas da periferia. O objetivo, nas palavras do artista, é ressignificar materiais e materializar sonhos.

Com um ano e meio de existência, no dia 11 de outubro o Quebradinha estava perto de bater a marca de 70 mil seguidores no Instagram. O projeto já foi tema de trinta reportagens em diversos canais de comunicação e apareceu na página oficial da Bienal de São Paulo.

Nas redes sociais, as obras são definidas como “impressionantes” e “arrebatadoras”. O talento e o reconhecimento levou o trabalho de Nenê para a exposição Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os Brasileiros, dedicada à trajetória e à produção literária da autora mineira que ficou conhecida internacionalmente na publicação do livro Quarto de Despejo, em 1960. Parte do acervo de Nenê pode ser vista na mostra e há uma miniatura feita em parceria com a artista Stefany Lima. Os dois recriaram uma casa da Favela do Canindé, onde a escritora viveu por anos e escreveu parte de seus diários.

Nenê sempre se interessou pela estética da periferia. Foto: Léu Britto
As casinhas têm muitos elementos de imagens que o artista têm gravadas em seu inconsciente. Foto: Léu Britto
Nenê usa materiais recicláveis para construir miniaturas das casas da periferia. O objetivo, nas palavras do artista, é ressignificar materiais e materializar sonhos. Foto: Léu Britto

Resgate de memórias — “Comecei a ter uns problemas de memória, não lembrava de nada da minha infância no sertão de Alagoas e percebi que esse lapso se formou como resposta a um instinto de sobrevivência para me adaptar aos paulistanos, principalmente na escola, um ambiente que considero mais violento que a rua”, conta Nenê. Ele chegou em São Paulo aos 14 anos. “Aqui, eu e meus irmãos, tivemos uma ruptura cultural muito forte. Entendo que foi uma violência muito grande.”

O artista diz que o Quebradinha não foi planejado e que o processo de criação é tão interessante quanto os próprios detalhes das miniaturas produzidas com materiais reciclados. “Tudo começou em 2019, quando estava de férias. Fiz uma caixa d’água e depois uma telha, daí comecei a entender que precisava de mais elementos”, lembra.

Há cinco anos, Nenê também faz fotografia aérea na periferia. A estética dessas regiões despertou seu interesse desde que chegou em São Paulo. Com o passar do tempo, viu que as casinhas têm muitos elementos de imagens que já havia feito com drone e tinham ficado gravadas em seu inconsciente.

Quando percebeu, na terapia, que tinha apagado da memória sua identidade nordestina, para fugir das violências sofridas na capital paulista, começou a colocar sua energia nas lembranças e nos registros. A casa de número 3 (amarela), por exemplo, tem elementos da rua em que morava e do bar que o pai tinha na cidade natal. “Quebradinha começou a virar uma espécie de diário”, diz.

Reflexão — Durante a candidatura em 2018, o ex-prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella disse que a favela da Rocinha estava “muito feinha” e que ele iria mandar pintar a fachada de casas para que quando as pessoas passassem de carro na autoestrada Lagoa-Barra, tivessem a ideia de uma comunidade “arrumada”.

Para Nenê, fazer as casas serve para mostrar a potência das periferias e quebrar estereótipos ligados aos bairros periféricos. “Quem ignora a fala da periferia é que perde uma oportunidade de conhecer inteligência e potência”, diz o artista. “A gente tem cultura única, dialeto próprio, já diria os Racionais MC, saberes construídos a partir das fomes, não só da física, mas da fome de fazer acontecer”, afirma. Ele sabe que o modo de vida nas periferias é fruto das desigualdades sociais. “O tijolinho tem uma beleza e uma história, mas muitas vezes ele não está rebocado, porque o morador não tem dinheiro ou, se tem, não é prioridade. A gente precisa comer. Mesmo eu, um cara muito romântico, não posso romantizar isso. A ideia é também a de provocar discussões sobre as condições de moradia das classes mais pobres.”


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Tags: Cultura na periferiaEmbarque no Direito (SP)
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