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‘Temos uma origem, um significado, uma visão de mundo potente’, diz artista

Em suas obras, Larissa Vieira — que assina Mundo Negro —, resgata a história do povo negro

Núbia da Cruz Por Núbia da Cruz
17 de março de 2022
em A voz é delas, Cultura e Lazer, Mulheres da Periferia, Na Perifa
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Uma explosão de cores e figuras geométricas. Três mulheres negras ao centro. A pintura Mulherisma Africana é um dos trabalhos escolhidos pela artista sergipana Larissa Vieira — que assina Mundo Negro — para representar seu trabalho. Foto: divulgação

Uma explosão de cores e figuras geométricas. Três mulheres negras ao centro. A pintura Mulherisma Africana é um dos trabalhos escolhidos pela artista sergipana Larissa Vieira — que assina Mundo Negro — para representar seu trabalho. Foto: divulgação

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Uma explosão de cores e figuras geométricas. Três mulheres negras ao centro. A pintura Mulherisma Africana é um dos trabalhos escolhidos pela artista sergipana Larissa Vieira — que assina Mundo Negro — para representar seu trabalho.

Larissa Vieira. Ao fundo, mural feito por ela em homenagem ao bloco afro Descidão dos Quilombolas. Foto: divulgação
Larissa Vieira. Ao fundo, mural feito por ela em homenagem ao bloco afro Descidão dos Quilombolas. Foto: divulgação

Negra e nordestina, Larissa tem 28 anos. É graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal de Sergipe e cresceu no subúrbio de Aracajú. Filha de pais separados, tem pai e tio artistas na MPB. Mas, ainda que frequentasse espaços culturais, galerias e museus nunca estiveram ao seu alcance.

O despertar de Larissa para as artes visuais se deu nas ruas: “Sempre gostei muito de desenhos de arte urbana, mural, escultura”, conta a artista. Ainda criança, ela começou a criar seu mundo negro, com quadrinhos em que que contava histórias cotidianas, buscando trazer a representatividade que não enxergava em Homem Aranha e Batman, entre outros, que permeavam o imaginário infantil.

Atualmente, sua arte se manifesta em ilustrações, artes gráficas, intervenções urbanas e moda, sempre com a representação de personagens. “O persona é como se fosse um contador, leva alguma história, alguma informação”, diz. “A cultura negra foi mantida pela tradição oral. A história é uma das coisas mais importantes para manter nossa existência”.

Obras de Larissa Vieira, que assina Mundo Negro
Obras de Larissa Vieira, que assina Mundo Negro
Obras de Larissa Vieira, que assina Mundo Negro
Obras de Larissa Vieira, que assina Mundo Negro
Obras de Larissa Vieira, que assina Mundo Negro
Uma explosão de cores e figuras geométricas. Três mulheres negras ao centro. A pintura Mulherisma Africana é um dos trabalhos escolhidos pela artista sergipana Larissa Vieira — que assina Mundo Negro — para representar seu trabalho. Foto: divulgação
Uma explosão de cores e figuras geométricas. Três mulheres negras ao centro. A pintura Mulherisma Africana é um dos trabalhos escolhidos pela artista sergipana Larissa Vieira — que assina Mundo Negro — para representar seu trabalho. Foto: divulgação

Povo negro, mulher negra — Quando perguntada sobre o que quer dizer com sua arte, Larissa diz que é “falar sobre a nossa história, no sentido de buscar uma origem que foi apagada, seja nossa constituição familiar, seja do nosso povo, das nossas referências. Sempre buscar essas histórias”.

A gente veio de um lugar onde existe uma visão de mundo, uma sociedade que tinha razão no sentido de ser, existir e o que foi feito foi um processo de desumanização. Eu tento falar sobre resgate, identidade. É sobre isso que tento falar; a gente tem uma origem, um significado, uma visão de mundo muito potente

Estudiosa das teorias afrocêntricas, Larissa sente falta de referências negras e de origem africana quando se fala em arte  Assim, durante sua formação, buscou eliminar da sua arte essa origem ocidental, através de estudos de formas, o que ela chama de “Busca de África”.

Larissa em sua nova casa, no bairro Suíça. Foto: divulgação
Larissa em sua nova casa, no bairro Suíça. Foto: divulgação

Mulher e negra, Larissa diz que se sente invisível e que é muito difícil acessar espaços de privilégio, como galerias de arte. No entanto, consegue enxergar toda a estrutura de opressão e padrões impostos a mulheres e à população negra. “Quando faço a minha arte estou falando sobre a minha vivência, da minha vivência negra. Preciso compartilhar isso com outras pessoas que estão passando pelo mesmo rolê. Meu trabalho é uma pesquisa que serve para mim, mas também para quem está ao meu lado”, ressalta.

Arista independente — Larissa imprime e vende suas obras. Seu principal canal de divulgação é a rede social. No Instagram, tem mais de 3 mil seguidores. “É bem difícil. Temos um circuito cultural bem fechado. Para quem é pobre e de periferia é mais complicado”, afirma. Nem nos editais ela vê muitas chances, algo que atrela ao racismo estrutural.


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