7 maio 2024 em Saúde

Revitalização feita pela Prefeitura ampliou o número de alojamentos para cães e gatos

A Prefeitura de São Paulo entregou no dia 27 de abril a obra de revitalização de áreas destinadas aos animais abrigados no complexo da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap) e da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ).

O investimento aproximado na reforma foi de R$ 4,4 milhões. Além de pintura, a revitalização ampliou o número de alojamentos para cães e gatos, que estavam comprometidas.

Foi criada uma sala de isolamento para doenças infectocontagiosas e construída a rede de esgoto. Também foram realizadas obras no setor de ações especiais, na enfermaria, praça de atendimento, nos alojamentos de vigilância e no local de banho e tosa, totalizando uma área de 2.300 metros quadrados.

O projeto incluiu ainda ações de qualificação dos sistemas elétrico e hidráulico, impermeabilização, climatização, isolamento acústico, além da troca de pisos, revestimentos, grades e portões.

Histórico

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O complexo da Cosap e Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ) foi entregue em 1973 como um local para controlar uma epidemia de raiva que alarmava a população. Nesse contexto, as ações de vigilância eram voltadas aos animais, vistos como sinônimo de doenças.

As antigas carrocinhas iam às ruas capturar animais considerados errantes. Cães e gatos eram encaminhados ao Centro de Controle de Zoonoses e, mesmo saudáveis, após três dias eram condenados à eutanásia. O CCZ conseguiu controlar a doença.

Em 2008, a Lei Estadual 12.916 proibiu a eutanásia de animais sadios no Estado de São Paulo. Desde então, protetores e ativistas da causa animal solicitavam a reforma do complexo, que recebeu um Centro Municipal de Adoção. Em 2017, o local virou a sede da Cosap, mas ainda precisava da reforma da área envolvendo as dependências, entregues no dia 27.

Adote

A adoção é um dos pilares de atuação da Cosap e um atividade que requer esforço e envolvimento do poder público com a sociedade civil. Isso porque o alojamento municipal não é um lar definitivo. A estadia deve ser de curta permanência. Clique aqui e saiba mais